9 questões-chave nas relações entre advogado e jornalista 9 questões-chave nas relações entre advogado e jornalista
  • Home
  • História
  • Serviços
  • Estudos
  • Profissionais
  • Notícias
  • Contato
  • Home
  • História
  • Serviços
  • Estudos
  • Profissionais
  • Notícias
  • Contato

Clientes

Category: Clientes

9 questões-chave nas relações entre advogado e jornalista

As relações com a mídia estão entre as práticas de comunicação externa mais valorizadas nos escritórios de advocacia. Isso porque ela exige atenção especial para aproveitar oportunidades e mitigar riscos.

Por Willian Fernandes da LETS Marketing

Confira nove questões-chave para fomentar um relacionamento sustentável do seu escritório com jornalistas.

1) Entenda o que é notícia

Diversos critérios atribuem o nível de noticiabilidade de uma informação, como relevância (tamanho de um caso ou mudança legislativa, jurisprudencial ou regulatória, ou impacto desse caso ou dessa mudança para o leitor), atualidade (a notícia precisa respeitar o contexto atual, ter um gancho contemporâneo e chegar o quanto antes para o público), abrangência (a notícia precisa ser relevante para todos ou quase todos os leitores do veículo de comunicação referido).

Vale olhar para esses critérios antes de sugerir uma pauta para algum jornalista.

2) Win-win 

A relação entre fonte e jornalista é um verdadeiro ‘ganha-ganha’. Ela só acontece de forma positiva e sustentável se a fonte e o jornalista enxergarem valor neste relacionamento.

Para isso, é fundamental sugerir pautas que possam interessar ao jornalista, utilizar o off-the-record, manter-se em contato e entender que nem sempre é interessante para o jornalista citar a fonte on-the-record.

3) Conte-me algo que não sei

Sabe aquele caso que está em evidência na mídia e que todo mundo está comentando? Pois é, talvez ele não interesse tanto à imprensa. O jornalista preferiria muito mais saber uma informação que ainda não é pública, mas que tem interesse ao leitor, do que replicar algo que já foi abordado.

Por isso, a palavra-chave no relacionamento com a imprensa é ‘exclusividade’. Quanto mais exclusiva é a informação ou o conteúdo, maior poder de negociação o interlocutor terá com o jornalista.

Isso vale para notas, dados, entrevistas, artigos e mais.

 4) Entenda o que é ‘objetividade’ e diferencie-se

A objetividade é o contrário da subjetividade.

Uma disputa judicial ‘grande’ pode ser subjetiva, enquanto uma disputa judicial avaliada em R$ 300 milhões é objetiva.

O bom Jornalismo sempre fugirá da subjetividade.

Vale aplicar esse conceito não apenas nas relações com a mídia, mas também em demais comunicações.

Em currículos, por exemplo, ‘larga experiência’ pode ser um termo subjetivo, enquanto ’20 anos de experiência’ é uma expressão objetiva.

A credibilidade é produto da objetividade.

5) Seja propositivo

Não adianta ficar esperando o jornalista lhe procurar para uma entrevista, sem se mexer. É fundamental sugerir pautas proativamente, a fim de contribuir com o trabalho do jornalista.

Isso pode gerar oportunidades de imprensa, ou não. Em ambos os casos, a relacionamento com o jornalista será fomentado.

Como dica, só não vale insistir nas pautas já recusadas ou ‘cansar’ o jornalista com mensagens fora de horário devido ou com excesso de e-mail’s.

6) Saiba usar o off-the-record

O uso do off-the-record é fundamental para fomentar o relacionamento com o jornalista, seguindo a lógica de win-win.

Muitas vezes, o jornalista tem dúvidas técnicas na hora de escrever uma reportagem. Ou, então, ouve alguma informação sensível de outra fonte e precisa confirmar com mais fontes de mercado se essa apuração procede. O off-the-record pode ser usado em ambos os casos.

Só vale lembrar de algo muito importante: o off-the-record não protege a informação. Protege apenas a fonte.

Por isso, se for comentar um caso sob seu patrocínio, vale alinhar antes com o cliente e sua assessoria de imprensa.

Ou seja, não adianta contar algo para o jornalista e depois pedir para ele não publicar.

7) Concentre-se no contexto atual

Lembrando que a ‘atualidade’ é um dos pilares do conceito de notícia, insistir em sugestões de pauta fora do contexto social, econômico ou jurídico pode ser desgastante na relação com a imprensa.

Olhando para uma matriz SWOT, por exemplo, valeria sugerir pautas sobre pontos fortes do escritório, mas que façam sentido no ambiente externo ao escritório (oportunidades) no momento exato do contato com o jornalista.

8) Não bajule publicamente

O trabalho do repórter pode agradar ao leitor, mas também deve incomodar alguma parte.

Isso é Jornalismo.

Elogiar um jornalista publicamente ou agradecê-lo com veemência, como em um post no LinkedIN, pode sugerir para quem lê que esse jornalista tem alguma predileção por você ou pela organização que você representa.

Ao invés de publicar comentários como “leia a reportagem da competente jornalista fulana de tal”, vale dar o crédito sem o elogio, seguindo o conceito de objetividade no bullet 4.

Jornalista precisa e quer transmitir neutralidade para o leitor.

9) O mais importante: valorize a imprensa

Não replique reportagens, na íntegra, no site do seu escritório, nem publique recortes de jornal em alta resolução nas redes sociais. Isso prejudica os índices de leitura dos veículos de comunicação e, por consequência, não ajuda o trabalho do jornalista.

No lugar disso, fomente acessos às reportagens diretamente nos sites dos veículos de comunicação. Para o site do seu escritório, uma dica é publicar pequenos resumos das participações de seus advogados em publicações de imprensa. Mas não é legal copiar e colar conteúdo na íntegra.

Além disso, não caia na onda de criticar veículos de comunicação publicamente, como temos visto nos dias atuais.

Invista na assinatura de jornais e revistas no seu escritório. Valorize a imprensa e leia diariamente os veículos de comunicação que têm fit com seu escritório.

Antes de ser fonte, seja leitor.

Read More
Como funciona o Marketing de Conteúdo para advogados

Marketing de Conteúdo

A internet favorece, cada vez mais, a comunicação e a troca de dados e notícias. Com a chegada do novo Provimento que dispõe sobre a publicidade e a informação da advocacia, o Marketing de Conteúdo tornou-se essencial para advogadas e advogados.

Por Rafael Gagliardi e Thamires Telles

Marketing de Conteúdo é uma importante ferramenta para gestão de conhecimento e, com a utilização de técnicas e processos, podem garantir resultados cada vez mais eficientes e positivos para que o mercado jurídico consiga atrair e engajar seu público.  Por meio da criação e divulgação estratégica de conteúdo, é possível obter autoridade digital na exposição de escritórios e advogados em suas especialidades.

O que é Marketing de Conteúdo?

O Marketing de Conteúdo é uma das principais frentes que englobam uma estratégia de Marketing Digital. Indo direto ao ponto, trata-se de processos para produzir conteúdo relevante na internet (textos, vídeos, posts em redes sociais, etc) direcionado a um público-alvo e apoiando a busca espontânea pelos serviços e know-how ofertado.

Em linhas gerais, a ideia é atrair clientes ao beneficiá-los com esses conteúdos, fazendo com que escritórios de advocacia sejam vistos como referência nos temas retratados ao agregar valor para quem o acessa e usufrui de sua expertise.

Marketing de Conteúdo é, também, uma construção de autoridade ao trabalhar a reputação dos autores, desenvolvendo o posicionamento da marca, a geração de confiança e reforçando valores e diferenciais.

Motivos para investir no marketing de conteúdo

Muitas vezes é por base da comunicação existente no ambiente virtual que o usuário cria suas expectativas e constrói as primeiras impressões sobre o escritório, serviços e até a capacidade jurídica de acordo com as áreas de domínio e presença digital.

Ao estruturar corretamente um processo para produção de conteúdo, o escritório passa a ser reconhecido como fonte segura de conhecimento para os potenciais clientes e essa é uma moeda de troca importante na consolidação de relacionamentos entre advogados e clientes.

A maneira como o escritório colabora e posiciona-se no ambiente virtual pode contribuir para a atração de clientes e relações posteriores. Portanto, investir nas ferramentas corretas e na qualidade dos conteúdos apresentados é fundamental para a vitrine digital do escritório.

O sucesso do Marketing de Conteúdo ocorre quando as produções estão presentes e acessíveis nos canais de comunicação, como sites, redes sociais e e-mail marketing, além de, obviamente, ressaltar os respectivos diferenciais do escritório, sendo útil para o público e com o mínimo de frequência para estar constantemente em destaque.

No geral, podemos afirmar que o Marketing de Conteúdo favorece diversos objetivos como:

  • Comunicar de maneira eficiente;
  • Aproximar possíveis clientes do escritório;
  • Instituir um relacionamento com clientes atuais;
  • Consolidar a marca;
  • Criar reputação;
  • Economizar dinheiro com publicidade paga;
  • Ampliar espaço no ambiente digital;
  • Expor especialidades e aprofundamento em temas específicos;
  • Gerar tráfego.

Trabalhando dentro do Provimento

O Provimento 205/2021 permite a prática do Marketing Jurídico, exercida de forma compatível com os preceitos éticos e limitações impostas pelo Estatuto da Advocacia, pelo Regulamento Geral e pelo Código de Ética e Disciplina.

Para fins do Provimento, são conceituados dentro do Marketing de Conteúdo no Art. 2º:

  • Marketing de conteúdos jurídicos: estratégia de marketing que se utiliza da criação e da divulgação de conteúdos jurídicos, disponibilizados por meio de ferramentas de comunicação, voltada para informar o público e para a consolidação profissional do(a) advogado(a) ou escritório de advocacia;
  • Publicidade de conteúdos jurídicos: divulgação destinada a levar ao conhecimento do público conteúdos jurídicos.

Sendo assim, é permitido aos advogados e sociedade de advogados praticar o Marketing de Conteúdo, desde que, conforme o Art. 1º, as informações veiculadas sejam objetivas e verdadeiras e, conforme o Art. 3º, divulgadas em caráter informativo, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.

O que é expressamente vedado é a divulgação de resultados obtidos, clientes e valores dos serviços.

Estruturando processos em seu escritório de advocacia

O principal desafio de um escritório de advocacia para aderir ao Marketing de Conteúdo é engajar a liderança nesse processo. Realmente, é um dilema deixar de dedicar tempo advogando para criar uma rotina de produção de conteúdo.

Entretanto, para fazer com que os sócios e líderes de escritórios enxerguem a importância de investir nessa prática, é preciso provar o seu ROI (retorno sobre o investimento) e estruturar um processo factível para produção de textos e identificação de temas relevantes a serem abordados.

Tudo isso pode ser feito com a equipe interna ou terceirizando por meio da contratação de profissionais especializados, mas não exclui a necessidade do envolvimento dos gestores do escritório, simplesmente porque o tom de voz, as conclusões e opinião são o que vão caracterizar toda essa comunicação. Em um mercado cada vez mais competitivo, deixar de reforçar os diferenciais ou a pessoalidade nos conteúdos pode ser negativo à marca.

Para medir o ROI:

  • Pesquise sobre a eficácia do Marketing de Conteúdo no setor de serviços e, em especial, no setor jurídico;
  • Faça um benchmark com concorrentes que apostam nos conteúdos;
  • Analise o retorno sobre o investimento, calculando horas de profissionais dedicados aos conteúdos e a possível conquista de um novo caso;
  • Entenda quantas pessoas é possível abordar com o Marketing de Conteúdo versus outras formas de publicidade (pagas, inclusive).

Para estruturar processos:

  • Entenda o perfil do seu público-alvo e onde (em quais canais) ele consome informação;
  • Defina os KPIs (Key Performance Indicator ou Indicadores Chaves de Performance) para medir os resultados de suas ações de Marketing de Conteúdo;
  • Planeje com cuidado as palavras-chave usadas nos conteúdos, assim como a linguagem, para dialogar corretamente com o público e tornar o material fácil de ser encontrado nos mecanismos de busca;
  • Planeje o seu Marketing de Conteúdo em linha com as demais estratégias institucionais para que tudo se converse no final;

Gerando conteúdo relevante para o público-alvo

Um dos pontos de partida para se obter resultados positivos no Marketing de Conteúdo é criar materiais que sejam atrativos e úteis a todos. Mas, antes de iniciar qualquer tipo de produção, os escritórios e advogados precisam ter em mente o público que desejam atingir e os melhores canais para impactá-los.

Atualmente, existem diversas ferramentas de comunicação que possibilitam a troca de informações e divulgação de conteúdo. Utilizar todas as possibilidades sem que haja estratégia e alinhamento com o objetivo do escritório, gera um caminho inverso ao proposto pelo Marketing de Conteúdo. Esforço sem propósito pode tornar o processo apenas operacional, logo, é preciso conhecer os canais e seu público para aproveitá-los com expertise e conexão.

Para criar conteúdo:

  • Defina os objetivos que deseja alcançar e o tipo de conteúdo que o público-alvo consome;
  • Use do conhecimento para educar sobre a(s) especialidade(s) que deseja destacar, opte por informações úteis e que agreguem valor;
  • Produza conteúdos focados nos clientes em potencial, mas lembre-se que termos muitos técnicos podem limitar o entendimento até do público em questão;
  • Transforme sua competência em uma experiência favorável ao leitor, utilize formatos inovadores e uma linguagem clara para gerar confiança;
  • Esteja por dentro dos acontecimentos, trazer informações atuais é uma forma de conquistar a atenção do público;
  • Defina a periodicidade de exposição dos conteúdos, um bom planejamento será essencial para o cumprimento das metas;

Para os canais de comunicação:

  • Dê preferência aos formatos que sejam mais consumidos pelo seu público;
  • Estruture um fluxo de experiência, mas com cuidado para não “sufocar” com excesso de informações em canais inadequados;
  • Crie peças personalizadas, trabalhe a consolidação e referência da sua marca;
  • Estabeleça um calendário prévio de publicações;
  • Manter a comunicação com o público é importantíssimo, separe um tempo para interações;
  • Invista no trabalho de divulgação.

Presença digital

A advocacia tem passado por evoluções importantes, assim como a internet está cada vez mais presente no cotidiano dos usuários e conquistando espaço nos negócios.  Marcar presença no ambiente digital com conteúdo de qualidade tornou-se indispensável para profissionais do mercado jurídico que almejam avançar no relacionamento com clientes, parceiros, colaboradores e possíveis leads.

O Marketing de Conteúdo deixou de ser visto como uma tendência de anos atrás para tornar-se uma ferramenta valiosa. Para ter resultados efetivos, invista em suas estratégias!

Read More
Trabalho híbrido exigirá comunicação mais eficiente em escritórios de advocacia

Trabalho híbrido em escritórios de advocacia

Discussões acerca de novos modelos de trabalho ganham força e advogados devem estar atentos aos impactos das mudanças na comunicação entre equipes.

Por Rafael Gagliardi, da LETS Marketing

Estamos em um momento de transição, envolvendo uma lenta retomada das atividades presenciais com o avanço da vacinação em todos os municípios do País. Aos poucos, o comércio e o setor de serviços passam a flexibilizar o retorno às estações de trabalho, revisitando metodologias e políticas desenvolvidas tanto para atuações presenciais quanto para a manutenção dos relacionamentos à distância.

No mercado jurídico, não é diferente. Os escritórios de advocacia, embora tenham se adaptado muito bem ao home office, estão inclinados a uma retomada parcial das atividades em seus espaços físicos.

A recente pesquisa ‘Mapa Jurídico Nacional’, desenvolvida pela consultoria de marketing jurídico LETS Marketing e pela agência Unitri, identificou que 81% dos advogados respondentes mantiveram ou até investiram mais em seus escritórios desde o início da pandemia. Uma boa indicação de que a retomada é, de fato, algo planejado no setor.

Apontado como uma tendência do futuro, o trabalho híbrido, modelo no qual se alternam os dias no escritório e os dias em home office, parece, sim, uma boa opção. Entretanto, há riscos que devem ser mitigados para o bom desempenho dos profissionais, principalmente ao que se refere à longevidade do trabalho em equipe.

Nesse sentido, Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing, aponta 10 questões que os gestores de escritórios de advocacia devem estar atentos no relacionamento com seus colaboradores para manter um bom clima organizacional e não prejudicar o atendimento aos clientes:

1 – Foque em um único canal de comunicação

Hoje, temos diversas mídias disponíveis para nos comunicarmos com as pessoas instantaneamente, como o Teams, WhatsApp, LinkedIn, Slack, Discord, entre outras. Profissionalmente, é recomendável focar em apenas uma, já que estamos lidando com informações e instruções de trabalho que devem ser devidamente arquivadas e utilizadas na coordenação das equipes. Além disso, muitos meios de comunicação dispersam a atenção, tornando muito difícil saber qual é o canal oficial do escritório, no qual os profissionais devem estar à disposição.

2 – Diversifique as escalas dos times no presencial

Organizar o time que trabalhará presencialmente no escritório é importante, inclusive para que todos se planejem de forma mais eficiente. Entretanto, variar as pessoas dessas escalas pode ser interessante para evitar a segregação do grupo. Pessoas que se encontram com frequência criam mais afinidade naturalmente, o que não é estratégico para manter todos unidos e em sintonia.

3 – Nunca discuta estratégias com apenas parte do time

Claramente há conversas destinadas apenas à gestão de qualquer organização. No entanto, devemos tomar cuidado ao segmentar as equipes nesse sentido. Esse “favorecimento” pode ser muito ruim para o clima como um todo e prejudicar a confiança do time nas lideranças. Com o time dividido entre o home office e o presencial, promova eventos gerenciais para todos simultaneamente.

4- Seja educado(a), mas objetivo(a)

Ao economizar parte dos nossos dias que eram dedicadas ao deslocamento até o trabalho ou para fazer uma refeição, preenchemos o espaço com mais trabalho e as pessoas passaram a se sentir mais ocupadas e demandadas. A gentileza nos faz sempre perguntar, antes de iniciar uma conversa, se está tudo bem ou como as coisas vão. Mas diga logo o que precisa e do que se trata (sem, necessariamente dispensar tais perguntas) para que o interlocutor possa, prontamente, endereçar a demanda. Não aguarde a resposta do “Olá, tudo bem?” para abrir o assunto. É claro que é imprescindível analisar a realidade de cada profissional, com um olhar humanizado para cada situação em que devemos ou não adotar uma postura mais objetiva.

5 – Se o trabalho presencial puder ser opcional, melhor

Para muitos profissionais, o trabalho em home office tem sido um atrativo ao ocupar uma posição profissional. Ou, simplesmente, a pessoa acha mais conveniente trabalhar em casa do que no escritório. Se esse for um fator de motivação e se não há prejuízo para o escritório ao manter a pessoa em casa, mantenha o trabalho virtual como uma opção. Entender as necessidades e preferências de cada um é um primeiro passo para melhores resultados e performance.

6 – Saiba o que as pessoas estão produzindo e não o que estão fazendo

Gestores terão que confiar em seus times à distância e esse pode ser um grande desafio do modelo híbrido de trabalho. É muito difícil saber o que as pessoas estão fazendo durante o expediente e qualquer tentativa de monitoramento pode ferir a privacidade. Por esse motivo, atente-se mais (muito mais) aos resultados.

7 – Forneça infraestrutura

Deixando de lado questões trabalhistas e outras obrigações do empregador, mostrar-se preocupado com o bem-estar dos colaboradores e dar suporte na adaptação do trabalho ao home office é algo importante para demostrar que realmente nos importamos, com efeitos diretos na produtividade. Invista nisso!

8 – Lembre-se da etiqueta das reuniões virtuais

Reuniões virtuais de trabalho são encontros formais, certo? Por isso, nunca deixe sua câmera desligada, pois isso pode cortar qualquer conexão com a(s) pessoa(s) do outro lado. Organize o plano de fundo ou esconda-o por meio dos filtros, já que você está mostrando qual é o seu ambiente de trabalho. E aproveite que as pessoas já se programaram para esse encontro e saiba como elas estão ou se precisam de algo.

9 – Entenda que cada um tem um tempo diferente

No escritório, conseguimos ver o que os nossos colaboradores estão fazendo e isso facilita muito uma abordagem. Em casa, é bem diferente, pois as pessoas estão conciliando suas vidas profissionais com as pessoais – e nem sempre essa rotina permitirá a sincronização das agendas. Por isso, programe reuniões e compromissos com o máximo de antecedência possível.

10 – Planeje bem os feedbacks

O feedback é um mecanismo importante para a evolução profissional dos colaboradores. Seja feito de forma presencial ou virtual, essa conversa formal não pode ficar fora do planejamento por conta da mudança de rotina. Em um modelo de trabalho híbrido, devemos prever que os feedbacks podem ocorrer com profissionais trabalhando em casa. Sendo assim, estruturem bem esse momento, planejem com bastante antecedência, se organizem para que a conversa ocorra em um ambiente silencioso e sem interrupções e peçam o máximo de atenção. Esse é um bate-papo sério, com efeitos no desenvolvimento das carreiras das pessoas.

11 (bônus) – Prefira enviar textos no WhatsApp, evitando os áudios

A prática de enviar áudios por meio do aplicativo deveriam economizar tempo dos usuários, mas é algo que só acontece com o autor. As conversas, muitas vezes desestruturadas e sem objetividade acabam necessitando de muita atenção do ouvinte – diferente dos textos, que podem ser documentados e analisados com atenção, facilitando a organização e a eleição de prioridades.

Lembrem-se que “empresas são pessoas e não estruturas”, finaliza Rafael Gagliardi.

Read More
Boas práticas para divulgação de vagas em escritórios de advocacia

Saiba como garantir candidaturas mais aderentes aos requisitos

É fundamental que os escritórios de advocacia tenham, além de um posicionamento como marca para o mercado, uma atenção especial com sua exposição e estratégia de comunicação como empregador. 

Por Caroline Sciarotta, da LETS Marketing

O tema em alta é o employer branding, conjunto de ferramentas e estratégias que tem como objetivo comunicar a proposta de valor aos profissionais e gerenciar a imagem positiva da empresa, tanto para funcionários quanto para potenciais candidatos. A iniciativa deve ter coerência e transparência com o que é praticado dentro da empresa.

No entanto, devido ao baixo volume de contratação, tamanho das equipes e baixo turnover, muitos escritórios não investem nesta estratégia. Nestes casos, a divulgação de vagas é uma oportunidade para que seja apresentado com mais clareza como é trabalhar no escritório. Afinal, este pode ser o primeiro contato do(a) potencial candidato(a) com a sua marca e servir para gerar uma primeira percepção como empregador, seja ela boa ou ruim.

Além disso, é importante garantir que o texto da vaga esteja alinhado às leis trabalhistas específicas. Por isso, preparamos um guia de boas práticas para apoiar o processo de divulgação de vagas, reforçando o que é permitido ou proibido por lei e quais são as melhores práticas de comunicação.

Seja o escritório de escolha dos candidatos

Antes de se preocupar em receber somente currículos aderentes para facilitar o processo de recrutamento, é necessário também tornar sua vaga mais atrativa para o seu público-alvo, levando-se em conta, principalmente, como é o mercado de trabalho hoje, no qual as empresas disputam os profissionais pela relação de oferta e demanda. O desafio é como atingir o público-alvo para que conheça o escritório, passe a considerá-lo como uma opção para trabalhar e reverta isso em desejo e aplicação a uma vaga.

Dessa forma, a primeira boa prática é: se o escritório não possui uma estratégia como marca empregadora e não mantém o relacionamento com o seu público-alvo durante todo o ano, a vaga precisará ser também o momento para contar mais sobre a história, o propósito, a cultura e a proposta de valor do escritório. Isso ajudará a:

– Tornar a vaga mais atrativa;

– Atrair o(a) candidato(a) certo que se identifique com seu propósito, cultura e valores;

– Gerar interesse inicial para que se converta em algum momento numa aplicação à vaga;

– Gerar visibilidade da sua marca para outros potenciais candidatos(as) para futuras vagas.

Vamos ver um exemplo:

Quão atrativa é essa vaga para o(a) candidato(a) que até tinha ouvido falar do escritório, mas não faz a menor ideia e não tem nenhuma referência de como é trabalhar lá? Não há, neste caso, interesse em “vender” a oportunidade ao seu público-alvo e, consequentemente, explicitar porquê deveria escolher seu escritório e não o do concorrente.

Parece óbvio quando divulgamos uma vaga na área do Contencioso, como o exemplo acima, quais serão as atividades do(a) estagiário(a) ou do(a) advogado(a). Pode até ser, mas uma boa sugestão para atração é começar a pensar como estamos respondendo à seguinte pergunta: Por que o(a) candidato(a) deveria trabalhar na sua área de Contencioso e não na do seu concorrente?

O ideal é mencionar os desafios da posição, perfil de clientes e da equipe, visibilidade da área, complexidade dos casos, especificidade do Direito, oportunidades de crescimento no escritório, entre outros. Essa descrição também ajudará a filtrar os(as) candidatos(as) mais aderentes.

Considerando também o exemplo acima, qual é a mensagem, como empregador, que o escritório está passando, quando não está disposto a investir no(a) estudante de Direito para que tenha a primeira experiência profissional, exigindo experiência anterior de um ano? Além disso, se for um escritório com posicionamento diverso e inclusivo, e por saber que as oportunidades não foram as mesmas para todo mundo, e aqui entra a famosa equidade discutida nos programas de diversidade, será que não vale contratar um estagiário sem inglês e oferecer esse subsídio?

Outro ponto importante: e quando restringe a formação a universidades específicas, qual mensagem está transmitindo como empregador? Inclusive, restringir Universidade e exigir experiência superior a seis meses são consideradas práticas discriminatórias pela lei.

Em resumo, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)* não permite qualquer prática que possa configurar discriminação no anúncio de emprego, por exemplo: discriminação por sexo, idade, raça, religião, condições de saúde, orientação sexual, opinião política, nacionalidade, origem social, comprovação de experiência profissional superior a seis meses, entre outros. A exceção se aplica na chamada discrimincação positiva, ou seja, a seleção de minorias que precisam de inclusão social para que diminua a desigualdade sofrida pelo grupo, desde que seja comprovada a intenção de forma pública. Por isso, tem sido comum a divulgação de vagas específicas para contratação de negros, LGBTQIA+, PCDs, entre outros.

Pela lei não é discriminação desconsiderar candidatos(as) que não atendam aos requisitos técnicos. Dessa forma, tente descrever com profundidade qual é a experiência e conhecimento necessários, sem mencionar o tempo mínimo de experiência.

Além disso, a carreira do advogado e o nível de experiência acabam sendo muito claros pelo tempo de formação, o que não é considerado pela lei como discriminação. Mencionar o tempo de formação ou o ano de conclusão poderão ajudar a dar clareza do nível de maturidade do profissional. O próprio título da vaga, se é um(a) advogado(a) júnior, pleno ou sênior já ajuda a selecionar o nível de experiência também.

E as soft skills?

Outra dúvida recorrente é se vale colocar as soft skills (competências comportamentais) esperadas para posição na divulgação de vaga. Pela minha experiência e networking na área de RH, não há um consenso.

Algumas empresas não colocam, pois acreditam que sejam aspectos subjetivos e será melhor aprofundar no processo seletivo por ferramentas e metodologias específicas. Aqui entram exemplos comuns em divulgação de vagas de estágio: “Boa comunicação, escrita e oral”. O “boa” como adjetivo, pode ser subjetivo e relativo, pois na visão do(a) candidato(a) pode ser ótima, mas não alcançar as expectativas do escritório.

Uma boa estratégia seria mencionar competências e comportamentos diferenciados e que serão importantes para trabalhar naquela cultura específica e com aquele modelo de trabalho, e as demais avaliadas durante o processo. Por exemplo:

“Perfil de rápida adaptação às mudanças pelo nosso estilo de trabalho”.

“Aqui temos como valor a inovação, ser criativo e ideativo será importante no dia a dia”

Atente-se às boas práticas

Com base nas boas práticas e legislação, seguem as sugestões dos principais tópicos para a divulgação de uma vaga:

  • Apresentação do escritório: conte sobre o escritório, qual o posicionamento no mercado, seu propósito, cultura e valores inegociáveis.
  • Apresentação da área: fale sobre como é a área, tamanho da equipe, tipos de casos, desafios, o que representa essa área para o escritório, se é o core business, se está em expansão, qual é a visibilidade, comente sobre o perfil desse time.
  • Desenvolvimento e Carreira: conte como é o investimento no desenvolvimento dos profissionais, se há subsídios para cursos, plano de carreira, como são as oportunidades de crescimento.
  • Título da vaga: inclua o nome do cargo e mencione o nível. Não tem problema se não tiver o nível definido, pode colocar de JR a PL, por exemplo, ou somente Advogado(a) aqui e, no campo de requisitos, mencionar o ano de conclusão da graduação.
  • Resumo da vaga: mencione quais são as atribuições e desafios. Mesmo que pareça óbvio, isso trará clareza do nível de maturidade do(a) profissional que estão buscando e ajudará a atrai-lo(a) pelos desafios.
  • Requisitos: explique se é requisito a graduação completa ou cursando, detalhe o conhecimento e a experiência que serão necessários, nível de inglês, entre outros. É importante categorizar os requisitos em essenciais e desejáveis. Lembrando que a descrição de requisitos é a parte mais importante para ajudar a dar clareza do nível de experiência do profissional que o escritório precisa, sem mencionar o tempo mínimo. Aqui também é o espaço para você definir sua estratégia em divulgar as soft skills
  • Local de trabalho: a cidade para onde é a vaga deve estar na descrição. Pelo cenário atual, mencione se é formato 100% home office ou híbrido.
  • Jornada de trabalho: não é uma prática nesse mercado, mas se houver algo diferenciado e específico é importante mencionar. Para estágio, vale mencionar se será período matutino ou vespertino.
  • Benefícios e conveniências: não é prática no mercado de advocacia divulgar salário para as posições. Para ajudar na atração, aproveite esse espaço para mencionar então todo o pacote de benefícios, como plano de saúde, vale refeição, estacionamento, Gympass, por exemplo. Conveniências dentro do escritório ou parcerias. Aqui também é a oportunidade de citar programas ou ações de qualidade de vida e cuidados de bem-estar dos profissionais.
  • Prazo para candidatura: são importantes para que o RH não continue recebendo currículos após iniciar o processo seletivo e não frustrar os(as) candidatos(as) que enviarem depois.
  • Como se candidatar: disponibilize o link do site ou o endereço de e-mail para o qual deve ser enviado o currículo.
  • Diversidade e Inclusão: Outra tendência e prática é aproveitar a divulgação de vaga para comunicar, se houver, o posicionamento do escritório como diverso e inclusivo. Mencione sobre programas e compromissos assumidos de diversidade.

Vale ressaltar que mesmo com todas as boas práticas acima, não há garantia de que todas as candidaturas estejam dentro do perfil. Quem conduz processos seletivos hoje sabe, por exemplo, que mesmo fazendo uma divulgação muito completa, não garantimos 100% de candidatos (as) aderentes. Cabe ao RH, durante o processo seletivo, realizar a triagem e conseguir fazer um filtro com mais profundidade para selecionar os(as) candidatos(as) mais aderentes à vaga.

Lembrando que as estratégias mencionadas acima não configuram employer branding, mas são dicas de ações mais táticas a fim de ajudar na comunicação e atração de candidatos(as) que se identifiquem com sua cultura e atendam aos requisitos da vaga, garantindo melhores contratações. Uma alternativa é ter no LinkedIn ou no próprio site um espaço específico para apresentar como é trabalhar no escritório, contando tudo aquilo que for necessário para que o(a) estagiário(a) ou advogado(a) escolha o seu escritório para construir sua carreira.


*Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT):

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9029.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11644.htm

Read More
Mapa Jurídico Nacional

Pesquisa ‘Mapa Jurídico Nacional’

A pesquisa ‘Mapa Jurídico Nacional’ buscou compreender as iniciativas adotadas pelos escritórios de advocacia em meio a esse cenário de imprevisibilidade econômica causado pela pandemia da Covid-19.

Mais do que isso, o estudo, que contou com respondentes que atuam em todos os estados do Brasil, abordou as mudanças de comportamento nas ações de relacionamento com o mercado e os efeitos nas operações desses advogados e escritórios de advocacia.

Pesquisa Mapa Jurídico Nacional

Clique aqui para baixar o relatório completo do estudo


Resumo dos Resultados

Iniciativas adotadas pelos escritórios de advocacia na pandemia

Sobre a Amostra

Participaram dessa pesquisa 70 advogadas e advogados atuantes em 62 escritórios de advocacia nacionais de todos os portes, que somam um total aproximado de 4.500 advogados.

O processo de busca por novos clientes

24% dos respondentes afirmam terem investido em novos mercados desde o início da pandemia.

O balanço da pandemia

Mais da metade dos escritórios (52%) cresceu de março de 2020 até então, segundo seus respectivos respondentes.

A maioria dos respondentes constatou estabilidade ou expansão nas operações. O distanciamento não foi capaz de prejudicar o relacionamento entre o cliente e o advogado que, como veremos adiante, muniram-se de novas ferramentas digitais e apostaram em canais de comunicação, anteriormente inexplorados.

A Origem dos novos Clientes

Mais da metade dos respondentes afirmou investir na rede de contatos pessoais (83%) e nas indicações de outros operadores do Direito (90%) para gerar novas oportunidades de negócio.

Os relacionamentos que os advogados constroem desde as suas vidas acadêmicas têm um impacto de longo prazo em seus negócios, como constatamos. Preservar tais relações é essencial.

Mesmo após esse longo período de pandemia, a rede de contatos e as indicações permanecem extremamente relevantes.

Foco no Digital

Os escritórios estão apostando no marketing jurídico – é o que apontam 53% dos respondentes, afirmando terem destinado a maior parte dos investimentos nessas ações. Sem dúvidas, a necessidade de manter e estabelecer novos relacionamentos impulsionou a comunicação mercadológica e revolucionou as iniciativas e ferramentas utilizadas pelos advogados.

Exceto pelos eventos presenciais, todas as frentes de marketing cresceram no período. Após mais de um ano na pandemia, tais frentes já foram bastante testadas pelos advogados, que ainda apostam nas redes sociais e nos eventos online para expor a banca e seus profissionais.

Os tão falados podcasts, que, embora tenham registrado um aumento de 550% nas frentes de marketing, não estão sendo explorados pelos
respondentes, que concentram esforços em meios mais tradicionais de comunicação digital.

Destino dos investimentos financeiros

Questionamos os respondentes sobre o destino dos investimentos desde março de 2020. Passada a fase de adaptação, o foco está na comunicação com o cliente para permanecer relevante.

Representando 47% dos investimentos, a tecnologia já faz parte da rotina e revoluciona processos operacionais e de relacionamento.

Além disso, 19% dos participantes informaram ter desinvestido na estrutura física – um percentual pequeno, indicando que há intenções de retomar a rotina presencial ou de forma híbrida, passada a pandemia.

Novos horizontes para o relacionamento com clientes

Os profissionais do Direito estão mais acessíveis por meio da utilização das redes sociais e intensificaram o trabalho de divulgação técnica e científica do Direito, com o compartilhamento de artigos e pareceres jurídicos.

Essas transformações têm sido encaradas de forma bastante positiva e animadora, pois, após romper os laços com paradigmas do distanciamento geográfico, estão criando novas fronteiras e colhendo os benefícios dessa abrangência.


 

Desenvolvimento

LETS Marketing – Consultoria de Marketing Jurídico

Unitri Design – Agência de Design

Coordenação Editorial

  • Amanda Paccola – LETS Marketing
  • Daniel Carbonari – Unitri Design
  • Fabio Bernardes – LETS Marketing
  • Karina Ifanger – LETS Marketing
  • Rafael Gagliardi – LETS Marketing
  • Ticiane Pachoal – Unitri Design
  • Willian Fernandes – LETS Marketing

Produção de Conteúdo

  • Karina Ifanger – LETS Marketing
  • Rafael Gagliardi – LETS Marketing
  • Willian Fernandes – LETS Marketing

Coordenação de Design

  • Marcelo Azevedo – Unitri Design
  • Marcelo Vila Nova – Unitri Design
  • Ticiane Pachoal – Unitri Design

Pesquisa

  • Alberto Rosseti – Unitri Design
  • Elvis Ferreira – LETS Marketing
  • Éricles Annunciato – LETS Marketing
  • Isadora Camargo – LETS Marketing
  • Luiz Fernando Fantin – LETS Marketing
  • Rafael Ferreira – LETS Marketing

Na mídia

Pandemia leva escritório de advocacia a investir em marketing | Valor Econômico

Permitir marketing jurídico moderniza a advocacia | Estadão

Read More
O que o acelerador de áudio do WhatsApp diz sobre a nossa forma de trabalhar

O que o acelerador de áudio do WhatsApp diz sobre a nossa forma de trabalhar

Recentemente, o aplicativo de mensagens mais popular do mundo disponibilizou para usuários uma função para acelerar a reprodução de áudios, possibilitando ajustar a velocidade para 1x, 1,5x e 2x. O recurso chega como uma solução para gestar o aumento no fluxo de comunicações durante o período da pandemia e de distanciamento social.

Por Isadora Camargo e Rafael Gagliardi

Acelerar. Esse é o tom e a expectativa das rotinas diárias em casa, ou no trabalho. A demanda pela alta produtividade e a exigência pela resposta imediata aparecem, cada vez mais, como condições das relações. A mudança é um reflexo do momento em que vivemos – um desbalanceamento da quantidade de informações, acessos que lidamos no dia a dia e o tempo disponível para consumi-las.

As tecnologias, então, aproveitam deste momento para lançar funcionalidades que, ao mesmo tempo, resolvem necessidades sociais, criam comportamentos de uso e, ainda, capturam dados de acesso a pretexto de melhorar a experiência do usuário.

Com o surgimento do acelerador de áudios do WhatsApp, sequer paramos para pensar que nossos estímulos sonoros estão sendo captados e armazenados pela empresa, tornando-se propriedade intelectual desta rede. O futuro destas transformações digitais é incerto. De momento, o ‘boost’ da ferramenta parece acalmar os ânimos de uma ansiedade laboral gerada pelo crescimento das demandas de trabalho e das tarefas do lar.

É fato que as pessoas, em casa, deixam de passar horas no trânsito e no deslocamento em horários de almoço, por exemplo. Há também que considerar a necessidade constante de se sentir próximo a outro ser humano, fazendo com que os mecanismos online tenham um papel fundamental na manutenção dos relacionamentos profissionais ou pessoais.

‘Tempo’ é justamente o fator-chave dessa reflexão. A aceleração dos áudios é a manifestação dessa falta (de tempo) e os pormenores passam a ser superficiais e descartáveis. É uma forte indicação de que a objetividade se sobrepõe a qualquer tipo de problematização para que possamos conduzir nossas novas rotinas, principalmente no trabalho.

Há exemplos em nossa consultoria, como o aumento na frequência de reuniões, o recebimento e resposta de e-mails extrapolando o horário comercial, a atenção constante ao smartphone e outras ferramentas de comunicação e, por fim, ao aplicativo WhatsApp – dezenas ou, às vezes, centenas de mensagens ficam acumuladas lá, no intervalo das atividades, distribuídos nos incontáveis grupos de pessoas.

É nesse contexto que o acelerador de áudios entra para agilizar as interações e, como produto secundário, agregar um ar de superficialidade nas trocas de mensagens. Ir direto ao ponto é a meta.

Mas e os detalhes? Os respiros? As grandes ideias que surgem em momentos de silêncio ou mesmo da observação sem propósito? Parece que a criticidade fica adormecida quando estamos no “modo do aceleramento”.

Aumentar a velocidade dos áudios está longe de ser uma inovação tecnológica. Não podemos esquecer das videoaulas ou palestras no YouTube sendo assistidas em velocidade máxima. A economia da atenção é avassaladora. Se não estamos em modo acelerado, estamos dividindo o tempo com mais de uma tarefa simultânea.

O nosso Zeitgeist – termo alemão para espírito do tempo e da época – se traduz por um imediatismo sistêmico e, quando apavorados, surgem listas na internet indicando “10 tipos de comportamento para se lidar com a pressão do tempo”.

Antes, um marcador de horas, agora um ativo. Seria o tempo um fundo de investimento? 

Podemos ganhar tempo, mas perdemos uma série de momentos, como pequenas nuances nas expressões do interlocutor, a humanização do contato, as informações que consideramos dispensáveis, típicas de um bom bate-papo com colegas, clientes, parentes e assim por diante.

Tudo isso traz à tona reflexões sobre qualidade de vida, estresse e ansiedade. A sensação de estar sempre correndo contra o tempo e reagindo a constantes cobranças fadiga o nosso intelecto. Alguns pesquisadores já falam em ‘detox digital’, determinando hora do dia para desligar o celular e iniciar a desconexão ou mesmo passar momentos sem utilizar dispositivos tecnológicos.

O mercado acrescenta o adjetivo slow, por exemplo, para determinar uma ação ou uma tendência atrelada a hábitos de consumo mais responsáveis e comportamentos que valorizam a duração do tempo ou a durabilidade de um objeto: ‘slow fashion’, ‘slow food’. E o ‘slow job’ e a ‘slow life’?

Seria esse um ritmo sustentável? O grande questionamento é se estamos observando o que fazemos e conseguindo executar as tarefas e deveres do dia no “modo acelerar”.

Aumentar a velocidade do fluxo de informação vai mesmo favorecer o trabalho para garantir um bem-estar em casa? Ou estaríamos produzindo, exageradamente, sem filtros e sem reflexão, resultando em consequências desfavoráveis para o que, justamente, estamos tentando fazer: Trabalhar com mais eficiência. E que tipo de atenção estamos dando para as nossas relações interpessoais?

Read More
O setor jurídico pode e deve fazer Business Development

Muito se fala que o marketing para advogados é restrito em função das balizas estabelecidas pelo Código de Ética e Disciplina, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Tais limites garantem, sim, o cumprimento da ética e da captação devida de clientes, mas não impedem a busca sistemática da ampliação da carteira.

Por Rafael Gagliardi, da LETS Marketing

Business Development (BD) é um conceito empresarial para desenvolvimento de novos negócios de forma inteligente e processual. O Código estabelece regras para o mercado jurídico, assim como acontece no também regulado setor de saúde, mas não impede que estratégias sejam desenvolvidas dentro dos escritórios de advocacia. Basta saber como funciona o jogo para poder jogar.

É possível captar novos casos de forma legal e condizente com o que é esperado de um advogado, simplesmente transformando em metodologia aquilo que já é praticado. Uma análise crítica e aprofundada de como um escritório se aproximou de seus clientes atuais já é um bom começo, uma vez que, de forma natural, advogados iniciam sua rede de relacionamentos desde a vida acadêmica. E essa é a chave do negócio: construir relacionamentos.

Além disso, o serviço jurídico não é, de forma alguma, consumido como um produto de e-commerce, por exemplo. O contratante deste mercado não toma decisões por impulso, não encontra o que é ofertado em uma prateleira e, muitas vezes, não tem budget alocado para tal finalidade, apesar do provisionamento dos departamentos jurídicos das empresas. Por isso, também é importante que o advogado tenha em mente o ciclo de oferta e aquisição do seu serviço, que, algumas vezes, pode levar anos.

Conheça cinco etapas para entender o mercado, seus clientes e estabelecer relacionamentos:

  1. Gere valor de longo prazo

Trabalhe sua reputação e marca expondo suas especialidades e profissionais. Existem, hoje, diversas plataformas digitais que viabilizam essas atividades e o posicionamento do escritório por meio da criação e divulgação de conteúdo, assinado por especialistas que se tornam formadores de opinião e referências em suas áreas do Direito.

  1. Analise sua base de clientes

Entenda as características de quem contrata seus serviços: porte, setores de atuação, localização, rentabilidade, serviços contratados e uma série de outros insights que essa base de dados pode fornecer.

  1. Acompanhe o mercado

Não só o setor jurídico, mas os mercados de seus clientes também devem estar no radar. A concorrência está cada vez mais acirrada, uma vez que já ultrapassamos a marca de 1,2 milhão de advogados no Brasil, segundo dados da OAB. Entender essas movimentações e cruzá-las com a sua base de clientes pode ajudar os escritórios a se prepararem para tendências, como houve na oferta de serviços relacionados a Compliance e LGPD, e a entender o tamanho do mercado a ser ocupado.

  1. Crie processos de relacionamento

Mantenha contato frequente com os seus clientes para fidelizá-los, gerando confiança e apreciação, informando-os sobre desenvolvimentos, estratégias e possibilidades de suas causas. Mais do que isso, mapeie como eles chegaram até você para que este seja um processo de criação de novos relacionamentos. E, claro, faça pesquisas de satisfação recorrentes para checar suas fraquezas e, desta forma, melhorar a entregas dos serviços.

  1. Junte tudo isso e faça o BD

Parece óbvio, mas não é. Cada uma dessas etapas descritas anteriormente são importantes individualmente. Mas, juntas, se tornam uma estratégia. Quando nos fazemos conhecidos, estamos aptos a sermos cotados, com possibilidade de este ser um critério de seleção em um processo de concorrência. Sabendo quem são nossos potenciais clientes, conseguimos traçar uma rota e direcionar esforços. Compreendendo melhor o mercado, induzimos a fórmula do crescimento e enxergamos o nosso potencial. Ao estabelecer relações, criamos estabilidade operacional e financeira, juntamente com um método mais sustentável de fazer negócios.

Sabendo, quem, quando, onde, como e o porquê abordar um possível cliente, estamos fazendo BD.

 

Rafael Faria Gagliardi é sócio administrador da LETS Marketing e especialista em marketing jurídico

Read More
100 clientes atendidos em 10 países

Após atingir a marca significativa de 100 clientes atendidos, descobrimos que não há uma fórmula mágica no mercado jurídico. Não há moldes. As nossas conquistas são baseadas no foco e na atenção que damos às diferentes pessoas que nos cercam.

A LETS Marketing atende do *maior escritório de advocacia do Brasil às novas sociedades que precisam de apoio para estruturação. Muitos deles, considerados referências em suas práticas.

Após três anos operando, com sinergia e dedicação aos clientes, profissionais e parceiros, construímos uma história de sucesso com muitos aprendizados e perspectivas de crescimento.

Na busca constante por conhecimento e com a certeza de que um trabalho bem-feito é a maior vitrine para um empreendimento, muitas lições aprendemos por meio do relacionamento com nossos clientes. Essa é a LETS Marketing – Consultoria de marketing e comunicação líder no mercado jurídico brasileiro.

Read More
Clubhouse para advogados: Como funciona a nova rede social

O app ganhou popularidade mundialmente nas últimas semanas, principalmente por conta dos influenciadores que aderiram à rede social, como o CEO da Tesla e SpaceX, Elon Musk, e o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg. Alguns advogados já fazem parte da nova rede, que ainda precisa ser estudada, pois, potencialmente, pode se tornar um novo canal para exposição e compartilhamento de conteúdo com públicos de interesse.

O Clubhouse é uma rede social só de áudios, disponível apenas para dispositivos iPhone, que utilizam o sistema operacional iOS. Para criar uma conta no Clubhouse, é necessário receber um convite de um contato que já utiliza a rede social, o que torna o app mais exclusivo, uma vez que o número de convites é limitado por usuário.

A rede permite criar grupos e eventos para promover discussões de temas específicos. Em linhas gerais, funciona por meio de salas, chamadas de ‘clubes’, onde os participantes se comunicam ao vivo. Cada sala comporta dois tipos de participantes – os ‘speakers’, usuários que falam durante a conferência, e os ‘listeners’, que entram como ouvintes.

Para advogados, a novidade é bastante interessante, não só por representar mais uma porta de entrada para possíveis clientes, mas também pela possibilidade de aproximação com pares e interessados em suas áreas de atuação.

Há, de qualquer forma, que se atentar para as premissas do Código de Ética e Disciplina da OAB e evitar interações que se caracterizem como ‘captação de clientela’, focando na exposição informativa de conteúdo.

Fora do âmbito profissional, o app é uma nova fórmula de entretenimento, com salas dos mais variados temas, unindo funcionalidades de um podcast com uma rede social interativa.

Clique aqui para baixá-lo.

Read More
Como utilizar o LinkedIn para desenvolver negócios

LinkedIn para negócios

Nunca as pessoas estiveram tão conectadas às redes sociais. O aumento exponencial no acesso à internet e buscas no Google revela a grande demanda por informações que ajudem pessoas e organizações a tomar decisões.

Antes visto como plataforma para desenvolvimento de carreira, o LinkedIN tornou-se o principal hub de negócios da internet, com mais de 600 milhões de usuários corporativos pelo mundo. E, o mais interessante: por meio da inteligência artificial, a rede social procura aproximar pessoas com interesse em comum, facilitando a formação de novos negócios.

O escritório possui uma ‘Company Page’, como se chamam as páginas institucionais, nessa rede com a intenção de falar diretamente com seus públicos de interesse. A participação de todos e, principalmente, a interação com os posts, são de extrema importância para que possamos fazer um marketing eficiente e expandir conexões.

A seguir listamos alguns passos para ajudar os profissionais a se posicionarem como referências em suas áreas de atuação, manterem relacionamento com clientes e desenvolverem novas oportunidades de negócios.

Tenha um ‘Perfil Campeão’

O maior ativo das redes sociais é a base de dados. E o interesse das redes é valorizar esse ativo a cada dia.

Para incentivar usuários a fornecerem dados, o LinkedIN premia com o selo ‘Perfil Campeão’ quem responder a todos os campos de seu próprio perfil pessoal. A vantagem de obter este reconhecimento está na possibilidade do usuário ser mais facilmente encontrado por pessoas que procuram por uma determinada especialidade.

Por exemplo: um advogado de contencioso civil que tem o selo de ‘Perfil Campeão’ pode ser mais facilmente encontrado por um diretor jurídico que procura pelo termo ‘advogado de contencioso’.

É bastante fácil conseguir o status de ‘Perfil Campeão’. Basta clicar em ‘Visualizar perfil’, preencher os campos e seguir as recomendações que o próprio LinkedIN lhe indicará.

Como atualizar o seu perfil

  1. Utilize fotos de perfil mais formais;
  2.  Vincule o seu perfil com a página do escritório (no campo experiência);
  3. Descreva corretamente o seu cargo;
  4. Faça um resumo do seu currículo na seção ‘Sobre’;
  5. Preencha suas informações acadêmicas;
  6. Descreva suas principais competências e conquistas.

Na barra superior, clique em “Eu” (onde aparece a sua foto atual) > Visualizar perfil > e edite as informações clicando nos ícones representados por um lápis.

Escreva palavras que seu cliente procuraria no Google

Ao preencher seu perfil ou escrever posts e artigos online, pense em quais termos seu cliente procurará nas ferramentas de busca. Para isso, uma dica é refletir sobre todas as soluções que você pode oferecer ao cliente e escrevê-las, com um texto de apresentação em primeira pessoa, na seção ‘Sobre’.

Outra dica é usar o máximo de sinônimos possível. Um perfil que escreve as palavras ‘contencioso’ e ‘resolução de disputas’, não necessariamente será encontrado por quem procurará por um especialista em ‘mediação’, ou ainda mais especificamente, por ‘arbitragem no setor público’. Na hora de fazer o perfil, é importante não economizar nas palavras.

Um exercício prático para você contemplar a eficácia desta técnica é escrever no Google um termo que lhe interessa e observar quais escritórios, organizações e pessoas aparecem citadas na primeira página de resultados. Esse ‘ranking’ de buscas pode ser alterado diariamente por meio de novas publicações online, com o uso de técnicas de otimização de texto, chamadas de Search Engine Optimization (SEO).

Sobre o idioma do perfil

Qual é o idioma mais falado pelo seu cliente? Um erro comum na hora de elaborar o perfil é escrevê-lo apenas em inglês e esperar que ele seja encontrado por usuários brasileiros. É fundamental que o texto seja em português e, se possível, pode-se também publicar uma versão em inglês que será automaticamente acessada por falantes nativos da língua inglesa, por meio dos recursos de geolocalização ou seleção de idioma principal.

Para alterar ou incluir novos idioma, acesse o seu perfil e selecione as línguas no canto superior direito da tela.

Siga seus clientes, colegas e parceiros estratégicos

No momento em que você se conecta ao perfil de seu cliente no LinkedIN, ele passará a ler as publicações que você escreve. É fundamental, então, antes mesmo de planejar uma agenda de conteúdo a ser publicado, conferir se você realmente segue seus clientes (pessoa física e página institucional), advogados parceiros em outros países, entidades empresariais, empresas e escritórios bem ranqueados no guia Chambers and Partners de outras jurisdições, em sua área de atuação.

É muito importante prestigiar as publicações de seus clientes e parceiros de negócio, por meio de comentários e likes em suas postagens. Além disso, a rede social pode lhe ajudar a conhecer melhor os anseios e desejos de seu cliente ou, ainda, fornecer informações para você se preparar para uma reunião com um prospect com o qual ainda não teve contato.

Movimente a sua rede e a do escritório

  1. Curta, compartilhe e comente as publicações do escritório;
  2. Interaja com publicações de amigos, colegas e, principalmente, de público de interesse do escritório;
  3. Siga a página institucional e o pessoal de seus clientes.

Na barra superior, utilize o campo de pesquisa para encontrar uma página de empresa ou pessoa. Na sequência, clique no botão “Conectar” para passar a seguir e visualizar publicações.

Customize sua URL

Quando você criou seu perfil, o LinkedIN estabeleceu um URL com caracteres aleatórios. Você pode transformar esse endereço em nome customizado, a fim de transmitir uma imagem mais profissional para seus contatos.

Para fazer a alteração, basta clicar em ‘Visualizar Perfil’ e, na sequência, no lápis mais próximo de suas informações iniciais, conforme aparece na imagem ao lado, para abrir o quadro ‘Editar Introdução’. O último item da lista é referente à troca de URL.

Atenção: cuidado para não alterar a URL do seu perfil sem atualizar materiais ou canais que contenham o link (site, folders, cartões de visita, etc).

Poste regularmente

É muito importante estabelecer uma rotina semanal de publicações. Elas podem ocorrer duas, três ou cinco vezes por semana. O importante é manter a regularidade e trazer conteúdo relevante.

Podem ser os chamados ‘short posts’, normalmente factuais, como o compartilhamento rápido de uma experiência profissional sua ou um breve comentário sobre uma notícia que interesse a você e aos seus contatos,  ou um ‘long post’, que são os artigos publicados por meio da ferramenta ‘Escrever artigo’, que podem ser úteis por um longo período de tempo.

Quanto mais você postar, mais o LinkedIN lhe entenderá como um influenciador relevante e, eventualmente, pode eleger alguma publicação sua como ‘Escolha do editor’, ampliando seu alcance para uma posição de destaque.

Exemplos de conteúdos que podem ser divulgados

Eventos | Eventos em que houve a participação de integrantes do escritório | Lives, webinars, eventos internos, eventos patrocinados, eventos com palestrantes ou participantes, etc.

Artigos/‘long post’ | Textos de autoria de algum profissional publicados no site escritório, em veículos de informação ou na ferramenta ‘Escrever artigo’ do LinkedIN | Artigos técnicos sobre nossas áreas ou setores de atuação.

Opiniões/‘short posts’ | Citações ou textos manifestando a opinião do escritório sobre algum outro conteúdo ou fato relevante |Comentários sobre artigos de terceiros, opiniões sobre notícias do mercado, frases inspiradoras de teor técnico. 

Premiações | Reconhecimentos conquistados por profissionais ou pelo escritório | Prêmios concedidos por publicações que avaliam o setor jurídico como Chambers and Partners, Legal 500, Análise 500, etc.

Notícias do escritório | Movimentações relevantes dentro do escritório | Criação de novas áreas, novos integrantes na sociedade, apoios institucionais, etc.

Se relacione

Prestigie as pessoas

Esteja inclinado a aceitar convites de solicitações de profissionais que você não conhece, ainda que não ocupem cargos de liderança. Por alguma razão, essas pessoas têm alguma admiração por você. Podem, no futuro, ser pessoas da sua equipe, fornecedores ou até mesmo clientes.

Interaja com publicações que lhe interessem, mas cuidado, contudo, para não gerar percepção de relacionamento com empresas que têm conflitos de interesse com clientes.

Gere leads

O lead é nada mais que um contato que pode se tornar um prospect. Suas publicações podem atrair contatos profissionais que você ainda não conhece. Observe quem são as pessoas que interagem com suas publicações e cheque regularmente sua caixa de mensagens. A partir dessas práticas é possível criar conexões com novas empresas, pessoas e oportunidades.

Crie sua identidade de thought leader

Apesar de mais de 600 milhões de usuários estarem no LinkedIN, a grande maioria deles apenas lê e assiste ao conteúdo que uma pequena parcela de profissionais se propõe a produzir.

Um argumento corriqueiro, mas impreciso para a não publicação é a alta complexidade de assuntos sobre os quais especialistas tratam. Um advogado tributarista, por exemplo, não precisa publicar apenas posts sobre Direito Tributário e questões fiscais. É fundamental que ele crie uma identidade digital acerca dos temas sobre os quais pode contribuir com contatos.

Há pessoas lembradas por suas capacidades em gestão de pessoas, liderança, empreendedorismo, ações de responsabilidade social, inovação, ética no Direito, criatividade entre outros assuntos relevantes da vida corporativa que transcendem a execução do trabalho técnico. Essas pessoas são chamadas de ‘thought leaders’, por serem lembradas por assuntos específicos, não necessariamente especialidades técnicas, e respondem ao grande anseio dos usuários da rede social corporativa: inspiração.

Encontrar uma identidade de thought leader é um caminho interessante para ser lembrado pelos seus contatos e estabelecer novos pontos de conexão com seus clientes.

 

Saiba mais sobre os serviços da LETS Marketing acessando nosso site.

Read More

Publicações recentes

  • Hashtags ainda funcionam?
  • E quando a IA Alucina?
  • Rebranding
  • Registro de marca e inteligência artificial
  • Por que a cultura organizacional do seu escritório pode estar afastando (ou atraindo) clientes
  • Colaboradores como Influenciadores da sua marca
  • Segmentação de Clientes
  • Tendências do mercado jurídico

Paginação de posts

« 1 … 6 7 8 »
Vamos conversar?

Gostaria de conhecer a nossa consultoria, os serviços de marketing para advogados e as tendências que mapeamos no mercado jurídico? Então, propomos uma breve reunião. A nossa metodologia é diferente.

Sobre a LETS

Atuando no mercado desde 2018, a LETS Marketing é uma consultoria de Marketing Jurídico completa. Composta por profissionais experientes, o nosso foco é a transformação dos escritórios de advocacia, pois temos o objetivo de crescer junto com os nossos clientes. Nossos trabalhos são voltamos para uma comunicação efetiva com o público-alvo dos milhares de advogados e advogadas que já atendemos dentro e fora do Brasil, otimizando processos e estabelecendo relacionamentos fortes e de longo prazo.

Nossos contatos

Brasil | São Paulo
contato@letsmarketing.com.br
Av. Vital Brasil, 177 – Sala 207
São Paulo – SP, 05503-001
Telefone: +55 11 3031-0626

Estados Unidos | Nova Iorque
contact@letsamericas.com

Fale Conosco

©2023 LETS Marketing Consultoria Ltda.  |  Termo de Uso  |  Política de Privacidade

Ir para o conteúdo
Abrir a barra de ferramentas Barra de acessibilidade

Barra de acessibilidade

  • Aumentar TextoAumentar Texto
  • Diminuir TextoDiminuir Texto
  • Escala de CinzaEscala de Cinza
  • Alto ContrasteAlto Contraste
  • Contraste NegativoContraste Negativo
  • Fundo ClaroFundo Claro
  • Sublinhar LinksSublinhar Links
  • Fonte LegívelFonte Legível
  • Redefinir Redefinir