Como utilizar o LinkedIn para desenvolver negócios Como utilizar o LinkedIn para desenvolver negócios
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Marketing

Category: Marketing

Como utilizar o LinkedIn para desenvolver negócios

LinkedIn para negócios

Nunca as pessoas estiveram tão conectadas às redes sociais. O aumento exponencial no acesso à internet e buscas no Google revela a grande demanda por informações que ajudem pessoas e organizações a tomar decisões.

Antes visto como plataforma para desenvolvimento de carreira, o LinkedIN tornou-se o principal hub de negócios da internet, com mais de 600 milhões de usuários corporativos pelo mundo. E, o mais interessante: por meio da inteligência artificial, a rede social procura aproximar pessoas com interesse em comum, facilitando a formação de novos negócios.

O escritório possui uma ‘Company Page’, como se chamam as páginas institucionais, nessa rede com a intenção de falar diretamente com seus públicos de interesse. A participação de todos e, principalmente, a interação com os posts, são de extrema importância para que possamos fazer um marketing eficiente e expandir conexões.

A seguir listamos alguns passos para ajudar os profissionais a se posicionarem como referências em suas áreas de atuação, manterem relacionamento com clientes e desenvolverem novas oportunidades de negócios.

Tenha um ‘Perfil Campeão’

O maior ativo das redes sociais é a base de dados. E o interesse das redes é valorizar esse ativo a cada dia.

Para incentivar usuários a fornecerem dados, o LinkedIN premia com o selo ‘Perfil Campeão’ quem responder a todos os campos de seu próprio perfil pessoal. A vantagem de obter este reconhecimento está na possibilidade do usuário ser mais facilmente encontrado por pessoas que procuram por uma determinada especialidade.

Por exemplo: um advogado de contencioso civil que tem o selo de ‘Perfil Campeão’ pode ser mais facilmente encontrado por um diretor jurídico que procura pelo termo ‘advogado de contencioso’.

É bastante fácil conseguir o status de ‘Perfil Campeão’. Basta clicar em ‘Visualizar perfil’, preencher os campos e seguir as recomendações que o próprio LinkedIN lhe indicará.

Como atualizar o seu perfil

  1. Utilize fotos de perfil mais formais;
  2.  Vincule o seu perfil com a página do escritório (no campo experiência);
  3. Descreva corretamente o seu cargo;
  4. Faça um resumo do seu currículo na seção ‘Sobre’;
  5. Preencha suas informações acadêmicas;
  6. Descreva suas principais competências e conquistas.

Na barra superior, clique em “Eu” (onde aparece a sua foto atual) > Visualizar perfil > e edite as informações clicando nos ícones representados por um lápis.

Escreva palavras que seu cliente procuraria no Google

Ao preencher seu perfil ou escrever posts e artigos online, pense em quais termos seu cliente procurará nas ferramentas de busca. Para isso, uma dica é refletir sobre todas as soluções que você pode oferecer ao cliente e escrevê-las, com um texto de apresentação em primeira pessoa, na seção ‘Sobre’.

Outra dica é usar o máximo de sinônimos possível. Um perfil que escreve as palavras ‘contencioso’ e ‘resolução de disputas’, não necessariamente será encontrado por quem procurará por um especialista em ‘mediação’, ou ainda mais especificamente, por ‘arbitragem no setor público’. Na hora de fazer o perfil, é importante não economizar nas palavras.

Um exercício prático para você contemplar a eficácia desta técnica é escrever no Google um termo que lhe interessa e observar quais escritórios, organizações e pessoas aparecem citadas na primeira página de resultados. Esse ‘ranking’ de buscas pode ser alterado diariamente por meio de novas publicações online, com o uso de técnicas de otimização de texto, chamadas de Search Engine Optimization (SEO).

Sobre o idioma do perfil

Qual é o idioma mais falado pelo seu cliente? Um erro comum na hora de elaborar o perfil é escrevê-lo apenas em inglês e esperar que ele seja encontrado por usuários brasileiros. É fundamental que o texto seja em português e, se possível, pode-se também publicar uma versão em inglês que será automaticamente acessada por falantes nativos da língua inglesa, por meio dos recursos de geolocalização ou seleção de idioma principal.

Para alterar ou incluir novos idioma, acesse o seu perfil e selecione as línguas no canto superior direito da tela.

Siga seus clientes, colegas e parceiros estratégicos

No momento em que você se conecta ao perfil de seu cliente no LinkedIN, ele passará a ler as publicações que você escreve. É fundamental, então, antes mesmo de planejar uma agenda de conteúdo a ser publicado, conferir se você realmente segue seus clientes (pessoa física e página institucional), advogados parceiros em outros países, entidades empresariais, empresas e escritórios bem ranqueados no guia Chambers and Partners de outras jurisdições, em sua área de atuação.

É muito importante prestigiar as publicações de seus clientes e parceiros de negócio, por meio de comentários e likes em suas postagens. Além disso, a rede social pode lhe ajudar a conhecer melhor os anseios e desejos de seu cliente ou, ainda, fornecer informações para você se preparar para uma reunião com um prospect com o qual ainda não teve contato.

Movimente a sua rede e a do escritório

  1. Curta, compartilhe e comente as publicações do escritório;
  2. Interaja com publicações de amigos, colegas e, principalmente, de público de interesse do escritório;
  3. Siga a página institucional e o pessoal de seus clientes.

Na barra superior, utilize o campo de pesquisa para encontrar uma página de empresa ou pessoa. Na sequência, clique no botão “Conectar” para passar a seguir e visualizar publicações.

Customize sua URL

Quando você criou seu perfil, o LinkedIN estabeleceu um URL com caracteres aleatórios. Você pode transformar esse endereço em nome customizado, a fim de transmitir uma imagem mais profissional para seus contatos.

Para fazer a alteração, basta clicar em ‘Visualizar Perfil’ e, na sequência, no lápis mais próximo de suas informações iniciais, conforme aparece na imagem ao lado, para abrir o quadro ‘Editar Introdução’. O último item da lista é referente à troca de URL.

Atenção: cuidado para não alterar a URL do seu perfil sem atualizar materiais ou canais que contenham o link (site, folders, cartões de visita, etc).

Poste regularmente

É muito importante estabelecer uma rotina semanal de publicações. Elas podem ocorrer duas, três ou cinco vezes por semana. O importante é manter a regularidade e trazer conteúdo relevante.

Podem ser os chamados ‘short posts’, normalmente factuais, como o compartilhamento rápido de uma experiência profissional sua ou um breve comentário sobre uma notícia que interesse a você e aos seus contatos,  ou um ‘long post’, que são os artigos publicados por meio da ferramenta ‘Escrever artigo’, que podem ser úteis por um longo período de tempo.

Quanto mais você postar, mais o LinkedIN lhe entenderá como um influenciador relevante e, eventualmente, pode eleger alguma publicação sua como ‘Escolha do editor’, ampliando seu alcance para uma posição de destaque.

Exemplos de conteúdos que podem ser divulgados

Eventos | Eventos em que houve a participação de integrantes do escritório | Lives, webinars, eventos internos, eventos patrocinados, eventos com palestrantes ou participantes, etc.

Artigos/‘long post’ | Textos de autoria de algum profissional publicados no site escritório, em veículos de informação ou na ferramenta ‘Escrever artigo’ do LinkedIN | Artigos técnicos sobre nossas áreas ou setores de atuação.

Opiniões/‘short posts’ | Citações ou textos manifestando a opinião do escritório sobre algum outro conteúdo ou fato relevante |Comentários sobre artigos de terceiros, opiniões sobre notícias do mercado, frases inspiradoras de teor técnico. 

Premiações | Reconhecimentos conquistados por profissionais ou pelo escritório | Prêmios concedidos por publicações que avaliam o setor jurídico como Chambers and Partners, Legal 500, Análise 500, etc.

Notícias do escritório | Movimentações relevantes dentro do escritório | Criação de novas áreas, novos integrantes na sociedade, apoios institucionais, etc.

Se relacione

Prestigie as pessoas

Esteja inclinado a aceitar convites de solicitações de profissionais que você não conhece, ainda que não ocupem cargos de liderança. Por alguma razão, essas pessoas têm alguma admiração por você. Podem, no futuro, ser pessoas da sua equipe, fornecedores ou até mesmo clientes.

Interaja com publicações que lhe interessem, mas cuidado, contudo, para não gerar percepção de relacionamento com empresas que têm conflitos de interesse com clientes.

Gere leads

O lead é nada mais que um contato que pode se tornar um prospect. Suas publicações podem atrair contatos profissionais que você ainda não conhece. Observe quem são as pessoas que interagem com suas publicações e cheque regularmente sua caixa de mensagens. A partir dessas práticas é possível criar conexões com novas empresas, pessoas e oportunidades.

Crie sua identidade de thought leader

Apesar de mais de 600 milhões de usuários estarem no LinkedIN, a grande maioria deles apenas lê e assiste ao conteúdo que uma pequena parcela de profissionais se propõe a produzir.

Um argumento corriqueiro, mas impreciso para a não publicação é a alta complexidade de assuntos sobre os quais especialistas tratam. Um advogado tributarista, por exemplo, não precisa publicar apenas posts sobre Direito Tributário e questões fiscais. É fundamental que ele crie uma identidade digital acerca dos temas sobre os quais pode contribuir com contatos.

Há pessoas lembradas por suas capacidades em gestão de pessoas, liderança, empreendedorismo, ações de responsabilidade social, inovação, ética no Direito, criatividade entre outros assuntos relevantes da vida corporativa que transcendem a execução do trabalho técnico. Essas pessoas são chamadas de ‘thought leaders’, por serem lembradas por assuntos específicos, não necessariamente especialidades técnicas, e respondem ao grande anseio dos usuários da rede social corporativa: inspiração.

Encontrar uma identidade de thought leader é um caminho interessante para ser lembrado pelos seus contatos e estabelecer novos pontos de conexão com seus clientes.

 

Saiba mais sobre os serviços da LETS Marketing acessando nosso site.

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Nova lei de recuperação é sancionada com seis vetos

“Super poderes” da Receita Federal, previstos no texto sancionado, frustraram o mercado, segundo especialistas.

por Willian Fernandes, da LETS Marketing

Após longo caminho de aprovação no Poder Legislativo Federal, a reforma na Lei de Recuperação e Falências (Lei 14.112/2020), grande expectativa de empresas e credores, foi sancionada pela Presidência da República com seis vetos que incluem, entre outras questões, a concessão de ‘super poderes’ à Receita Federal.

Para Felipe Lollato, sócio do escritório Lollato, Lopes Rangel e Ribeiro Advogados, “a reforma não contempla os anseios do mercado de maneira geral. Não melhora a posição nem dos credores, tão pouco das empresas em dificuldade”. Para o advogado especialista em recuperação e reestruturação de empresas, “a grande maioria dos vetos presidenciais tratou de matérias atinentes ao Fisco. Se por um lado as alterações conferiram ‘super poderes’ à Receita, por outro os vetos retiraram a possibilidade de empresas em dificuldade pagarem suas dívidas com o Governo. Ao vetar a compensação da dívida tributária com o prejuízo fiscal já consolidado no balanço, bem como um tratamento razoável para a tributação do deságio obtido em planos de recuperação judicial, nada mais foi feito que não dificultar a vida de empresas que já vem enfrentando uma crise financeira”.

De acordo com Ivo Bari, sócio do BVZ Advogados e especialista em resolução de disputas complexas, “os vetos acabaram frustrando empresas, que seriam beneficiadas pela possibilidade de utilizar o prejuízo fiscal em um rol maior de situações, e conseguiriam, com isso, preservar caixa para reestruturar suas atividades e pagar credores privados. Além disso, geraram instabilidade ao sistema recuperacional, quando preservam as suspensões de execuções de credores estratégicos e financeiros contra sócios solidários da devedora, porém não aplicam a mesma regra às execuções de credores trabalhistas contra devedores solidários e subsidiários”.

Ainda assim, para Bari, o texto novo é benéfico às empresas que passarão por recuperações judiciais e falências, devido mecanismos de conciliação e mediação, melhoria nas condições de parcelamento de dívidas tributárias, normatização dos requisitos que serão exigidos de produtores rurais quando pedirem recuperação judicial, e tentativa de incentivar a concessão de crédito para empresas já sujeitas a procedimentos de insolvência.

Inovações

De acordo com Felipe Lollato, o novo texto traz sete inovações principais: (i) possibilidade do Fisco requerer a falência da empresa; (ii) estabelecimento de regras para consolidação substancial e processual; (iii) apresentação de plano de recuperação judicial pelos credores; (iv) previsão expressa de possibilidade de pedido de recuperação judicial de produtor rural, pessoa física; (v) proibição de distribuição de lucros e dividendos aos sócios durante o processo de recuperação judicial ou falência; (vi) alterações substanciais do instituto da recuperação extrajudicial, como redução do quórum de aprovação do plano e possibilidade de inclusão dos débitos trabalhistas; (vii) necessidade de autorização judicial para a venda de ativos listados no ativo circulante da empresa em recuperação judicial;

Credores trabalhistas

Segundo Ivo Bari, “os vetos vieram para preservar direitos de credores trabalhistas e limitar as possibilidades de utilização de prejuízo fiscal pelas devedoras. Ambas alterações ao projeto vão de encontro com os interesses das recuperandas e com os credores, como um todo”.

De acordo com o advogado, “os créditos trabalhistas passam a ter prioridade em relação aos credores estratégicos ou financeiros, dado que estes continuam com a suspensão de suas execuções fora do procedimento de recuperação, enquanto os trabalhistas poderão continuar executando responsáveis subsidiários e solidários. A instabilidade e o tratamento diferenciado criados por essa diferenciação não parecem ser benéficos nem para as recuperandas, nem para a coletividade dos credores”.

Venda de ativos

Outro ponto que chama a atenção no texto final da reforma e seus vetos é referente à venda de ativos de companhias em situações de insolvência. Segundo Ivo Bari, “a resistência do governo de desonerar os ativos alienados judicialmente dentro do procedimento de recuperação judicial, de passivos ambientais e de anticorrupção, também perpetua um problema já existente de riscos jurídicos para o adquirente de tais ativos, e, por consequência, de diminuição de liquidez desses ativos, que muitas vezes, a venda deles é essencial para a recuperação da devedora”.

Fonte: Líder.inc | https://lider.inc/noticias/economia/nova-lei-de-recuperacao-e-sancionada-com-seis-vetos

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Pandemia acentua busca pela gestão de bens e planejamento sucessório

Com o crescente número de mortes, pedidos de elaboração de testamentos e processo de sucessão em gestão de empresas familiares foram os temas mais debatidos nos escritórios de advocacia, segundo especialistas.

por Rafael Gagliardi, da LETS Marketing

Há, no Brasil, um certo receio de tratar de assuntos vinculados à morte, mas o grande número de vítimas da Covid-19 é um novo fator que passou a influenciar a decisão de muitas pessoas a pensarem sobre questões relacionadas à sucessão e à gestão de seus patrimônios, aumentando, inclusive, a procura de famílias por especialistas.

De acordo com Humberto de Haro Sanches, sócio de um escritório especializado no tema, houve um forte aumento da demanda por serviços relacionados à gestão e planejamento patrimonial e sucessório desde março do último ano. “A rápida disseminação do vírus e o aumento do número de fatalidades, impulsionado pelo desconhecimento do tratamento, fez com que as pessoas passassem a se preocupar em deixar seu patrimonial organizado”, reforça Sanches.

A perspectiva de aumento de impostos sobre heranças e doações como forma de arrecadação de recursos para fazer frente às despesas incorridas pelo Governo no combate à pandemia, como aconteceu no estado de São Paulo, também foi um fator relevante.

“Conseguimos sentir um aumento na procura por advogados, por exemplo, para resolução de questões vinculadas à disposição e proteção patrimonial familiar, em especial nos pedidos de elaboração de testamentos e processo de sucessão em gestão de empresas familiares. Inclusive, a própria validade de testamentos por vídeo em meios digitais também passou a ser tema de discussão no meio jurídico por conta desse reflexo”, relata Marília Golfieri Angella, advogada atuante em direito de família e sucessões.

Gerindo propriedades, aplicações financeiras e outros ativos em momentos de crise

No âmbito jurídico, pensando em planejamento sucessório, principalmente quando há relações familiares complexas, como mais de um filho em possível litígio, falta de liquidez do patrimônio, mais de um núcleo familiar envolvido na partilha, por exemplo, o planejamento patrimonial envolvendo aspectos cíveis, societários e tributários passa a ser um passo importante para organização dos ativos pós-morte, pensando na estrutura familiar e desejos de cada pessoa.

É importante que as famílias busquem auxílio de assessores financeiros para constante adequação de seus investimentos às mudanças do mercado no contexto da crise, bem como auxílio jurídico para revisão das estruturas patrimoniais que comportam tais investimentos, de forma a organizá-los para uma possível situação de crise e, até mesmo, o falecimento de algum membro da família. Nesse aspecto, entram providências como a constituição de sociedades, fundos de investimento, celebração de doações, testamentos, acordos que regrem a governança dos bens da família e até mesmo trusts, para aqueles que possuem herdeiros no exterior.

“Vimos forte movimentação de pessoas que residiam fora do Brasil e, por conta da pandemia, passaram a ficar mais tempo aqui, assim como o inverso, já que as viagens foram restritas e não necessariamente o local de residência anterior era o mais adequado à vida em confinamento”, comenta Humberto.

Grandes fortunas e o planejamento sucessório

Uma parcela considerável de projetos de planejamento patrimonial decorre de patrimônios relevantes, pois, nesses casos, é de fato imprescindível. Para indivíduos com patrimônios altos, um dos reflexos positivos do planejamento é a questão de organização tributária dos ativos, como ocorre nas pessoas jurídicas. “Todavia, o planejamento sucessório nada mais é do que a declaração das disposições de última vontade de cada um em relação ao patrimônio deixado, como a divisão desigual dos bens entre os herdeiros, respeitada a legítima, e até mesmo para deixar o processo de inventário mais célere e menos custoso”, explica Marília Golfieri Angella.

Os grandes patrimônios trazem maior complexidade do ponto de vista societário e fiscal, principalmente se envolvem bens no exterior, negócios operacionais, investimentos financeiros complexos, até mesmo com gestoras próprias ou family offices, e artigos de luxo, como aeronaves e coleções de obras de arte.

De qualquer forma, regras de governança e de administração dos bens na hipótese de incapacidade civil podem estar muito mais ligadas à complexidade de gestão dos bens ou do grande número de pessoas envolvidas do que o valor do patrimônio em si. Para Humberto, muitas vezes as demandas de planejamento decorrem de questões delicadas na família, como a doença de um herdeiro que comprometa sua cognição e imponha cuidados especiais”.

O melhor momento para analisar o planejamento sucessório

Segundo especialistas, não há um momento ideal para iniciar um planejamento, mas é importante considerar que o possível aumento da alíquota de ITCMD, imposto incidente em casos de sucessão ou doação, como ocorre no estado de São Paulo, seja um parâmetro importante para que as pessoas comecem a pensar sobre o tema. Há, inclusive, um projeto de lei de 2020 em trâmite (PL n°250/2020), que prevê aumento de 4% a 8% de forma progressiva na alíquota de ITCMD, o que já ocorreu em diversos Estados da Federação. “A expectativa é de que, realmente, haja essa majoração, o que pode deixar ainda mais custoso o processo de transmissão de bens pós-morte, algo considerado como um fator de aumento na procura de planejamentos neste momento”, explica Marília.

Segundo Sanches, o planejamento patrimonial e sucessório é fluido e deve ser revisto constantemente. Uma vez realizado, a família fica segura para algum imprevisto na situação presente ou naquela que foi possível prever. “Ainda que se busque sempre a maior perpetuidade possível ao planejamento desenhado em patrimônios complexos, as possibilidades são infindáveis. A vida é dinâmica, negócios abrem e fecham, pessoas se casam e se separam, filhos nascem, há falecimentos na família, ativos são adquiridos e alienados, decide-se por residir em outro país e assim por diante. Muito ocorre também no campo legislativo e fiscal, que se mostrou bastante agitado no último ano em todo o mundo, com propostas de aumentos de impostos”, pontua o advogado.

 

Fonte: Líder.inc | https://lider.inc/noticias/gestao/pandemia-acentua-busca-pela-gestao-de-bens-e-planejamento-sucessorio

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Legislativo aposta no turismo para retomada econômica

Dados do Ministério do Turismo revelam que o setor de turismo brasileiro representa cerca de 8,1% do PIB nacional. Apesar de promissor e em expansão, o setor demonstrou ser um dos mais impactados pela pandemia do Covid-19. Enquanto isso, proposições em tramitação nas Casas Legislativas, vindas de diferentes espectros políticos, pretendem fomentar a indústria e as visitação nacionais.

por Rafael Gagliardi, da LETS Marketing

Desde o início da pandemia, foi grande o impacto das restrições na diminuição de eventos realizados nacionalmente, na retração de reservas em hotelaria, na redução no número de voos domésticos e internacionais, no aumento de desempregos no setor e na falta de receita para funcionamento de empreendimentos turísticos. Em números comparados ao mesmo período do ano passado, ainda no primeiro semestre de 2020 houve uma queda de 37,2% da receita cambial turística, um saldo negativo de 364.044 postos de trabalhos formais e a retração de 37,9% no faturamento das atividades turísticas – dados divulgados pelo Ministério do Turismo. Estimativas produzidas pela FGV já indicam perda econômica de R$ 116,7 bilhões para o setor de turismo brasileiro no biênio 2020-2021, que já resultou no fechamento de mais de 440 mil empregos formais.

A advogada Bárbara Teles, sócia do M.J. Alves e Burle Advogados e Consultores, acredita que as atividades turísticas devem voltar à normalidade no curto prazo, seguidas pela retomada das viagens internacionais. “É nesse sentido que o incentivo ao turismo doméstico se faz premente para que a recuperação possa representar uma fase menos indolor para empresários e trabalhadores do setor, além de incentivar a sua prática e retomada por turistas brasileiros e internacionais”, afirma.

A recente expectativa divulgada no final de novembro é de que o setor aéreo nacional retome 80% do seu movimento registrado em dezembro do ano passado com relação a este ano. São números esperançosos para o setor aéreo, que se viu muito fragilizado com a restrição da movimentação de pessoas pelo país.

As projeções apontam que o faturamento real do setor de turismo como um todo encolherá 37,2% só neste ano, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia somente no terceiro trimestre de 2023.

“O senado tem indicado que o governo deveria conceder incentivos fiscais para ajudar a restruturação do setor de turismo. A autorização para a União conceder isenção fiscal, anistia e remissão a pessoas físicas e jurídicas do setor efetivamente atingidas por desequilíbrio econômico-financeiro durante a pandemia está prevista no PL 800/2020, que aguarda deliberação do Plenário do Senado”, segundo Carla Junqueira, advogada especializada em Relações Internacionais.

Existem várias proposições legislativas tramitando no Senado Federal relacionadas à retomada do turismo brasileiro durante e pós pandemia. A maior parte das propostas destinam recursos para recuperação do setor, como:

  • Ainda em março deste ano, o Senador Rogério Carvalho (PT/SE) apresentou o PL 800/2020 para instituir incentivos fiscais para o setor de turismo durante a pandemia. A previsão é de concessão de isenção fiscal à suspensão do prazo para pagamento de tributos de pessoas físicas e jurídicas diretamente ligadas ao setor de turismo;
  • Em maio, foi apresentado o PL 2.868/2020 pelo Senador Lasier Martins (PODEMOS/RS) visando a garantir prioridade às empresas do setor de turismo e hoteleiro, dentre outros, na concessão de linhas de crédito durante o período de vigência do estado de calamidade pública;
  • Em junho, o Senador Jean Paul Prates (PT/RN) apresentou o PL 3.285/2020 especificamente para o setor de turismo. A intenção é destinar R$3 bilhões para ações emergenciais de apoio ao setor de turismo;
  • Em agosto, foi apresentado o PL 4.307/2020 de autoria do Senador Dário Berger (MDB/SC) para suspensão da exigência de quitação de tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais durante o estado de calamidade pública para veículos de transporte de turismo e escolar.

Carla Junqueira constata que o Senado se encontra preocupado com a recuperação do setor: “Senadores estão apresentando uma série de projetos para amenizar as perdas e acelerar a retomada do turismo. Um auxílio-emergencial e uma série de financiamentos foram aprovados. Inclusive, a Lei 14.051/2020 foi promulgada recentemente para dar fôlego financeiro para manter as empresas e os empregos até a retomada econômica.”

“Apesar de não terem avançado no Senado, a apresentação dos PLs garantindo auxílio demonstra um suporte da Casa Legislativa em assuntos relacionados ao apoio ao turismo brasileiro principalmente durante a crise enfrentada”, também reforça a advogada Bárbara Teles.

Um dos temas mais apoiados para o incentivo ao setor é a retomada da autorização para funcionamentos de cassinos no país. Seria uma saída para garantir um estímulo à economia e impulsionar o turismo.

Desde 1991, tramitam no Congresso Nacional proposições com vistas a permitir a retomada dos jogos no país. Os principais são o PL 442/1991 e o PLS 186/2014 em andamento nas duas Casas Legislativas.

  • Na Câmara dos Deputados, o PL 442/1991 é o projeto principal apensado a outros 23 PLs. Com pouca movimentação relevante desde 2016, em seu último texto aprovado demonstrou ser mais rigoroso quanto aos requisitos estabelecidos para o funcionamento de cassinos no país. Além disso, visa a legalizar práticas de jogos como o bingo e o bicho;
  • Na mesma linha, o PLS 186/2014, em tramitação no Senado Federal, estabelece a liberação para operação de cassinos em território nacional. Os requisitos são menos detalhados, mas ainda visam a abertura do mercado;
  • Durante a pandemia, o Senador Irajá (PSD/TO) apresentou a possibilidade de implantação de resorts integrados no país, no Projeto de Lei (PL) 4.495/2020 de sua autoria, como forma de atração de investimentos para o setor de turismo. Na descrição da proposta têm-se que os resorts integrados são complexos de turismo com operação de cassinos, permitindo-se a exploração de jogos;
  • Também nessa linha, o Senador Roberto Rocha (PSDB/MA) apresentou o PL 2.648/2019 com vistas a regular a exploração de cassinos em resorts.

Outras proposições legislativas também em tramitação nas Casas Legislativas pretendem implementar e regulamentar outros tipos de turismo, fomentando a indústria e visitação nacionais.

  • Com vistas a promover o ecoturismo, o Senador Donizeti Nogueira (PT/TO) apresentou o PL 595/2015. A proposta prevê o incentivo ao ecoturismo através da gestão compartilhada com hotéis-cassino autorizados à exploração de jogos;
  • Apresentado pelo Dep. Herculano Passos (MDB/SP), o PL 4.032/2020 busca regulamentar a atividade de turismo rural, incluindo-o como uma das formas de aproveitamento econômico das fazendas

Projetos de Lei

Foram apresentadas algumas proposições legislativas estaduais com vistas a viabilizar a retomada do turismo em regiões brasileiras. A nível federal, além das medidas econômicas em tramitação no Congresso Nacional, foram sancionadas novas Leis para garantir o devido apoio ao setor e lançado o programa Retomada do Turismo.

“Apesar dos números alarmantes no setor de turismo, vê-se um esforço governamental para auxiliar a volta do crescimento do turismo no Brasil. Muito afetado pela pandemia, o setor contou com o apoio em uma tentativa de retomada e diminuição dos impactos em suas atividades” pontua Bárbara Teles.

Aprovada no Congresso a Medida Provisória (MP) 963/2020, foi publicada em 08 de setembro de 2020 a Lei 14.051/2020, a qual liberou crédito no montante de R$5 bilhões para auxiliar empreendimentos turísticos por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). A intenção do governo e parlamentares ao aprovarem tal medida foi de dar continuidade ao funcionamento das empresas durante o duro período de retração.

O setor contou ainda com a MP 948/2020 – convertida na Lei 14.046/2020 – para dispor sobre o adiamento e cancelamento de reservas, serviços e eventos dos setores de turismo em razão da calamidade pública. Por meio dessas medidas, pôde-se dar uma maior segurança econômica ao funcionamento de eventos e reservas ao se estabelecer regras claras para o cancelamento e remarcação de eventos e reservas turísticas e culturais.

Durante o período do isolamento social, foi extinto o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e instituída a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) por meio da Lei 14.002/2020 (conversão da MP 907/2019). A medida, pensada no final de 2019, visa a dar maior força posicionar estrategicamente o setor de turismo, por meio da reorganização das competências com a finalidade de promover o turismo em âmbito internacional.

Além disso novembro, o governo federal estabeleceu uma aliança nacional nomeada como “Retomada do Turismo”, reunindo 32 instituições públicas e privadas coordenadas pelo Ministério do Turismo com vistas a reduzir os impactos negativos no setor. A iniciativa, que busca resultado até 31 de julho de 2021, tem por intenção a garantia do reforço na concessão de linhas de crédito para viabilizar investimentos e preservação de empregos.

É importante mencionar que está em análise no Senado o PL 1.829/2019, apresentado pelo ex-deputado Carlos Eduardo Cadoca para “estimular e modernizar a atividade turística e o transporte aéreo no Brasil”. Relatado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o texto atualiza conceitos e diretrizes do turismo às recomendações da Organização Mundial do Turismo (OMT) e de outros organismos internacionais e incorpora iniciativas e práticas já adotadas pelo Ministério do Turismo.

 

Fonte: Líder.inc | https://lider.inc/noticias/economia/legislativo-aposta-no-turismo-para-retomada-economica

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LETS Marketing firma parceria com o portal Líder.Inc

A LETS Marketing se torna o correspondente exclusivo de conteúdo jurídico do portal LIDER.Inc (www.lider.inc), que reúne textos, fotos, infográficos, vídeos e podcasts sobre economia, gestão, negócios, ciência e liderança. A plataforma digital também agrega reportagens da Revista LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, que dialoga com as principais lideranças do país e apresenta iniciativas voltadas para as relações empresariais. Esperamos, com essa parceria, enriquecer esse espaço e gerar oportunidades, estabelecendo um canal direto com o mercado.

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LETS Marketing, referência no marketing jurídico brasileiro, inicia expansão internacional com nova sócia em Nova Iorque

Consultoria full-service de marketing, comunicação e desenvolvimento de negócios para o mercado jurídico, que tem regras próprias de publicidade, acelera estratégia de crescimento e executa plano de expansão

São Paulo, 10 de setembro de 2020 – A LETS Marketing, uma consultoria de marketing e comunicação líder no mercado jurídico brasileiro, anuncia sua expansão de serviços internacionais por meio da inauguração da empresa ‘LETS Americas’, com operação sediada em Nova Iorque (EUA).

A nova empresa conta com a chegada da sócia Alexandra Strick, profissional com passagem pela área de desenvolvimento de negócios de respeitadas publicações jurídicas internacionais. Por meio de sua atuação em Nova Iorque, a LETS Americas atenderá escritórios de advocacia, lawtech, legal techs, consultorias, auditorias e outros players do mercado jurídico nos países do continente americano.

“Nossa expansão para os Estados Unidos é um momento-chave para o crescimento da LETS Marketing, que se torna agora uma consultoria de marketing jurídico de porte internacional. As operações nos Estados Unidos permitirão aos nossos clientes ter acesso aos principais pontos de negócios na América Latina e na América do Norte. Também permite-nos ofertar a clientes internacionais serviços da mesma qualidade premium que oferecemos no Brasil”, diz o sócio Rafael Faria Gagliardi. “Adicionamos uma nova consultoria internacional ao nosso portólio, com o objetivo de alavancar a reputação de escritórios de advocacia no mercado global”

“Nossa expansão internacional também nos permite aumentar ainda mais nosso relacionamento com escritórios de advocacia, mídia especializada em assuntos jurídicos e associações internacionais que iniciamos com sucesso no Brasil’, diz Gagliardi.

Sobre a LETS Marketing | Legal Marketing, Trends and Strategies

 Fundada no Brasil em 2018, a LETS Marketing é uma consultoria full-service de marketing jurídico composta por profissionais com experiência e foco em transformar escritórios de advocacia, entregando resultados pautados por uma comunicação efetiva com o mercado, otimização de processos, entendimento do perfil dos clientes e suas áreas de atuação, por meio de direcionando de esforços de prospecção e reconhecimento de mercado.

Por meio de seu time próprio de consultores e com escritórios em São Paulo e Nova Iorque, a LETS Marketing é capacitada para entregar aos clientes soluções completas de comunicação e marketing em todo território das Américas, incluindo estratégias e operações de Desenvolvimento de Negócio, Rankings jurídicos, Branding e Design, Produção de conteúdo, Comunicação institucional, Relações públicas e Assessoria de imprensa, Inbound Marketing, Inteligência de Mercado e Marketing digital.


Informações para a imprensa

LETS Marketing | São Paulo

Karina Ifanger | +55 (19) 97409-3996 | [email protected]

Rafael Gagliardi | +55 (11) 98331-8270 | [email protected]

Willian Fernandes | +55 (13) 99118-4588 | [email protected]

LETS Americas | Nova Iorque (EUA)

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Rankings Jurídicos – Como posicionar seu escritório de advocacia?

Rankings Jurídicos

Por Rafael Ferreira

O marketing e a publicidade dos escritórios de advocacia no Brasil têm suas particularidades. Primeiro, pelas limitações impostas pelo conhecido Provimento Nº 94/2000 da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que dispõe sobre a publicidade, a propaganda e a informação da advocacia e, segundo, pelo fato da atividade jurídica não exigir somente um profissional com alto conhecimento técnico, mas com características pessoais e de relacionamento que atendam às diversas exigências de um mercado cada vez mais competitivo.

Uma das maneiras mais tradicionais de exposição para os advogados ao redor do mundo é por meio dos rankings jurídicos realizados por prestigiosas publicações internacionais. Essas instituições, cada qual com sua própria metodologia, pesquisam a atuação de escritórios e seus profissionais por territórios e práticas do Direito, divulgando, anualmente, os resultados dos últimos 12 meses.

O prestígio de ser nomeado por essas publicações vem pela tradição que algumas delas construíram por desempenhar um trabalho independente de pesquisa por décadas, como Chambers and Partners, The Legal500, Leaders League, Latin Lawyer, Benchmark Litigation, Who’s Who Legal, Best Lawyers, Expert Guides dentre outras.

Vale a pena participar?

Para responder essa pergunta, é necessário esclarecer uma primeira dúvida comum de advogados menos familiarizados com esse processo.

A grande maioria das publicações com as quais trabalhamos não cobram pela participação da seleção. Ou seja, não existe nenhuma taxa para participar do processo de submissão ao guia de ranqueados no ano. Assim, esse é um primeiro critério para avaliar se vale ou não a pena participar de determinado ranking.

Caso você receba qualquer tipo de cobrança para participar de um ranking, procure avaliar em detalhes a metodologia utilizada pela instituição.

É fato que conhecer a legitimidade da publicação não é o único critério para decidir participar ou não de um processo de ranqueamento internacional. Afinal, para realizar uma boa submissão é necessário dedicação ao processo.

Não existe uma resposta única para todos os escritórios de advocacia do Brasil, se vale ou não a pena participar dos rankings internacionais. É necessário avaliar qual o porte de sua firma e dos clientes atendidos. Por exemplo, caso sua banca atenda grandes empresas internacionais que desejam um planejamento tributário para iniciar seus negócios no território nacional, faz bastante sentido ser nomeado em um ranking. De modo que, uma companhia que mantém poucos contatos em nosso país, pode utilizar os guias internacionais para ser sua primeira amostra de quais escritórios selecionar para suas demandas.

Outro exemplo a ser citado é que existem empresas internacionais que apenas selecionam escritórios nomeados em determinadas publicações. Portanto, caso seu escritório esteja em um momento de atender corporações internacionais de grande porte, faz bastante sentido participar de um ranking internacional.

Como funciona o processo?

Com exceção de algumas particularidades que cada instituição de pesquisa possui, os processos de seleção para os ranqueados de cada ano apresentam grandes similaridades e normalmente funcionam da seguinte maneira:

I – Entrevistas com clientes e referências de mercado

É muito comum que as publicações peçam uma lista de clientes atendidos para os participantes dos rankings. A partir dessa lista, os pesquisadores entram em contato com cada uma das pessoas indicadas e fazem uma entrevista com o intuito de compreender melhor o trabalho do escritório que busca uma nomeação.

Normalmente, os entrevistadores querem compreender o porquê do cliente ter selecionado determinado escritório para realização de seu trabalho, a complexidade dos serviços oferecidos, como foi o atendimento realizado pelas pessoas, quais profissionais do escritório ele teve contato, a percepção do posicionamento do escritório contratado em relação aos seus concorrentes dentre outras informações que permitam um conhecimento profundo do trabalho realizado.

A escolha de cada contato de referência é bastante importante. Essa etapa é o único momento em que a publicação poderá ter uma noção de como profissionais externos avaliam o serviço do escritório. Logo, é crucial optar por pessoas que de fato tiveram o maior contato possível com os advogados e seus trabalhos. Nem sempre a pessoa do cargo mais alto é a mais indicada, já que muitas vezes ela não conhece a fundo o departamento e pouco poderia contribuir para uma entrevista acerca do trabalho realizado.

II – Análise de casos

Nessa etapa, os escritórios enviam um documento contendo os principais casos trabalhados durante o ano transcorrido até o momento da submissão.

Existem diversos critérios para avaliar qual caso deve ser inserido ou não em um formulário de pesquisa. No entanto, antes de adicioná-los, as perguntas mais importantes a serem feitas são:

– Por que eu acredito que esse caso é importante para representar meu escritório?

– Qual particularidade este caso contempla que o faz se diferenciar comparado a outros trabalhos do mesmo tema?

Um fato relevante, também, é que a maioria dos pesquisadores não tem formação jurídica. Portanto, os formulários devem ter a linguagem mais acessível possível.

III – Entrevista com os escritórios

Muitas publicações entram em contato com o escritório-candidato para compreender um pouco mais de seu posicionamento e do trabalho realizado pela equipe. Não existe uma fórmula correta para essa etapa. O indicado é sempre ser o mais claro e objetivo possível nas respostas e sempre se mostrar disponível a responder os questionamentos dos entrevistadores.

Rankings e o mercado jurídico

Não, necessariamente, um ótimo profissional de advocacia é nomeado em publicações internacionais. Muitos advogados não se atentam a esse processo e já possuem uma clientela conquistada ao longo de suas carreiras.

Outro ponto importante é que, para selecionar um profissional da advocacia, não importa somente seu conhecimento jurídico, mas, conforme mencionei no começo do texto, se ele possui uma maneira de trabalho e relacionamento que se identifiquem com suas necessidades. Contudo, posso afirmar uma coisa: um escritório nomeado em uma grande publicação, com toda certeza, foi recomendado positivamente pela grande maioria de seus clientes e pares. E esse é um ponto importante para comprovar a excelência de seus serviços.

Se para muitos do Brasil as nomeações jurídicas são novidade, para outros, a participação é imprescindível. Prova disso é a existência de uma publicação nacional há mais de 10 anos no país, a Análise Advocacia, e a recente abertura de um ranqueamento próprio para nosso território no Chambers and Partners.

O sucesso de um escritório não é primordialmente dependente da aparição nos rankings internacionais e companhias multinacionais não utilizam somente rankings para selecionarem seus prestadores de serviço jurídico.

Todavia, os rankings jurídicos são elementos notáveis para o mercado, e a busca pela melhor exposição de seu trabalho de advocacia, com certeza passará por eles.

Rafael Ferreira é consultor de marketing jurídico da LETS Marketing. Formado em Ciências Contábeis pela FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras ligada à FEA – USP e Engenharia Mecânica pela UNESP – Universidade Estadual Paulista.

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Estratégias de Marketing Jurídico

Estratégias de Marketing Jurídico

Por Rafael Gagliardi

O marketing para advogados, ou marketing jurídico, não é tão diferente das ações feitas para outros setores da economia. De fato, possui limitações impostas pelo Provimento Nº 94/2000 do Código de Ética e Disciplina da OAB, mas o escritório de advocacia que decide investir nesse tipo de iniciativa, tem os mesmos objetivos de qualquer outra empresa: valorizar a reputação e/ou vender mais.

Em linhas gerais, entre os principais mecanismos utilizados para uma boa e efetiva comunicação mercadológica, estão:

  • As estratégias para desenvolvimento de novos negócios;
  • A produção e a organização de eventos (presenciais e online);
  • A participação do escritório em rankings jurídicos;
  • O trabalho de relações públicas;
  • As atividades relacionadas à marca;
  • A comunicação interna ou endomarketing;
  • As ações de marketing digital.

A produção de conteúdo e o design gráfico permeiam todas essas frentes de trabalho. E são essenciais para qualquer tipo de comunicação e exposição.

Para que as ações de marketing gerem resultados palpáveis para o escritório de advocacia, é preciso que essas atividades funcionem de forma integrada e sincronizada, pautadas por uma visão de longo prazo – Saber onde quer chegar, quais são os objetivos estratégicos, como querem ser vistos por clientes, parceiros e integrantes da sociedade de advogados.

Fortalecer o posicionamento, conhecer os concorrentes e se diferenciar

Profissionais de marketing estão bem familiarizados com o modelo das Cinco Forças de Porter, que determina as forças competitivas para elaboração de uma estratégia institucional eficaz, permitindo uma visão mais abrangente do mercado.

O modelo das Cinco Forças de Porter, de Michael Porter, foi publicado no artigo “As cinco forças competitivas que moldam a estratégia”, em 1979, na Harvard Business Review.

Analisar esses fatores é indispensável para que o escritório de advocacia, assim como qualquer outro tipo de instituição, determine a forma de se relacionar com o mercado e, consequentemente, a melhor estratégia de marketing. Nesse sentido, devemos levar em consideração:

1. O que seus concorrentes estão fazendo?

Antes de mais nada, saiba quem são seus concorrentes diretos e indiretos. Esse primeiro passo parece simples, mas nem sempre um escritório full service deve ser considerado como um dos principais competidores de um escritório de advocacia especializado, por exemplo.

Liste quem são, o que eles estão fazendo e com qual nível de agressividade, a taxa de crescimento, seus territórios de atuação e, por fim, quais são suas vantagens competitivas.

2. Qual é o poder de negociação dos seus clientes?

Escritórios que atuam há mais tempo no mercado sabem avaliar bem a sensibilidade de seus clientes com relação a preço, ou nível de honorário. E a exigência por serviços com mais qualidade e valores menores é resultado da movimentação da concorrência, principalmente.

Esse e outros fatores afetam muito mais o escritório quando há dependência de poucos clientes. Por esse motivo, a principal dica aqui é diversificar a carteira de clientes e manter um nível de excelência nos serviços prestados.

Uma base de clientes pequena possui um enorme poder de barganha que pode prejudicar seu escritório quando forem necessárias novas negociações.

3. Qual é o poder de negociação dos seus fornecedores?

Talvez esse seja um ponto que impacte muito mais o setor que lida com bens de consumo, mas todo escritório de advocacia, assim como empresas do ramo de serviços profissionais, possui certa dependência de seus fornecedores.

Entretanto, a dinâmica é bem similar ao processo de negociação com clientes: Quanto menos fornecedores, mais seu escritório depende deles.

Avalie a qualidade dos serviços, quanto custa, prazos de entrega e se há risco de um fornecedor passar a negociar com exclusividade para um de seus concorrentes.

Construir relacionamentos de longo prazo, é algo a ser levado em consideração.

4. Como lidar com a entrada de novos concorrentes?

Já passamos da marca de 1 milhão de advogados atuando no Brasil e esse número cresce exponencialmente. E não se engane: A cada novo escritório de advocacia que surge, uma fatia do mercado está sendo tomada. Esse processo é conhecido no marketing, especialmente na inteligência de mercado, como ‘A ameaça de novos entrantes’.

O importante aqui é criar barreiras para dificultar a fixação de novos escritórios, como:

  • Focar em estratégias de diferenciação da sua marca;
  • Investir constantemente na qualidade dos serviços;
  • Comunicar-se com frequência com seu público-alvo;
  • Estabelecer relacionamentos de longo prazo;
  • Acompanhar as movimentações do mercado;
  • Ampliar constantemente o nível de profissionalismo em todas as pontas de contato com o cliente.

5. Produtos ou serviços substitutos

Há muito tempo discute-se a substituição de advogados por softwares ou produtos de inteligência artificial. Já vemos o impacto desses produtos substitutos em escritórios de advocacia que atuam no contencioso de massa, na construção de petições, análise do perfil comportamental de juízes etc. Há lawtechs e legaltechs que oferecem esses serviços baseados em ciência de dados.

Mapear o que foi e o que está sendo desenvolvido para o setor jurídico que pode afetar o modelo atual de prestação de serviços, pode auxiliar na tomada de decisão das estratégias e investimentos.

Por mais inovador que seja o seu escritório, com certeza ele está resolvendo um problema existente do cliente, no qual outras pessoas e instituições também se ocupam pensando nisso.

Analisar e materializar essas ações é um processo trabalhoso. Leva tempo, cuidado e um olhar especializado sobre as atividades e o mercado. Por esse motivo, quanto antes esse processo for iniciado, melhor.

Se você quer chegar aonde a maioria não chega, faça aquilo que a maioria não faz.

Bill Gates

Rafael Gagliardi é sócio e consultor de marketing da LETS Marketing, consultoria especializada em operações e estratégias de marketing, comunicação e desenvolvimento de negócios para escritórios de advocacia.

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Seu escritório de advocacia está cuidando direito da marca?

Seu escritório de advocacia está cuidando direito da marca?

Por Fabio Bernardes

 

Os tempos são outros, sabemos. No ramo jurídico, ainda se faz muito negócio no aperto de mãos, mas, mesmo que isso seja uma verdade, não cabe mais deixar sua marca de lado e fingir que isso não tem importância para o negócio.

Uma pessoa pode não querer te indicar porque sua marca não inspira confiança ou, sendo mais claro, porque o branding não condiz com seu discurso, é ultrapassado e não causa uma boa impressão.

Por isso, cada vez mais, vemos escritórios investindo tempo e dinheiro para pensar (ou repensar) “com carinho” seu branding e demais elementos da comunicação visual.

Sendo assim, separamos 5 dicas que vão ajudar a olhar esse tema com mais atenção daqui para frente:

1 – Crie um significado: Tenha um discurso bem resolvido quando lhe perguntarem o significado da sua marca. Um “não sei” ou a tentativa de improvisar uma defesa, pode significar a perda de credibilidade e arruinar sua imagem.

2 – Cores cumprem uma função sensitiva na percepção da marca: As vibrantes estão em alta, mas precisam ser balanceadas com outras que representem seriedade e experiência. Não se esqueça de que é um escritório de advocacia e que precisamos manter a sobriedade da profissão.

São, essencialmente, quatro códigos de cores que você precisa ter para sua marca:

RGB: para mídias online em geral;

CMYK: para impressões;

Hexadecimal (#): para programação web; e

Pantone: para impressões institucionais (timbrado, envelopes, cartões de visita etc.)

Se você não recebeu esses códigos quando a agência entregou a sua marca, bata lá e peça. Dessas, somente a cor Pantone pode ser dispensável, porque, apesar de garantir a qualidade da cor que está sendo impressa, ela pode ser substituída pela CMYK, sem grandes perdas.

3 – Contraste é fundamental: Se você tem duas cores na sua marca, uma precisa se sobrepor à outra, sem perder leitura. Por mais que as cores, muitas vezes, estejam aplicadas separadamente no logotipo, elas também precisam ser pensadas juntas, como em um folder, na papelaria, nos posts de redes sociais etc. Por exemplo: se você escrever algo com a cor amarela em cima de uma cinza clara, não vai dar contraste/leitura. Um layout bem contrastado fica mais harmonioso, fácil de interpretar e objetivo.

4 – Cuidado com os degrades: Eles são legais, bonitos (se bem aplicados) e chamativos. Funcionam muito bem nas mídias digitais e dão um dinamismo interessante. Estamos vendo as marcar ousarem, cada vez mais, com os degrades. Mas, na hora de imprimir, você pode ter uma ingrata surpresa – Se o degrade não for bem feito por um designer, a transição das cores pode não ficar suave e apresentar ruídos indesejáveis. Se optar pelos degrades, use, preferencialmente, no apoio à comunicação visual e evite usá-los na marca, onde a incidência de impressão é maior.

5 – As fontes também têm seu significado: Fontes com serifa (como a Times New Roman) dizem mais sobre conservadorismo e tradicionalismo, porque lembram os pilares da arquitetura Greco-romana, onde tudo começou no direito. Já as sem serifa (como a Calibri), dão um aspecto mais jovial e dinâmico. Ambas podem funcionar se forem bem trabalhadas.

Lembre-se da conotação que gostaria de dar para sua marca e leve em consideração essas dicas.

 

Fabio Bernardes é Diretor de Arte e sócio da LETS Marketing, uma consultoria especializada em estratégias e operações de escritórios de advocacia.

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O impacto da Covid-19 nos escritórios de advocacia

A LETS Marketing, consultoria para soluções completas de marketing jurídico e comunicação, em parceria com agência criativa Unitri Desgin, realizaram a pesquisa ‘O impacto da Covid-19 nos escritórios de advocacia’, a fim de compreender os efeitos da pandemia no mercado jurídico.

Entre os respondentes, 63% confirmam que a crise do coronavírus gerou impactos ‘negativos baixos’ (37%) ou ‘negativos altos (26%)’ em seus negócios. As respostas dos demais escritórios, ainda do ponto de vista de geração de demanda, se dividem entre ‘sem impacto’ (15%), ‘impacto positivo baixo’ (12%) e ‘impacto positivo alto’ (10%).

Participaram do estudo 75 escritórios de advocacia, representando 3.453 advogados.  As respostas foram coletadas entre os dias 27/05/2020 e 04/06/2020, abordando temas como expectativas do setor público, finanças, marketing, recursos humanos e tecnologia.

O relatório completo pode ser acessado clicando aqui.

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Sobre a LETS

Atuando no mercado desde 2018, a LETS Marketing é uma consultoria de Marketing Jurídico completa. Composta por profissionais experientes, o nosso foco é a transformação dos escritórios de advocacia, pois temos o objetivo de crescer junto com os nossos clientes. Nossos trabalhos são voltamos para uma comunicação efetiva com o público-alvo dos milhares de advogados e advogadas que já atendemos dentro e fora do Brasil, otimizando processos e estabelecendo relacionamentos fortes e de longo prazo.

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