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Colaboradores como Influenciadores da sua marca

A participação dos colaboradores na criação de conteúdo, especialmente nas redes sociais, tem se mostrado uma estratégia cada vez mais eficaz para as marcas. O conceito de Employee Generated Content (EGC), ou conteúdo gerado por colaboradores, se destaca como uma ferramenta poderosa. Não apenas para promover a organização, mas também para fortalecer a cultura interna e criar um ambiente de trabalho engajado.

Por Luana Pablos

Colaboradores são, muitas vezes, os melhores embaixadores de uma marca. Eles têm acesso a informações que podem ser valiosas para potenciais clientes e novos talentos. O EGC permite que eles compartilhem suas vivências, proporcionando uma visão autêntica da empresa. Isso é especialmente relevante em um mundo onde o consumidor busca por relacionamentos mais próximos e genuínos com as marcas. Por isso, um colaborador que compartilha uma experiência positiva pode influenciar a percepção pública de uma marca de maneira muito mais eficaz do que qualquer campanha institucional ou publicitária.

O incentivo do EGC também é essencial na construção de uma marca empregadora forte e consistente.

Pois, se seus colaboradores se sentem valorizados e ouvidos, eles estarão muito mais propensos a compartilhar histórias e se tornarem defensores da sua marca. Claro que, para que seus colaboradores se sintam encorajados a compartilhar vivências reais, é preciso analisar se a cultura organizacional atual beneficia esse tipo de comportamento.

Se a cultura da sua empresa valoriza a transparência, a comunicação e a colaboração, então seus colaboradores terão um ambiente seguro para falar sobre suas experiências.

A integração dos colaboradores como influenciadores da marca é uma estratégia que pode trazer benefícios significativos para a organização. Ao valorizar a voz dos colaboradores e promover um ambiente onde o EGC é incentivado, as empresas e os escritórios de advocacia não apenas melhoram sua imagem externa, mas também fortalecem sua cultura organizacional e engajamento interno.

Que passos você pode tomar hoje para encorajar seus colaboradores a se tornarem defensores da marca?

A transformação começa com a valorização das experiências e contribuições de cada membro da equipe.

Fale conosco: contato@letsmarketing.com.br

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Ideias de marketing para advogados

Ideias poderosas de marketing que todo advogado deveria conhecer (e aplicar)

Advogar não é só dominar o Direito. Quem comanda um escritório também administra uma empresa e, como qualquer empresa, precisa de clientes para existir. Se você acredita que um bom trabalho fala por si, talvez seja hora de rever essa ideia. No mercado jurídico atual, visibilidade e posicionamento são decisivos para atrair novos casos e crescer de forma sustentável.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

A boa notícia é que existe uma série de estratégias simples, eficazes e compatíveis com o Provimento 205/2021 da OAB, que permitem posicionar seu escritório sem desrespeitar os limites éticos da profissão.

A seguir, você confere ideias práticas de marketing jurídico que funcionam para escritórios de todos os tamanhos.

1. Peça indicações aos seus clientes atuais e antigos

Referrals ainda são o caminho mais eficiente para conquistar novos clientes. Mas você precisa estimular esse movimento. Após a conclusão de um caso ou projeto, pergunte se a pessoa conhece alguém que possa se beneficiar do seu serviço. Mantenha uma abordagem respeitosa e alinhada com o Provimento 205, que permite a divulgação institucional desde que não haja captação indevida.

2. Marque presença em eventos da sua região

Participar de reuniões da associação comercial, encontros de empreendedores ou coletivos de profissionais pode render muito mais do que cartões de visita. Estar presente é uma forma de tornar seu nome lembrado. Use um discurso claro, que explique para quem você trabalha, com que tipo de problema ajuda e como você gera valor.

3. Use o bom e velho correio com estratégia

Em um mundo saturado de mensagens digitais, uma carta bem feita pode ter impacto. Elabore uma campanha de correspondência dirigida a um grupo específico, com linguagem personalizada e conteúdo de interesse real. Ações assim são permitidas, desde que respeitem a confidencialidade e não ofereçam vantagem indevida.

4. Revise tecnicamente o seu site

Não adianta ter um site bonito se ele é lento, não funciona bem no celular ou tem links quebrados. Faça uma auditoria técnica para garantir que tudo está funcionando, que o sitemap está atualizado e que o tempo de carregamento é compatível com o padrão atual.

5. Tenha conteúdo relevante nas páginas de serviço

Se você atua em direito societário, direito contratual e proteção de dados, por que todos esses temas estão em uma única página do site? Crie páginas individuais, com explicações claras sobre as soluções oferecidas, para quais perfis se aplicam e quais tipos de resultado você já ajudou a viabilizar.

6. Responda dúvidas frequentes

Se seus clientes sempre perguntam sobre como funciona a due diligence em uma aquisição ou sobre os riscos da LGPD, transforme isso em conteúdo. Publicar respostas claras no seu site melhora sua autoridade e ajuda a atrair visitas orgânicas. O Provimento 205 permite esse tipo de ação desde que a linguagem não seja apelativa ou mercantilista.

7. Utilize estudos de caso (quando possível)

Com os devidos cuidados e autorizações, é possível mostrar casos de sucesso em que o escritório atuou. Isso transmite segurança e mostra aplicações práticas do seu conhecimento. Evite menção direta a nomes ou empresas.

8. Tenha chamadas para ação bem posicionadas

Seu site é informativo, mas indica claramente o que o visitante deve fazer depois? Ter um botão com “Fale com um especialista” ou “Solicite contato” é essencial para converter visitas em oportunidades.

9. Invista em e-mail marketing com conteúdo de valor

Não envie e-mails vazios. Ofereça insights, atualizações relevantes, artigos ou análises de impacto. Segmente sua base e envie conteúdo conforme o perfil e o interesse de cada grupo.

10. Aplique campanhas de mídia paga com critério

Google Ads e LinkedIn Ads podem ser usados para promover conteúdo, landing pages e materiais educativos. Desde que não haja promessas, captação indevida ou linguagem comercial, é possível trabalhar com anúncios pagos com base nos parâmetros do Provimento 205.

11. Produza um blog consistente

Não é preciso escrever toda semana, mas manter uma frequência consistente é importante. O blog deve ser um canal de aprofundamento, com análises sérias e linguagem acessível, que reflitam o posicionamento do escritório.

12. Marque presença em redes sociais com postura profissional

LinkedIn, Instagram e até YouTube podem ser canais valiosos para o advogado que quer se comunicar com seu público. Mas cada canal pede uma estratégia específica. Use o LinkedIn para comentar tendências do setor, divulgar eventos e compartilhar artigos. No Instagram, o foco pode estar em bastidores, cultura do escritório e depoimentos.

13. Aposte em vídeos curtos e educativos

Um vídeo de 60 segundos explicando um conceito complexo pode gerar mais conexão que um artigo de 2.000 palavras. Planeje um roteiro, fale com naturalidade e mantenha o foco na informação. Evite qualquer tipo de promessa ou oferta.

14. Ative seu perfil no Google Perfil da Empresa

O Google permite que escritórios tenham um perfil com endereço, horário, telefone e depoimentos. Isso facilita sua localização e aumenta sua visibilidade em buscas locais.

15. Peça avaliações de clientes satisfeitos

Depoimentos espontâneos e autorizados ajudam a construir credibilidade. Não é permitido oferecer qualquer tipo de vantagem em troca, mas você pode solicitar feedback sincero, desde que autorizado. Com isso em mãos, você pode divulgar no seu site.

16. Mantenha sua marca alinhada em todos os canais

Seu logo, paleta de cores, linguagem e discurso devem ser consistentes. Um site com tom corporativo e uma rede social com piadas e memes não passam a seriedade que seu cliente espera.

17. Trabalhe com conteúdo voltado para busca local

Incluir referências à cidade ou à região onde você atua em seus textos ajuda seu escritório a aparecer em buscas locais. Palavras como “advogado empresarial em Curitiba” ou “especialista em LGPD em Recife” são relevantes.

18. Estruture parcerias com outros profissionais

Você pode criar uma rede de relacionamento com contadores, consultores empresariais, agências e até outros escritórios que atuem em áreas complementares. Isso gera indicações qualificadas e amplia seu alcance.

Essas ações não exigem grandes orçamentos, mas sim consistência, clareza de posição e compromisso com as diretrizes da OAB. O Provimento 205/2021 abriu novas possibilidades de comunicação, mas também exige responsabilidade. O marketing jurídico é uma ferramenta de conexão com quem você pode ajudar. Quem entende isso, se posiciona melhor, gera mais valor e fortalece sua reputação a cada interação.

E você, já sabe qual dessas ideias vai colocar em prática primeiro?

 

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Você realmente conhece os seus clientes?

Por que conhecer seu cliente é a base de qualquer estratégia jurídica

Você saberia descrever com precisão quem são os seus cinco principais clientes hoje?

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

Se a resposta envolve apenas o nome da empresa ou a área do Direito que contrataram, talvez falte uma dimensão essencial: a de compreender, de fato, quem são essas pessoas ou organizações. Quais são seus objetivos, suas dores, seus critérios de escolha, seus motivos para manter ou trocar um fornecedor jurídico? E mais: qual o papel que você cumpre dentro da lógica de negócios deles?

Muitos escritórios seguem atuando de forma reativa, resolvendo problemas quando aparecem, mantendo uma boa entrega técnica, mas sem aprofundar o relacionamento ou explorar oportunidades reais de gerar valor. Esse modelo está cada vez mais defasado. No cenário atual, conhecer o cliente deixou de ser diferencial — passou a ser pré-requisito.

A figura do cliente no centro do escritório

Ainda se discute muito quem é o protagonista na construção de um escritório de advocacia sólido: os sócios fundadores, os advogados talentosos, o gestor administrativo, o marketing ou os parceiros externos. Há méritos distribuídos em todas essas frentes. Mas é inegável que, sem cliente, nada se sustenta.

Não há honorários. Não há equipe. Não há crescimento.

A frase atribuída a Sam Walton, fundador do Walmart, ajuda a lembrar o ponto central: “O cliente pode demitir todos em uma empresa apenas decidindo gastar o dinheiro dele em outro lugar.” No setor jurídico, onde as relações são baseadas em confiança, especialização e reputação, esse risco é ainda maior quando se negligencia a gestão do relacionamento.

Se o cliente é quem mantém o escritório operando, por que ainda há tanta resistência em conhecê-lo de verdade?

Diagnóstico inicial: o que você realmente sabe sobre sua base de clientes?

Listar clientes em uma planilha não é conhecer seu público. Isso é gestão operacional. Entender o que eles esperam da advocacia, o que valorizam em um parceiro, quais tipos de abordagem funcionam e o que os faria indicar você para alguém é o ponto onde se começa a construir uma estratégia de relacionamento real.

Esse mapeamento pode ser iniciado com perguntas simples:

  • Quem toma a decisão de contratar seu escritório?

  • Em quais situações eles acionam seu time?

  • Qual é o maior receio que têm ao contratar um advogado?

  • Que tipo de conteúdo eles consomem? Onde buscam informação jurídica?

  • Eles enxergam valor no que é entregue — ou apenas veem custo?

Responder essas questões exige tempo, análise de histórico, escuta ativa e, muitas vezes, disposição para rever o que parecia funcionar. E aqui entra uma provocação direta: seu escritório está estruturado para ouvir o cliente — ou apenas para falar com ele?

Três perfis de cliente: interessados, indecisos e alheios

Quando se trata de captar e manter clientes, nem todos estão no mesmo estágio. Alguns já sabem o que precisam. Outros ainda não enxergam a real importância do serviço jurídico. E há aqueles que simplesmente não têm noção do risco que correm por não contar com assessoria adequada.

Essa divisão não é teórica. Ela tem impacto direto na forma como você monta sua estratégia comercial e de posicionamento:

1. Interessados

São os que já identificaram uma demanda jurídica e estão buscando uma solução. Eles têm clareza do problema e, muitas vezes, estão comparando fornecedores. Isso aumenta a competitividade e exige diferenciação clara — seja no atendimento, na estrutura, na precificação, na capacidade de resposta ou na abordagem estratégica.

Por outro lado, esses clientes também estão mais dispostos a fechar negócios rapidamente, se perceberem valor. Não desperdice esse momento com comunicações genéricas ou propostas pouco customizadas. O tempo de resposta, nesse caso, é um ativo estratégico.

2. Indecisos

Esse é o grupo que representa uma enorme oportunidade mal aproveitada pela maioria dos escritórios. São empresas ou pessoas que até enfrentam riscos ou dilemas jurídicos, mas acreditam que conseguem lidar com eles internamente ou com soluções improvisadas.

A diretora financeira que pede para o time revisar um contrato internacional. O empresário que deixa a gestão tributária nas mãos do contador, sem pensar em planejamento estratégico. O fundador de startup que ignora cláusulas de vesting em acordos societários. Todos eles são indecisos.

O desafio aqui é mostrar que existe uma solução melhor — mais segura, mais eficaz e muitas vezes mais econômica no longo prazo. Para isso, o escritório precisa produzir conteúdo relevante, mostrar casos reais, dar visibilidade a benefícios concretos e, principalmente, construir confiança antes de qualquer proposta comercial.

3. Alheios

Esse é o grupo que nem imagina que pode vir a precisar de um advogado. Ou porque nunca viveu um problema concreto, ou porque acredita que só precisa do jurídico quando o conflito já está instaurado.

Atuar com esse público exige estratégia de longo prazo. Aqui, eventos, parcerias com entidades, publicações em canais especializados, presença institucional e ações de reputação fazem mais sentido do que campanhas de captação direta.

O objetivo não é converter de imediato, mas ocupar espaço de referência para que, quando surgir a necessidade, o nome do escritório já esteja consolidado na memória desse potencial cliente.

Relacionamento é ativo, não consequência

A maioria dos escritórios ainda trata o relacionamento com clientes como algo reativo. Quando o cliente manda uma mensagem, alguém responde. Quando há uma entrega, alguém agenda uma reunião. Mas não há uma régua de comunicação, um processo sistematizado de escuta e acompanhamento ou uma estrutura desenhada para evoluir o vínculo ao longo do tempo.

Em outras palavras: o relacionamento é delegado à agenda, e não à estratégia.

Se você quer saber o quanto seu relacionamento com os clientes é realmente sólido, tente responder:

  • Seu escritório tem uma régua de relacionamento pós-venda?

  • Há ações específicas para datas importantes, como renovações de contrato, aniversários de empresa ou momentos chave do cliente?

  • Seu time comercial sabe identificar se um cliente está prestes a ir embora antes que isso aconteça?

  • As sócias e os sócios acompanham diretamente os principais contratos, ou isso foi totalmente delegado?

Construir relacionamento no setor jurídico é, sim, possível — e necessário. Mas exige disciplina, metodologia e cultura. Nenhuma tecnologia, por mais avançada que seja, vai substituir uma conversa bem conduzida com o cliente.

Relações de confiança são mais valiosas que honorários pontuais

O setor jurídico é movido por reputação. Não é raro ver advogados receberem indicações mesmo quando não são especialistas na demanda — simplesmente porque construíram uma relação sólida com seus contatos. Isso mostra que as pessoas não indicam apenas competência técnica, mas, sobretudo, confiabilidade.

Segundo o estudo Mapa Jurídico Nacional, conduzido pela LETS Marketing, mais de 80% dos advogados afirmaram que conquistaram seus últimos clientes por meio de relações pessoais ou profissionais pré-existentes. O que isso revela? Que o cliente é, em muitos casos, um elo da sua rede, e não um desconhecido que caiu por acaso no seu site.

Isso muda completamente a abordagem comercial. Em vez de concentrar os esforços apenas em prospecções frias ou eventos amplos, talvez faça mais sentido investir tempo em mapear sua própria rede, entender quem são seus multiplicadores e ativar conexões de forma inteligente.

Segmentação é eficiência — e não exclusão

Um erro comum em escritórios é acreditar que segmentar o público significa limitar a atuação. Na prática, acontece o contrário. Ao definir com clareza os perfis que o escritório quer atender, as ações se tornam mais eficazes, a linguagem mais apropriada e a proposta de valor mais aderente à realidade daquele grupo.

Você pode, sim, ter diversos segmentos atendidos — desde que os trate com abordagens distintas.

O conteúdo direcionado para CEOs de empresas familiares deve ser diferente daquele preparado para diretores jurídicos de multinacionais. O ritmo de follow-up para startups em rodada de investimento precisa ser mais intenso do que para empresas em recuperação judicial. E a lógica de cobrança de um cliente institucional não pode ser a mesma usada com uma família que precisa de planejamento sucessório.

Se você ainda envia o mesmo material institucional para todos os seus contatos, há algo importante a repensar.

Cinco caminhos práticos para começar a evoluir o conhecimento do seu cliente

  1. Crie uma base de dados qualificada.
    Não basta nome, e-mail e CNPJ. Inclua setor, cargo, histórico de relacionamento, momento atual e nível de engajamento.

  2. Implemente pesquisas rápidas de satisfação.
    Não espere a insatisfação virar cancelamento. Pergunte com frequência o que pode ser melhorado.

  3. Desenhe personas com base em clientes reais.
    Nada de arquétipos genéricos. Use dados reais para construir representações que façam sentido para o time.

  4. Estabeleça uma régua de relacionamento.
    Mapeie pontos de contato estratégicos: onboarding, aniversários de contrato, encerramento de demandas, atualizações legislativas, entre outros.

  5. Crie um comitê interno de relacionamento.
    Forme um grupo com sócios e advogados para revisar, trimestralmente, os principais contratos, identificar riscos e oportunidades.

O conhecimento do cliente não é uma tarefa a ser terceirizada. É uma competência central para a sobrevivência e o crescimento de qualquer escritório. Quem ignora esse fator pode até manter as portas abertas por algum tempo — mas dificilmente vai construir um negócio que se sustente em um mercado cada vez mais competitivo, exigente e orientado por valor.

Se conhecer o cliente é tão essencial, por que essa ainda não é uma prioridade absoluta no seu escritório?

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O golpe do falso advogado

Uma lição sobre reputação, marketing jurídico e segurança digital

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

A construção de reputação no mercado jurídico é um trabalho de longo prazo. Cada interação com o cliente, cada peça processual, cada apresentação em um evento conta. Mas basta um golpe, um caso de fraude envolvendo o nome de um advogado, para tudo isso ser colocado em xeque. Não importa se o profissional era vítima ou se teve seu nome indevidamente utilizado. A confiança se abala.

O chamado “golpe do falso advogado” é um desses temas incômodos que, infelizmente, vem se tornando mais comum. Segundo o Migalhas, em matéria publicada em 4 de maio de 2025 (https://www.migalhas.com.br/quentes/429558/falso-advogado-oab-lanca-sistema-apos-1-600-denuncias), a OAB lançou a ferramenta ConfirmADV após mais de 1.600 denúncias em todo o País. A plataforma permite que qualquer cidadão verifique se está lidando com um advogado regularmente inscrito na Ordem. A ideia é simples: digita-se o número de inscrição, o estado e o e-mail do advogado. O profissional recebe um aviso e tem até cinco minutos para confirmar sua identidade. Caso não o faça, a pessoa é alertada de que a verificação não foi concluída.

O sistema é um passo importante da OAB diante de um problema que, nos bastidores da advocacia, já era muito conhecido. Dados apontam que o estado de São Paulo registrou sozinho 1.600 denúncias. No Paraná, foram 1.206. Em Minas Gerais, 516. Acre, Bahia, Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso do Sul, Alagoas e tantos outros estados também relatam centenas de ocorrências. A estratégia se repete: os golpistas acessam informações públicas de processos, identificam valores a receber, usam nomes e fotos de advogados reais e se passam por eles para enganar as partes envolvidas, geralmente via WhatsApp, com pedido de transferência via Pix.

Na LETS Marketing, trabalhamos com centenas de escritórios por todo o Brasil e recebemos relatos recorrentes de clientes ou contatos que sofreram tentativas de golpe. Alguns casos, infelizmente, chegaram ao prejuízo efetivo. Outros, à exposição indevida da marca de um advogado ou de um escritório. O que está em jogo não é apenas uma questão de segurança jurídica, mas de gestão de marca. De marketing jurídico. De confiança e reputação.

Por isso, decidimos criar uma cartilha gratuita, chamada “Golpe do Falso Advogado: Como Funciona, Como se Proteger e o Que Fazer se For Vítima” (acesse gratuitamente em: https://conteudo.letsmarketing.com.br/golpe_do_falso_advogado). Ela é um guia prático para escritórios, profissionais e também para seus clientes.

Explicamos, passo a passo, como o golpe funciona:

  • acesso a dados de processos públicos;
  • criação de perfis falsos com dados reais de advogados;
  • contato direto com a vítima com tom de urgência;
  • pedido de transferências via Pix;
  • desaparecimento após a conclusão da fraude.

Além disso, reunimos as principais medidas de prevenção para advogados e para clientes:

Para advogados e escritórios:

  • usem canais oficiais e e-mails institucionais;
  • orientem seus clientes desde o início sobre como se dará a comunicação;
  • ativem autenticação de dois fatores nas plataformas de e-mail e mensagens;
  • criem materiais educativos e disponibilizem nos sites e contratos;
  • acompanhem o histórico de acessos aos processos (em tribunais como TRF3, TRT-2 e TRT-15).

Sobre o golpe do falso advogado para clientes:

  • desconfiem de cobranças urgentes;
  • verifiquem a identidade do advogado pelo site da OAB ou pelo ConfirmADV (https://www.confirmadv.oab.org.br);
  • nunca transfiram valores sem confirmação dupla;
  • salvem conversas, comprovantes e boletos;
  • comuniquem o escritório oficial e registrem boletim de ocorrência.

Na cartilha, também orientamos sobre o que fazer se você ou seu cliente cair no golpe. E destacamos um ponto sensível: a identidade do advogado real que teve seu nome utilizado também precisa ser protegida. Não raramente, esse profissional é hostilizado por vítimas ou tem sua imagem exposta em redes sociais sem nenhum tipo de verificação prévia.

Esse tipo de crise é também uma situação de comunicação sensível. Escritórios precisam estar preparados para acionar protocolos de resposta, esclarecer públicos internos e externos, proteger sua marca e zelar pela segurança dos dados. O golpe do falso advogado é também um alerta para a maturidade digital da advocacia.

Você sabe quantos acessos indevidos houveram aos processos do seu escritório nos últimos 30 dias? Você tem um protocolo de atendimento a vítimas? Você orienta seus clientes sobre como reconhecer tentativas de fraude?

A resposta para essas perguntas pode fazer toda a diferença entre ser parte do problema ou liderar a solução. O golpe do falso advogado não vai desaparecer da noite para o dia. Mas a forma como você, como seu escritório e como o mercado jurídico

 

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Satisfação de Clientes

Quando é tarde demais para satisfazer um cliente?

Satisfação de Clientes: se você acredita que resolver o problema de um cliente depois de muitos obstáculos é suficiente para preservar seu relacionamento, talvez seja hora de rever essa estratégia.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

No mercado jurídico, onde a reputação é o ativo mais valioso, cada interação é uma oportunidade de consolidar confiança ou abrir uma ferida quase irreparável.

Quem já não passou pela experiência de contratar um serviço, encontrar problemas e, ao buscar ajuda, enfrentar uma sucessão de barreiras, burocracias e descaso? O pior é que, em muitos casos, mesmo após a “solução” ser apresentada, a percepção de frustração já está consolidada.

O risco silencioso da insatisfação retardada

No Direito, onde a prática envolve altas expectativas, prazos críticos e temas sensíveis, um cliente insatisfeito não é apenas uma oportunidade perdida de renovação de contrato. É um dano à imagem. É um freio ao crescimento orgânico que tantos escritórios perseguem.

A maior parte das reclamações nunca é formalizada. O cliente simplesmente deixa de renovar, recomenda menos e passa a considerar concorrentes. Quando você percebe, perdeu não apenas uma receita. Perdeu a oportunidade de ser lembrado como referência.

Por que esperar a última instância?

Advogados sabem o que significa “tempo é prova”. Mas em relacionamento com clientes, a lógica é inversa: cada segundo de demora em resolver um problema ou responder a uma dúvida é uma prova contra o seu próprio serviço.

Você confia em um médico que demora dias para responder sobre um exame crítico? Por que seu cliente deveria confiar em você se a única resposta à sua inquietação é o silêncio?

O ciclo da satisfação começa antes do problema

Esperar uma reclamação formal para agir é uma estratégia reativa que, no mercado atual, é insuficiente. Escritórios de advocacia de alta performance não apenas solucionam demandas. Eles antecipam expectativas.

Quando você organiza uma reunião de alinhamento prévio, monitora a satisfação do cliente em entregas intermediárias, revisita periodicamente os resultados e se coloca à disposição para ajustes, você está fortalecendo uma cultura de atendimento proativo.

Clientes querem soluções, mas também querem ser ouvidos

Uma questão para refletir: quantas vezes você ouviu atentamente um cliente reclamando sem ficar mentalmente formulando justificativas? A escuta ativa é mais valiosa que qualquer e-mail padronizado pedindo desculpas.

Demonstrar empatia real é reconhecer o impacto do problema na perspectiva do cliente, não minimizar ou defender o seu lado.

Erro processual: você mede o que acontece após a entrega?

Quantos escritórios possuem um fluxo estruturado para medir a satisfação após a finalização de um projeto ou encerramento de um caso?

Se você não mede, não controla. Se não controla, não evolui.

Simples pesquisas de Net Promoter Score (NPS), reuniões de feedback, formulários de avaliação ou mesmo ligações de check-in pessoal podem identificar insatisfações que, silenciosas, poderiam comprometer anos de relacionamento.

O custo de não agir

Algumas verdades incômodas:

  • Clientes insatisfeitos comentam com, em média, três vezes mais pessoas do que clientes satisfeitos.
  • Recuperar a confiança perdida pode custar 5 a 10 vezes mais do que mantê-la desde o início.
  • No mercado jurídico, indicações respondem por mais de 60% da geração de novos negócios em escritórios de médio e grande porte.

A equação é simples: atendimento é estratégia de negócio.

Sinais de alerta para escritórios de advocacia

Alguns sinais de que seu atendimento pode estar gerando futuras crises:

  • Clientes que param de interagir ativamente.
  • Reuniões canceladas ou adiadas com frequência.
  • Falta de resposta a convites para eventos ou a conteúdos compartilhados.
  • Propostas recusadas com justificativas vagas.

Estes comportamentos são sintomas de afastamento emocional e sinalizam que o tempo de satisfação preventiva pode estar se esgotando.

Investir no pós-venda é reduzir riscos futuros

O conceito de pós-venda ainda é subestimado no Direito. Muitos escritórios se preocupam em conquistar o cliente, mas poucos em mantê-lo depois que a primeira entrega é feita.

Bons exemplos de pós-venda aplicáveis:

  • Check-in periódico para revisitar necessidades.
  • Relatórios de valor: mostrar ao cliente os impactos positivos gerados pelo serviço.
  • Programas de reconhecimento de clientes.
  • Espaços reais para feedback construtivo.

Você está pronto para virar a chave?

Não existe mágica: a diferença está na ética da relação, na velocidade da resposta, na humanidade do atendimento.

Atender bem quando tudo vai bem é esperado. Atender com excelência quando algo dá errado é o que separa os escritórios que crescem organicamente daqueles que vivem reféns da prospecção fria.

Clientes não esperam perfeição. Esperam comprometimento.

Perguntas para você refletir agora:

  • Em quanto tempo sua equipe responde uma insatisfação?
  • Existe um fluxo de atendimento estruturado para gestão de crises?
  • Quantas reuniões de alinhamento foram feitas nos últimos três meses com seus clientes principais?
  • Você sabe quem, neste momento, está insatisfeito, mas ainda não falou nada?

Antes da crise, a ação

Esperar a insatisfação explodir é desperdiçar energia, reputação e oportunidade.

Relacionamento com cliente é construído todos os dias. É mais barato, mais eficaz e mais inteligente investir no processo do que correr atrás do prejuízo depois.

No mercado jurídico de hoje, a verdadeira pergunta não é se você vai errar. É como você vai reagir quando isso acontecer.

A escolha entre perder ou fortalecer o cliente está, literalmente, a uma ligação de distância.

Se a sua estratégia de atendimento ainda não é prioridade no seu planejamento de marketing jurídico, talvez seja hora de começar. Ou correr o risco de só descobrir que é tarde demais quando o cliente já tiver partido.

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Planejamento Estratégico de Marketing para Escritórios de Advocacia

Do papel à prática

Planejar é antecipar o futuro. Para escritórios de advocacia que desejam construir uma trajetória consistente, o planejamento estratégico de marketing deixou de ser uma opção para se tornar uma condição de sobrevivência e crescimento. Em um mercado cada vez mais competitivo, em que diferenciais técnicos se estreitam, é a estratégia de comunicação e posicionamento que pode determinar quem lidera e quem fica pelo caminho.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

Planejamento não é um luxo

Você sabe onde quer chegar com seu escritório? Sabe que imagem deseja construir? Quais mercados pretende conquistar? Um bom planejamento estratégico de marketing é a ponte entre essas perguntas e as respostas. Mais do que elaborar documentos extensos, trata-se de construir planos acionáveis, com cronogramas, responsabilidades e objetivos claros.

No Direito, é comum observar escritórios que crescem de maneira orgânica, muitas vezes sem uma direção clara. Quando percebem, perderam espaço para concorrentes mais estruturados ou ficaram irrelevantes em áreas promissoras. Você vai esperar isso acontecer?

Por que escritórios precisam de planejamento estratégico de marketing?

O mercado jurídico mudou. Mudaram as expectativas dos clientes, as formas de se relacionar, os canais de comunicação e os modelos de consumo de serviços. Hoje, o cliente chega informado, compara serviços e busca escritórios que consigam traduzir valor antes mesmo da primeira reunião.

Planejar é adaptar. É antecipar tendências, perceber mudanças no perfil de consumo, reagir a movimentos de concorrentes e alinhar a marca a objetivos de negócio.

Componentes de um bom planejamento estratégico

1. Levantamento e análise de informações

  • Informacões internas: Quais áreas têm melhor performance? Onde estão os gargalos?
  • Mercado: Como está o setor em que você atua? Quais movimentos de regulação estão em pauta?
  • Concorrência: Quem está se destacando? Como? Em quais segmentos?
  • Macroambiente: Aspectos econômicos, políticos, tecnológicos e culturais que podem impactar o setor.

2. Resultados das análises

  • Fatores-chave de sucesso: O que não pode ser ignorado para manter a relevância?
  • Potencialidades e vulnerabilidades: Onde está a sua força real? Onde seu escritório está vulnerável?
  • Oportunidades e ameaças: Quais áreas estão em expansão? Quais mudanças regulatórias podem afetar você?
  • Vantagens competitivas: Em que você é realmente melhor que seus concorrentes?

3. Objetivos, metas e estratégias

  • Objetivos e metas: Devem ser desafiadores e realistas. Quer aumentar o faturamento? Em quanto tempo e em qual área?
  • Estratégias de mercado: Quais setores você vai priorizar? De que forma se comunicará com esses públicos?
  • Estratégias de preço: Como construir propostas de valor aderentes?
  • Estratégias de comunicação: Como o mercado perceberá seu escritório? Quais canais você dominará?

4. Decisões e ações (os 4Ps)

  • Produto: Quais serviços serão priorizados ou criados?
  • Preço: Há espaço para reposicionar?
  • Promoção: Quais iniciativas de comunicação serão realizadas?
  • Ponto de venda: Como melhorar a experiência do cliente?

5. Plano de marketing

  • Público-alvo: Quem é o seu cliente ideal? Está bem definido?
  • Plano para serviço: Como seu serviço se diferencia?
  • Plano de preço: Como construir propostas de valor percebido?
  • Plano de distribuição: Como entregar experiência e serviços?
  • Plano de comunicação: Como ser lembrado e respeitado?
  • Plano de vendas: Como nutrir relações comerciais de longo prazo?

Como tirar o planejamento do papel

Planejamento não é sobre documentar intenções. É sobre executar a estratégia de forma consistente.

Você tem um cronograma de execução? Definiu responsáveis por cada ação? Estabeleceu como medir o progresso? Sem isso, seu plano será apenas mais um arquivo arquivado.

Planejamento só tem valor quando vira ação. Por isso, bons planos sempre contemplam:

  • Prazos realistas
  • Métricas de acompanhamento
  • Reuniões de revisão
  • Ajustes de rota

Quais os principais erros ao planejar?

  • Planejar demais e executar de menos
  • Ignorar dados reais e se basear em impressões
  • Definir metas inalcançáveis
  • Não envolver lideranças no processo
  • Deixar a cultura organizacional fora do planejamento

Planejamento estratégico é cultura de crescimento

Fazer planejamento estratégico não deve ser um evento isolado no calendário do escritório. Deve ser um processo vivo, que se retroalimenta. A cultura do planejamento gera organização, foco, disciplina e, principalmente, crescimento consistente.

Você prefere navegar sem rumo, dependendo da sorte, ou construir um caminho seguro para o futuro do seu escritório?

O que esperar do mercado

Nos próximos anos, escritórios que não souberem planejar estratégias de comunicação e posicionamento vão enfrentar dificuldades reais:

  • A disputa por atenção nas redes sociais é feroz.
  • Os rankings jurídicos estão mais seletivos.
  • A construção de reputação exige constância.
  • O cliente está mais informado e exigente.

O futuro não é sobre quem trabalha mais. É sobre quem trabalha melhor.

Planejamento não é luxo. É sobrevivência.

Um bom plano de marketing estratégico é mais do que uma vantagem competitiva. É a base para que seu escritório cresça com coerência, relevância e consistência.

Comece agora. Planeje. Execute. Ajuste. Cresça.

Seu futuro profissional é uma escolha que começa hoje.

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Direito Espacial

O próximo desafio jurídico da humanidade

Direito Espacial. Parece coisa de ficção científica? Pode apostar que não é. E justamente por ainda parecer distante para muita gente é que essa é uma conversa urgente. O universo jurídico começa a orbitar em torno de uma nova realidade, mais ampla, mais desafiadora e mais concreta do que parece: o espaço sideral.

Hoje, quando você abre o celular para verificar a localização em um aplicativo, está usando um serviço sustentado por satélites artificiais, regulado por normas internacionais. O Direito Espacial já está presente no seu dia a dia, ainda que você nunca tenha se dado conta disso. Mas ele vai muito além disso. O que você faria, por exemplo, se precisasse redigir um contrato para a mineração de asteroides? E se um crime fosse cometido a bordo de uma estação espacial comercial? A quem caberia a jurisdição?

Por Rafael Gagliardi

O que é o Direito Espacial?

O Direito Espacial é um ramo do Direito Internacional que regula atividades humanas no espaço sideral. Isso inclui o lançamento e uso de satélites, a exploração de corpos celestes, a responsabilidade por danos causados por objetos espaciais e até o turismo espacial. Ele se estrutura em tratados multilaterais, diretrizes da ONU, acordos bilaterais, legislações nacionais e contratos comerciais.

Seu marco inicial remonta à década de 1960, em meio à Guerra Fria, com o Outer Space Treaty (1967), ratificado por 113 países. A partir dele, o espaço foi declarado como “província de toda a humanidade”, sem soberania nacional possível, e apenas para fins pacíficos. Outros tratados surgiram em seguida, como o Rescue Agreement (1968), o Liability Convention (1972), o Registration Convention (1976) e o pouco ratificado Moon Agreement (1979).

Esses documentos estabelecem princípios como:

  • O uso pacífico do espaço;
  • A responsabilidade dos Estados por objetos lançados;
  • A necessidade de cooperação internacional;
  • O dever de evitar contaminação do espaço e da Terra;
  • A obrigação de resgate e devolução de astronautas e objetos.

Da soberania à responsabilidade: quem responde pelo que está em órbita?

Em 2019, um caso curioso acendeu os holofotes sobre a aplicação do Direito Espacial: uma astronauta foi acusada por sua ex-esposa de acessar indevidamente dados bancários a partir da Estação Espacial Internacional. Era, em tese, o primeiro caso de crime cometido no espaço. A acusação era falsa, mas o debate ficou: quem julga um crime cometido fora do planeta?

Pela atual convenção internacional, aplica-se o princípio da nacionalidade. Ou seja, a lei do país da pessoa envolvida ou da nave na qual o ato foi praticado. Mas e se envolver duas nações? Ou se for uma empresa privada em um módulo internacional?

O Direito Espacial responde, mas nem sempre com clareza. Por isso, você que é jurista, gestor, empreendedor ou estudante precisa considerar: estamos prontos para as questões jurídicas que o futuro nos trará?

Nova Era: a ascensão do setor privado e a urgência regulatória

A Era New Space inaugura uma nova dinâmica: o protagonismo do setor privado na corrida espacial. Empresas como SpaceX, Blue Origin, Virgin Galactic e Rocket Lab transformaram o cenário antes restrito a agências governamentais.

Isso gera um efeito cascata de demandas jurídicas:

  • Contratos de lançamento, seguros e compartilhamento de dados;
  • Regulação de turismo e trabalho em ambiente extraterreno;
  • Litígios entre empresas por interferências de satélites (como as queixas contra a Starlink por poluição luminosa);
  • Autorização e fiscalização de atividades por estados nacionais.

No Brasil, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a ANATEL possuem atribuições específicas. Mas falta um marco regulatório mais robusto, que defina, por exemplo, como regular empresas privadas que lançam satélites de comunicação e vendem dados em solo nacional.

Direito Espacial é multidisciplinar por natureza

Imagine um contrato para mineração lunar: ele envolve Direito Contratual, Ambiental, Internacional, Propriedade Intelectual, Direito da Concorrência, Regulatório, Tributário e até Trabalhista. O Direito Espacial, por si só, não resolve tudo. Ele exige colaboração entre especialidades.

Advogados especializados em tecnologia, contratos internacionais, compliance, responsabilidade civil, seguradoras e startups têm muito a contribuir. Você não precisa ser especialista em Direito Espacial para atuar com ele. Precisa entender como seu conhecimento pode ser aplicado nesse novo contexto.

Oportunidades para escritórios e juristas brasileiros

O Brasil possui 13 satélites próprios e participa de outros três projetos internacionais. A base de Alcântara, no Maranhão, é considerada estratégica para lançamentos por estar próxima da linha do Equador. O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os EUA (2019) abriu portas para operações comerciais.

Escritórios com expertise em Direito Internacional e Contratual podem encontrar uma frente importante de atuação junto a empresas de telecomunicação, universidades e startups. Há espaço também para atuar em compliance regulatório e consultoria para desenvolvimento de tecnologias espaciais.

E o futuro?

Nos próximos 10 anos, veremos:

  • Consolidação de regras sobre mineração de recursos espaciais;
  • Expansão do turismo suborbital e orbital;
  • Crescimento das constelações de satélites privados para internet;
  • Criação de tribunais arbitrais especializados em litígios espaciais;
  • Aumento da demanda por advogados com formação multidisciplinar.

Você está preparado para redigir um contrato com cláusula de força maior aplicável à Lua? Ou para defender uma empresa em uma disputa por dados obtidos via satélite?

Reflexões finais

Direito Espacial não é apenas um novo ramo do Direito. É uma janela para um novo modo de pensar a prática jurídica. Desafia tudo aquilo que consideramos estável: soberania, jurisdição, propriedade, responsabilidade, dano.

Se o Direito se baseia em fatos, e os fatos agora ultrapassam a estratosfera, é hora de olharmos para cima. Não como espectador do futuro, mas como protagonista de um novo ciclo da humanidade.

Se você ainda não viu sentido prático em se aproximar do Direito Espacial, talvez estejamos esperando o momento errado. Como em toda disrupção, quem chega primeiro aprende mais, lidera mais, influencia mais.

O espaço já está entre nós. A questão é: você vai esperar a próxima era ou começar a se preparar agora?

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Advogados podem seguir a trend do Action Figure no ChatGPT?

E veja passo a passo como fazer

Uma nova onda criativa tomou conta das redes sociais: transformar-se em um boneco de ação colecionável usando o ChatGPT. A trend, que já conta com milhares de adeptos no Instagram e no X (antigo Twitter), permite que usuários gerem imagens hiper-realistas no estilo “action figure” a partir de prompts personalizados e fotos pessoais. Mas, afinal, advogados podem ou devem aderir a essa brincadeira?

Por Rafael Gagliardi

Antes de responder essa pergunta, é importante entender o que é a trend e como ela funciona. Tudo começa com a criação de um prompt, ou seja, um texto com instruções detalhadas para o gerador de imagens do ChatGPT. É esse prompt que vai guiar a ferramenta na criação de um boneco personalizado.

De onde veio a trend do action figure no ChatGPT

A proposta viralizou com a possibilidade de criar uma versão sua como um bonequinho colecionável, semelhante aos populares Funko Pop, Playmobil ou figuras da Marvel. Os resultados impressionam pelo nível de detalhamento: expressões faciais, roupas, cores da embalagem, acessórios e estilo visual são todos personalizáveis.

O recurso está disponível gratuitamente para usuários do ChatGPT com acesso ao criador de imagens. Basta estar logado e seguir os passos abaixo.

Passo a passo para criar seu action figure no ChatGPT

  1. Acesse o site ou o app do ChatGPT.
  2. Clique no botão “Criar imagem”.
  3. Antes de montar seu prompt, defina os seguintes elementos:
  • Gênero do boneco: masculino, feminino, não-binário, etc.
  • Estilo de ilustração: hiper-realista, cartunesco, retrô anos 80, etc.
  • Expressão facial: sorrindo, misterioso, desafiador…
  • Descrição das roupas: casual, formal, herói, baseadas na imagem…
  • Acessórios na embalagem: objetos, gadgets, livros, cafeteiras…
  • Cores da embalagem: defina o fundo e detalhes decorativos
  • Nome do personagem: algo divertido ou com referência profissional
  • Selo na caixa (opcional): Edição limitada, Ultra Raro, etc.
  1. Monte o prompt com a seguinte estrutura, substituindo os colchetes pelas suas escolhas:

“Crie uma imagem hiper detalhada de um boneco de ação colecionável inspirado em [DESCRIÇÃO DA PESSOA OU IMAGEM ANEXADA]. Mostre o boneco de corpo inteiro, com gênero [GÊNERO] e expressão [EXPRESSÃO FACIAL]. Estilo de arte: [ESTILO DE ILUSTRAÇÃO]. A roupa do boneco deve ser [DESCRIÇÃO DAS ROUPAS OU “BASEADA NA IMAGEM ANEXADA”]. A embalagem deve ser típica de brinquedos vendidos em loja, com fundo [COR PRINCIPAL] e detalhes [CORES SECUNDÁRIAS]. O nome [NOME DO PERSONAGEM] deve estar destacado em letras grandes na frente da embalagem. Adicione [ACESSÓRIOS] dentro da embalagem, organizados ao redor do boneco. Inclua um selo especial na caixa escrito [SELO]. Use iluminação de estúdio para dar realismo, com reflexos no plástico da embalagem.”

  1. Envie uma imagem sua clicando no “+” ao lado do campo de prompt e selecione “Carregar do computador”.
  2. Aguarde alguns segundos e veja o resultado na tela. Você pode salvar a imagem clicando sobre ela.

Advogados podem usar essa trend?

Claro que sim. Advogados também podem se divertir e usar o recurso de forma criativa em suas redes sociais. A ferramenta não está restrita a nenhum nicho e pode ser uma forma leve de mostrar personalidade e humanizar a presença digital.

O que é preciso lembrar é que, mesmo em tom de brincadeira, o uso dessas imagens deve respeitar as diretrizes do Provimento 205/2021 e do Código de Ética e Disciplina da OAB. Isso significa que a divulgação não pode conter frases que induzam o potencial cliente, mercantilizem a atividade jurídica ou passem uma imagem descolada demais da proposta de valor do escritório.

A verdadeira reflexão que o advogado ou advogada deve fazer é: essa publicação condiz com a imagem que quero transmitir como profissional e como sociedade de advogados?

Se sim, divirta-se. Mostre seu boneco em um contexto profissional, criativo e autêntico. Se não, melhor optar por outras formas de comunicação.

O marketing jurídico também pode ser leve. Basta ter bom senso e responsabilidade. E isso não tem geração que substitua.

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Conteúdo valioso e formatos diversificados

Como potencializar o marketing jurídico

No mundo da comunicação jurídica, a produção de conteúdo deixou de ser uma opção. Hoje é uma necessidade. Mais do que manter uma presença digital, escritórios e profissionais do Direito precisam oferecer algo relevante. Não adianta falar o que todo mundo já disse. A pergunta é: por que alguém leria você e não o outro?

Por Gabriela Melle

Imagem do estudo Inteligência Artificial no Setor Jurídico

O valor do conteúdo está diretamente ligado à sua capacidade de responder a uma dúvida real, antecipar uma dor, esclarecer um ponto obscuro da legislação ou contextualizar uma decisão judicial. E isso precisa ser feito de forma acessível, sem jargões desnecessários, com linguagem clara e foco na utilidade.

O que é um conteúdo valioso

Conteúdo valioso é aquele que entrega algo que seu leitor, cliente ou prospect realmente precisa. Pode ser um guia explicando a aplicação de uma nova norma, um artigo conectando um tema jurídico a um fato recente, uma análise que facilita uma decisão de negócio.

Para escritórios de advocacia, isso significa pensar como seu cliente. O que ele está tentando entender? Quais são suas inseguranças? Como você pode ser útil sem parecer vendedor? Esse é o caminho.

Exemplos:

  • Um resumo didático sobre a nova versão do eSocial e seus impactos em processos trabalhistas.
  • Um e-book com boas práticas de compliance para startups.
  • Um infográfico com os principais prazos da LGPD.

O Provimento 205/2021 da OAB reconhece a possibilidade de divulgação de conteúdo informativo, educativo e de orientação jurídica. Isso significa que, desde que respeitados os limites éticos, você pode (e deve) se comunicar de forma ativa. O conteúdo passou a ser uma ponte autorizada entre advogados e sociedade.

Conteúdo de valor agregado: o diferencial

Valor agregado é o próximo nível. Trata-se de ir além do óbvio. É quando você oferece algo exclusivo, original, que o leitor não encontraria facilmente em outro lugar. Pode ser um estudo de caso, uma opinião fundamentada, um cruzamento inédito de dados.

Esse tipo de conteúdo é mais lembrado, compartilhado e usado como referência. No marketing jurídico, é o que diferencia um especialista de um replicador.

Formatos diversos, pessoas diferentes

As pessoas não aprendem do mesmo jeito. Algumas preferem ler, outras assistir ou ouvir. Por isso, variar o formato não é apenas uma estratégia de marketing, é respeito à diversidade de consumo de informação.

Algumas possibilidades:

  • Artigos e blog posts: ideais para detalhar temas e melhorar o ranqueamento no Google.
  • Vídeos curtos: ótimos para redes sociais. Um advogado explicando, em 1 minuto, o que muda com uma decisão do STF é mais eficaz do que um PDF de 12 páginas.
  • Infográficos: simplificam o que é complexo. Um exemplo é um fluxograma com as etapas de um processo de aquisição societária.
  • Newsletters: curadorias que entregam valor em forma de seleção.
  • Webinars e podcasts: conteúdo aprofundado, ideal para fidelizar uma audiência.

A escolha do formato deve levar em conta o perfil do seu público, os recursos disponíveis e o objetivo da comunicação.

Como estruturar uma boa estratégia

  1. Conheça seu público. De verdade. Converse, pesquise, entenda as dores reais. Criar personas ajuda, mas conversar com clientes é melhor ainda.
  2. Defina os canais certos. Não adianta fazer vídeos incríveis se seu público está no LinkedIn lendo artigos. O contrário também vale.
  3. Monte um cronograma realista. Constância é mais importante que intensidade. Melhor postar quinzenalmente com qualidade do que sumir por meses.
  4. Meça e ajuste. Veja o que engaja, o que é lido, o que gera retorno. Use esses dados para ajustar sua rota.
  5. Seja autoral. Reproduzir notícias ou publicar informativos sem opinião não agrega valor. Diga o que você pensa, fundamente com sua experiência.

Exemplos de conteúdo de valor agregado na prática

  • Postagens de blog: respondem a dúvidas reais. Ex: “O que é uma recuperação extrajudicial e quando faz sentido considerar essa estratégia?”
  • Vídeos: um advogado trabalhista comentando o impacto de uma decisão do TST em linguagem simples.
  • E-books: aprofundamento temático. Um guia de LGPD para empresas do setor de saúde, por exemplo.
  • Estudos de caso: sem expor clientes, é possível mostrar como você atuou em situações concretas.
  • Webinars: convide especialistas para discutir um tema relevante. Grave e transforme o conteúdo em clips para redes.

Por que isso funciona?

Porque o cliente moderno não quer só contratar um advogado. Ele quer se sentir seguro de que está tomando uma boa decisão. O conteúdo é a forma mais acessível de construir essa percepção.

E mais: bons conteúdos melhoram seu desempenho no Google, fortalecem seu posicionamento de marca e ainda educam o mercado. Não é apenas comunicação. É estratégia de negócio.

Produzir conteúdo de valor exige atenção, empatia e consistência. No marketing jurídico, é a chave para se destacar e, mais importante, conectar com as pessoas certas.

“Conteúdo bom é aquele que resolve um problema real e deixa o leitor mais seguro para agir”.

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Marketing de emboscada

O que advogados precisam saber sobre os limites da criatividade

Você já pensou que aquela campanha publicitária ousada de um concorrente pode estar operando fora das regras? Em tempos de grandes eventos, como Olimpíadas, Copas do Mundo ou festivais culturais, cresce o interesse de marcas em se associarem à visibilidade que essas ocasiões proporcionam. Nem todas, no entanto, conseguem (ou querem) pagar os altos valores para se tornarem patrocinadoras oficiais. É aí que entra o marketing de emboscada. Para escritórios de advocacia e profissionais do Direito, esse tema exige atenção redobrada, pois os limites entre criatividade e ilegalidade são estreitos.

O marketing de emboscada é uma estratégia na qual uma marca tenta se beneficiar da exposição de um evento sem ter qualquer relação contratual com ele. Em outras palavras, a empresa não é patrocinadora oficial, mas cria uma campanha que, direta ou indiretamente, sugere uma associação. Essa tática costuma ser adotada principalmente em eventos esportivos de grande repercussão. Como resultado, a marca consegue se posicionar junto ao público daquele evento sem o investimento formal exigido pelos organizadores.

A prática pode ocorrer de forma direta ou indireta. No caso direto, a marca menciona o evento de maneira ostensiva, simulando ser uma patrocinadora oficial. Isso pode acontecer por meio do uso de símbolos, lemas, nomes ou elementos visuais do evento sem a devida licença. Também há os casos em que a marca ultrapassa os limites do que foi pactuado no contrato de patrocínio e executa ações não autorizadas, como distribuir brindes no entorno do evento sem consentimento dos organizadores.

Já o marketing de emboscada indireto é mais sutil. A empresa busca associar-se às sensações, valores e temáticas do evento, como esportividade, inclusão ou superação, sem fazer referência direta ao evento em si. Pode usar cores, imagens ou contextos que remetam à ocasião, sem infringir diretamente nenhuma marca registrada. Embora mais difícil de ser enquadrada como ilícita, essa estratégia também pode gerar disputas legais, especialmente quando a associação é forte o suficiente para causar confusão no consumidor.

O principal atrativo do marketing de emboscada é o custo-benefício. Patrocinar oficialmente um megaevento pode custar dezenas ou até centenas de milhões de reais. Já uma campanha de emboscada bem-feita pode gerar alto engajamento por um custo muito inferior. Além disso, marcas que não teriam condições de competir com gigantes patrocinadoras conseguem, por meio da criatividade, conquistar espaço na memória do público. E como você provavelmente sabe, no jogo da visibilidade, ser lembrado é tudo.

Mas esse ganho pode sair caro. No Brasil, o tema é regulado por diversas normas. A mais recente é a Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023), que passou a tratar explicitamente o marketing de emboscada como crime. O artigo 267 da nova legislação define como infração penal a conduta de promover marcas, produtos ou serviços, sem autorização, durante eventos esportivos em que haja exclusividade contratual. A pena pode chegar a um ano de detenção, além de multa.

Outros dispositivos legais também podem ser aplicados, como a Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/1996), que protege marcas e patentes contra uso indevido por terceiros. O Código de Defesa do Consumidor também pode ser invocado nos casos em que a publicidade seja considerada enganosa. E o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) prevê, em seu Código, a condenação de aproveitamento indevido de investimento alheio, como ocorre no marketing de emboscada.

Casos famosos mostram o potencial e os riscos dessa prática. Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, a Nike não era patrocinadora oficial do evento, mas criou uma campanha chamada “Write the Future” que conquistou enorme visibilidade global, enquanto a concorrente Adidas, que pagou pelo patrocínio, viu sua presença ofuscada. Em 2014, a Pepsi lançou uma campanha com latas temáticas de futebol usando a imagem de grandes jogadores, enquanto a Coca-Cola era a patrocinadora oficial da Copa do Mundo no Brasil. A ação gerou discussões sobre os limites da associação indireta.

No Brasil, a Justiça também tem analisado casos relevantes. Um exemplo envolveu uma marca de cerveja que, durante o Carnaval do Rio de Janeiro, utilizou-se da exposição espontânea de artistas para vincular-se ao evento, sem ser patrocinadora oficial. A empresa foi acionada por concorrente que detinha os direitos exclusivos. A discussão girou em torno da configuração de concorrência desleal e da confusão gerada ao público.

Para escritórios de advocacia, o tema do marketing de emboscada não é apenas uma curiosidade de marketing, mas um campo importante de atuação estratégica. Advogados podem atuar de forma preventiva, orientando clientes sobre os riscos de determinadas campanhas, elaborando pareceres jurídicos e ajustando contratos de publicidade. Também podem trabalhar de forma repressiva, propondo medidas judiciais em casos de infração, seja para defender os interesses de patrocinadores oficiais ou para proteger marcas que estejam sendo associadas de forma indevida a eventos.

Vale lembrar que a legislação brasileira está se tornando mais rigorosa com relação ao uso indevido de marcas e à exposição não autorizada em eventos. A atuação do advogado deve considerar também os aspectos reputacionais e comerciais envolvidos, pois uma ação judicial ou sanção pública pode impactar negativamente a imagem da empresa envolvida. É preciso ponderar entre os ganhos de visibilidade e os riscos legais e éticos.

Se você atua como advogado empresarial, é importante estar atento não apenas ao que o seu cliente está fazendo, mas também ao que os concorrentes estão promovendo. Monitorar a comunicação de marcas durante grandes eventos pode revelar ações que merecem ser questionadas judicialmente. Há, nesse ponto, uma possibilidade real de agregar valor aos serviços prestados com análises técnicas e estratégicas sobre o uso de marcas, contratos de patrocínio e planos de comunicação.

Para campanhas que envolvem grandes audiências, como as que ocorrem durante eventos esportivos, musicais ou de cultura popular, é fundamental que as marcas envolvam seus escritórios de advocacia desde a fase de planejamento. A criatividade pode ser a alma da campanha, mas é o crivo jurídico que vai garantir que ela não seja alvo de sanções ou de disputas longas e custosas.

O marketing de emboscada não é um tema superficial. Ele está na interseção entre propriedade intelectual, concorrência, publicidade e contratos. Entender essa prática à luz do Direito é essencial para que advogados ofereçam orientação consistente e relevante aos seus clientes. A vantagem competitiva pode estar exatamente na capacidade de antever riscos, propor soluções criativas e proteger investimentos publicitários de forma eficaz.

Num mercado em que a exposição de marca é valiosa, o conhecimento jurídico sobre marketing de emboscada é uma ferramenta de valor. Não apenas para evitar problemas, mas também para ampliar as possibilidades de atuação e fortalecer a posição estratégica de seus clientes.

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Sobre a LETS

Atuando no mercado desde 2018, a LETS Marketing é uma consultoria de Marketing Jurídico completa. Composta por profissionais experientes, o nosso foco é a transformação dos escritórios de advocacia, pois temos o objetivo de crescer junto com os nossos clientes. Nossos trabalhos são voltamos para uma comunicação efetiva com o público-alvo dos milhares de advogados e advogadas que já atendemos dentro e fora do Brasil, otimizando processos e estabelecendo relacionamentos fortes e de longo prazo.

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