O Marketing Jurídico na Prática

O marketing para advogados, ou marketing jurídico, não é tão diferente das ações feitas para outros setores da economia. De fato, possui limitações impostas pelo Provimento Nº 215/2021 do Código de Ética e Disciplina da OAB, mas o escritório de advocacia que decide investir nesse tipo de iniciativa, tem os mesmos objetivos de qualquer outra empresa: valorizar a reputação e/ou vender mais.

Em linhas gerais, entre os principais mecanismos utilizados para uma boa e efetiva comunicação mercadológica, estão:

  • As estratégias para desenvolvimento de novos negócios;
  • A produção e a organização de eventos (presenciais e online);
  • A participação do escritório em rankings jurídicos;
  • O trabalho de relações públicas;
  • As atividades relacionadas à marca;
  • A comunicação interna ou endomarketing;
  • As ações de marketing digital.

A produção de conteúdo e o design gráfico, contudo, permeiam todas essas frentes de trabalho. E são essenciais para qualquer tipo de comunicação e exposição.

Para que as ações de marketing gerem resultados palpáveis para o escritório de advocacia, principalmente, é preciso que essas atividades funcionem de forma integrada e sincronizada, pautadas por uma visão de longo prazo – Saber onde quer chegar, quais são os objetivos estratégicos, como querem ser vistos por clientes, parceiros e integrantes da sociedade de advogados.

O que todo profissional de marketing jurídico precisa saber

É fato que o mercado jurídico possui suas peculiaridades e regras que, para profissionais de marketing, a especialização se faz necessária a fim de evitar, principalmente, a mercantilização da atividade.

Algo, eventualmente, conflitante com o que é ensinado na profissão e extremamente desafiador, pois não há um caminho pronto, mas sim um solo muito fértil com inúmeras possibilidades para serem estudadas e desdobradas para alavancar a marca e a reputação no setor.

Para isso, é imprescindível o entendimento do que pode e não pode, do que funciona e não funciona e do que é necessário para ter sucesso no #MarketingJurídico.

Veja, abaixo, atributos listados pela LETS Marketing como essenciais para esses especialistas:

1. ENTENDA O PROVIMENTO 205/2021

Isso é o básico – saber quais são as regras que regem a publicidade na advocacia, você saberá atuar com o Marketing Jurídico. Ao interpretar o Provimento 205/2021 você saberá quais ações podem ser praticadas pelos escritórios de advocacia em marketing e comunicação, além de evitar notificações do Comitê Regulador do Marketing Jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

2. JOGUE UM JOGO LIMPO, DENTRO DAS REGRAS

Marketing é uma matéria fluida, cheia de novidades e tendências. Explorar essas técnicas e ferramentas é importante, mas sempre respeitando a ética da profissão jurídica. O desafio de humanizar a marca e as comunicações dos advogados só serão bem-sucedidos sabendo as regras do jogo. Por isso, esmiúce o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil.

3. ENCARE AS PRÁTICAS DE MARKETING COMO ALGO EM EVOLUÇÃO

Não olhar as novas plataformas e tendências do mercado é a receita do desastre. Por isso, o profissional de marketing jurídico precisa adotar uma rotina dinâmica e antenada, explorando, principalmente, outros segmentos do mercado e suas práticas. O mindset precisa estar voltado para buscar formas de aplicar ações bem-sucedidas, usar novas ferramentas e aproveitar outros canais de comunicação no mercado jurídico.

4. ANALISE OS PLAYERS DO MERCADO

Advogados se comunicam entre eles (e muito). Você, profissional de marketing jurídico, não pode ser o último a saber de uma nova prática do mercado. Por isso, acompanhe escritórios de advocacia de todas as especialidades e portes, analise suas estratégias e debata isso com os seus clientes.

Além disso, fazer parte de times multidisciplinares com profissionais de diferentes especializações e experiências faz toda a diferença para você ampliar seu conhecimento, trocar ideias e sempre entregar a melhor solução para seu cliente.

Também fique atento às práticas dos melhores escritórios de outras jurisdições benchmark, como o magic circle de Londres.

5. TENHA FAMILIARIDADE COM OS DIVERSOS SETORES ECONÔMICOS

Você faz marketing para quem? Se a sua resposta foi “para o cliente do meu cliente”, você já está passos à frente de muita gente. O conhecimento da dinâmica dos diversos setores da indústria pode ser o diferencial que vai tornar as suas ações de marketing jurídico assertivas. É o que vai dar propósito para a comunicação dos escritórios, principalmente no Direito Empresarial.

6. ENTENDA COMO E PARA QUEM É “VENDIDO” UM SERVIÇO JURÍDICO

Novamente, falamos aqui sobre clientes dos nossos clientes e, também, da dinâmica do mercado jurídico que começa em mostrar que o escritório existe, engajar possíveis clientes, agendar uma apresentação do escritório, apresentar uma proposta e fechar um caso.

Desassociar o marketing jurídico das atividades comerciais exclui operações e estratégias importantíssimas de marketing jurídico. Por isso, entenda o processo de “venda” dos advogados.

7. MATERIALIZE IDEIAS

Com certeza, se nada começar a acontecer quando você está investindo em marketing depois de um determinado período, algo está errado. E fazer ação de marketing por fazer, não parece ser um bom lugar para colocar esforços. Dessa forma, um profissional de marketing precisa ter metas, entender e explicar resultados, atuar de forma estratégica e criar diferenciação para os advogados, em um mercado com quase 1,5 milhão de profissionais.

8. CONHEÇA SEUS PONTOS FORTES E FRAQUEZAS

Não existe um profissional de marketing jurídico capaz de solucionar, sozinho, todos os desafios de comunicação e marketing de um escritório de advocacia.

Afinal, o marketing jurídico é uma atividade multidisciplinar, que exige habilidades de produção de conteúdo, branding e design, redação publicitária, comunicação jornalística, rankings jurídicos, pesquisa de mercado, marketing digital e muito mais. Por isso, entenda seus limites para não prometer, para seu cliente, soluções que não lhe competem.

No lugar disso, busque parceiros que podem suprir fraquezas suas e, com isso, firme relacionamentos que podem gerar novas oportunidades para você exercer seus pontos fortes.

9. DEIXE OS ADVOGADOS ADVOGAREM

No fim, é isso. Advogados advogando é o que movimenta os escritórios de advocacia. E, para que isso aconteça, eles precisam ter confiança em seus parceiros ou profissionais de marketing jurídico, alocando seus esforços advogando.

Claro que tudo na vida é um processo, mas o objetivo aqui é esse: Ganhar confiança, mostrando que você conhece o mercado jurídico, as práticas de marketing jurídico e as especificidades do escritório e de seus líderes.

4 “PS” DO MARKETING JURÍDICO

Produto, Preço, Praça e Promoção: conheça cada um dos pilares do mix de marketing e como aplicá-los no mercado jurídico.

Marketing Jurídico

Toda estratégia de marketing, querendo ou não, se baseia em pilares para obter resultados efetivos. Esses pilares, conhecidos como os 4 Ps do marketing ou Marketing Mix ou Composto de Marketing, vão definir como a sua marca será compreendida pelo público-alvo e se posicionar no mercado.

O conceito foi criado nos anos 60 pelo professor Jerome McCarthy, e muito difundido por Philip Kotler em inúmeras publicações, embasando decisões de empresas de todos os portes e setores econômicos ao redor do globo.

Os 4 Ps do marketing são:

  • Produto
  • Preço
  • Praça
  • Promoção

A IMPORTÂNCIA DOS 4 PS DO MARKETING NO MERCADO JURÍDICO

Em linhas gerais, a ideia dos 4 Ps se baseia em estudar cada um desses aspectos para planejar e executar ações que considerem as peculiaridades de cada organização, viabilizando a tomada de decisão nos esforços de divulgação, oferta de serviço e fortalecimento da marca.

A ideia é estar sempre à frente da concorrência, e isso também pode ser aplicado no Direito.

Se o seu escritório de advocacia trabalhar bem o Marketing Mix, conseguirá direcionar todas as suas ações de comunicação mercadológica de forma bem-sucedida e integrada com as estratégias de negócio e metas, fidelizando clientes e atraindo novos casos.

Em resumo, fica mais fácil alcançar os objetivos de divulgação e oferta de serviços, além de construir uma autoridade de marca e consolidar a reputação institucional.

Com a importância dessa estratégia compreendida, é hora de detalhar cada um desses pilares e ver como eles devem ser aplicados na rotina dos advogados:

PRODUTO

Neste caso, estamos obviamente falando dos serviços jurídicos. É a proposta de valor que o seu escritório oferece.

Este primeiro conceito visa entender as particularidades da oferta, buscando diferenciais para se destacarem dos concorrentes e conquistar mais clientes. Mais do que isso, é necessário compreender como a expertise do escritório pode satisfazer necessidades e trazer benefícios para seu público. E, ao redor do “Produto”, são criados os demais Ps.

Assim como qualquer empresa, sociedades de advogados estão sujeitas à lei da oferta e demanda, e planejando bem a oferta, conseguimos nos destacar dos competidores. Algumas simples perguntas podem facilitar esse processo, como:

  • Quais são as necessidades jurídicas do seu público-alvo?
  • Como o seu serviço pode suprir essas necessidades?
  • De que forma o seu serviço pode ser um diferencial na vida do cliente?
  • Qual é a melhor forma de descrever o serviço para que ele seja compreendido?
  • Quais são os detalhes técnicos que tornam a contratação do advogado essencial?
  • Qual é o ciclo de vida do serviço?

PREÇO

É muito importante planejar o preço de forma adequada para gerar lucro para o seu escritório e, ao mesmo tempo, fazer com que o cliente entenda o valor agregado do serviço oferecido. Essa é, contudo, uma questão delicada.

No marketing, essa é uma estratégia básica, que indica o sucesso de venda de um produto e a reputação da marca sabendo oferecer o produto pelo preço certo.

Acertando o valor do que está sendo oferecido versus o esforço para realização dos trabalhos, o escritório de advocacia terá mais lucro com a prestação de serviço do que com o custo para prestá-lo, mantendo sua infraestrutura, pagando impostos, remunerando colaboradores, etc.

Avalie alguns pontos para se chegar a um bom preço, como:

  • Formas de pagamento disponibilizadas para o cliente;
  • Custos envolvidos no processo de prestação do serviço;
  • Margem de negociação dos advogados;
  • Valor médio oferecido no mercado por serviços similares;
  • Valor da hora da equipe envolvida e como alocá-la no projeto;
  • Qual é a imagem que o escritório passa para o mercado.

Além disso, o preço tem grande influência na percepção que o mercado tem em relação a sua marca, sabendo que as mais valiosas para os clientes são escolhidas, mesmo quando praticam preços mais elevados.

Um bom exemplo disso é a Apple, que pratica preços relativamente mais altos que seus concorrentes e, mesmo assim, consegue manter seus fãs, vendendo atributos diferenciados e status.

Competir baseando-se em preço pode prejudicar o seu negócio.

PRAÇA

Praça, neste contexto, nada mais é do que o local onde o serviço é ofertado, seja ele físico ou virtual. É por meio deste P que se define onde o escritório vai colocar seus esforços de prospecção e onde se encontra o ser mercado em potencial.

Acertando a “Praça”, conseguimos saber, por exemplo, onde direcionar esforços de comunicação, patrocínio de campanhas, investimento em eventos, tom de voz da comunicação, benefícios ao manter uma estrutura física, etc.

PROMOÇÃO

Para o setor jurídico, o conceito de “Promoção” é destinado ao efeito de promover o serviço e não de aplicar descontos nos honorários advocatícios.

A ideia é que a promoção (do serviço, da marca, do advogado e da sociedade) seja mais uma ferramenta que ajudará o escritório a se destacar dos concorrentes, permitindo atingir seus objetivos e persuadindo o público-alvo a entrar em contato.

Isso pode ser feito por meio de diversos canais e das mais variadas formas, desde que siga as diretrizes do Provimento n. 205/2021, por meio de ações pagas ou não em redes sociais, busca de melhor desempenho no Google, nos conteúdos do site, nas comunicações via e-mail marketing, dentre outras inúmeras estratégias para atingir possíveis clientes com eficiência, ética e linguagem adequada.

É preciso, também, avaliar como a concorrência faz publicidade, periodicidade das divulgações e escolha dos meios de divulgação.

Vale apostar em estratégias como Inbound Marketing (forma de publicidade online feita por meio de blogs, podcasts, vídeos, e-Books, newsletters, SEO e outras formas de marketing de conteúdo) e outras técnicas de atração e fidelização.

Outro aspecto importante para considerar é o tom de voz do escritório, que precisa estar bem amarrado com as características do público e com os valores que pretendem transmitir ao mercado.

PERFIS DE CLIENTES NO MERCADO JURÍDICO

Muitos discutem sobre qual é o fator-chave para a longevidade de um escritório de advocacia, sem chegar em um consenso se é o cliente, o advogado, o sócio administrador, os parceiros, etc. Mas, que a verdade seja dita: Há, sim, dependência de todos os públicos do escritório, mas sem o cliente, não há razão de ser, nem fluxo de caixa, nem bônus, nem estratégias de crescimento, e por aí vai.

Nessa linha de raciocínio, entender seu cliente e saber se relacionar com ele se torna algo essencial para a sobrevivência dos negócios e para geração de valor de seus serviços jurídicos.

Parece óbvio, mas muita gente não se aprofunda da identidade ou nas necessidades de seu público-alvo. E viver dessa forma, com uma percepção bem superficial de quem consome o serviço, não é um caminho muito sustentável, muito menos recomendável se seus planos são crescer, ensinar novos advogados e criar sucessões.

O ideal é fomentar um relacionamento com seus clientes, entender seus perfis, motivos que os levam a buscar um parceiro jurídico, quais são as estratégias da concorrência e o que você deve fazer para conquistar mais e reter quem já gosta da sua marca e confia na sua equipe.

De qualquer forma, lembramos que é muito importante que todo escritório de advocacia, e não apenas o profissional de marketing jurídico, conhecer o perfil de seu público. Para começar, você pode fazer um breve exercício, visualizando respostas para as questões abaixo:

  • Quem eles são (homens jovens, mulheres de meia idade, donos de empresas, CEOs, diretores jurídicos, etc)?
  • O que cada um dos perfis acima contrata ou contratou do seu escritório?
  • Como os concorrentes que oferecem serviços similares aos seus abordam esses perfis?
  • Como eu me comunico com esses clientes (site, redes sociais, e-mail, eventos, etc)?

Seu escritório pode ter, inclusive, mais de um perfil de cliente, dependo das áreas do Direito em que atua. Na verdade, é muito comum e recomendável segmentar sua audiência para ações mais certeiras e efetivas.

A seguir, vamos listar três tipos de clientes e nossa recomendação de estratégia para que você possa conquistá-los. Vamos classificar os públicos pelo nível de interação que eles podem ter com o seu escritório de advocacia e o método de se relacionar com cada um.

CLIENTE TIPO 1 – O INTERESSADO

Esse é o tipo de cliente mais fácil de ser abordado e com maior probabilidade de contratar os seus serviços. São os clientes que você consegue facilmente traçar um perfil e que, de fato, necessitam daquilo que você oferece.

Para esse tipo de público, o marketing direto funciona, pois, como mencionado, ele precisa do que você oferece.

O problema aqui é, justamente, a concorrência. Todos os seus competidores direcionam muito de seus esforços para essas pessoas, o que faz com que o mercado (e você) tenha que trabalhar com menores margens e em comodidades para se diferenciar.

Nem sempre isso é ruim. Seu mercado pode não estar supersaturado como alguns estão (depende muito da área do Direito), então pode haver bastante espaço para todos, mas, se o caso for o contrário, recomendamos dar atenção para os outros tipos de clientes que vamos apresentar.

CLIENTE TIPO 2 – O INDECISO

Esse é o cliente que precisa do que você oferece, mas ele ainda não sabe. Ele pode estar gripado, mas, no lugar de ir até a farmácia comprar seu remédio, ele está acostumado a fazer um chá e esperar tudo passar – Sabe aquele empresário que resolve tudo com o contador? É disso que estamos falando.

Há muito mais mercado no perfil de indecisos do que no perfil de interessados, mas pouca gente explora esse público ou por não saber como, ou por ser muito difícil – o que, de fato, é, mas não impossível.

Como convencer uma pessoa de que você tem o que ela precisa? Há uma série de recursos por aí, mas o que recomendamos é uma boa estratégia de marketing. E, juntamente com isso, investir no relacionamento, mostrando quais os benefícios que você oferece, seus diferenciais, qual é sua promessa de valor e como sua marca pode agregar para a vida ou para a empresa dessa pessoa.

A grande sacada aqui é entender que esse cliente indeciso não vai fazer, neste caso, uma “compra de impulso”. Ele precisa ser convencido, motivado e muito bem cuidado.

Segundo o exemplo acima, ele precisaria, em primeiro lugar, saber que há alternativas ao chá para curar uma gripe.

Você possui um remédio que ele precisa, pois, tomando o remédio, ele ficará bem mais rápido, poderá retornar ao trabalho (sabemos que, para alguns, essa questão não é bem classificada com um benefício) e a sua rotina. E mais, seu produto é feito à base de plantas, traz outros benefícios para seu sistema imunológico e, olhe só, é melhor e pode até ser mais barato que um chá.

Ainda sobre esse tipo de cliente, seu escritório deve se estruturar para comunicar-se constantemente com ele, para atendê-lo bem e para superar suas expectativas.

CLIENTE TIPO 3 – O NÃO INTERESSADO

Uma pessoa não interessada não vai ser seu cliente, certo? Nem sempre. Esse é o tipo de público que não precisa do que você oferece, mas, mesmo assim, não quer dizer que ele não pode ser cativado de forma muito semelhante ao público indeciso.

O grande benefício de falar com essas pessoas é que, justamente, há muito mais gente não interessada do que gente interessada naquilo que você oferece. Isso quer dizer que, potencialmente, você pode achar pessoas dentro do perfil que você definiu como sendo seu público-alvo aqui.

Em primeiro lugar, é preciso estudar o motivo deles não demonstrarem interesse e atacar esses pontos. Outro benefício é que, neste nível, a concorrência é extremamente baixa, já que os advogados vão brigar pelo público que já demonstra interesse em seus serviços.

O relacionamento aqui deve ser mais assertivo, até porque, ele precisa ser construído do zero. Você não pode ofertar algo para esse tipo de cliente de cara, pois a resposta, definitivamente vai ser negativa.

Ações em que ele possa testar de forma gratuita aquilo que você oferece podem surtir efeito, por exemplo (sim, as tais consultas de graça ou o velho e bom evento). Ele precisa testar, se adequar, entender o valor e, só após essa construção de imagem, ele vai passar a consumir regularmente.

COMO ADVOGADOS DEVEM SE RELACIONAR COM SEUS CLIENTES

Complementando os conceitos apresentados até aqui, precisamos lembrar que o perfil do cliente e a forma de estabelecer relacionamento variam muito de acordo com o ramo do Direito.

Advogados especializados em Direito Empresarial, que lidam, geralmente, com CEOs ou Departamentos Jurídicos, têm um processo de conquista muito mais longo do que advogados que lidam com pessoas físicas diretamente. Isso acontece, pois a troca do parceiro jurídico é mais morosa, passando por todos aqueles trâmites empresariais e de concorrência que conhecemos.

É importante distinguir, também, a busca por clientes onde o advogado já possui algum tipo de relacionamento (mesmo aqueles de 3º grau) daqueles que nunca ouviram falar do profissional ou do escritório de advocacia.

pesquisa ‘Mapa Jurídico Nacional’, promovida pela LETS Marketing, revelou que mais de 80% dos advogados conquistam novos casos com base em indicações de relacionamentos pessoais. Tendo essa informação como premissa, a sondagem dos seus contatos talvez deva ter mais prioridade nas ações de prospecção do que a busca por empresários fora dessa rede.

Por fim, a maioria das empresas bem-sucedidas são aquelas que estabelecem relações com seus clientes em um formato ganha-ganha. Investir nesse tipo de relação, pode render muito para seu negócio e pode ser um fator-chave para que você se destaque no mercado.

Ouvir o cliente fidelizado é um ótimo ponto de partida para saber o que ele deseja e qual a melhor estratégia para atender suas necessidades, replicando o que foi aprendido para os demais.

MARKETING JURÍDICO E REPUTAÇÃO: SELOS, PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS

Atestar qualificações profissionais não é só uma premissa na hora de fazer marketing no mercado jurídico. É, também, uma forma de diferenciar-se da concorrência e transmitir valores associados à marca.

A conquista de selos tem se tornado, cada vez mais, um impulsionador das sociedades, tendo em vista que os clientes dos escritórios de advocacia passam a reconhecer e a demandar, dentro de um processo de escolha do(a) advogado(a), algumas certificações.

Um exemplo claro dessa afirmação é a preocupação crescente do mercado com relação à sustentabilidade. Questões de cunho social, ambiental e de governança têm colocado pressão dos diversos setores econômicos e não deixa de fora o jurídico.

Advogados buscam compreender o que é ESG, sigla para environmental, social and corporate governance e as adaptações necessárias para estar em conformidade com as exigências, uma vez que seus clientes, principalmente grandes empresas com maior risco de estarem em desconformidade, passam a demandar atestados dessa natureza de seus fornecedores.

Nesse contexto, explicamos estratégias para associar a marca pessoal dos advogados e da sociedade de advogados com instituições e temas relevantes por meio de selos, além de debater os famosos rankings jurídicos e como eles podem fazer a diferença na escolha do seu serviço.

SELOS PARA RECONHECIMENTO DE ATRIBUTOS E VALORES

Adquirir selos relacionados às crenças e ao posicionamento do escritório se mostra como uma forma bastante eficiente de assegurar aos stakeholders de que há similaridade de pensamentos, além da comprovar eficiência e qualidade naquilo que está sendo oferecido ao mercado.

Como mencionado, há, também, uma busca ativa por contratados que assegurem contratantes e investidores de que adotam certos parâmetros para um processo de escolha, além da própria sociedade que está mais antenada com pautas e propósitos que se alinhem com seus valores pessoais.

Uma prova disso são estudos como o ‘Global Marketing Trends 2022’, promovido pela consultoria Deloitteque apontou que 76% dos consumidores brasileiros são leais a marcas que se comprometem a enfrentar desigualdades sociais.

Se posicionar de forma estratégica em relação às datas em que minorias são pautas é, sem dúvida, fundamental, mas é de suma importância assumir responsabilidades e promover ações e iniciativas internas que promovam impacto social no escritório e na sociedade no geral.

Há diversos selos nesse sentido, dentro dos mais variados temas, como o GPTW – Certificação da consultoria global Great Place to Work, que fortalece a marca empregadora avaliando a experiência de trabalho dos colaboradores;

HeForShe – Um movimento promovido pela ONU Mulheres que foca no combate à desigualdade de gênero; e o

ISO 2700 – Norma que é uma referência Internacional para a gestão da Segurança da informação, assim como a ISO 9001 é a referência Internacional para a certificação de gestão em Qualidade.

No Brasil, também há vários municípios e estados brasileiros que formaram comissões que concedem selos que reconhecem iniciativas inclusivas de várias frentes, como o município de São Paulo que oferece o Selo de Direitos Humanos e Diversidades com o objetivo de certificar as empresas com iniciativas que impactam positivamente a sociedade.

Com eles, escritórios de advocacia ganham exposição e se diferenciam daqueles que não os possuem.

FILIAÇÕES A INSTITUIÇÕES OU INICIATIVAS

Outro diferencial competitivo para advogados pode ser obtido associando a sua marca a instituições como câmaras de comércio e associações de classe ou a iniciativas que vão ao encontro com seus propósitos.

No exemplo das câmaras de comércio, o escritório pode se filiar e ter acesso aos associados, aos canais de comunicação da instituição, aos eventos e assim por diante.

E, além disso, talvez faça sentido para um advogado que, por exemplo, possua clientes alemães estar próximo da Câmara Brasil-Alemanha, que visa a atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre ambos os países, assim como a Amcham (centro privado das discussões comerciais entre Brasil e Estados Unidos), a Britcham (Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil), a Câmara Portuguesa, etc.

Essas filiações representam, acima de tudo, um excelente potencial de networking e desenvolvimento de negócios.

Ainda nessa linha, no ano 2000, foi lançado pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global da ONU, que é, assim como é divulgado, “uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade”.

O pacto é, atualmente, a maior iniciativa se sustentabilidade corporativa do mundo e já conta com mais de 16 mil membros entre empresas e organizações.

RANKINGS JURÍDICOS

Os rankings jurídicos são, nada mais, do que pesquisas que ranqueiam e diferenciam advogados e escritórios de advocacia dentro e fora do Brasil. Hoje em dia, algumas empresas já adotam esses reconhecimentos como método de qualificação no momento da busca e da contratação de advogados.

Imagine que uma empresa ou pessoa física estão em busca de suporte na área trabalhista e estão em negociação com diversos escritórios ou advogados. Sem indicações, qual é a certeza de que aquele escritório vai atender de forma eficiente a demanda?

Os Rankings jurídicos entram neste cenário, trazendo segurança e tornando mais provável que optem por nomes já reconhecidos ou que possuam a qualidade certificada.

Há diversas instituições de pesquisa que promovem esses estudos, geralmente internacionais, como Chambers and PartnersThe Legal 500Leaders LeagueLatin LawyerLatin FinanceAnálise Advocacia (a nacional mais conhecida), e diversas outras que estão dentro e fora do radar dos escritórios.

Todas atuam por meio de processos estruturados com etapas de pesquisas que, geralmente, envolvem a submissão de informações sobre experiências recentes e a confirmação destas informações com clientes e parceiros.

Estima-se que existam mais de 80 instituições especializadas no ranqueamento do setor jurídico e, aparentemente, surge uma nova a cada dia.

As instituições de pesquisa renomadas, possuem uma metodologia clara, séria e assertiva, garantindo o reconhecimento dos principais especialistas na prática jurídica, utilizando-se de critérios como complexidade dos casos jurídicos, inovação nos serviços prestados, proeminência de clientes atendidos e consistência do negócio de um ano para o outro.

Algumas delas, ainda avaliam o desempenho dos escritórios por anos antes de ranqueá-los.

Os principais rankings produzem, anualmente, conteúdos relevantes e expõem alguns balanços gerais que espelham a realidade do mercado, como a inclusão de minorias dentro dos escritórios e, principalmente, como esse assunto é tratado pelas firmas.

Além dos estudos, há reconhecimentos exclusivos para iniciativas de diversidade ou trabalhos pro bono. Este ponto é, de alguma forma, a estrela dourada dos processos de pesquisas, pois podem contribuir com dados valiosos para a sociedade e qualificar, de forma mais sólida, os pilares da marca e o posicionamento dos escritórios.

Ganhar um selo de um ranking jurídico não é uma certeza de pedidos de propostas de serviço e de ampliação imediata da carteira de clientes. Entretanto, não estar listado em uma publicação renomada pode significar não ganhar uma concorrência.

Diretores Jurídicos e CEOs estão cada vez mais familiarizados com essas pesquisas e selos, adotando tais credenciais como critério de contratação ou exclusão de um escritório de advocacia.

Durante o processo de pesquisa, que, em certa etapa, consiste em entrar em contato com os clientes indicados pelos advogados, não é raro o pesquisador constatar que as empresas estão cada vez mais criteriosas em suas escolhas por parceiros jurídicos.

No Direito Empresarial, já há relatos de que o processo de contratação passou a ser conduzido pelo Setor de Compras – que tem em sua natureza cotar com diversos fornecedores. Por isso, estar listado nessas publicações é, sim, um diferencial competitivo.

Existem muitas discussões, principalmente entre os profissionais de marketing jurídico, sobre os benefícios para a marca e para o negócio ao ser listado em um ranking.

Especula-se que a exposição dos rankings jurídicos esteja restrita aos advogados, mas, com os diversos mecanismos de comunicação disponíveis (principalmente os digitais).

Já é possível divulgar uma credencial para os mais diversos públicos – o que pode ser uma importante ferramenta para a exposição do escritório, mesmo com pequenas restrições publicitárias impostas pelo Provimento 215/2021 do Código de Ética e Disciplina da OAB.

Postagens em redes sociais, envios de e-mail marketing, inclusão de selos ou certificados no site institucional do escritório, são apenas algumas das possibilidades de exposição que um reconhecimento pode gerar.

Estar listado em um ranking, além de ser um atestado de credibilidade, faz muito bem para a imagem externa e interna da sociedade, atraindo talentos, retendo clientes e conquistando novos.

Por mais que, ao falar sobre imagem, estejamos permeando questões subjetivas, estamos, também, tratando da percepção da marca, do significado que será atribuído ao nome do escritório e, o que pode até ser mais importante do que tudo isso, de qual escritório será contratado por um cliente durante um processo de concorrência: aquele que possui uma credencial ou aquele que não.

MARKETING DE CONTEÚDO: A PRINCIPAL FORMA DE FAZER MARKETING PARA ADVOGADOS

A internet favorece, cada vez mais, a comunicação e a troca de dados e notícias. Com a chegada do novo Provimento que dispõe sobre a publicidade e a informação da advocacia, o Marketing de Conteúdo tornou-se essencial para advogadas e advogados.

Marketing de Conteúdo é uma importante ferramenta para gestão de conhecimento e, com a utilização de técnicas e processos, pode garantir resultados cada vez mais eficientes e positivos para que o mercado jurídico consiga atrair e engajar seu público.

Por meio da criação e divulgação estratégica de conteúdo, é possível obter autoridade digital na exposição de escritórios e advogados em suas especialidades.

O QUE É MARKETING DE CONTEÚDO?

O Marketing de Conteúdo é uma das principais frentes que englobam uma estratégia de Marketing Digital. Indo direto ao ponto, trata-se de processos para produzir conteúdo relevante na internet (textos, vídeos, posts em redes sociais, etc) direcionado a um público-alvo e apoiando a busca espontânea pelos serviços e know-how ofertado.

Em linhas gerais, a ideia é atrair clientes ao beneficiá-los com esses conteúdos, fazendo com que escritórios de advocacia sejam vistos como referência nos temas retratados ao agregar valor para quem o acessa e usufrui de sua expertise.

Marketing de Conteúdo é, também, uma construção de autoridade ao trabalhar a reputação dos autores, desenvolvendo o posicionamento da marca, a geração de confiança e reforçando valores e diferenciais.

MOTIVOS PARA INVESTIR NO MARKETING DE CONTEÚDO

Muitas vezes é por base da comunicação existente no ambiente virtual que o usuário cria suas expectativas e constrói as primeiras impressões sobre o escritório, serviços e até a capacidade jurídica de acordo com as áreas de domínio e presença digital.

Ao estruturar corretamente um processo para produção de conteúdo, o escritório passa a ser reconhecido como fonte segura de conhecimento para os potenciais clientes e essa é uma moeda de troca importante na consolidação de relacionamentos entre advogados e clientes.

A maneira como o escritório colabora e se posiciona no ambiente virtual pode contribuir para a atração de clientes e relações posteriores. Portanto, investir nas ferramentas corretas e na qualidade dos conteúdos apresentados é fundamental para a vitrine digital do escritório.

O sucesso do Marketing de Conteúdo ocorre quando as produções estão presentes e acessíveis nos canais de comunicação, como sites, redes sociais e e-mail marketing, além de, obviamente, ressaltar os respectivos diferenciais do escritório, sendo útil para o público e com o mínimo de frequência para estar constantemente em destaque.

No geral, podemos afirmar que o Marketing de Conteúdo favorece diversos objetivos como:

  • Comunicar de maneira eficiente;
  • Aproximar possíveis clientes do escritório;
  • Instituir um relacionamento com clientes atuais;
  • Consolidar a marca;
  • Criar reputação;
  • Economizar dinheiro com publicidade paga;
  • Ampliar espaço no ambiente digital;
  • Expor especialidades e aprofundamento em temas específicos;
  • Gerar tráfego.

TRABALHANDO DENTRO DO PROVIMENTO

Provimento 205/2021 permite a prática do Marketing Jurídico, exercida de forma compatível com os preceitos éticos e limitações impostas pelo Estatuto da Advocacia, pelo Regulamento Geral e pelo Código de Ética e Disciplina.

Para fins do Provimento, são conceituados dentro do Marketing de Conteúdo no Art. 2º:

  • Marketing de conteúdos jurídicos: estratégia de marketing que se utiliza da criação e da divulgação de conteúdos jurídicos, disponibilizados por meio de ferramentas de comunicação, voltada para informar o público e para a consolidação profissional do(a) advogado(a) ou escritório de advocacia;
  • Publicidade de conteúdos jurídicos: divulgação destinada a levar ao conhecimento do público conteúdos jurídicos.

Sendo assim, advogados e sociedade de advogados podem praticar o Marketing de Conteúdo, desde que, conforme o Art. 1º, as informações veiculadas sejam objetivas e verdadeiras e, conforme o Art. 3º, divulgadas em caráter informativo, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.

O que é expressamente vedado é a divulgação de resultados obtidos, clientes e valores dos serviços.

ESTRUTURANDO PROCESSOS EM SEU ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA

O principal desafio de um escritório de advocacia para aderir ao Marketing de Conteúdo, sobretudo, é engajar a liderança nesse processo. Realmente, é um dilema deixar de dedicar tempo advogando para criar uma rotina de produção de conteúdo.

Entretanto, para fazer com que os sócios e líderes de escritórios enxerguem a importância de investir nessa prática, é preciso provar o seu ROI (retorno sobre o investimento) e estruturar um processo factível para produção de textos e identificação de temas relevantes a serem abordados.

Tudo isso pode ser feito com a equipe interna ou terceirizando por meio da contratação de profissionais especializados, mas não exclui a necessidade do envolvimento dos gestores do escritório, simplesmente porque o tom de voz, as conclusões e opinião são o que vão caracterizar toda essa comunicação.

Em um mercado cada vez mais competitivo, deixar de reforçar os diferenciais ou a pessoalidade nos conteúdos pode ser negativo à marca.

Para medir o ROI:

  • Pesquise sobre a eficácia do Marketing de Conteúdo no setor de serviços e, em especial, no setor jurídico;
  • Faça um benchmark com concorrentes que apostam nos conteúdos;
  • Analise o retorno sobre o investimento, calculando horas de profissionais dedicados aos conteúdos e a possível conquista de um novo caso;
  • Entenda quantas pessoas é possível abordar com o Marketing de Conteúdo versus outras formas de publicidade (pagas, inclusive).

Para estruturar processos:

  • Entenda o perfil do seu público-alvo e onde (em quais canais) ele consome informação;
  • Defina os KPIs (Key Performance Indicator ou Indicadores Chaves de Performance) para medir os resultados de suas ações de Marketing de Conteúdo;
  • Planeje com cuidado as palavras-chave usadas nos conteúdos, assim como a linguagem, para dialogar corretamente com o público e tornar o material fácil de ser encontrado nos mecanismos de busca;
  • Planeje o seu Marketing de Conteúdo em linha com as demais estratégias institucionais para que tudo se converse no final;

GERANDO CONTEÚDO RELEVANTE PARA O PÚBLICO-ALVO

Um dos pontos de partida para se obter resultados positivos no Marketing de Conteúdo é criar materiais que sejam atrativos e úteis a todos. Mas, antes de iniciar qualquer tipo de produção, os escritórios e advogados precisam ter em mente o público que desejam atingir e os melhores canais para impactá-los.

Atualmente, existem diversas ferramentas de comunicação que possibilitam a troca de informações e divulgação de conteúdo. Utilizar todas as possibilidades sem que haja estratégia e alinhamento com o objetivo do escritório, gera um caminho inverso ao proposto pelo Marketing de Conteúdo.

Esforço sem propósito pode tornar o processo apenas operacional, logo, é preciso conhecer os canais e seu público para aproveitá-los com expertise e conexão.

Para criar conteúdo:

  • Defina os objetivos que deseja alcançar e o tipo de conteúdo que o público-alvo consome;
  • Use do conhecimento para educar sobre a(s) especialidade(s) que deseja destacar, opte por informações úteis e que agreguem valor;
  • Produza conteúdos focados nos clientes em potencial, mas lembre-se que termos muitos técnicos podem limitar o entendimento até do público em questão;
  • Transforme sua competência em uma experiência favorável ao leitor, utilize formatos inovadores e uma linguagem clara para gerar confiança;
  • Esteja por dentro dos acontecimentos, trazer informações atuais é uma forma de conquistar a atenção do público;
  • Defina a periodicidade de exposição dos conteúdos, um bom planejamento será essencial para o cumprimento das metas;

Para os canais de comunicação:

  • Dê preferência aos formatos que sejam mais consumidos pelo seu público;
  • Estruture um fluxo de experiência, mas com cuidado para não “sufocar” com excesso de informações em canais inadequados;
  • Crie peças personalizadas, trabalhe a consolidação e referência da sua marca;
  • Estabeleça um calendário prévio de publicações;
  • Manter a comunicação com o público é importantíssimo, separe um tempo para interações;
  • Invista no trabalho de divulgação.

PRESENÇA DIGITAL

Evoluções importantes têm impactado a advocacia, assim como a internet está cada vez mais presente no cotidiano dos usuários e conquistando espaço nos negócios.  Marcar presença no ambiente digital com conteúdo de qualidade tornou-se indispensável para profissionais do mercado jurídico que almejam avançar no relacionamento com clientes, parceiros, colaboradores e possíveis leads.

O Marketing de Conteúdo deixou de ser visto como uma tendência de anos atrás para tornar-se uma ferramenta valiosa. Para ter resultados efetivos, invista em suas estratégias!