Rebranding Rebranding
  • Home
  • História
  • Serviços
  • Estudos
  • Profissionais
  • Notícias
  • Contato
  • Home
  • História
  • Serviços
  • Estudos
  • Profissionais
  • Notícias
  • Contato

Marketing

Category: Marketing

Rebranding

Quando mudar é crescer: o que você precisa saber antes de fazer rebranding

Rebranding não é trocar logotipo. Tampouco é uma mudança de estética. Rebranding é uma decisão estratégica com impacto direto sobre o posicionamento, o valor percebido e a continuidade de um negócio. Em tempos de alta concorrência e ciclos cada vez mais curtos de percepção de valor, às vezes é preciso reapresentar quem você é. Mas como saber a hora certa? E o que esperar de um processo que, se mal conduzido, pode ser desastroso?

Por Rafael Gagliardi

O que é rebranding

Rebranding é o processo de redefinir como uma marca é percebida. Pode incluir a mudança de nome, logo, slogan, linguagem visual, identidade verbal, narrativa institucional e posicionamento no mercado. Mas, mais do que o resultado visual, é uma mudança de direção: uma escolha consciente de reposicionar a marca perante seus públicos.

Empresas que fazem rebranding não estão apenas mudando sua “cara”. Estão reformulando sua promessa. E isso envolve visão, cultura, linguagem e, principalmente, consistência.

Por que fazer rebranding?

Não existe um único motivo para um rebranding. O que existe é um acúmulo de sinais. Você pode não estar vendendo menos, mas talvez esteja sendo lembrado menos. Pode não estar desconectado do mercado, mas talvez não esteja mais dizendo nada relevante.

Veja alguns motivos válidos para considerar um rebranding:

  • Imagem desatualizada: marcas que não evoluem passam a parecer antigas, mesmo que o serviço continue excelente.
  • Mudança de estratégia: novos segmentos, novos produtos ou nova visão de futuro.
  • Fusões e aquisições: duas marcas distintas precisam se tornar uma.
  • Crise reputacional: marcas que passaram por polêmicas ou desgastes podem se reposicionar.
  • Expansão internacional: o que funciona em um mercado pode não funcionar em outro.
  • Aproximação com novos públicos: reposicionar a linguagem e os canais para se conectar com um novo perfil.
  • Confusão de marca: quando a marca não comunica claramente seu diferencial.
  • Declínio de vendas: não basta vender menos, é preciso entender por que as pessoas estão deixando de escolher você.

O que esperar de um rebranding

O processo é complexo, mas os ganhos, quando bem conduzidos, são reais. Uma marca reestruturada atrai clientes mais alinhados, melhora a retenção de talentos, aumenta o valor percebido da empresa e reduz custos com comunicação difusa. Marcas bem posicionadas têm mais facilidade para vender, negociar, atrair investidores e escalar.

Segundo a Lucidpress (agora conhecido como Marq depois de um rebranding), marcas com identidade consistente geram até 33% mais receita. Isso significa que rebranding também é uma ferramenta de alavancagem de resultados.

Passo a passo para rebranding

  1. Diagnóstico realista
    Entenda o contexto. Isso inclui a percepção atual do público, análise de concorrentes, reputação, cultura interna, vendas e posicionamento atual.
  2. Alinhamento de visão e direção
    Rebranding não é uma decoração. É uma manifestação de para onde a empresa está indo. Defina com clareza o que você quer comunicar e para quem.
  3. Pesquisa e benchmarking
    O que você tem de diferente? O que outros estão fazendo bem? Não se trata de copiar, mas de identificar espaços reais de posicionamento.
  4. Desenho da nova identidade
    Isso envolve a criação de nome (se for o caso), logo, tipografia, paleta de cores, tom de voz e linguagem visual. Todo esse trabalho deve ser feito por especialistas com experiência em marca, não apenas em design.
  5. Teste e validação
    Ouça clientes, times internos e parceiros. Testes A/B, entrevistas qualitativas ou pesquisas são fundamentais para avaliar a aderência.
  6. Planejamento de transição
    Quando lançar? Como comunicar? Quais canais? A transição deve ser planejada para não causar ruído nem perda de valor.
  7. Ativação e consistência
    Uma vez lançado, o rebranding precisa ser sustentado. Isso significa alinhar toda a comunicação interna e externa, atualizar materiais, redes, site e manter o discurso consistente.

Pontos de atenção

  • Rebranding não é um paliativo para má gestão. Ele precisa ser embasado em estratégia.
  • Não comece por estética. Comece por sentido.
  • Envolver stakeholders é fundamental. Quem vive a marca deve participar da mudança.
  • Mudança demais assusta. Mudança de menos é irrelevante.
  • Tenha uma agência ou consultoria especializada que compreenda branding como ferramenta de negócio.

O que rebranding não é

  • Não é refazer o site.
  • Não é trocar a paleta de cores no Canva.
  • Não é modernizar o logo e manter todo o resto igual.
  • Não é mudar o nome sem alinhar o que esse nome representa.

Perguntas para provocar sua decisão

  • Você se reconhece na sua marca hoje?
  • Seus clientes entendem claramente seu diferencial?
  • Sua marca comunica para o público que você quer atrair?
  • A estética e a linguagem da sua marca transmitem autoridade?
  • A equipe se sente representada por essa identidade?
  • Você consegue cobrar mais pelo que faz ou precisa justificar o preço a todo momento?

Investir em rebranding é investir em relevância

Se você sente que a forma como é visto não corresponde ao que entrega, talvez seja hora de considerar um rebranding. É um processo que exige coragem, planejamento e visão de futuro. Mas, quando bem executado, entrega resultados tangíveis e reposiciona sua marca como protagonista de um novo ciclo.

Read More
Registro de marca e inteligência artificial

Desafios, possibilidades e riscos para a identidade dos escritórios de advocacia

Criação de marca com inteligência artificial: O mercado jurídico brasileiro está passando por uma transformação silenciosa, mas profunda. Escritórios que antes viam a identidade visual como uma formalidade estética começam a encarar a marca como um ativo estratégico. Ao mesmo tempo, a inteligência artificial (IA) tem ganhado espaço em processos de branding, design e gestão da propriedade intelectual. A interseção entre o registro de marca e a aplicação da IA levanta questões técnicas, éticas e regulatórias que precisam ser debatidas com profundidade, especialmente quando se trata de sociedades de advogados.

Por Rafael Gagliardi

Nome fantasia e limitações legais: o ponto de partida

O artigo 16 da Lei nº 8.906/1994 é claro: escritórios de advocacia não podem utilizar nome fantasia. A denominação da sociedade precisa conter, obrigatoriamente, o nome de um ou mais sócios. A interpretação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é taxativa nesse sentido, o que limita a liberdade criativa na escolha de nomes. Contudo, isso não impede o registro de marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), desde que respeitado esse requisito.

Marcas podem incluir elementos como o nome completo da sociedade, seu logotipo, fonte tipográfica, combinação de cores, símbolos visuais e outros sinais distintivos. Esses componentes, quando alinhados de forma coerente, contribuem para a construção de uma identidade memorável. Em um mercado cada vez mais competitivo, essa identidade deixa de ser apenas um acessório e passa a compor o núcleo da estratégia comercial e reputacional.

IA na criação de marcas: eficiência com limites

Ferramentas de inteligência artificial como Midjourney, DALL·E, Looka, Designs.ai e Adobe Firefly vêm sendo amplamente utilizadas para auxiliar na criação de logotipos e identidade visual de marcas, inclusive no setor jurídico. Essas soluções oferecem agilidade, variedade e custos reduzidos na fase de conceituação. No entanto, há um ponto crítico que precisa ser considerado: a originalidade.

Como esses sistemas operam com base em bancos de dados de imagens preexistentes e treinamento em modelos massivos, a probabilidade de produção de elementos semelhantes ou pouco distintos não é desprezível. Isso pode gerar problemas tanto na tentativa de registro junto ao INPI quanto na sustentação de uma identidade autêntica. Marcas criadas por IA que não passam por curadoria humana especializada correm o risco de configurar plágio não intencional, o que, para escritórios de advocacia, pode comprometer valores como ética e conformidade.

Confiança nos arquivos gerados: aspectos técnicos e legais

Outro aspecto relevante é a qualidade técnica dos arquivos produzidos por IA. Para que uma marca seja devidamente aplicada em diferentes suportes (digitais e impressos), é necessário que os arquivos estejam em alta resolução e em formatos profissionais como .AI, .EPS, .SVG e .PDF vetorial. Muitas ferramentas automatizadas geram arquivos em .PNG ou .JPG, inadequados para usos institucionais robustos.

A ausência desses formatos pode limitar a aplicação da identidade visual, fragilizar o branding e prejudicar campanhas de comunicação. Além disso, a documentação da autoria e das licenças também é essencial, especialmente quando se busca o registro da marca no INPI ou em escritórios internacionais de propriedade intelectual.

Distinção entre design profissional e IA generativa

Embora a IA ofereça acessibilidade e produtividade, ainda não substitui o trabalho criativo e estratégico de um designer especializado. Profissionais humanos consideram variáveis que vão além da estética: adequação ao público-alvo, conformidade com as normas da OAB, coerência com o posicionamento de mercado do escritório e planos de expansão. Designers também garantem a entrega de arquivos estruturados corretamente, criam manuais de identidade e consideram aplicações futuras.

A IA pode ser uma excelente ferramenta de apoio, mas dificilmente entrega uma solução completa sem o acompanhamento humano. Escritórios que buscam se destacar devem ponderar a economia gerada pela IA com os riscos de padronização e falta de distinção.

Proteção da marca: o registro como ferramenta estratégica

Registrar a marca não é apenas uma precaução legal, mas um movimento estratégico que fortalece a reputação e protege o valor simbólico construído ao longo do tempo. O registro no INPI garante o uso exclusivo do nome e dos elementos visuais em sua categoria, prevenindo conflitos com terceiros e dando lastro para a atuação em novos mercados ou canais.

É importante destacar que o registro na OAB, por si só, não garante exclusividade no uso gráfico da marca. Além disso, a proteção conferida pelo INPI permite a repressão de uso indevido por parte de concorrentes ou terceiros, sendo um mecanismo essencial de defesa da identidade corporativa.

Aspectos complementares: direitos autorais e identidade digital

Para além do registro de marca, escritórios também podem proteger elementos como campanhas publicitárias, slogans, materiais institucionais e textos por meio do registro de direitos autorais. No Brasil, isso pode ser feito via Biblioteca Nacional ou plataformas especializadas, com o objetivo de documentar a autoria e a data de criação.

Outro ponto crítico é a proteção da identidade digital. Domínios, perfis em redes sociais e assinaturas eletrônicas devem estar alinhados à marca registrada, sob pena de vulnerabilizar a presença online do escritório e permitir que terceiros se aproveitem de nomes semelhantes para práticas ilícitas ou desleais.

Por onde começar: roteiro prático para escritórios

  1. Definir uma identidade visual clara, coerente e alinhada com os princípios do escritório;
  2. Realizar busca de anterioridade no INPI para evitar conflitos com marcas já registradas;
  3. Escolher a classe de registro adequada (ex.: classe 45, que abrange serviços jurídicos);
  4. Registrar os elementos visuais no INPI como marca mista ou figurativa;
  5. Avaliar a necessidade de registro de direitos autorais para materiais complementares;
  6. Proteger domínios e usuários nas principais redes sociais com base na marca registrada;
  7. Manter arquivos em formatos profissionais e com resolução adequada para diferentes usos.

A decisão é estratégica, não burocrática

Se a identidade visual é parte do posicionamento e da memória institucional do escritório, não faz sentido tratá-la como um detalhe secundário. O uso da inteligência artificial para acelerar processos criativos é válido, desde que acompanhado de critério e responsabilidade. A decisão de registrar a marca, por sua vez, precisa ser vista como investimento em reputação, proteção jurídica e longevidade no mercado.

A pergunta que os escritórios devem se fazer não é “preciso registrar minha marca?”, mas sim: “que tipo de escritório quero construir e proteger nos próximos anos?”.

Read More
O que é marketing jurídico

O que é marketing jurídico: guia prático, histórico e estratégico para escritórios de advocacia

O termo “marketing jurídico” ganhou popularidade nos últimos anos, mas sua compreensão ainda gera dúvidas entre advogados e gestores. Afinal, o que exatamente caracteriza o marketing aplicado ao setor jurídico? Como ele se diferencia de outras formas de divulgação empresarial? E, sobretudo, como estruturar uma estratégia que seja eficaz sem ferir as normas éticas da profissão?

Para responder a essas perguntas, é essencial entender as origens, os marcos regulatórios, os objetivos e os canais envolvidos em uma comunicação profissional e eficiente. Esse artigo traz um panorama completo, com orientações práticas e foco em resultados para quem deseja se destacar no ambiente jurídico brasileiro.

Onde tudo começou

No Brasil, o marketing jurídico começou a ser debatido mais intensamente a partir da década de 1990, com a consolidação de grandes escritórios e o surgimento de um mercado mais competitivo. No entanto, sua regulação sempre enfrentou resistências éticas. O Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/94) e o Código de Ética e Disciplina da OAB estabelecem limites claros para a publicidade na advocacia.

Por muito tempo, apenas divulgações informativas em revistas e jornais especializados, ou placas discretas na fachada dos escritórios, eram permitidas. Essa rigidez levou a uma cultura de discrição, em que promoção de serviços era vista como inapropriada.

O Provimento 94/2000 trouxe as primeiras diretrizes específicas sobre publicidade profissional, mas foi apenas com o Provimento 205/2021 que houve uma revisão ampla e significativa, alinhando o entendimento da OAB à realidade digital e permitindo maior liberdade de comunicação, desde que respeitados certos princípios.

O que define o marketing jurídico

Marketing jurídico é o conjunto de estratégias, ferramentas e práticas voltadas para o posicionamento, visibilidade e geração de autoridade de escritórios e profissionais da advocacia. Seu objetivo não é apenas atrair clientes, mas construir reputação, fortalecer relações e gerar valor por meio de uma comunicação clara, coerente e respeitosa com as normas da profissão.

Ao contrário do marketing comercial, que muitas vezes utiliza apelos agressivos e promoções, o marketing na advocacia deve ser educativo, informativo e institucional. A ética não é um detalhe: é a própria espinha dorsal.

O que diz o Provimento 205/2021

Publicado pela OAB Nacional, o Provimento 205/2021 substituiu o antigo Provimento 94/2000 e trouxe regras mais modernas e detalhadas. Entre os pontos principais:

  • É permitida a presença de advogados e escritórios nas redes sociais, desde que o conteúdo não configure captação indevida de clientela.
  • É vedado o uso de expressões como “o melhor advogado” ou “garantia de resultado”.
  • Pode-se produzir conteúdo informativo, como artigos, podcasts, newsletters e posts sobre temas jurídicos.
  • É autorizada a veiculação de anúncios pagos em mecanismos de busca e redes sociais, desde que respeitados os limites éticos.

O objetivo do Provimento é garantir um ambiente de comunicação profissional, livre de sensacionalismo e respeitoso com os valores da advocacia.

Canais mais utilizados no marketing jurídico

A aplicação do marketing jurídico se desdobra em vários formatos e plataformas. Entre os principais meios de divulgação estão:

  • Website institucional: deve ser o centro da estratégia digital, com descrição clara das áreas de atuação, equipe e formas de contato.
  • LinkedIn: rede essencial para relacionamento com outros profissionais, publicação de artigos e consolidação de autoridade.
  • Google (SEO e Google Ads): ferramentas poderosas para posicionamento em buscas locais e por especialidade.
  • Instagram e YouTube: usados com foco em educação jurídica e humanização da marca.
  • E-mail marketing: excelente para relacionamento com clientes e divulgação de novidades.

Cada canal deve ser escolhido de acordo com o perfil do público e com o objetivo da comunicação. Escritórios que atuam no B2B, por exemplo, tendem a ter melhor performance em LinkedIn e SEO, enquanto aqueles com foco em pessoa física se destacam mais em redes sociais visuais e conteúdo de busca.

Como fazer um marketing jurídico efetivo

O primeiro passo é entender quem é o público que se deseja atingir. Escritórios que falam com empresas devem estruturar uma abordagem diferente daqueles que lidam com famílias, consumidores ou trabalhadores.

A partir disso, é essencial definir o posicionamento: qual a promessa de valor que seu escritório entrega? Por que alguém contrataria você em vez do concorrente? Quais são os diferenciais reais e percebidos?

Depois, é hora de escolher os canais, construir os materiais, definir uma rotina de produção e pensar em métricas para acompanhar o desempenho. Um bom plano de marketing jurídico inclui:

  • Identidade visual consistente
  • Site responsivo e otimizado
  • Perfis ativos e bem cuidados nas redes sociais
  • Produção de conteúdo útile relevante
  • SEO para busca orgânica
  • Campanhas pagas para atração e remarketing

Exemplos de aplicação

Imagine um escritório que atua com Direito Previdenciário. Sua estratégia pode incluir:

  • Blog com explicações claras sobre aposentadoria, tempo de contribuição e revisões
  • Posts em redes sociais com tiras explicativas e linguajar acessível
  • Campanhas segmentadas em Google Ads para quem busca termos como “aposentadoria especial” ou “revisão da vida toda”

Ou um escritório empresarial com foco em startups:

  • Artigos no LinkedIn sobre contratos de vesting, rodadas de investimento e LGPD
  • Participação em podcasts ou eventos do setor de inovação
  • Otimização do site para palavras-chave como “advogado para startup em São Paulo”

O que evitar a todo custo

Algumas práticas ainda ocorrem, mas devem ser evitadas, pois infringem o Provimento 205/2021 e podem gerar penalidades:

  • Anúncios com promessas de resultado garantido
  • Ofertas comerciais em redes sociais (“atendemos gratuitamente hoje”)
  • Captação direta de clientes em grupos ou comentários
  • Uso de depoimentos não autorizados

O marketing jurídico não é propaganda de massa. É uma construção de reputação baseada em conteúdo, consistência e conexão com o público.

Quando começar?

A resposta mais honesta: o quanto antes. O marketing é um trabalho de médio e longo prazo. Escritórios que começam agora podem colher resultados relevantes em seis meses. Aqueles que adiam correm o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo, digital e orientado por percepção de valor.

Mais do que permitido, o marketing jurídico é, hoje, uma necessidade para qualquer advogado que queira crescer de forma sustentável, com base em ética, autoridade e comunicação eficaz.

Read More
Como um advogado pode se destacar no Google?

Guia prático de SEO jurídico

Como se destacar: Um cliente em potencial digita no Google: “advogado tributarista em Campinas”. Dez segundos depois, está analisando o site de um concorrente que não tem mais competência que você, mas aparece primeiro. Essa cena se repete diariamente e é mais comum do que se imagina.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

SEO (Search Engine Optimization) é o conjunto de estratégias que ajuda você a não ser invisível no Google. E quando bem executado, transforma seu site em uma máquina constante de atração de oportunidades.

SEO não é mágica, é estrutura

Antes de pensar em “como subir no Google”, você precisa ter clareza do que seu site está dizendo. O Google só indica conteúdo relevante e coerente para quem está buscando informações. Isso significa que você precisa falar sobre o que as pessoas procuram.

Comece com o básico:

  • Seu site tem páginas específicas para cada serviço que você oferece?
  • Essas páginas mencionam as cidades ou regiões que você atende?
  • Você responde perguntas que seus clientes costumam fazer?

Exemplo: um escritório que atua em Direito Imobiliário pode ter páginas separadas sobre “assessoria na compra de imóveis”, “regularização de contratos” e “análise de riscos em incorporações”. Cada uma dessas páginas, com título claro, palavras-chave bem posicionadas e texto direto, aumenta a relevância do site.

Conteúdo que responde perguntas é conteúdo que ranqueia

Uma boa estratégia é pensar como seu potencial cliente pensa. Em vez de tentar empurrar seu serviço, responda o que ele quer saber. O que você escreve precisa resolver uma dúvida real.

  • “Qual a diferença entre holding patrimonial e holding familiar?”
  • “Como funciona o processo de demissão por justa causa?”
  • “Quanto tempo leva uma execução fiscal municipal?”

Essas perguntas podem se transformar em artigos, posts, guias e vídeos. Quando você responde bem, com clareza e profundidade, não é preciso ser agressivo. O Google entende que seu conteúdo é útil e, com o tempo, ele sobe no ranking.

Use palavras-chave com inteligência

Palavras-chave são os termos que as pessoas digitam no Google. Seu site precisa usá-las de forma natural e estratégica. Para isso:

  • Inclua a palavra-chave no título da página
  • Use-a no primeiro parágrafo
  • Repita de forma orgânica ao longo do texto
  • Adicione na URL e na descrição da página (meta description)

Mas cuidado: exagerar não ajuda. Escreva para pessoas, não para robôs.

Localização importa (e muito)

Para escritórios que atendem regiões específicas, o SEO local é fundamental. Isso significa:

  • Mencionar sua cidade nos títulos e textos
  • Criar uma ficha completa no Google Business Profile
  • Estar presente em diretórios jurídicos locais (como JusBrasil, Advogado.AB, Migalhas)

Se você é advogado tributarista em Ribeirão Preto, é essa expressão que deve aparecer com consistência nos seus canais.

Backlinks: o voto de confiança do Google

Ter outros sites apontando para o seu é uma forma de ganhar autoridade digital. O Google entende esses links como “indicações” de que você tem algo relevante a dizer.

Como conseguir backlinks:

  • Publique artigos em sites de terceiros (colunas, opiniões, parcerias)
  • Seja fonte de reportagens (via assessoria de imprensa ou plataformas como a Comunique-se)
  • Participe de eventos e divulgue esses links em sites de organização e parceiros
  • Crie conteúdo que outros advogados queiram citar

SEO técnico: a parte invisível que faz tudo funcionar

Seu site precisa carregar rápido, ser responsivo (adaptado a celular), ter estrutura organizada e URLs amigáveis. Isso não é opcional. Se seu site é lento ou confuso, o Google não indica.

Checklist básico:

  • Site carregando em menos de 3 segundos
  • Menu intuitivo
  • Páginas com títulos claros e não duplicados
  • Versão mobile impecável

Se você não é da área de TI, contrate quem entenda. Um bom SEO técnico é investimento, não custo.

O que escrever: planejamento de conteúdo jurídico

Comece com uma lista de temas frequentes entre seus clientes. Depois, pense em variações dessas dúvidas. Exemplo:

Tema: Rescisão trabalhista

  • Como funciona o aviso prévio?
  • Direitos na rescisão indireta
  • Diferença entre pedido de demissão e justa causa

Cada um desses tópicos pode virar um artigo otimizado para SEO. Tente sempre associar o tema à localização. Exemplo: “Rescisão por justa causa: como é tratada na prática em escritórios de Belo Horizonte”.

Frequência e atualização contam muito

SEO é constância. Criar um blog e postar uma vez a cada seis meses não ajuda. Um bom ritmo: dois artigos por mês. Atualize textos antigos com dados novos, novas jurisprudências ou mudanças na legislação.

SEO não é publicidade: é visibilidade orgânica

Ao contrário dos anúncios pagos (Google Ads, por exemplo), SEO é construção de longo prazo. Leva tempo para ranquear, mas uma vez posicionado, você conquista tráfego constante sem pagar por clique.

Resultados que você deve observar

Não adianta apenas subir no Google. Você precisa saber o que isso está gerando:

  • Quantidade de acessos orgânicos
  • Quais páginas estão atraindo mais visitantes
  • Quais palavras-chave estão posicionadas
  • Quantos leads qualificados chegam via site

Ferramentas como Google Search Console, Google Analytics e SEMrush ajudam muito nessa análise.

Dúvidas comuns que você pode (e deve) transformar em SEO

  • Como abrir uma holding familiar?
  • Diferença entre due diligence legal e financeira
  • Posso demitir um funcionário em estabilidade?
  • Qual a melhor estrutura jurídica para startups?
  • Quando é obrigatório ter LGPD implementada?

Cada uma dessas perguntas pode ser uma porta de entrada para seu site. Basta você produzir respostas com clareza, técnica e foco no usuário.

SEO não é moda, é estratégia

Estar no Google não é mais diferencial. É necessidade. Mas estar bem posicionado, com conteúdo relevante, estratégia local e linguagem acessível é o que diferencia quem se torna referência de quem continua invisível.

Se você quer que as pessoas encontrem você quando tiverem uma demanda jurídica, comece por onde elas começam: o Google.

 

Read More
Como se tornar autoridade digital na advocacia

Como se tornar autoridade digital na advocacia sem parecer um “marketeiro”

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

É comum encontrar advogados que associam marketing à autopromoção agressiva, algo desconectado da tradição e da sobriedade da profissão. “Quem é bom não precisa se vender”, costumam dizer. Esse pensamento é compreensível, especialmente considerando o histórico da advocacia no Brasil e no mundo. Mas ignorar a presença digital é, hoje, um risco real para qualquer profissional.

O desafio não é escolher entre ser advogado ou ser “influencer”. A verdadeira questão é: como você pode se tornar uma referência em sua área sem abrir mão da sobriedade, da técnica e da imagem profissional que deseja preservar?

Por que muitos advogados evitam o marketing

Grande parte da resistência dos advogados ao marketing vem de três fatores principais: uma formação altamente analítica, a história recente da profissão com relação à publicidade, e a dificuldade de visualizar o retorno das ações.

Durante anos, qualquer tipo de divulgação pública era proibida. Mesmo hoje, com o Provimento 205/2021 oferecendo mais clareza e espaço, muitas normas ainda limitam o tom e o formato da comunicação. O receio de parecer antiético é legítimo.

Somado a isso, está o tempo escasso. Advogados são treinados para monetizar conhecimento em blocos de 15 minutos. Parar para escrever um artigo ou gravar um vídeo, muitas vezes, parece perda de tempo frente ao faturamento direto.

E, por fim, há uma questão cultural: advogados são treinados para argumentar com base em evidências, jurisprudências e doutrina. Já o marketing se baseia em conexão, linguagem acessível e, em parte, percepções subjetivas. Isso causa estranhamento.

A virada de chave: marketing como extensão da reputação – Como se tornar autoridade

O primeiro passo para virar a chave é parar de enxergar marketing como autopromoção e começar a tratá-lo como construção de reputação. Advogados sempre trabalharam para se tornarem referências em suas áreas. O que muda é que, hoje, essa reputação precisa aparecer também no Google, no LinkedIn, nos eventos digitais.

Reputação se constrói com constância, autoridade e coerência. Isso significa que você não precisa estar em todas as redes nem postar todos os dias. Mas precisa escolher bem onde estar, sobre o que falar e com que estilo se comunicar.

Marketing com sobriedade: o que fazer e o que evitar

  • Compartilhe conhecimento, não promessas. Foque em educar seu público sobre temas que você domina. Artigos, posts e vídeos curtos com análise jurídica são mais eficazes do que qualquer chamada promocional.
  • Evite exageros e clichês. Termos como “o melhor”, “especialista em tudo”, “garantia de resultado” são além de antiéticos, contraproducentes. A sobriedade é um diferencial.
  • Escolha um canal prioritário. Se você quer atingir empresas, esteja no LinkedIn. Se quer dialogar com o público geral, o Instagram pode ser mais interessante. Tente manter regularidade no canal escolhido.
  • Use linguagem acessível, sem infantilizar. Traduzir o juridiquês para uma linguagem clara é uma competência. Não é preciso usar memes ou gírias. É possível se comunicar com leveza e profundidade.

Como medir o que funciona

Não adianta fazer por fazer. Uma estratégia de autoridade digital deve se basear em indicadores claros. Mas esqueça as métricas de vaidade. Curtidas e visualizações são menos importantes do que:

  • contatos qualificados que chegam pelo seu conteúdo;
  • convites para eventos, bancas, publicações ou entrevistas;
  • aumento de buscas pelo seu nome ou pelo nome do escritório;
  • crescimento no número de pessoas que acompanham você com regularidade.

Se você for lembrado, citado ou convidado com mais frequência, a estratégia está funcionando.

Educação de mercado é autoridade disfarçada

Uma das formas mais eficazes de construir autoridade é educar o mercado. Explique um novo entendimento do STJ. Alerte sobre uma mudança regulatória relevante. Mostre como determinada tese vem sendo aplicada na prática.

Advogados têm resistência à ideia de vender. Mas quando o foco é educar, a resistência diminui. E o efeito, curiosamente, é o mesmo: quem ensina se posiciona como referência. E quem é referência, é lembrado na hora da demanda.

Como criar conteúdo sem soar promocional

A chave está no tom e na intencionalidade. Veja alguns formatos que funcionam bem:

  • Análise de novidades legislativas ou jurisprudenciais. Sempre com foco no impacto prático para o público.
  • Conteúdos que respondem perguntas frequentes. O que seus clientes mais perguntam pode virar uma série de posts.
  • Reflexões sobre sua atuação. Mostrar os bastidores de um estudo, a preparação para uma reunião ou uma análise de cenário mostra comprometimento e conhecimento.
  • Participação em eventos. Compartilhar insights de um congresso ou painel reforça seu envolvimento com o setor.

Equilíbrio entre opinião e neutralidade

A autoridade também se constrói por quem tem opinião. Mas isso exige cuidado. Expresse suas visões com base técnica. Evite polarizações desnecessárias. E, sobretudo, cuide da coerência entre o que você publica e o que você representa.

Como manter consistência mesmo com agenda cheia

A maior dificuldade é manter regularidade. Algumas boas práticas:

  • Reserve uma hora por semana para pensar em conteúdo.
  • Reaproveite textos antigos: atualize, adapte, transforme em vídeo.
  • Tenha uma pauta de temas: isso evita o branco na hora de escrever.
  • Use apoio: assessores de comunicação, consultorias ou redatores podem transformar suas ideias em conteúdo de qualidade.

Ser advogado e ter presença não são coisas opostas

A resistência ao marketing não é sobre não querer se divulgar. É sobre não querer perder o respeito do mercado. Mas você não precisa ser ruidoso, polêmico ou exagerado para se fazer presente.

A autoridade digital é a tradução da sua competência para o ambiente online. E quando feita com clareza, constância e conteúdo sério, ela é admirada. Não rejeitada.

Quem é lembrado é contratado. E quem é contratado, segue exercendo o que sempre importou: a boa advocacia.

Read More
A LETS Marketing

A consultoria que transformou o marketing no Direito brasileiro

Você já se perguntou por que tantos escritórios de advocacia ainda se comunicam da mesma forma, com o mesmo discurso, a mesma estética e a mesma distância do mercado real? Em um setor que tradicionalmente privilegia a discrição e a formalidade, poucos ousaram desafiar o status quo. A LETS Marketing fez exatamente isso — e, ao fazer, mudou o padrão.

Sede da LETS Marketing

A LETS não nasceu como uma agência. Nasceu como resposta a uma dor concreta: a dificuldade dos escritórios jurídicos em se posicionar estrategicamente, comunicar seus diferenciais de forma ética e eficaz e construir reputação com consistência. O que começou com projetos sob medida para escritórios de pequeno e médio porte, evoluiu para uma consultoria full-service com uma missão clara: profissionalizar o marketing jurídico no País.

A consultoria foi fundada em 2018 e, em pouco tempo, tornou-se referência incontestável no setor. Atende desde bancas boutique até algumas das maiores sociedades de advogados do Brasil, com atuação nacional e internacional. Já desenvolveu projetos para mais de 350 escritórios, impactando mais de 15 mil advogados em múltiplas frentes: branding, posicionamento, campanhas, estratégia digital, cultura interna, rankings, growth, produção de conteúdo, podcasts, vídeos, treinamentos e muito mais.

Essa abrangência só é possível porque a LETS opera com uma lógica diferente da maioria. Não vende “post para rede social”. Também não atua de forma genérica, como fazem agências de publicidade que tentam adaptar o marketing tradicional ao universo jurídico. A LETS é uma consultoria estratégica, que conhece profundamente a lógica do setor, os limites impostos pela OAB e, ao mesmo tempo, os espaços legítimos para construir marca, atrair oportunidades e desenvolver relacionamento com clientes.

Posicionamento não se improvisa

Em vez de campanhas genéricas, a LETS ajuda seus clientes a responder a perguntas centrais: por que a banca existe? Qual é sua tese de valor? Quem são seus públicos prioritários? Como se diferencia de outros escritórios que atuam na mesma área? Como manter coerência entre discurso e prática? A partir dessas respostas, surge a estratégia — não o contrário.

É por isso que os projetos de branding da LETS são conhecidos por serem minuciosos e eficazes. Eles envolvem desde a definição de propósito, visão e posicionamento até naming, identidade visual, tom de voz, sites, apresentações e cultura organizacional. Tudo com metodologia própria, testada com sucesso em centenas de casos.

Marketing jurídico não é sobre fazer barulho. É sobre gerar confiança e proximidade com os públicos certos. É também sobre saber o que não fazer. A LETS orienta os escritórios sobre riscos reputacionais, sobre os limites da autopromoção e sobre como garantir coerência entre o que se comunica e o que se entrega. A reputação não se constrói com atalhos.

Consultoria, não execução isolada

A LETS não terceiriza a comunicação. Ela atua lado a lado com os sócios e líderes de marketing dos escritórios, ajudando a tomar decisões, definir prioridades, criar narrativas e desenhar os rituais de comunicação interna e externa. Para isso, conta com uma equipe de consultores seniores, formada por profissionais com vivência em grandes escritórios, agências de comunicação, editoras, empresas de tecnologia e consultorias.

Os projetos são conduzidos com método, mas sem rigidez burocrática. Existe escopo, cronograma, metas e entregáveis claros, mas também espaço para adaptação, escuta e coautoria. Essa flexibilidade é o que faz com que o trabalho funcione tanto para escritórios com estruturas consolidadas quanto para bancas em estágio inicial ou em processos de fusão.

Cultura não se copia, se constrói

Em tempos de disputa por talentos, cultura organizacional virou tema central nos escritórios. A LETS é pioneira no desenvolvimento de projetos de cultura para bancas jurídicas, ajudando escritórios a definirem seus códigos de conduta, planos de avaliação, programas de sócios, ações de endomarketing e comunicação institucional voltada para os públicos internos.

Não se trata de criar frases inspiradoras para paredes. É sobre alinhar valores, práticas e símbolos.

Se cultura é o que as pessoas dizem sobre a empresa quando o líder não está presente, a comunicação interna precisa estar alinhada com os comportamentos esperados. A LETS desenvolve essas estratégias com profundidade, sem recorrer a fórmulas prontas.

Resultados, não vaidade

O marketing jurídico tradicional ainda é, em muitos casos, vaidoso e superficial. Número de seguidores, curtidas e visibilidade vazia não geram resultado concreto. A LETS foca em métricas que importam: crescimento de reputação, aumento de reconhecimento institucional, melhora nos índices de ranqueamento e presença em espaços qualificados de mídia, eventos e rankings.

Para isso, usa um ecossistema de soluções integradas que vai do planejamento estratégico à execução supervisionada de conteúdos, ações de visibilidade, treinamentos de sócios porta-voz, criação de newsletters proprietárias, pesquisas de imagem e estratégias de LinkedIn para pessoas-chave. Tudo ajustado à realidade de cada cliente.

Por que a LETS, e não uma agência qualquer?

Porque a LETS é uma consultoria. E isso muda tudo. Enquanto agências vendem pacotes prontos e padronizados, a LETS desenha estratégias a partir do DNA de cada escritório. Ela não entra com promessas irreais de geração de leads ou alcance artificial. Entra com método, repertório e responsabilidade.

Além disso, a LETS atua com total transparência e ética, sem nunca cruzar as diretrizes da OAB. Está na base do modelo de negócio da consultoria entender que reputação se constrói com constância, consistência e credibilidade. Nada menos.

Você quer aumentar sua relevância ou apenas fazer mais posts? Quer ser percebido como referência ou apenas como mais um? Está preparado para fazer as perguntas certas sobre sua marca, seu posicionamento e sua estratégia de longo prazo?

A LETS está pronta para construir esse caminho com você. Não com atalhos, mas com estrutura. Não com fórmulas, mas com inteligência aplicada ao negócio jurídico. Esse é o padrão LETS. E ele já é o novo padrão do marketing jurídico no País.

Read More
Ideias de marketing para advogados

Ideias poderosas de marketing que todo advogado deveria conhecer (e aplicar)

Advogar não é só dominar o Direito. Quem comanda um escritório também administra uma empresa e, como qualquer empresa, precisa de clientes para existir. Se você acredita que um bom trabalho fala por si, talvez seja hora de rever essa ideia. No mercado jurídico atual, visibilidade e posicionamento são decisivos para atrair novos casos e crescer de forma sustentável.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

A boa notícia é que existe uma série de estratégias simples, eficazes e compatíveis com o Provimento 205/2021 da OAB, que permitem posicionar seu escritório sem desrespeitar os limites éticos da profissão.

A seguir, você confere ideias práticas de marketing jurídico que funcionam para escritórios de todos os tamanhos.

1. Peça indicações aos seus clientes atuais e antigos

Referrals ainda são o caminho mais eficiente para conquistar novos clientes. Mas você precisa estimular esse movimento. Após a conclusão de um caso ou projeto, pergunte se a pessoa conhece alguém que possa se beneficiar do seu serviço. Mantenha uma abordagem respeitosa e alinhada com o Provimento 205, que permite a divulgação institucional desde que não haja captação indevida.

2. Marque presença em eventos da sua região

Participar de reuniões da associação comercial, encontros de empreendedores ou coletivos de profissionais pode render muito mais do que cartões de visita. Estar presente é uma forma de tornar seu nome lembrado. Use um discurso claro, que explique para quem você trabalha, com que tipo de problema ajuda e como você gera valor.

3. Use o bom e velho correio com estratégia

Em um mundo saturado de mensagens digitais, uma carta bem feita pode ter impacto. Elabore uma campanha de correspondência dirigida a um grupo específico, com linguagem personalizada e conteúdo de interesse real. Ações assim são permitidas, desde que respeitem a confidencialidade e não ofereçam vantagem indevida.

4. Revise tecnicamente o seu site

Não adianta ter um site bonito se ele é lento, não funciona bem no celular ou tem links quebrados. Faça uma auditoria técnica para garantir que tudo está funcionando, que o sitemap está atualizado e que o tempo de carregamento é compatível com o padrão atual.

5. Tenha conteúdo relevante nas páginas de serviço

Se você atua em direito societário, direito contratual e proteção de dados, por que todos esses temas estão em uma única página do site? Crie páginas individuais, com explicações claras sobre as soluções oferecidas, para quais perfis se aplicam e quais tipos de resultado você já ajudou a viabilizar.

6. Responda dúvidas frequentes

Se seus clientes sempre perguntam sobre como funciona a due diligence em uma aquisição ou sobre os riscos da LGPD, transforme isso em conteúdo. Publicar respostas claras no seu site melhora sua autoridade e ajuda a atrair visitas orgânicas. O Provimento 205 permite esse tipo de ação desde que a linguagem não seja apelativa ou mercantilista.

7. Utilize estudos de caso (quando possível)

Com os devidos cuidados e autorizações, é possível mostrar casos de sucesso em que o escritório atuou. Isso transmite segurança e mostra aplicações práticas do seu conhecimento. Evite menção direta a nomes ou empresas.

8. Tenha chamadas para ação bem posicionadas

Seu site é informativo, mas indica claramente o que o visitante deve fazer depois? Ter um botão com “Fale com um especialista” ou “Solicite contato” é essencial para converter visitas em oportunidades.

9. Invista em e-mail marketing com conteúdo de valor

Não envie e-mails vazios. Ofereça insights, atualizações relevantes, artigos ou análises de impacto. Segmente sua base e envie conteúdo conforme o perfil e o interesse de cada grupo.

10. Aplique campanhas de mídia paga com critério

Google Ads e LinkedIn Ads podem ser usados para promover conteúdo, landing pages e materiais educativos. Desde que não haja promessas, captação indevida ou linguagem comercial, é possível trabalhar com anúncios pagos com base nos parâmetros do Provimento 205.

11. Produza um blog consistente

Não é preciso escrever toda semana, mas manter uma frequência consistente é importante. O blog deve ser um canal de aprofundamento, com análises sérias e linguagem acessível, que reflitam o posicionamento do escritório.

12. Marque presença em redes sociais com postura profissional

LinkedIn, Instagram e até YouTube podem ser canais valiosos para o advogado que quer se comunicar com seu público. Mas cada canal pede uma estratégia específica. Use o LinkedIn para comentar tendências do setor, divulgar eventos e compartilhar artigos. No Instagram, o foco pode estar em bastidores, cultura do escritório e depoimentos.

13. Aposte em vídeos curtos e educativos

Um vídeo de 60 segundos explicando um conceito complexo pode gerar mais conexão que um artigo de 2.000 palavras. Planeje um roteiro, fale com naturalidade e mantenha o foco na informação. Evite qualquer tipo de promessa ou oferta.

14. Ative seu perfil no Google Perfil da Empresa

O Google permite que escritórios tenham um perfil com endereço, horário, telefone e depoimentos. Isso facilita sua localização e aumenta sua visibilidade em buscas locais.

15. Peça avaliações de clientes satisfeitos

Depoimentos espontâneos e autorizados ajudam a construir credibilidade. Não é permitido oferecer qualquer tipo de vantagem em troca, mas você pode solicitar feedback sincero, desde que autorizado. Com isso em mãos, você pode divulgar no seu site.

16. Mantenha sua marca alinhada em todos os canais

Seu logo, paleta de cores, linguagem e discurso devem ser consistentes. Um site com tom corporativo e uma rede social com piadas e memes não passam a seriedade que seu cliente espera.

17. Trabalhe com conteúdo voltado para busca local

Incluir referências à cidade ou à região onde você atua em seus textos ajuda seu escritório a aparecer em buscas locais. Palavras como “advogado empresarial em Curitiba” ou “especialista em LGPD em Recife” são relevantes.

18. Estruture parcerias com outros profissionais

Você pode criar uma rede de relacionamento com contadores, consultores empresariais, agências e até outros escritórios que atuem em áreas complementares. Isso gera indicações qualificadas e amplia seu alcance.

Essas ações não exigem grandes orçamentos, mas sim consistência, clareza de posição e compromisso com as diretrizes da OAB. O Provimento 205/2021 abriu novas possibilidades de comunicação, mas também exige responsabilidade. O marketing jurídico é uma ferramenta de conexão com quem você pode ajudar. Quem entende isso, se posiciona melhor, gera mais valor e fortalece sua reputação a cada interação.

E você, já sabe qual dessas ideias vai colocar em prática primeiro?

 

Read More
Marketing de Luxo e Marketing Jurídico

Conexões Estratégicas para Escritórios que Querem Crescer com Relevância

O marketing de luxo é uma arte refinada. Não se trata apenas de vender produtos ou serviços, mas de construir uma percepção que une valor simbólico, exclusividade e experiências que marcam. No mercado de luxo, o cliente não compra uma bolsa, um relógio ou um carro. Ele adquire história, identidade e pertencimento.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

O marketing jurídico, apesar de parecer distante desse universo à primeira vista, compartilha diversos princípios fundamentais. Escritórios de advocacia de alta performance, assim como marcas de luxo, vendem algo que não se explica apenas pelo produto em si. Vendem confiança, especialização, reputação. E, mais do que isso, entregam experiências altamente personalizadas para um público que valoriza cada detalhe da jornada.

Você já parou para pensar que o serviço jurídico é, muitas vezes, consumido de maneira parecida a um produto de alto valor agregado?

O produto jurídico: alto valor agregado, especialização e personalização

No Direito, não há como estimular desejos imediatos, como se faz ao anunciar um novo perfume ou um lançamento de tecnologia. Ninguém “quer” contratar um advogado do dia para a noite. A necessidade surge por demandas específicas e, muitas vezes, sensíveis: uma fusão empresarial, uma disputa societária, um planejamento sucessório.

O advogado, nesse contexto, não vende apenas a resolução de um problema. Vende segurança, visão estratégica e, principalmente, tranquilidade. Cada serviço jurídico, assim como um produto de luxo, é construído sob medida para um público altamente seletivo e exigente.

A especialização extrema e o atendimento altamente personalizado são pilares compartilhados pelos dois mundos. No mercado de luxo, você não compra qualquer bolsa — você escolhe a Hermès, a Chanel ou a Louis Vuitton por motivos que ultrapassam o objeto físico. No jurídico, você não contrata qualquer advogado — você busca aquele que domina a sua dor, seu setor e fala a sua linguagem.

Marketing de experiência: antes da necessidade, a confiança

O marketing jurídico, assim como o de luxo, precisa trabalhar muito antes da demanda explícita. O cliente que lembra do seu escritório no momento de uma crise ou de uma grande operação já precisa ter formado uma percepção sólida da sua marca.

Você constrói essa lembrança com posicionamento consistente, atendimento de excelência, produção de conteúdo qualificado e estratégias que reforcem a autoridade do escritório nos segmentos certos. E, acima de tudo, com experiências que superem expectativas.

O cliente de luxo espera ser tratado de forma única. E seu cliente jurídico também.

Quantas vezes o seu escritório já organizou encontros exclusivos, ofereceu diagnósticos personalizados ou dedicou atenção especial ao pós-atendimento, como fazem as marcas que não apenas vendem, mas encantam?

Fidelização: o ativo invisível que decide o futuro dos escritórios

No marketing de luxo, a fidelização é o centro de tudo. Criar laços duradouros é mais valioso do que fechar muitas vendas isoladas. No Direito, não é diferente.

Você prefere conquistar um novo cliente a cada mês ou construir relações que rendam anos de trabalho consistente, indicações qualificadas e reputação no mercado?

Fidelizar clientes no jurídico exige atenção contínua. A entrega técnica precisa ser impecável, mas também é fundamental manter o relacionamento vivo: check-ins periódicos, envio de atualizações relevantes sobre o setor do cliente, convites para eventos estratégicos, celebração de conquistas.

Pense na última vez que seu escritório surpreendeu um cliente com algo que ele não pediu — mas que demonstrou que você o conhece, se importa e está pensando à frente?

Essa é a essência da fidelização sofisticada: mostrar que o cliente é único, não apenas mais um na carteira.

Conteúdo: narrativas que constroem valor

O marketing de luxo não fala de preço, de descontos ou de comparações. Fala de herança, de valores, de lifestyle.

No marketing jurídico, o paralelo é claro: não se trata apenas de listar áreas de atuação ou publicar vitórias jurídicas. Trata-se de construir narrativas que reforcem o DNA do escritório: sua história, seus valores, seu impacto real para clientes e para a sociedade.

Um escritório que conta sua trajetória de forma consistente, que compartilha histórias de sucesso (resguardando confidencialidade, claro), que publica reflexões inteligentes sobre temas do setor, está construindo uma marca que transcende o serviço jurídico puro e simples.

Se sua comunicação ainda gira apenas em torno de “serviços prestados”, talvez seja hora de reescrever o enredo. A pergunta não é o que você faz, mas o que isso representa para o cliente.

Preço e valor: a diferença entre ser escolhido ou comparado

No mercado de luxo, preço alto é parte da construção de valor. No jurídico, a lógica é semelhante. Escritórios que buscam competir apenas por preço entram em um jogo de desgastes e margens apertadas.

Já aqueles que conseguem construir valor percebido elevado — combinando especialização, atendimento, reputação e experiência — conseguem sustentar honorários mais robustos, atrair perfis de clientes mais estratégicos e crescer de maneira saudável.

Você gostaria de ser lembrado como “o escritório que cobra menos” ou “o escritório que entrega resultados estratégicos com excelência”?

Preço se discute. Valor, não.

Exclusividade e seletividade: menos é mais

Uma das estratégias clássicas do marketing de luxo é a restrição seletiva de acesso: produtos limitados, produção controlada, canais exclusivos.

No jurídico, exclusividade também é ativo. Atuar em segmentos altamente especializados, construir expertise em setores econômicos relevantes, selecionar projetos que fortaleçam o posicionamento do escritório: essas são formas de trabalhar menos volume e mais valor.

Escritórios que tentam abraçar todas as áreas, todos os clientes e todos os setores acabam diluindo sua marca. Já aqueles que têm coragem de se posicionar como referência em poucos nichos criam diferenciação, constroem autoridade e elevam seu ticket médio.

Você sabe quais áreas e setores seu escritório quer — e deve — dominar?

Storytelling: a força de uma história bem contada

Assim como marcas de luxo investem pesado em storytelling, escritórios de advocacia precisam construir narrativas autênticas e consistentes.

Seu escritório nasceu de qual sonho? Quais valores guiam suas decisões? Quais histórias de superação, de inovação ou de impacto poderiam ser contadas?

Humanizar a marca, dar voz aos sócios, valorizar os marcos históricos do escritório e reforçar sua contribuição para os clientes e para o mercado jurídico são maneiras poderosas de fortalecer a lembrança e a reputação.

Desafios e oportunidades para o marketing jurídico inspirado no luxo

É claro que o jurídico tem restrições éticas específicas, que devem ser sempre respeitadas. Não se trata de “copiar” campanhas chamativas ou usar estratégias apelativas.

Mas é absolutamente possível — e necessário — trazer as lições mais estratégicas do marketing de luxo para o universo jurídico:

  • Construção de identidade forte

  • Foco na experiência do cliente

  • Comunicação voltada a valor, não a preço

  • Exclusividade e especialização

  • Storytelling autêntico e estratégico

  • Atendimento proativo e humanizado

  • Fidelização contínua

Reflexões

O marketing jurídico e o marketing de luxo se encontram em um mesmo ponto: ambos constroem valor a partir da percepção, da confiança e da experiência.

Seu escritório quer ser mais lembrado? Mais desejado? Mais valorizado?

Então pense além do serviço jurídico puro. Pense em como sua marca pode emocionar, conectar e transformar a experiência do cliente em algo memorável.

Marketing jurídico de alta performance é marketing de percepção, de construção de reputação e de entrega de experiências que fazem seus clientes quererem não apenas contratar, mas permanecer.

Você está pronto para reposicionar seu escritório como uma marca de alto valor percebido?

O mercado já começou essa transformação. A decisão de acompanhar — ou liderar — é sua.

Read More
Planejamento Estratégico de Marketing para Escritórios de Advocacia

Do papel à prática

Planejar é antecipar o futuro. Para escritórios de advocacia que desejam construir uma trajetória consistente, o planejamento estratégico de marketing deixou de ser uma opção para se tornar uma condição de sobrevivência e crescimento. Em um mercado cada vez mais competitivo, em que diferenciais técnicos se estreitam, é a estratégia de comunicação e posicionamento que pode determinar quem lidera e quem fica pelo caminho.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

Planejamento não é um luxo

Você sabe onde quer chegar com seu escritório? Sabe que imagem deseja construir? Quais mercados pretende conquistar? Um bom planejamento estratégico de marketing é a ponte entre essas perguntas e as respostas. Mais do que elaborar documentos extensos, trata-se de construir planos acionáveis, com cronogramas, responsabilidades e objetivos claros.

No Direito, é comum observar escritórios que crescem de maneira orgânica, muitas vezes sem uma direção clara. Quando percebem, perderam espaço para concorrentes mais estruturados ou ficaram irrelevantes em áreas promissoras. Você vai esperar isso acontecer?

Por que escritórios precisam de planejamento estratégico de marketing?

O mercado jurídico mudou. Mudaram as expectativas dos clientes, as formas de se relacionar, os canais de comunicação e os modelos de consumo de serviços. Hoje, o cliente chega informado, compara serviços e busca escritórios que consigam traduzir valor antes mesmo da primeira reunião.

Planejar é adaptar. É antecipar tendências, perceber mudanças no perfil de consumo, reagir a movimentos de concorrentes e alinhar a marca a objetivos de negócio.

Componentes de um bom planejamento estratégico

1. Levantamento e análise de informações

  • Informacões internas: Quais áreas têm melhor performance? Onde estão os gargalos?
  • Mercado: Como está o setor em que você atua? Quais movimentos de regulação estão em pauta?
  • Concorrência: Quem está se destacando? Como? Em quais segmentos?
  • Macroambiente: Aspectos econômicos, políticos, tecnológicos e culturais que podem impactar o setor.

2. Resultados das análises

  • Fatores-chave de sucesso: O que não pode ser ignorado para manter a relevância?
  • Potencialidades e vulnerabilidades: Onde está a sua força real? Onde seu escritório está vulnerável?
  • Oportunidades e ameaças: Quais áreas estão em expansão? Quais mudanças regulatórias podem afetar você?
  • Vantagens competitivas: Em que você é realmente melhor que seus concorrentes?

3. Objetivos, metas e estratégias

  • Objetivos e metas: Devem ser desafiadores e realistas. Quer aumentar o faturamento? Em quanto tempo e em qual área?
  • Estratégias de mercado: Quais setores você vai priorizar? De que forma se comunicará com esses públicos?
  • Estratégias de preço: Como construir propostas de valor aderentes?
  • Estratégias de comunicação: Como o mercado perceberá seu escritório? Quais canais você dominará?

4. Decisões e ações (os 4Ps)

  • Produto: Quais serviços serão priorizados ou criados?
  • Preço: Há espaço para reposicionar?
  • Promoção: Quais iniciativas de comunicação serão realizadas?
  • Ponto de venda: Como melhorar a experiência do cliente?

5. Plano de marketing

  • Público-alvo: Quem é o seu cliente ideal? Está bem definido?
  • Plano para serviço: Como seu serviço se diferencia?
  • Plano de preço: Como construir propostas de valor percebido?
  • Plano de distribuição: Como entregar experiência e serviços?
  • Plano de comunicação: Como ser lembrado e respeitado?
  • Plano de vendas: Como nutrir relações comerciais de longo prazo?

Como tirar o planejamento do papel

Planejamento não é sobre documentar intenções. É sobre executar a estratégia de forma consistente.

Você tem um cronograma de execução? Definiu responsáveis por cada ação? Estabeleceu como medir o progresso? Sem isso, seu plano será apenas mais um arquivo arquivado.

Planejamento só tem valor quando vira ação. Por isso, bons planos sempre contemplam:

  • Prazos realistas
  • Métricas de acompanhamento
  • Reuniões de revisão
  • Ajustes de rota

Quais os principais erros ao planejar?

  • Planejar demais e executar de menos
  • Ignorar dados reais e se basear em impressões
  • Definir metas inalcançáveis
  • Não envolver lideranças no processo
  • Deixar a cultura organizacional fora do planejamento

Planejamento estratégico é cultura de crescimento

Fazer planejamento estratégico não deve ser um evento isolado no calendário do escritório. Deve ser um processo vivo, que se retroalimenta. A cultura do planejamento gera organização, foco, disciplina e, principalmente, crescimento consistente.

Você prefere navegar sem rumo, dependendo da sorte, ou construir um caminho seguro para o futuro do seu escritório?

O que esperar do mercado

Nos próximos anos, escritórios que não souberem planejar estratégias de comunicação e posicionamento vão enfrentar dificuldades reais:

  • A disputa por atenção nas redes sociais é feroz.
  • Os rankings jurídicos estão mais seletivos.
  • A construção de reputação exige constância.
  • O cliente está mais informado e exigente.

O futuro não é sobre quem trabalha mais. É sobre quem trabalha melhor.

Planejamento não é luxo. É sobrevivência.

Um bom plano de marketing estratégico é mais do que uma vantagem competitiva. É a base para que seu escritório cresça com coerência, relevância e consistência.

Comece agora. Planeje. Execute. Ajuste. Cresça.

Seu futuro profissional é uma escolha que começa hoje.

Read More
Por que a LETS Marketing não é uma agência

Somos uma consultoria de marketing jurídico

Se você está em busca de um parceiro de marketing para seu escritório de advocacia, talvez a primeira imagem que venha à mente seja a de uma agência tradicional. Afinal, é comum associar “marketing” a agências de publicidade, redes sociais, peças criativas. Mas, quando falamos em marketing jurídico, a realidade é outra. Aqui, queremos esclarecer por que a LETS Marketing não é uma agência — somos uma consultoria.

E isso muda tudo.

Agência x consultoria: não é só semântica

No senso comum, agências são estruturas pensadas para executar: campanhas, redes sociais, sites, eventos, SEO. Elas trabalham com base em briefings, entregam o solicitado e medem resultados. Prestam serviços, muitas vezes padronizados, com foco em escalar operações e entregas.

Consultorias têm outro foco. Elas existem para pensar estrategicamente com você. Atuamos como especialistas que mergulham no seu negócio, compreendem seus desafios e constroem soluções sob medida, acompanhando cada fase do processo. E sim, também executamos. Mas nunca sem antes entender onde você quer chegar.

Por que a LETS Marketing optou pelo formato de consultoria

A decisão de atuar como consultoria foi estratégica desde o início. Quando fundamos a LETS, em 2018, percebemos que escritórios de advocacia não precisavam de mais uma agência para “fazer posts”. Eles precisavam de um parceiro de crescimento. Alguém que compreendesse profundamente as regras da OAB, as limitações do marketing jurídico, os movimentos do mercado e os objetivos de longo prazo dos sócios.

Fomos pioneiros ao criar uma metodologia de atendimento 360º. Hoje, assessoramos desde o maior escritório do Brasil até novas sociedades que desejam se estruturar para crescer. Monitoramos o mercado jurídico como poucos, antecipamos tendências, acompanhamos os rankings jurídicos, redes sociais, mudanças da Legislação e regulação da publicidade. Nossa entrega vai muito além de design e conteúdo.

O que fazemos que agências não fazem

Você já se perguntou se o planejamento do seu marketing está alinhado com os objetivos de expansão do seu escritório? Acredita que sua estratégia de comunicação está conectada à cultura do seu time? Consegue afirmar que a imagem transmitida ao mercado condiz com a experiência entregue ao cliente?

Agências de marketing tradicional têm competências técnicas relevantes, mas, na maioria dos casos, operam distante dessas reflexões. São chamadas para executar uma campanha, montar uma pauta de posts ou entregar um layout. Já as consultorias atuam como extensão da gestão do cliente. Participamos de reuniões com sócios, planejamos o posicionamento da marca, ajudamos a definir os pilares culturais do escritório, assessoramos em crises, acompanhamos a performance de vendas e posicionamento de práticas.

Mais do que executar, pensamos junto.

Entendemos o Direito como poucos

Trabalhar com marketing jurídico exige uma especialização que vai muito além da comunicação. Envolve dominar o Provimento 205/2021, conhecer o Código de Ética e Disciplina, compreender as dinâmicas de crescimento dos escritórios, as movimentações dos rankings e as especificidades dos setores atendidos.

Não terceirizamos esse conhecimento. Nossa equipe é composta por consultores especializados que dominam tanto as técnicas de marketing quanto a linguagem do Direito. Isso nos permite dialogar de igual para igual com sócios, coordenadores, áreas de compliance e gestão.

O modelo de agência fragmenta. O de consultoria integra

Na prática, muitos escritórios contratam diferentes agências para resolver pontos específicos: uma para redes sociais, outra para site, uma terceirizada para SEO e outra para eventos. Isso gera retrabalho, falta de coerência na comunicação, ruído nos processos e desperdício de tempo.

Na LETS, entregamos tudo isso de forma integrada. O branding conversa com o conteúdo. O conteúdo orienta a estratégia de relacionamento. O SEO dialoga com a pauta institucional. Os eventos têm objetivos bem definidos. Tudo é pensado com base na sua estratégia de posicionamento, cultura e metas.

Somos, literalmente, uma “one-stop shop” para escritórios que querem crescer com consistência.

O que você ganha ao trabalhar com uma consultoria

  1. Visão integrada: você não precisa ficar gerindo fornecedores e tentando alinhar tudo sozinho. A consultoria se responsabiliza por integrar todas as pontas.
  2. Estratégia real: não só fazemos “peças”. Estudamos seu mercado, analisamos concorrentes, identificamos oportunidades e acompanhamos seus indicadores.
  3. Especialização jurídica: evitamos riscos éticos e regulatórios. Sabemos como transformar conteúdo técnico em comunicação eficaz, dentro das regras da OAB.
  4. Crescimento com apoio: você tem um time que acompanha suas metas de médio e longo prazo. Não só entregamos, mas pensamos como a LETS pode evoluir com você.

O que oferecemos (e não é superficial)

Branding com estratégia, posicionamento institucional, reestruturação de sites, produção de conteúdo com profundidade, gestão de redes sociais com olhar jurídico, eventos segmentados, treinamentos internos, consultoria para rankings jurídicos, relacionamento com a imprensa, podcasts, relatórios de performance, CRM e gestão de leads, planos de marketing por área de prática, e muito mais. Tudo isso com metodologia, cronograma, indicadores e acompanhamento estratégico.

No fim das contas, o que você precisa?

Uma agência que execute peças ou uma consultoria que ajude seu escritório a crescer com relevância, coerência e posicionamento?

A escolha está com você. A LETS está aqui para ser o seu parceiro de crescimento — um parceiro que pensa, executa, mede, corrige e anda ao seu lado.

Somos uma consultoria.

Read More

Publicações recentes

  • E quando a IA Alucina?
  • Rebranding
  • Registro de marca e inteligência artificial
  • Por que a cultura organizacional do seu escritório pode estar afastando (ou atraindo) clientes
  • Colaboradores como Influenciadores da sua marca
  • Segmentação de Clientes
  • Tendências do mercado jurídico
  • CPC Explicado

Paginação de posts

1 2 3 »
Vamos conversar?

Gostaria de conhecer a nossa consultoria, os serviços de marketing para advogados e as tendências que mapeamos no mercado jurídico? Então, propomos uma breve reunião. A nossa metodologia é diferente.

Sobre a LETS

Atuando no mercado desde 2018, a LETS Marketing é uma consultoria de Marketing Jurídico completa. Composta por profissionais experientes, o nosso foco é a transformação dos escritórios de advocacia, pois temos o objetivo de crescer junto com os nossos clientes. Nossos trabalhos são voltamos para uma comunicação efetiva com o público-alvo dos milhares de advogados e advogadas que já atendemos dentro e fora do Brasil, otimizando processos e estabelecendo relacionamentos fortes e de longo prazo.

Nossos contatos

Brasil | São Paulo
contato@letsmarketing.com.br
Av. Vital Brasil, 177 – Sala 207
São Paulo – SP, 05503-001
Telefone: +55 11 3031-0626

Estados Unidos | Nova Iorque
contact@letsamericas.com

Fale Conosco

©2023 LETS Marketing Consultoria Ltda.  |  Termo de Uso  |  Política de Privacidade

Ir para o conteúdo
Abrir a barra de ferramentas Barra de acessibilidade

Barra de acessibilidade

  • Aumentar TextoAumentar Texto
  • Diminuir TextoDiminuir Texto
  • Escala de CinzaEscala de Cinza
  • Alto ContrasteAlto Contraste
  • Contraste NegativoContraste Negativo
  • Fundo ClaroFundo Claro
  • Sublinhar LinksSublinhar Links
  • Fonte LegívelFonte Legível
  • Redefinir Redefinir