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Design

Category: Design

Rebranding

Quando mudar é crescer: o que você precisa saber antes de fazer rebranding

Rebranding não é trocar logotipo. Tampouco é uma mudança de estética. Rebranding é uma decisão estratégica com impacto direto sobre o posicionamento, o valor percebido e a continuidade de um negócio. Em tempos de alta concorrência e ciclos cada vez mais curtos de percepção de valor, às vezes é preciso reapresentar quem você é. Mas como saber a hora certa? E o que esperar de um processo que, se mal conduzido, pode ser desastroso?

Por Rafael Gagliardi

O que é rebranding

Rebranding é o processo de redefinir como uma marca é percebida. Pode incluir a mudança de nome, logo, slogan, linguagem visual, identidade verbal, narrativa institucional e posicionamento no mercado. Mas, mais do que o resultado visual, é uma mudança de direção: uma escolha consciente de reposicionar a marca perante seus públicos.

Empresas que fazem rebranding não estão apenas mudando sua “cara”. Estão reformulando sua promessa. E isso envolve visão, cultura, linguagem e, principalmente, consistência.

Por que fazer rebranding?

Não existe um único motivo para um rebranding. O que existe é um acúmulo de sinais. Você pode não estar vendendo menos, mas talvez esteja sendo lembrado menos. Pode não estar desconectado do mercado, mas talvez não esteja mais dizendo nada relevante.

Veja alguns motivos válidos para considerar um rebranding:

  • Imagem desatualizada: marcas que não evoluem passam a parecer antigas, mesmo que o serviço continue excelente.
  • Mudança de estratégia: novos segmentos, novos produtos ou nova visão de futuro.
  • Fusões e aquisições: duas marcas distintas precisam se tornar uma.
  • Crise reputacional: marcas que passaram por polêmicas ou desgastes podem se reposicionar.
  • Expansão internacional: o que funciona em um mercado pode não funcionar em outro.
  • Aproximação com novos públicos: reposicionar a linguagem e os canais para se conectar com um novo perfil.
  • Confusão de marca: quando a marca não comunica claramente seu diferencial.
  • Declínio de vendas: não basta vender menos, é preciso entender por que as pessoas estão deixando de escolher você.

O que esperar de um rebranding

O processo é complexo, mas os ganhos, quando bem conduzidos, são reais. Uma marca reestruturada atrai clientes mais alinhados, melhora a retenção de talentos, aumenta o valor percebido da empresa e reduz custos com comunicação difusa. Marcas bem posicionadas têm mais facilidade para vender, negociar, atrair investidores e escalar.

Segundo a Lucidpress (agora conhecido como Marq depois de um rebranding), marcas com identidade consistente geram até 33% mais receita. Isso significa que rebranding também é uma ferramenta de alavancagem de resultados.

Passo a passo para rebranding

  1. Diagnóstico realista
    Entenda o contexto. Isso inclui a percepção atual do público, análise de concorrentes, reputação, cultura interna, vendas e posicionamento atual.
  2. Alinhamento de visão e direção
    Rebranding não é uma decoração. É uma manifestação de para onde a empresa está indo. Defina com clareza o que você quer comunicar e para quem.
  3. Pesquisa e benchmarking
    O que você tem de diferente? O que outros estão fazendo bem? Não se trata de copiar, mas de identificar espaços reais de posicionamento.
  4. Desenho da nova identidade
    Isso envolve a criação de nome (se for o caso), logo, tipografia, paleta de cores, tom de voz e linguagem visual. Todo esse trabalho deve ser feito por especialistas com experiência em marca, não apenas em design.
  5. Teste e validação
    Ouça clientes, times internos e parceiros. Testes A/B, entrevistas qualitativas ou pesquisas são fundamentais para avaliar a aderência.
  6. Planejamento de transição
    Quando lançar? Como comunicar? Quais canais? A transição deve ser planejada para não causar ruído nem perda de valor.
  7. Ativação e consistência
    Uma vez lançado, o rebranding precisa ser sustentado. Isso significa alinhar toda a comunicação interna e externa, atualizar materiais, redes, site e manter o discurso consistente.

Pontos de atenção

  • Rebranding não é um paliativo para má gestão. Ele precisa ser embasado em estratégia.
  • Não comece por estética. Comece por sentido.
  • Envolver stakeholders é fundamental. Quem vive a marca deve participar da mudança.
  • Mudança demais assusta. Mudança de menos é irrelevante.
  • Tenha uma agência ou consultoria especializada que compreenda branding como ferramenta de negócio.

O que rebranding não é

  • Não é refazer o site.
  • Não é trocar a paleta de cores no Canva.
  • Não é modernizar o logo e manter todo o resto igual.
  • Não é mudar o nome sem alinhar o que esse nome representa.

Perguntas para provocar sua decisão

  • Você se reconhece na sua marca hoje?
  • Seus clientes entendem claramente seu diferencial?
  • Sua marca comunica para o público que você quer atrair?
  • A estética e a linguagem da sua marca transmitem autoridade?
  • A equipe se sente representada por essa identidade?
  • Você consegue cobrar mais pelo que faz ou precisa justificar o preço a todo momento?

Investir em rebranding é investir em relevância

Se você sente que a forma como é visto não corresponde ao que entrega, talvez seja hora de considerar um rebranding. É um processo que exige coragem, planejamento e visão de futuro. Mas, quando bem executado, entrega resultados tangíveis e reposiciona sua marca como protagonista de um novo ciclo.

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Registro de marca e inteligência artificial

Desafios, possibilidades e riscos para a identidade dos escritórios de advocacia

Criação de marca com inteligência artificial: O mercado jurídico brasileiro está passando por uma transformação silenciosa, mas profunda. Escritórios que antes viam a identidade visual como uma formalidade estética começam a encarar a marca como um ativo estratégico. Ao mesmo tempo, a inteligência artificial (IA) tem ganhado espaço em processos de branding, design e gestão da propriedade intelectual. A interseção entre o registro de marca e a aplicação da IA levanta questões técnicas, éticas e regulatórias que precisam ser debatidas com profundidade, especialmente quando se trata de sociedades de advogados.

Por Rafael Gagliardi

Nome fantasia e limitações legais: o ponto de partida

O artigo 16 da Lei nº 8.906/1994 é claro: escritórios de advocacia não podem utilizar nome fantasia. A denominação da sociedade precisa conter, obrigatoriamente, o nome de um ou mais sócios. A interpretação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é taxativa nesse sentido, o que limita a liberdade criativa na escolha de nomes. Contudo, isso não impede o registro de marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), desde que respeitado esse requisito.

Marcas podem incluir elementos como o nome completo da sociedade, seu logotipo, fonte tipográfica, combinação de cores, símbolos visuais e outros sinais distintivos. Esses componentes, quando alinhados de forma coerente, contribuem para a construção de uma identidade memorável. Em um mercado cada vez mais competitivo, essa identidade deixa de ser apenas um acessório e passa a compor o núcleo da estratégia comercial e reputacional.

IA na criação de marcas: eficiência com limites

Ferramentas de inteligência artificial como Midjourney, DALL·E, Looka, Designs.ai e Adobe Firefly vêm sendo amplamente utilizadas para auxiliar na criação de logotipos e identidade visual de marcas, inclusive no setor jurídico. Essas soluções oferecem agilidade, variedade e custos reduzidos na fase de conceituação. No entanto, há um ponto crítico que precisa ser considerado: a originalidade.

Como esses sistemas operam com base em bancos de dados de imagens preexistentes e treinamento em modelos massivos, a probabilidade de produção de elementos semelhantes ou pouco distintos não é desprezível. Isso pode gerar problemas tanto na tentativa de registro junto ao INPI quanto na sustentação de uma identidade autêntica. Marcas criadas por IA que não passam por curadoria humana especializada correm o risco de configurar plágio não intencional, o que, para escritórios de advocacia, pode comprometer valores como ética e conformidade.

Confiança nos arquivos gerados: aspectos técnicos e legais

Outro aspecto relevante é a qualidade técnica dos arquivos produzidos por IA. Para que uma marca seja devidamente aplicada em diferentes suportes (digitais e impressos), é necessário que os arquivos estejam em alta resolução e em formatos profissionais como .AI, .EPS, .SVG e .PDF vetorial. Muitas ferramentas automatizadas geram arquivos em .PNG ou .JPG, inadequados para usos institucionais robustos.

A ausência desses formatos pode limitar a aplicação da identidade visual, fragilizar o branding e prejudicar campanhas de comunicação. Além disso, a documentação da autoria e das licenças também é essencial, especialmente quando se busca o registro da marca no INPI ou em escritórios internacionais de propriedade intelectual.

Distinção entre design profissional e IA generativa

Embora a IA ofereça acessibilidade e produtividade, ainda não substitui o trabalho criativo e estratégico de um designer especializado. Profissionais humanos consideram variáveis que vão além da estética: adequação ao público-alvo, conformidade com as normas da OAB, coerência com o posicionamento de mercado do escritório e planos de expansão. Designers também garantem a entrega de arquivos estruturados corretamente, criam manuais de identidade e consideram aplicações futuras.

A IA pode ser uma excelente ferramenta de apoio, mas dificilmente entrega uma solução completa sem o acompanhamento humano. Escritórios que buscam se destacar devem ponderar a economia gerada pela IA com os riscos de padronização e falta de distinção.

Proteção da marca: o registro como ferramenta estratégica

Registrar a marca não é apenas uma precaução legal, mas um movimento estratégico que fortalece a reputação e protege o valor simbólico construído ao longo do tempo. O registro no INPI garante o uso exclusivo do nome e dos elementos visuais em sua categoria, prevenindo conflitos com terceiros e dando lastro para a atuação em novos mercados ou canais.

É importante destacar que o registro na OAB, por si só, não garante exclusividade no uso gráfico da marca. Além disso, a proteção conferida pelo INPI permite a repressão de uso indevido por parte de concorrentes ou terceiros, sendo um mecanismo essencial de defesa da identidade corporativa.

Aspectos complementares: direitos autorais e identidade digital

Para além do registro de marca, escritórios também podem proteger elementos como campanhas publicitárias, slogans, materiais institucionais e textos por meio do registro de direitos autorais. No Brasil, isso pode ser feito via Biblioteca Nacional ou plataformas especializadas, com o objetivo de documentar a autoria e a data de criação.

Outro ponto crítico é a proteção da identidade digital. Domínios, perfis em redes sociais e assinaturas eletrônicas devem estar alinhados à marca registrada, sob pena de vulnerabilizar a presença online do escritório e permitir que terceiros se aproveitem de nomes semelhantes para práticas ilícitas ou desleais.

Por onde começar: roteiro prático para escritórios

  1. Definir uma identidade visual clara, coerente e alinhada com os princípios do escritório;
  2. Realizar busca de anterioridade no INPI para evitar conflitos com marcas já registradas;
  3. Escolher a classe de registro adequada (ex.: classe 45, que abrange serviços jurídicos);
  4. Registrar os elementos visuais no INPI como marca mista ou figurativa;
  5. Avaliar a necessidade de registro de direitos autorais para materiais complementares;
  6. Proteger domínios e usuários nas principais redes sociais com base na marca registrada;
  7. Manter arquivos em formatos profissionais e com resolução adequada para diferentes usos.

A decisão é estratégica, não burocrática

Se a identidade visual é parte do posicionamento e da memória institucional do escritório, não faz sentido tratá-la como um detalhe secundário. O uso da inteligência artificial para acelerar processos criativos é válido, desde que acompanhado de critério e responsabilidade. A decisão de registrar a marca, por sua vez, precisa ser vista como investimento em reputação, proteção jurídica e longevidade no mercado.

A pergunta que os escritórios devem se fazer não é “preciso registrar minha marca?”, mas sim: “que tipo de escritório quero construir e proteger nos próximos anos?”.

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Design Thinking

Design Thinking

O Design Thinking é uma metodologia que tem revolucionado a forma como empresas enfrentam desafios e desenvolvem soluções criativas para problemas complexos. Criado a partir da forma de pensar de designers, o conceito se consolidou como uma abordagem de resolução de problemas centrada no ser humano, focada em entender profundamente as necessidades reais das pessoas e propor soluções que sejam ao mesmo tempo desejáveis, viáveis e factíveis. 

A importância do Design Thinking

A importância do Design Thinking está diretamente ligada à sua capacidade de lidar com problemas chamados “wicked problems” ou problemas complexos de definição difícil, comuns em ambientes empresariais e, especialmente, no setor jurídico. Em escritórios de advocacia, onde é essencial equilibrar demandas técnicas com a necessidade de uma experiência humanizada para clientes, essa metodologia permite uma abordagem inovadora, centrada no usuário final, que no caso é o cliente do advogado. O processo estimula a criatividade, promove a colaboração entre diferentes áreas e incentiva a prototipagem de soluções antes de sua implementação definitiva.

Os cinco estágios do Design Thinking

5 estágios do design thinking

A metodologia clássica de Design Thinking é composta por cinco estágios principais. O primeiro é a Empatia, que consiste em entender profundamente os desejos, dores e necessidades do cliente, por meio de entrevistas, pesquisas e observações. No mercado jurídico, isso significa abandonar preconcepções sobre o que o cliente quer e ouvir ativamente suas reais necessidades, seus medos e suas expectativas em relação à assessoria jurídica. O segundo estágio é a Definição, onde a equipe sintetiza as informações coletadas e formula um problema claro e objetivo, refletindo o real desafio a ser solucionado.

Na etapa de Ideiação, a criatividade entra em cena, com a busca de soluções inovadoras para resolver o problema definido. Aqui, é fundamental estimular o pensamento fora da caixa e valorizar a pluralidade de ideias, envolvendo profissionais com diferentes perfis e experiências. No caso dos escritórios de advocacia, isso pode significar redesenhar a experiência do cliente ao contratar um serviço jurídico ou criar novas formas de apresentar informações e relatórios, tornando o Direito mais acessível.

A quarta fase é a Prototipagem, em que as ideias mais promissoras são transformadas em soluções tangíveis, que podem ser testadas antes de sua execução final. No universo jurídico, isso pode incluir desde a criação de novos fluxos de atendimento até a elaboração de templates mais intuitivos para contratos e pareceres. Por fim, o último estágio é o Teste, em que o protótipo é avaliado junto ao público-alvo para identificar melhorias e ajustes. Esse ciclo iterativo permite aperfeiçoar continuamente a solução.

Um aspecto fundamental do Design Thinking é sua natureza não linear. As etapas podem ser revisitadas sempre que necessário, conforme novas informações surgem ou novas ideias se apresentam. Essa flexibilidade torna a metodologia especialmente valiosa para o setor jurídico, em que os problemas enfrentados são frequentemente fluidos e em constante evolução.

Design Thinking na advocacia

Ao aplicar o Design Thinking na advocacia, escritórios podem repensar a experiência do cliente, modernizar processos internos e desenvolver serviços inovadores. Por exemplo, em um ambiente em que a maioria das interações com clientes ainda ocorre de maneira burocrática e distante, o Design Thinking permite redesenhar o contato com o cliente, utilizando linguagens mais simples, plataformas digitais intuitivas e processos mais transparentes.

Outro ponto relevante é a capacidade de promover a verdadeira empatia com o cliente, enxergando-o como protagonista do serviço prestado. Isso é especialmente relevante em questões sensíveis, como disputas familiares ou litígios empresariais de alto impacto, em que a percepção de cuidado e atenção pode ser decisiva na avaliação do serviço jurídico.

Os elementos centrais do Design Thinking são: foco no ser humano, colaboração multidisciplinar, experimentação rápida e constante aprendizado com os erros. Essa combinação permite que os escritórios de advocacia criem soluções mais eficazes e alinhadas às reais necessidades de seus clientes, e não apenas com base na tradição jurídica.

O futuro da advocacia passa pela capacidade de unir a expertise técnica do Direito com metodologias inovadoras, como o Design Thinking. Ao adotar essa mentalidade, os escritórios deixam de atuar apenas como prestadores de serviço e passam a ser verdadeiros parceiros estratégicos de seus clientes, cocriando soluções e agregando valor real em cada interação.

Portanto, incorporar o Design Thinking à rotina de um escritório de advocacia é mais do que uma forma de inovar; é uma estratégia de sobrevivência e diferenciação em um mercado cada vez mais competitivo e orientado pela experiência do cliente.

Como criar uma cultura voltada ao Design Thinking

Criar uma cultura voltada ao Design Thinking em escritórios de advocacia é um desafio que vai além da simples adoção de uma metodologia de inovação. Trata-se de uma transformação cultural profunda, que exige uma revisão da mentalidade tradicional do setor jurídico e a construção de um ambiente onde empatia, cocriação e agilidade passam a fazer parte do DNA organizacional. Essa mudança precisa ser estimulada de forma estruturada, envolvendo desde a liderança até as equipes operacionais, criando um ecossistema colaborativo e orientado à inovação.

O primeiro passo para construir essa cultura é colocar o cliente efetivamente no centro de todas as decisões e processos. Escritórios de advocacia tradicionalmente baseiam suas estratégias em conhecimento técnico e em experiências prévias, mas uma cultura de Design Thinking exige ir além. É preciso entender profundamente o contexto, os objetivos, as emoções e as verdadeiras necessidades dos clientes. Isso envolve escuta ativa e observação do comportamento desses clientes em diferentes pontos de contato com o escritório, desde o primeiro acesso ao site até o recebimento de pareceres e atualizações processuais.

A liderança tem papel fundamental na implantação dessa cultura. Sem o apoio e o exemplo da alta gestão, iniciativas de Design Thinking tendem a ser pontuais e dispersas. Para que essa cultura se consolide, escritórios de advocacia precisam contar com uma liderança que valorize a experimentação, esteja aberta ao erro construtivo e compreenda o valor de colocar a perspectiva do cliente à frente das rotinas tradicionais do Direito. Nesse sentido, a criação de um cargo ou função dedicada à inovação e à experiência do cliente pode ser um passo relevante, trazendo para o centro estratégico do escritório uma visão voltada à cocriação e à resolução criativa de problemas.

Outro fator essencial é integrar o Design Thinking às rotinas e fluxos de trabalho do dia a dia. Não basta realizar workshops esporádicos ou criar um comitê de inovação desconectado da realidade operacional do escritório. A cultura de Design Thinking se constrói quando cada advogado, paralegal e colaborador passa a enxergar sua própria atividade sob uma nova lente, questionando como cada processo pode ser mais centrado no cliente, mais intuitivo e mais colaborativo. Essa integração passa por revisão de processos, novos formatos de reuniões e adoção de ferramentas que incentivem a visualização de problemas e soluções de forma colaborativa.

A velocidade e a agilidade também são elementos-chave em uma cultura de Design Thinking aplicada à advocacia. Escritórios precisam se acostumar a criar soluções mínimas viáveis (MVPs) para testar novas abordagens junto aos clientes e, com base nesse retorno, ajustar rapidamente seus serviços e processos. Essa dinâmica contrasta fortemente com a cultura tradicionalmente avessa ao risco e excessivamente formal do setor jurídico, o que torna a mudança cultural ainda mais desafiadora.

A diversificação das equipes também é um elemento crucial para sustentar uma cultura voltada ao Design Thinking. Escritórios que reúnem profissionais com diferentes formações, experiências e perfis de pensamento criam um terreno mais fértil para a geração de ideias inovadoras. Isso significa incentivar a participação de profissionais de marketing, tecnologia, design e relações com clientes nos processos criativos, aproximando esses talentos dos advogados e estimulando a troca de perspectivas.

Uma cultura de Design Thinking no mercado jurídico só se solidifica quando há espaço para experimentação constante e aprendizado contínuo. Escritórios precisam fomentar um ambiente onde novas ideias são testadas regularmente, sem o medo de falhar, e os aprendizados derivados dessas experiências são documentados e compartilhados. Esse processo cria um ciclo virtuoso de aprendizado e aprimoramento contínuo, alimentando a capacidade inovadora da equipe.

Por fim, criar uma cultura voltada ao Design Thinking em escritórios de advocacia não significa abrir mão da segurança jurídica ou da profundidade técnica, mas sim ampliar a capacidade do escritório de enxergar problemas sob uma perspectiva multidimensional, integrando conhecimento jurídico, empatia e criatividade. Escritórios que adotam essa cultura passam a ter uma postura mais proativa, gerando soluções que, além de atenderem à legislação, geram valor real para seus clientes e se diferenciam no mercado.

A LETS Marketing acredita que escritórios de advocacia que se comprometem com a construção de uma cultura de Design Thinking estão um passo à frente em um mercado em transformação, criando serviços jurídicos mais humanizados, eficazes e adaptados às novas demandas de um cliente cada vez mais exigente e conectado.

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Branding no Mercado Jurídico

A Chave para o Diferencial Competitivo

A construção de uma marca forte é fundamental para empresas de todos os setores, e o mercado jurídico não é uma exceção. Em um cenário cada vez mais competitivo, em que o número de advogados e escritórios de advocacia cresce rapidamente, o branding surge como uma ferramenta estratégica que vai além do marketing tradicional. Aplicado ao setor jurídico, o branding ajuda a criar uma identidade marcante e confiável, capaz de comunicar valores e estabelecer uma relação de confiança com os clientes.

O Que é Branding no Contexto Jurídico?

Branding refere-se ao conjunto de estratégias que visam posicionar uma marca no mercado e fortalecer sua identidade, através da comunicação de valores e da criação de uma percepção sólida na mente do público. No setor jurídico, o branding não se resume a um logotipo ou nome de escritório, mas abrange todo o conjunto de elementos que tornam um advogado ou escritório reconhecido e valorizado pelo público.

A construção de um branding eficaz envolve desde a definição de uma identidade visual até a criação de uma narrativa que represente a missão e os valores do escritório. Para os advogados, o branding é uma forma de comunicar autoridade, ética e confiabilidade, elementos essenciais para atrair e fidelizar clientes em um setor onde a credibilidade é fundamental.

A Importância do Branding no Marketing Jurídico

Para o marketing jurídico, o branding é essencial, pois ajuda a diferenciar o escritório em meio a uma concorrência cada vez mais acirrada. As atividades de branding bem executadas auxiliam no fortalecimento da imagem do escritório e influenciam diretamente a percepção dos clientes sobre o profissionalismo e a experiência dos advogados.

No Brasil, com as restrições do Provimento 205/2021 da OAB, que regula a publicidade dos serviços advocatícios, o branding oferece uma alternativa ética e alinhada às diretrizes legais para que os escritórios construam sua imagem no mercado. Diferente do marketing tradicional, que é muitas vezes limitado por essas regras, o branding permite que o advogado se destaque de maneira ética e sutil, posicionando-se como uma autoridade em suas áreas de atuação e criando uma conexão emocional com o cliente.

Elementos do Branding para Advogados

No mercado jurídico, os principais componentes do branding são:

  1. Identidade Visual: Logotipo, paleta de cores, tipografia e design do escritório são elementos visuais que compõem a primeira impressão que o público tem do escritório. Uma identidade visual bem definida transmite seriedade e profissionalismo.
  2. Posicionamento de Marca: Qual é a especialidade do escritório? Qual é o diferencial competitivo em relação aos concorrentes? Um posicionamento de marca claro e objetivo facilita a compreensão dos serviços oferecidos e reforça a autoridade no mercado.
  3. Propósito e Valores: Transparência, ética e comprometimento são valores que precisam ser comunicados continuamente. No setor jurídico, o propósito de defender os interesses do cliente deve ser o alicerce de qualquer estratégia de branding.
  4. Narrativa e Conteúdo: Publicar conteúdos relevantes, como artigos e insights sobre áreas do Direito, contribui para reforçar a expertise e valorizar o conhecimento jurídico dos advogados. Isso pode ser feito em blogs, redes sociais e em outras plataformas, sempre alinhado à ética profissional.
  5. Experiência do Cliente: Em branding, a experiência do cliente é um dos pilares mais importantes. Desde o primeiro contato até o atendimento pós serviço, cada interação com o cliente ajuda a construir uma imagem positiva e memorável do escritório.

Como Aplicar o Branding na Prática?

A aplicação do branding jurídico começa com um planejamento estratégico que alinhe a identidade do escritório com as necessidades dos clientes. Confira algumas estratégias práticas para fortalecer a marca de um escritório de advocacia:

1. Conheça Seu Público-Alvo

Uma das primeiras etapas do branding é entender quem são seus clientes e quais são suas necessidades. É importante definir o perfil do público-alvo para direcionar os esforços de marketing e comunicação de forma eficaz. Escritórios especializados em áreas como Direito Empresarial, Direito Trabalhista ou Direito de Família, por exemplo, devem adaptar suas estratégias de branding para refletir as particularidades de seu público.

2. Invista em Identidade Visual Profissional

A identidade visual é a base da marca. Em um mercado onde a seriedade é essencial, o logotipo e as cores utilizadas devem transmitir confiança e profissionalismo. Para escritórios de advocacia, uma identidade visual sólida pode ajudar a passar uma imagem de competência e responsabilidade, atributos indispensáveis para a captação de clientes.

3. Crie Conteúdo Relevante

Publicar artigos, guias e insights sobre temas relevantes para os clientes é uma maneira eficiente de fortalecer o branding. Este conteúdo educa e informa o público, posicionando o escritório como referência em áreas específicas do Direito. O marketing de conteúdo pode incluir posts em blogs, artigos em sites especializados e presença ativa em redes sociais.

4. Alinhe o Branding à Ética Profissional

De acordo com as diretrizes do Provimento 205/2021, os advogados devem praticar um marketing discreto e informativo. Portanto, o branding jurídico precisa ser cuidadosamente planejado para evitar a mercantilização da profissão. A OAB permite a publicidade informativa, mas proíbe estratégias que possam ser interpretadas como captação indevida de clientela. O branding deve respeitar esses limites, focando na reputação e no fortalecimento da confiança do público.

5. Use o Branding para Criar Conexões Emocionais

O branding também é sobre conexão emocional. Clientes que se identificam com os valores do escritório tendem a se sentir mais seguros e satisfeitos com o serviço. Criar essa relação de confiança é crucial, especialmente no mercado jurídico, onde a escolha de um advogado é muitas vezes baseada na segurança que o profissional transmite.

Vantagens do Branding para o Setor Jurídico

Um branding bem desenvolvido traz inúmeros benefícios para os advogados e seus escritórios. Entre as principais vantagens, destacam-se:

  • Diferenciação: Em um mercado saturado, o branding ajuda a destacar o escritório e a construir uma identidade única.
  • Autoridade e Credibilidade: Branding consistente aumenta a autoridade do escritório, atraindo clientes que procuram profissionais confiáveis e bem posicionados no mercado.
  • Fidelização de Clientes: Clientes que se identificam com a marca do escritório tendem a retornar e a recomendá-lo a outras pessoas.
  • Atração de Novos Clientes: Uma marca forte e confiável atrai novos clientes que buscam segurança e qualidade no serviço jurídico.

Desafios do Branding Jurídico

Por outro lado, o branding no mercado jurídico enfrenta desafios, principalmente relacionados às restrições éticas e à necessidade de ser sutil e informativo. As limitações impostas pelo Código de Ética da OAB restringem o uso de estratégias de marketing mais agressivas, comuns em outros setores. Além disso, o branding jurídico exige investimento em comunicação contínua e coerente, o que pode demandar tempo e recursos.

Outro desafio é o alinhamento entre a identidade da marca e a experiência proporcionada ao cliente. Um branding eficaz deve ser autêntico e refletir a realidade do escritório. Se o cliente não encontrar no atendimento a mesma qualidade prometida pela marca, a percepção da marca pode ser prejudicada.

A Perspectiva dos Clientes Sobre o Branding Jurídico

Para os clientes, o branding é um fator que influencia diretamente na escolha do escritório de advocacia. Um escritório com uma marca bem construída e que transmite seriedade e confiança é mais atrativo para o público. Além disso, clientes tendem a valorizar escritórios que compartilham conteúdo relevante e que demonstram conhecimento nas suas áreas de atuação.

Com a popularização do marketing digital, os clientes têm acesso fácil a uma grande quantidade de informações sobre o escritório antes mesmo de entrar em contato. Portanto, investir em branding não apenas melhora a reputação do escritório, mas também facilita o processo de decisão do cliente, que pode avaliar a competência e a confiabilidade do advogado de forma antecipada.

O branding é uma ferramenta poderosa no marketing jurídico e vai além da estética; ele é um fator essencial para a construção de uma reputação sólida e de uma relação de confiança com o cliente. Em um mercado regulamentado, onde a ética e a discrição são essenciais, o branding permite que advogados e escritórios se destaquem de forma ética e consistente.

Investir em uma estratégia de branding é investir na imagem e na confiança que o escritório transmite ao mercado. A partir de uma identidade visual coerente, conteúdo relevante e comunicação autêntica, o branding fortalece a marca do advogado e do escritório, trazendo benefícios duradouros e aumentando a fidelização dos clientes.

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Escritório com novo site? ‘Redirect 301’ pode salvar o SEO

Criação de novos sites foi um serviço de grande demanda para a LETS Marketing em 2023. Nesse ano, efetivamente inauguramos uma área dedicada totalmente ao assunto, incluindo todas as etapas de desenvolvimento, design, branding e produção de conteúdo.

É uma experiência bastante satisfatória ver um site novinho, responsivo, com alta tecnologia, bom conteúdo e visual de bom gosto.

Um desafio pouco comentado, no momento de ‘virada do site’, é a capacidade do novo site ser encontrado nas ferramentas de busca, como no Google, por meio da prática que chamamos de Search Engine Optimization (SEO).

Se seu escritório de advocacia deletar o site institucional junto com o blog, que provavelmente reunia notícias publicadas durante anos, pode perder performance de tráfego orgânico. Alguns dos conteúdos publicados no site antigo podem estar desempenhando um papel muito importante na atração de visitantes qualificados no seu site. Um profissional de marketing pode descobrir e otimizar os melhores conteúdos do seu site, neste contexto, com o apoio de Google Analytics e outras plataformas.

Mas, afinal, como reduzir esse risco de perda de performance na mudança do site?

Uma prática que nossos consultores aderiram é a de mapear as URL’s de melhor performance no site antigo. Na sequência, quando o novo site estiver pronto, utilizam um plugin chamado ‘Redirect 301’ e configuram que uma ‘página A’ agora precisa redirecionar o usuário para uma ‘página B’. Dessa forma, todos que entrarem na página de alta performance via tráfego direto (quando escrevem a URL no browser ou quando recebem um link de WhatsApp, por exemplo) ou via busca orgânica no Google ou no Bing, agora chegarão ao novo site.

É assim que você acha o site do Santander quando pesquisa pelo Banespa, por exemplo.

Na LETS Marketing, tivemos um case bacana recentemente na área de energia, no qual conseguimos manter o novo site de um escritório de advocacia no topo das buscas do Google, quando se busca por determinados termos relevantes em sua área de atuação.

Lembre-se: um site é como um filho. Não adianta gerá-lo e não cuidar dele com carinho e atenção.

Só assim se constrói um site de alta performance.

Autor: Thais Rago e  Willian Fernandes

Caso queira esclarecer dúvidas ou falar sobre novos projetos, procure seu consultor LETS Marketing ou fale com contato@letsmarketing.com.br

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Aplicativo cria avatares com Inteligência Artificial

Mais potente que filtros? A tendência mostra relações entre tecnologia e produções visuais

Lançado em 2016, o aplicativo Lensa, editor de fotos para celular, se tornou uma febre na internet nos últimos dias e alcançou a marca de maior número de downloads nesta terça-feira (29). O app chamou a atenção do público por transformar fotos reais em avatares novos por meio do recurso de inteligência artificial.

O usuário precisa fazer o upload de algumas selfies e esperar cerca de 20 minutos para que o aplicativo retorne com o resultado. O software é capaz de gerar 50 novos avatares com a imagem da pessoa que enviou seus retratos.

De um lado, uma tendência em formatos visuais e do design no modo “tech”, de outro a proposta de avatares hiper-realistas para habitar espaços virtuais como o Metaverso.

Oportuno destacar que, como qualquer tecnologia de IA, a captura de dados para armazenamento é uma das condições de uso. Catalogar informações visuais para que o app se aproxime cada vez mais dos fenótipos reais, no entanto, é uma das principais limitações do Lensa, justamente porque ter o mapa de etnias e raças para “entregar” um resultado próximo da realidade é bastante complexo.

Pode-se chamar o fenômeno de dismorfia digital, termo usado por especialistas desde 2018 devido aos filtros lançados na rede Snapchat. Filtros que são outras tecnologias de mudança da face utilizada no Instagram. Com as novas possibilidades do mercado digital, como é o Metaverso, prevê-se um futuro de muitos avatares e conexões imersivas, mas para isso a tecnologia terá de aprimorar a diversidade fenotípica para que as pessoas, também, se sintam representadas por estes avatares e possam ter experiências de profundidade em redes virtuais mais assertivas.

Além disso, o Lensa só consegue gerar avatares com estilos previamente definidos, no entanto, um designer pode utilizar recursos similares para criar referências de primeiros caminhos visuais, por exemplo.

O app, ainda, cobra pela utilização. Disponível para os sistemas iOS e Android, os recursos disponíveis da tecnologia de IA custam 22,90.

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Visual Law, o termo queridinho do momento.

Como ele pode te ajudar?

O mundo jurídico tem se preocupado cada vez mais em ter um diálogo mais claro, moderno e objetivo. Entre tantas outras ações que ganharam força com a pandemia, o Visual Law se fez mais presente no cotidiano desse segmento, diante da necessidade de uma vida mais digital do que física, em vista do distanciamento social. Assim, escrever uma peça jurídica, sem as limitações do papel e de toda a cadeia de processos, ficou muito mais interessante!

Esse novo cenário digital abriu portas para sermos mais criativos, interativos e, acima de tudo, podermos facilitar a vida das pessoas – conceito básico do design, em sua melhor definição. O design vai muito além disso, mas aqui trazemos essa visão simplificada de que ele é um “facilitador”, uma ponte que conecta a informação ao usuário. Desta forma, o Visual Law se mostra uma ótima opção para o mercado jurídico, e desmistifica velhas ideias de que documentos jurídicos não são legais, com o perdão do trocadilho.

Hoje, é difícil encontrar uma pessoa que nunca assinou um contrato digital de forma eletrônica. Também é possível, por exemplo, protocolar uma petição inicial digitalmente e aplicar diversos recursos de design como:

Menu interativo – que levam o leitor direto ao ponto que ele mais necessita ler, de um determinado documento;

Quadro resumo – que mostra em uma página, os principais tópicos, com uma breve introdução, aplicação de ícones e linguagem direta, de tudo que o leitor vai ver no documento;

Linha do tempo – que dá a ideia de andamento dos fatos, dentro de um período, e que pode, também, ser rica em imagens e ícones;

Infográfico – que pode representar um modus operandi, processo ou até mesmo um acidente, geralmente ligado à uma ilustração ou imagem diretamente relacionada ao ocorrido e que ilustra de forma bem clara um acontecimento;

QRcode – recurso usado especificamente em smartphones, que destina o leitor para um link externo. Ex.: Um vídeo no Youtube, uma matéria na imprensa etc.;

Cores e formas – que podem ser usadas para destacar um determinado quadro, um título importante ou dividir seções de um documento.

Documentos que destacamos para o uso do Visual Law:

  • Petição
  • Procuração
  • Contrato social
  • Contrato de trabalho
  • Termos de Uso e Política de Privacidade
  • Acordo de acionistas ou quotistas
  • Acordo de confidencialidade ou NDA
  • Apresentação institucional
  • Proposta de honorários

Importante destacar que um(a) designer, sozinho(a), não vai conseguir entregar um documento jurídico com qualidade impecável, pelo simples fato de não ser advogado(a). É indispensável que a parte técnica, ou seja, o(a) advogado(a) ou operador jurídico, mude o seu mindset e vocabulário, seja conciso, objetivo e trabalhe em parceria com o(a) designer, para que o resultado seja, então, o melhor possível, dentro desse conceito de Visual Law.

Visual Law é tudo isso… e muito mais. Afinal, esta técnica está conectada diretamente ao Legal Design, enquanto este é a forma de aplicação do Design Thinking, que é um tema muito mais abrangente e que trataremos em outra oportunidade

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Vídeo-marketing, o formato tendência que é estimulado pelo algoritmo

Como a área jurídica pode criar vídeos para estimular a curiosidade por temas técnicos e favorecer a engenharia de busca

A cada dez postagens do feed do Instagram, ao menos seis são imagens em movimento. Pode não ser uma concepção formal de roteiro audiovisual com uma história contada com início, meio e fim, mas existe um movimento.

Recentemente, a mesma rede também ampliou o tempo de 15 segundos para um minuto no recurso de stories, fazendo com que o diário de posts tenha uma lógica 24 horas, e o Reels seja um formato mais estratégico para, enfim, encadear uma narrativa visual nesta plataforma.

Tais mudanças acompanham o chamado modelo algorítmico, isto é, são definidas a partir de um comportamento do usuário e a captura de dados que a engenharia de busca de plataformas digitais faz para determinar uma seleção daquilo que o algoritmo “pensa” ser útil e bom para você. As escolhas, então, são decisões tomadas pela lógica sistêmica e tecnológica desse mecanismo de inteligência artificial e não algo orgânico proveniente do gosto determinado somente pelo usuário.

As redes sociais são assim desde a segunda década dos anos 2000 e o impulsionamento do algoritmo está atrelado ao crescimento das grandes empresas de tecnologia e dados do mundo, entre elas Google, Meta e Apple. De acordo com pesquisadores como a norte-americana Cathy O’Neil e o brasileiro Sérgio Amadeu, a inteligência artificial também tem suas subjetividades por ser alimentada pelos cliques e preferências dos usuários.

Em tempos de influência digital, portanto, o vídeo tinha que ser o formato mais arrojado, dinâmico e rápido para a captura da audiência.

Em outras redes que ainda possuem sistemas de buscas baseados em inteligência artificial e seleção humana, como o caso do LinkedIn, o vídeo também é o protagonista da vez.

Entendido como uma peça de comunicação especial, postagens com vídeos e legendas repercutem melhor do que o famoso post simples – foto e texto.

Na busca por engajamento, vídeos curtos são as apostas também de escritórios de advocacia, seja para mostrar os bastidores e as estruturas operacionais da firma, seja para mostrar vozes diferentes e depoimentos sobre uma causa. O vídeo, portanto, é a “figurinha premiada” de um bom calendário de publicações que estimulem performance e vantagem competitiva.

O tempo do algoritmo e o vídeo

Um vídeo assertivo para a engenharia de busca e para o público-alvo precisa ter quatro passos e não passar de 3 minutos:

  • Início da sessão: seu espectador estará conectado com você nos primeiros 15 segundos. Por isso, este tempo precisa ser o mais atrativo para prender a audiência até o final, podendo ser com uma imagem de tirar o fôlego ou com uma pergunta na animação;
  • Determine a duração da sessão de seu vídeo e pense em partes, fragmentos que podem ser acelerados ou pulados. É preciso desenvolver uma ideia contando o que, por que e como o tema abordado afeta seu espectador. Utilize termos chaves no vídeo;
  • Final da sessão e consistência de postagem: seu vídeo precisa ter uma moral final e a postagem deve ser objetiva com um conteúdo instigante para ter consistência;
  • O título do vídeo precisa trazer palavras-chaves.

Como a área jurídica pode criar vídeos para estimular a curiosidade por temas técnicos?

De acordo com a consultoria Brightcove (2019), este formato tem uma conversão 1200% maior do que qualquer outro. Para facilitar o reconhecimento do algoritmo, vídeos precisam trazer alguma:

  • Clareza – da ideia que se quer transmitir;
  • Descoberta – propor algo novo, exclusivo;
  • Listagem – oferecer rankings temáticos (ex: Os três casos mais comentados);
  • Otimização – distribuir o conteúdo, pensando em frames estratégicos (triângulo de ouro da otimização é criar conteúdo com título, descrição e tags);
  • Boa edição;
  • Boa thumbnails – 60% da intenção de cliques está no contato visual direto das Thumbnails, que são artes que aguçam a curiosidade.
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5 dicas de como usar o employer branding e o employee branding no escritório de advocacia

A união dos conceitos usados para valorizar o colaborador e a marca do escritório de advocacia é primordial para alcançar objetivos e resultados esperados. Uma marca empregadora forte, treina e retém talentos. E a experiência do colaborador em todas as pontas de contato com a organização, engaja, motiva, fideliza e gera comprometimento. Nesse sentido, as áreas de Marketing e de Recursos Humanos possuem, juntos, a habilidade de construir e manter processos e estratégias que auxiliam no fortalecimento da marca dentro e fora dos escritórios.

por Willian Fernandes, da LETS Marketing

 

Mas, o que é employer branding?

Trata-se de um conjunto de ações para fomentar um bom valor percebido do escritório de advocacia pelo profissionais do mercado, sejam advogado, colaboradores da área administrativa ou estudantes de Direito e demais estagiários. O objetivo, com esta ferramenta, é buscar sempre a atração de talentos. Para isso, é fundamental criar ações de engajamento e valorização da marca, bem como de manutenção da reputação do escritório como bom empregador.

E o que é employee branding?

Também chamado de employee experience, esse conjunto de ações tem o objetivo de melhorar a satisfação do empregado dentro do empresa. Ou, no mundo jurídico, no escritório de advocacia, na auditoria, na consultoria, na lawtech/legaltech, etc. Busca-se, com o uso desta ferramenta, a retenção e o desenvolvimento dos profissionais. Para isso, o uso das pesquisas internas de clima são fundamentais. Mas, por ora, vamos focar nas ações mais simples que você já pode implementar no seu ambiente de trabalho, mesmo que ainda não tenha áreas bem estruturadas de comunicação interna, endomarketing e Recursos Humanos.

Como usar o employer branding e o employee branding no escritório de advocacia?

1. Comunicação interna vem primeiro

Vai fazer um anúncio importante sobre o escritório? Use primeiros os canais internos de comunicação para, depois, fazer a comunicação externa. Assim, mantenha sua equipe sabendo primeiro, ganhe confiança e evite frustrações.

2. Escreva artigos a quatro mãos

Profissionais iniciantes vão adorar a ideia de publicar e assinar artigos junto àquele advogado ou advogada mais sênior. Dê essa chance para quem está começando e, como resultado, viabilize a produção de conteúdo e faça o pessoal júnior vestir a camisa do escritório.

3. Crie comitês de soluções

Una as pessoas de diferentes áreas técnicas e administrativas em torno de desafios do escritório de advocacia, dando a oportunidade para elas contribuírem com ideias acerca de temas como inovação, experiência do cliente, atração de talentos e desenvolvimento de negócio.

4. Valorize a responsabilidade social

Mais do que apoiar financeiramente organizações da sociedade civil e ONG’s, incentive grupos internos que possam se engajar em ações como responsabilidade social e ambiental, como exercer trabalhos voluntários e promover arrecadações entre amigos, colegas e parentes.

5. Comemore sempre

Não perca a oportunidade de celebrar conquistas com as pessoas de sua equipe. Mesmo virtuais, na pandemia, os happy hours patrocinados pelo empregador vão gerar a experiência de inclusão e satisfação fazer parte de um coletivo.

 

A LETS Marketing é uma sociedade focada em Marketing Jurídico composta por profissionais com experiência e foco na transformação dos escritórios de advocacia, entregando resultados voltados para comunicação efetiva com o mercado, entendimento do perfil de clientes e dos setores onde eles atuam, otimização de processos e direcionamento de esforços de prospecção para sua empresa vender mais.

 

 

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10 dicas para uma boa foto profissional

10 dicas para uma boa foto profissional

Por Fabio Bernardes

Nunca as fotos foram tão exploradas e necessárias. Além de figurar entre sites, revistas e jornais, é nas redes sociais onde elas têm o maior volume de exposição. Os escritórios de advocacia têm feito grande uso dessa ferramenta para promover seus sócios(as) e advogados(as). O que vemos na prática, contudo, nem sempre está adequado ao discurso e posicionamento do escritório. Seja na vida profissional ou pessoal, cuidar bem da própria imagem pode não ser tão simples e passa pela escolha de um bom fotógrafo(a), tratamento e edição da foto e, também, pelo uso adequado na composição daquilo que está sendo comunicado.

Separamos 10 dicas para não errar com as suas fotos:

  1. Escolha um bom profissional: Peça indicações de quem teve boas experiências, visite o portfólio online e deixe claro para o fotógrafo o que você espera das suas fotos.
  2. Acerte no local: Em muitos casos, vale a pena escolher aquele lugar marcante e característico do seu escritório para fazer as fotos.
  3. Fundo branco é essencial: Além desse local característico, não deixe de fazer imagens em fundo branco. Você vai precisar delas, tenha certeza. Se você não tiver uma parede branca no seu escritório, escolha um(a) fotógrafo(a) que traga um estúdio portátil com fundo infinito (branco).
  4. Programação: Todos precisam estar cientes do dia e horário que vão tirar as fotos. Faça uma agenda e comunique com antecedência e, principalmente, lembre seus profissionais um dia antes.
  5. Dress code: É imprescindível que todos venham com roupas mais escuras ou de meio tom, para que dê contraste ao fundo branco. O tratamento da foto vai ficar melhor, pode confiar!
  6. Estilo: Não queremos ficar aqui teorizando sobre postura e posição em suas fotos, porque já entendemos que determinados estilos – de braços cruzados, por exemplo, como vemos muito por aí – não deixam a foto natural. O ideal é usar a postura que te deixe confortável e combine com você. Mas lembre-se do todo. Sua foto de rosto sério com o corpo levemente virado para esquerda, pode não combinar muito com a do seu colega que está sorrindo e com uma inclinação para direita. Imagine o contraste de vocês lado a lado no site do escritório. Talvez, o ideal, seja tirar fotos em várias posições, feições e posturas, sempre com o apoio e recomendação de um profissional de comunicação.
  7. Configuração das fotos: O ideal é receber as fotos em 300 DPIs (alta resolução), que vai servir para mídias impressas, como jornais e revistas. Mas você também vai poder usá-las em mídias online, como nas redes sociais, fazendo a devida mudança na configuração das fotos, deixando-as com 72 DPIs (resolução web).
  8. Tratamento: Além do tratamento inicial (seleção, luz, saturação etc.), que o(a) próprio(a) fotógrafo(a) já faz, você também vai precisar de um(a) designer gráfico(a) para recortar o fundo e fazer a composição nas peças publicitárias e de marketing. Por isso é tão importante a foto no fundo branco.
  9. Onde usar: Isso depende de uma estratégia de comunicação do escritório, mas sugerimos que use no site, para foto de perfil do LinkedIn, para postagens profissionais e sempre que algum veículo de comunicação solicitar. Você pode dar uma conotação muito mais apropriada e profissional ao escolher bem suas fotos.
  10. Como usar: Com aquele fundo marcante que falamos no segundo item dessas dicas ou com o fundo branco. Recortada ou não. Colorida ou preto e branco. Sorrindo ou sério(a). Para direita ou para esquerda. Sim… são muitas possibilidades, mas tudo isso vai depender, claro, de onde você está aplicando a foto, a estratégia da comunicação, o branding do escritório e os profissionais que vão te ajudar a escolher o melhor caminho.

As fotos podem elevar a percepção das pessoas ao seu respeito. Cuide bem da sua imagem!

Fabio Bernardes é Diretor de Arte e sócio da LETS Marketing, consultoria especializada em estratégias e operações de marketing, comunicação e desenvolvimento de negócios de escritórios de advocacia.

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Sobre a LETS

Atuando no mercado desde 2018, a LETS Marketing é uma consultoria de Marketing Jurídico completa. Composta por profissionais experientes, o nosso foco é a transformação dos escritórios de advocacia, pois temos o objetivo de crescer junto com os nossos clientes. Nossos trabalhos são voltamos para uma comunicação efetiva com o público-alvo dos milhares de advogados e advogadas que já atendemos dentro e fora do Brasil, otimizando processos e estabelecendo relacionamentos fortes e de longo prazo.

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