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A psicologia das cores

Por que sua marca precisa pensar mais nisso

Cores comunicam. Antes mesmo de uma frase ser lida ou de um argumento ser compreendido, a cor que você usa em sua identidade visual, site, rede social, produto ou ambiente de atendimento está dizendo algo. E, em muitos casos, está dizendo tudo.

Estudos em psicologia das cores indicam que até 90% da primeira impressão sobre um produto pode estar relacionada à sua cor. No marketing, isso tem impactos profundos. Se você trabalha com comunicação, gestão de marcas, vendas ou relacionamento com clientes, precisa entender como as cores influenciam decisões, percepções e sentimentos.

Fonte: Cedro Technologies

Cores mexem com a gente

Não é por acaso que o vermelho acelera batimentos, o azul acalma, o amarelo atrai a atenção. Essa relação entre cor e sensação está ligada a aspectos biológicos, culturais e aprendidos. Carl Jung, um dos primeiros estudiosos a investigar isso no campo da psicologia, dizia que “as cores são a língua materna do inconsciente”.

Na prática, isso significa que cada cor pode despertar uma emoção. E é essa emoção que vai definir o comportamento do consumidor. Se a marca acerta na escolha das cores, consegue criar o clima certo: segurança, empatia, decisão, entusiasmo.

Referências, contextos e o famoso “depende”

Nem toda cor funciona igual para todo mundo. Gênero, idade, histórico pessoal, cultura local e contexto de uso interferem na forma como cada um percebe uma cor. Um estudo mostrou, por exemplo, que consumidores britânicos associam o marrom a algo quente, enquanto em países asiáticos ele é mais próximo ao sabor de uva (por causa das bebidas mais comuns). Isso afeta desde a embalagem de um produto até a decoração de uma loja.

Por isso, definir uma paleta de cores exige conhecer bem seu público e o posicionamento que você quer transmitir. Azul transmite confiança e tranquilidade? Sim, mas também pode parecer frio e distante se mal utilizado. Preto é sofisticado? Pode ser. Mas também pode remeter à rigidez ou luto.

Do digital ao presencial: onde aplicar a psicologia das cores

A psicologia das cores está presente em tudo: site, redes sociais, cartões de visita, papelaria, ambientação de escritório, uniformes, embalagem de produtos, design de serviços. Em todos esses pontos de contato com o cliente, a cor exerce influência.

Você já reparou como supermercados usam o vermelho para promoções? Ou como hospitais e clínicas preferem tons suaves e frios? Não é estética: é estratégia.

No digital, a escolha das cores afeta inclusive a usabilidade. Um botão de conversão em um site precisa se destacar, mas também precisa estar coerente com a identidade da marca. Contraste, legibilidade e acessibilidade também são fatores críticos.

Cores e o mercado de serviços: A psicologia das cores no Direito

No setor jurídico, a imagem que se constrói é essencialmente simbólica. O cliente não “vê” o serviço antes de contratar. Ele sente confiança, credibilidade e empatia. E boa parte dessas percepções são mediadas por cores.

O azul é o tom mais usado por escritórios de advocacia. Transmite segurança, calma e seriedade. O cinza também é frequente: comunica maturidade, sobriedade e profissionalismo. Já o preto sugere sofisticação e autoridade.

Mas você pode explorar paletas alternativas, desde que estejam alinhadas com o posicionamento do escritório. Escritórios voltados para startups podem usar tons mais vibrantes, como o roxo ou o verde. Áreas voltadas ao direito ambiental podem explorar o verde. A comunicação digital pode adotar um tom mais acessível e amigável, com uso de cores suaves e claras.

O erro comum está em copiar padrões sem refletir sobre o que você quer transmitir. Cores não são neutras. Elas contam histórias. E você precisa saber qual história quer que o cliente ouça.

Testar, sentir, ajustar

Não existe uma fórmula mágica. O que existe é experimentação. Testar variações de cor em campanhas, landing pages, identidades visuais. Observar como o público reage, como a marca é percebida, como os indicadores de conversão evoluem.

Uma marca é viva. E como tal, pode evoluir na forma como usa suas cores. Pode adotar tons diferentes em momentos diferentes. Pode fazer ajustes sem perder sua identidade. O mais importante é que a escolha das cores seja sempre intencional e não por acaso.

Você se identifica com as cores que sua marca usa hoje? Elas estão alinhadas com seu público? Elas reforçam ou confundem sua proposta de valor?


Cores são decisivas. Elas influenciam percepções, comportamentos, expectativas. Um bom trabalho de branding e comunicação precisa considerar isso desde o início.

A psicologia das cores não é um detalhe visual: é uma ferramenta de estratégia.

Na LETS Marketing, aplicamos esses conceitos para criar identidades visuais que realmente conectam com o público e comunicam com consistência. Cuidamos da forma como a sua marca é vista, percebida e lembrada. Do logo ao site, do feed do Instagram ao deck de apresentação.

Se você está pensando em redesenhar sua marca, repensar sua comunicação ou criar algo do zero, conte com a gente. E comece respondendo: que emoção sua marca quer provocar hoje?

 

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Marketing 6.0

Marketing 6.0: o que muda e como se preparar para essa nova era

Philip Kotler e seus coautores trouxeram um novo conceito ao debate: o Marketing 6.0. Mas o que exatamente ele representa?

Diferente das mudanças anteriores, que focavam na digitalização e personalização, o Marketing 6.0 propõe uma fusão entre os mundos físico e digital. As interações de consumo se tornam mais imersivas, e a linha entre experiência e publicidade desaparece. A ideia central é que marcas não apenas vendam produtos, mas se tornem parte da vida das pessoas.

Mãos

A evolução do marketing: do 1.0 ao 6.0

O marketing evoluiu conforme a tecnologia e as necessidades do consumidor se transformaram. Cada fase trouxe novas abordagens:

  • Marketing 1.0: Foco exclusivo no produto. As empresas priorizavam qualidade e distribuição para ganhar mercado. O consumidor tinha pouca influência na decisão das marcas.
  • Marketing 2.0: Pós-Segunda Guerra Mundial, a concorrência aumentou e as marcas passaram a segmentar o público. Estratégias começaram a se basear no comportamento do consumidor.
  • Marketing 3.0: Surgiu com a personalização. As marcas passaram a enxergar o consumidor como um indivíduo, investindo em mensagens e conteúdos específicos para diferentes perfis.
  • Marketing 4.0: Digitalização e conectividade. O marketing migrou para o ambiente digital e ferramentas como redes sociais, e-commerce e inbound marketing se consolidaram.
  • Marketing 5.0: Personalização avançada com base em dados e inteligência artificial. As marcas começaram a criar estratégias hiperpersonalizadas, focadas em experiências individuais.
  • Marketing 6.0: A integração total entre o mundo físico e digital, criando experiências imersivas e sem barreiras entre os canais.

Os pilares do Marketing 6.0

  • Metamarketing: a integração total entre vida real e marketing. Marcas deixam de ser apenas fornecedoras de produtos e passam a criar ecossistemas completos. Exemplo: a Salesforce não só vende software, mas também treina e certifica profissionais, criando um mercado para sua própria solução.
  • Geração phygital: a Geração Z cresceu sem separação entre o mundo físico e digital. Isso muda a forma como compram, consomem conteúdo e interagem com marcas.
  • Marketing imersivo: influenciado por cinco fatores principais: vídeos curtos, redes sociais baseadas em comunidades, e-commerce interativo, IA aplicada à comunicação e tecnologias vestíveis.

O que pode ser uma experiência imersiva no marketing jurídico?

O mercado jurídico sempre foi altamente personalizado. Advogados constroem confiança por meio de relações sólidas, comunicação clara e atendimento exclusivo. O Marketing 6.0 pode potencializar esse modelo, ampliando as possibilidades de interação sem perder a essência da proximidade com o cliente.

Advogados podem criar experiências imersivas utilizando ferramentas como:

  • Conteúdo interativo: webinars, podcasts e vídeos explicativos que simulam uma conversa direta com o público.
  • Assistentes virtuais e chatbots inteligentes: IA para tirar dúvidas iniciais de clientes e agilizar respostas sem perder o toque humano.
  • Consultorias personalizadas via plataformas digitais: reuniões online bem estruturadas, com relatórios visuais e dashboards personalizados para cada cliente.
  • Experiências híbridas: eventos presenciais combinados com transmissões ao vivo, permitindo maior alcance sem perder o contato direto.
  • Gamificação e simuladores: testes interativos que ajudam clientes a entenderem melhor suas necessidades jurídicas antes da contratação.

Como advogados podem oferecer experiências personalizadas?

O marketing jurídico precisa equilibrar inovação e ética. A experiência imersiva pode ser aplicada de forma eficaz sem ferir as normas do setor:

  1. Atendimento proativo: antecipe-se às dúvidas dos clientes com conteúdos personalizados e um fluxo de comunicação eficiente.
  2. Redes sociais estratégicas: produza conteúdo educativo para demonstrar conhecimento e autoridade sem ultrapassar os limites éticos.
  3. Uso de tecnologia com equilíbrio: IA e automação são aliadas, mas o atendimento humano ainda é o diferencial.
  4. Segmentação inteligente: direcione conteúdos e informações conforme o perfil de cada cliente para tornar a comunicação mais eficaz.
  5. Eventos exclusivos: crie experiências presenciais e digitais para gerar proximidade e networking qualificado.

O Marketing 6.0 já está acontecendo e representa um novo modelo de relacionamento com o público. Para Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing, “o Marketing 6.0 combina muito com o mercado jurídico, que tradicionalmente é conhecido por ser extremamente pessoal e personalizado. Basta acoplar em sua rotina as possibilidades digitais e de inovação para potencializar resultados e fortalecer a conexão com os clientes”.

 

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Ostentação na advocacia

OAB endurece regras contra ostentação na advocacia

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pretende lançar, ainda este ano, um código de conduta para coibir a ostentação de advogados nas redes sociais e evitar a captação predatória de clientes. A medida surge em resposta a centenas de procedimentos abertos para apurar posturas inadequadas de advogados no ambiente digital.

Mas o que é ostentação? De acordo com o dicionário da língua portuguesa, ostentar significa “exibir com vaidade, mostrar com exagero ou alarde”. No contexto da advocacia, a OAB entende que isso se aplica à exibição de bens, viagens, estilo de vida luxuoso e qualquer outra prática que busque impressionar potenciais clientes por meio de status, e não de competência profissional.

O Provimento 205/2021 do Conselho Federal da OAB já estabelece que a publicidade da advocacia deve ser sóbria, discreta e informativa. Isso significa que não são permitidas postagens que incitem diretamente a contratação, promessas de resultados ou qualquer forma de mercantilização da profissão.

O que pode ser considerado ostentação?

  • Exibição de carros de luxo, viagens e bens de consumo nas redes sociais relacionadas ao trabalho;
  • Publicação de valores de honorários cobrados ou ganhos obtidos em processos;
  • Utilização de expressões que sugiram superioridade profissional, como “advogado dos milionários” ou “especialista nos maiores casos do país”;
  • Promessas de solução rápida ou garantida de casos jurídicos;
  • Uso de linguagem persuasiva e promocional, como “não perca tempo, contrate agora”;
  • Associação da imagem pessoal a um padrão de vida exageradamente luxuoso.

Como advogados podem evitar pisar no terreno da ostentação na advocacia?

A publicidade na advocacia é permitida, mas deve seguir regras claras. Aqui estão algumas diretrizes essenciais para não correr riscos:

  1. Priorize o conteúdo informativo: publique artigos, participações em eventos, decisões relevantes e explicações sobre temas jurídicos. Educar o público é a melhor forma de se posicionar.
  2. Evite autopromoção exagerada: mostrar que você é um bom advogado não significa exibir riqueza ou ostentar conquistas pessoais.
  3. Cuidado com a linguagem: postagens devem ser neutras, sem promessas de sucesso ou insinuações sobre a superioridade do seu serviço.
  4. Reveja suas postagens: antes de publicar, pergunte-se: “Isso agrega valor ou apenas impressiona?”. Se for apenas para impressionar, reconsidere.
  5. Evite expor clientes: divulgar nomes ou resultados de processos é proibido. Mantenha a discrição e respeite o sigilo profissional.
  6. Seja coerente com a imagem da advocacia: advogados devem manter uma postura profissional dentro e fora das redes sociais. A percepção do público importa.

A OAB busca garantir que a publicidade na advocacia não se transforme em um meio de exploração comercial agressiva. A ostentação pode afetar a credibilidade da profissão, criar um ambiente competitivo antiético e atrair clientes por razões erradas.

O novo código anti-ostentação deixa ainda mais claro que a advocacia deve ser exercida com seriedade, sem a necessidade de apelos visuais ou exibição de status. O foco deve estar sempre no conhecimento jurídico, na ética e na construção de relações profissionais baseadas em confiança e competência.

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A vida é um paradoxo

…e está tudo bem assim

Quantas vezes você já duvidou de si mesmo no meio de um processo? Quantas vezes começou algo novo e, em vez de se sentir mais preparado, sentiu que sabia menos do que antes? Se já passou por isso, bem-vindo(a) ao jogo.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

Se sentir fraco é o primeiro sinal de que você está ficando mais forte

Os primeiros dias na academia são um desastre. Os músculos doem, a energia desaparece, e a ideia de que aquilo vai te fazer bem parece um delírio. No entanto, a dor do treino de hoje é a força de amanhã. Se você desistir antes de ver os resultados, nunca saberá o que poderia ter conquistado.

É assim em qualquer desafio físico. No começo, correr cinco quilômetros parece impossível. Depois de um tempo, cinco quilômetros se tornam o aquecimento. A resistência se constrói no esforço. Sem esforço, sem evolução.

Quanto mais você aprende, mais percebe que sabe pouco

O primeiro dia em um novo curso ou começando uma nova habilidade pode ser humilhante. Você entra achando que vai dominar tudo rapidamente, mas logo percebe o quanto ainda precisa aprender. Parece que, em vez de avançar, você está ficando para trás.

Na verdade, esse é um sinal de progresso. A sensação de ignorância é um indicativo de que você está expandindo sua consciência. Quanto mais você aprende, mais percebe a complexidade do mundo. O conhecimento real não é sobre saber tudo, mas sobre estar disposto a continuar aprendendo.

Investir em si mesmo parece caro agora, mas a conta fecha no futuro

Cursos, mentorias, treinamentos, ferramentas. Tudo isso custa dinheiro e, muitas vezes, fazer esses investimentos dá a sensação de que você está gastando mais do que deveria. A ironia? Quem investe em si mesmo hoje é quem colhe os maiores retornos no futuro.

A questão não é se vale a pena, mas quando os resultados aparecerão. O problema é que muita gente desiste no meio do caminho porque não vê retorno imediato. Mas qual é a alternativa? Não investir e continuar no mesmo lugar? Crescimento exige sacrifício inicial. Sempre.

O medo não some – mas você aprende a conviver com ele

Muita gente acha que confiança é algo natural, mas ninguém nasce confiante. Confiança é construída enfrentando o medo, não fugindo dele.

Apresentar um projeto para um cliente grande, falar em público, liderar uma equipe – tudo isso dá medo. Mas a única forma de ganhar segurança é fazendo. Não adianta esperar estar pronto. Você nunca vai se sentir 100% preparado. A preparação real vem da prática.

Já parou para pensar por que as pessoas que admiramos parecem tão confiantes? Não é porque nasceram assim. É porque fizeram, erraram, aprenderam e continuaram.

O progresso é invisível no começo, mas inevitável para quem continua

No meio do caminho, tudo parece uma bagunça. Você está investindo esforço, mas não vê o resultado. Está aprendendo, mas se sente perdido. Está se esforçando, mas ainda não chegou onde queria. É fácil pensar em desistir.

Mas e se o crescimento estivesse acontecendo sem que você percebesse? E se a transformação fosse sutil no dia a dia, mas gigantesca quando vista de longe? Olhe para trás e veja onde estava há um ano. A diferença é visível? Provavelmente sim. Agora imagine onde pode estar daqui a mais um ano se continuar.

Siga em frente – o processo sempre vale a pena

Nada que vale a pena vem fácil. Se você está se sentindo desconfortável, inseguro, sobrecarregado, provavelmente está no caminho certo. Progresso e conforto não andam juntos.

A pergunta não é se o esforço compensa, mas se você está disposto a continuar mesmo sem ver os resultados imediatos.

Se a resposta for sim, então o jogo já está ganho. Continue. Confie no processo. No fim, o paradoxo sempre faz sentido.

A LETS

A LETS Marketing começou pequena, só com uma ideia e a vontade de fazer acontecer. No início, éramos dois e fazíamos de tudo. O primeiro cliente demorou, mas veio. Depois outro, e mais um. Aos poucos, entendemos que crescer não era sobre ter pressa, mas sobre melhorar um pouco a cada dia. Quando a equipe aumentou, percebemos que o verdadeiro desafio era estruturar processos para escalar. Já teve essa sensação de estar sempre correndo atrás? Empreender é assim. A pandemia testou nossos limites, e, em vez de recuar, nos reinventamos. Hoje, a LETS é referência, mas não porque encontramos atalhos, e sim porque seguimos aprendendo, ajustando e crescendo.

Acho que nunca haverá um momento 100% ideal para começar algo. A questão é: você aposta em si mesmo(a)?

Meu nome é Rafael Gagliardi, sou um dos fundadores da LETS Marketing, pai de um menino incrível, e apostei em mim.

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Como advogados podem se relacionar com clientes na internet

Como advogados podem se relacionar com clientes na internet dentro das premissas do Provimento 205/2021

Nos dias atuais, a internet tornou-se um ambiente fundamental para a prospecção e relacionamento com clientes em diversos segmentos, incluindo o setor jurídico. No entanto, para os advogados e escritórios de Direito, esse processo precisa ser conduzido com atenção às normas de publicidade da OAB, especialmente ao Provimento 205/2021.

Entenda como os advogados podem utilizar estratégias digitais para se conectar com potenciais clientes, respeitando os limites éticos estabelecidos pela Ordem.

A importância do relacionamento digital para advogados

O ambiente digital possibilita que advogados construam autoridade, demonstrem expertise e estabeleçam um canal de comunicação mais próximo com seus clientes. No entanto, diferentemente de outras profissões, a atuação de advogados na internet está sujeita a uma regulamentação específica que visa preservar a dignidade da profissão e evitar a mercantilização do Direito.

O Provimento 205/2021 trouxe diretrizes claras sobre publicidade jurídica, permitindo o uso de conteúdo informativo, educativo e que demonstre conhecimento técnico, desde que não envolva captação indevida de clientela ou promessas de resultado.

Pesquisa e prospecção de clientes na internet: O que é permitido?

A pesquisa sobre clientes potenciais é uma prática comum em diversas áreas comerciais e pode ser realizada de forma ética no setor jurídico, desde que respeite as regras do Provimento 205/2021. Algumas abordagens são essenciais para um relacionamento digital eficiente:

  • Pesquisa sobre empresas e setores: Advogados podem utilizar a internet para compreender o mercado de seus potenciais clientes, avaliando as necessidades jurídicas comuns em determinados setores. Sites institucionais, relatórios financeiros, publicações setoriais e redes sociais corporativas são fontes válidas de informação.
  • Análise de decisões judiciais: Consultar jurisprudências pode auxiliar na compreensão dos desafios enfrentados por determinadas empresas e setores.
  • Monitoramento de tendências e notícias: O acompanhamento de notícias relacionadas a regulações e litígios pode indicar oportunidades de abordagem estratégica.
  • Pesquisa sobre a atuação do cliente: Compreender os desafios enfrentados pelo potencial cliente permite abordagens mais personalizadas e relevantes.

Uso de redes sociais e marketing jurídico e de conteúdo

A presença digital de advogados pode ser fortalecida através do marketing de conteúdo, que consiste na produção e compartilhamento de informações relevantes sem cunho promocional. As redes sociais desempenham um papel fundamental nesse processo.

LinkedIn: Construindo autoridade profissional

O LinkedIn é a rede social mais recomendada para advogados que desejam se relacionar com clientes de maneira ética. O uso estratégico da plataforma pode incluir:

  • Publicação de artigos e insights: Compartilhar análises sobre temas jurídicos atuais pode consolidar a reputação profissional.
  • Participação em grupos: Engajar-se em discussões relevantes pode gerar conexões valiosas sem caracterizar publicidade irregular.
  • Interação com decisores: Compreender os desafios enfrentados por executivos e gestores permite que advogados se posicionem como fontes confiáveis de informação.
  • Personalização do contato: Com base na pesquisa sobre o prospect, as interações podem ser direcionadas para atender suas necessidades específicas.

Instagram e Facebook: Educando o público

Embora sejam redes sociais amplamente utilizadas, o Instagram e o Facebook requerem cuidado adicional no setor jurídico. Conteúdos permitidos incluem:

  • Dicas jurídicas gerais: Informar sobre mudanças na legislação e boas práticas sem incentivo direto à contratação.
  • Casos públicos e comentários sobre decisões: Desde que a análise não implique promessas de resultado.
  • Bastidores do trabalho jurídico: Mostrar a rotina profissional sem sensacionalismo ou apelos comerciais.
  • Conteúdos visuais informativos: Infográficos e vídeos curtos podem ser boas estratégias para educar o público.

YouTube e podcasts: Formatos de longa duração

Os formatos audiovisuais permitem aprofundar temas relevantes. Advogados podem explorar:

  • Entrevistas e debates com especialistas.
  • Webinars sobre questões jurídicas específicas.
  • Explicações sobre processos e direitos do público.
  • Demonstração de expertise: Produzir conteúdos educativos reforça a imagem de referência no setor.

Relacionamento ativo: Como manter contato com clientes e prospects

A comunicação recorrente é essencial para construir e fortalecer o relacionamento com clientes e prospects. Algumas estratégias podem ser aplicadas de forma ética e eficaz:

  • E-mails personalizados: O envio de conteúdos relevantes, como alertas legislativos ou insights sobre tendências jurídicas, pode manter a conexão ativa.
  • Chamadas estratégicas: Ligar para discutir atualizações sobre temas de interesse do cliente reforça a proximidade profissional.
  • Convites para eventos e webinars: Convidar clientes e prospects para eventos online fortalece a percepção de valor do relacionamento.

Torne-se uma referência no mercado jurídico

Uma das melhores formas de se aproximar de clientes na internet é por meio da produção de conteúdo e da construção de autoridade. Estratégias incluem:

  • Publicação de artigos em blogs e sites especializados.
  • Participação em entrevistas e publicações jurídicas.
  • Elaboração de e-books e relatórios sobre tendências jurídicas.
  • Ser um recurso confiável: Advogados que se posicionam como fontes de informação e esclarecimento atraem naturalmente potenciais clientes.

Evite erros comuns ao utilizar a internet para relacionamento com clientes

Para garantir que a atuação digital esteja em conformidade com a OAB, é essencial evitar algumas práticas proibidas:

  • Anúncios pagos para captação de clientes.
  • Uso de clientes como credenciais.
  • Divulgação de casos concretos sem autorização.
  • Ofertas promocionais e promessas de resultado.

A presença digital de advogados pode ser um diferencial competitivo desde que conduzida com estratégia e dentro das regras do Provimento 205/2021. Utilizando redes sociais, blogs, webinars e outras ferramentas digitais de maneira informativa e educativa, advogados podem fortalecer seu relacionamento com clientes, consolidando-se como referências em suas áreas de atuação sem ferir a ética da profissão.

O futuro da advocacia está cada vez mais conectado à tecnologia, e adaptar-se a essa realidade com responsabilidade é essencial para o sucesso na área jurídica.

Quer saber mais sobre o poder das redes sociais para o seu escritório? Clique aqui.

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Mulheres corajosas e com ideias atemporais

No dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional das Mulheres

Mulheres corajosas e com ideias atemporais: Mais do que uma homenagem, essa data é um convite à reflexão sobre as conquistas e os desafios que elas enfrentam em diferentes áreas da vida

Por Carolina Domingos e Gabriela Melle

Na comunicação e no marketing, historicamente dominados por homens, algumas mulheres ousaram quebrar barreiras e transformar o setor, abrindo caminho e inspirando as futuras gerações. Hoje, destacamos algumas dessas pioneiras, que marcaram suas trajetórias com inovação, coragem e impacto. Conheça suas histórias e como elas ajudaram a redefinir a forma como nos comunicamos.

Helen Lansdowne Resor

Resor foi a primeira mulher a projetar e implementar campanhas publicitárias nacionais nos Estados Unidos. Seu pioneirismo abriu portas para muitas outras mulheres em um setor amplamente dominado por homens. Como líder na agência J. Walter Thompson Co., ela criou um departamento editorial feminino, incentivando mulheres a expressarem suas ideias e ocuparem espaços de destaque na publicidade. Sua atuação ajudou a transformar a agência em um ambiente mais inclusivo, pressionando concorrentes a seguirem o mesmo caminho.

Gloria Steinem

Jornalista, escritora e palestrante, Steinem teve um papel fundamental no ativismo feminista, especialmente na luta por igualdade de gênero na mídia. Um de seus trabalhos mais notáveis foi quando se infiltrou como garçonete em um dos clubes da Playboy, disfarçando sua profissão para revelar as condições degradantes enfrentadas pelas funcionárias. O artigo que publicou sobre essa experiência expôs violações de direitos trabalhistas e contribuiu para o debate sobre o papel da mulher na sociedade e no mercado de trabalho.

Bozoma Saint John

Conhecida como “Boz”, Bozoma é uma executiva de marketing que já ocupou cargos de liderança em gigantes como Netflix, Uber, Apple Music, Endeavor e PepsiCo. Nascida nos Estados Unidos, mudou-se ainda bebê para a África, onde viveu em países como Gana, Quênia e Nairóbi antes de retornar aos EUA. Em 2021, foi reconhecida como uma das 50 mulheres mais influentes da África na esfera corporativa pela Leading Ladies Africa. Além de sua atuação no marketing, Bozoma é uma ativista apaixonada por causas femininas e raciais, usando sua influência para dar visibilidade a questões essenciais e promover mudanças reais.

Glória Maria

Uma das jornalistas mais respeitadas do Brasil, Glória dedicou cerca de 50 anos à profissão e se tornou um ícone da televisão brasileira. Foi pioneira em reportagens internacionais e entrevistas marcantes. Sua trajetória abriu portas para mulheres na mídia, especialmente negras, ao desafiar padrões e abordar temas muitas vezes considerados tabus com inteligência, sensibilidade e coragem.

Adriana Barbosa

Criadora da Feira Preta, o maior festival de cultura negra e economia criativa da América Latina, a ativista é referência no empreendedorismo e na valorização da cultura afro-brasileira. Seu trabalho tem sido essencial para dar visibilidade a empreendedores negros, promover a inclusão econômica e fortalecer a identidade cultural por meio da arte e dos negócios.

Luiza Trajano

Presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Trajano é uma das empresárias mais influentes do Brasil. Além de revolucionar o varejo nacional, é reconhecida por seu compromisso com a equidade de gênero e o combate à violência doméstica. Em 2019, liderou a implementação de uma ferramenta no aplicativo da empresa que permitia às mulheres ligarem para o 180 e denunciarem casos de violência. Sua atuação vai além do mundo corporativo, sendo um exemplo de liderança feminina e impacto social.

Apesar das conquistas, ainda há muito a ser feito

Garantir a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, especialmente em cargos de liderança, ainda é um grande desafio. Segundo o estudo Women in Business, da Grant Thornton, em 2024, apenas 37% das posições de liderança no Brasil eram ocupadas por mulheres — um retrocesso em relação a 2023, quando esse número era de 38%.

Mesmo com avanços, ainda é fundamental investir em políticas públicas e iniciativas que incentivem a inclusão e o desenvolvimento profissional das mulheres, promovendo ambientes de trabalho mais justos, diversos e acolhedores.

O compromisso da LETS Marketing com a igualdade de gênero

Na LETS Marketing, a busca pela igualdade de gênero e por mais oportunidades para as mulheres não é apenas um princípio, mas uma realidade refletida em nosso quadro societário. Nosso time é composto por 67% de mulheres (23) e 33% de homens (11). Já entre os sócios, a representatividade feminina também se destaca: 57% (4 mulheres) e 43% (3 homens).

“Aqui, acreditamos que desenvolvimento profissional e equilíbrio andam juntos. Ao longo desses 7 anos, construí minha carreira enquanto via a LETS crescer, em um ambiente que valoriza a flexibilidade e o bem-estar. Como mãe do Luca, de dois anos, sei o quanto isso faz a diferença – e é exatamente essa cultura que queremos para todos que fazem parte da nossa jornada”, reforça Amanda Paccola, sócia da LETS.

Trabalhamos continuamente para fortalecer essa cultura, garantindo oportunidades iguais e promovendo um ambiente onde talento e competência sejam os principais critérios de crescimento. O compromisso LETS vai além da nossa estrutura interna: buscamos também influenciar clientes e o mercado, incentivando práticas empresariais mais inclusivas e sustentáveis.

Ainda há desafios a superar, mas as conquistas das mulheres mostram que a mudança já está em curso. Com esforço coletivo e ações concretas, podemos acelerar esse processo e construir um futuro mais equilibrado.

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Design Thinking

Design Thinking

O Design Thinking é uma metodologia que tem revolucionado a forma como empresas enfrentam desafios e desenvolvem soluções criativas para problemas complexos. Criado a partir da forma de pensar de designers, o conceito se consolidou como uma abordagem de resolução de problemas centrada no ser humano, focada em entender profundamente as necessidades reais das pessoas e propor soluções que sejam ao mesmo tempo desejáveis, viáveis e factíveis. 

A importância do Design Thinking

A importância do Design Thinking está diretamente ligada à sua capacidade de lidar com problemas chamados “wicked problems” ou problemas complexos de definição difícil, comuns em ambientes empresariais e, especialmente, no setor jurídico. Em escritórios de advocacia, onde é essencial equilibrar demandas técnicas com a necessidade de uma experiência humanizada para clientes, essa metodologia permite uma abordagem inovadora, centrada no usuário final, que no caso é o cliente do advogado. O processo estimula a criatividade, promove a colaboração entre diferentes áreas e incentiva a prototipagem de soluções antes de sua implementação definitiva.

Os cinco estágios do Design Thinking

5 estágios do design thinking

A metodologia clássica de Design Thinking é composta por cinco estágios principais. O primeiro é a Empatia, que consiste em entender profundamente os desejos, dores e necessidades do cliente, por meio de entrevistas, pesquisas e observações. No mercado jurídico, isso significa abandonar preconcepções sobre o que o cliente quer e ouvir ativamente suas reais necessidades, seus medos e suas expectativas em relação à assessoria jurídica. O segundo estágio é a Definição, onde a equipe sintetiza as informações coletadas e formula um problema claro e objetivo, refletindo o real desafio a ser solucionado.

Na etapa de Ideiação, a criatividade entra em cena, com a busca de soluções inovadoras para resolver o problema definido. Aqui, é fundamental estimular o pensamento fora da caixa e valorizar a pluralidade de ideias, envolvendo profissionais com diferentes perfis e experiências. No caso dos escritórios de advocacia, isso pode significar redesenhar a experiência do cliente ao contratar um serviço jurídico ou criar novas formas de apresentar informações e relatórios, tornando o Direito mais acessível.

A quarta fase é a Prototipagem, em que as ideias mais promissoras são transformadas em soluções tangíveis, que podem ser testadas antes de sua execução final. No universo jurídico, isso pode incluir desde a criação de novos fluxos de atendimento até a elaboração de templates mais intuitivos para contratos e pareceres. Por fim, o último estágio é o Teste, em que o protótipo é avaliado junto ao público-alvo para identificar melhorias e ajustes. Esse ciclo iterativo permite aperfeiçoar continuamente a solução.

Um aspecto fundamental do Design Thinking é sua natureza não linear. As etapas podem ser revisitadas sempre que necessário, conforme novas informações surgem ou novas ideias se apresentam. Essa flexibilidade torna a metodologia especialmente valiosa para o setor jurídico, em que os problemas enfrentados são frequentemente fluidos e em constante evolução.

Design Thinking na advocacia

Ao aplicar o Design Thinking na advocacia, escritórios podem repensar a experiência do cliente, modernizar processos internos e desenvolver serviços inovadores. Por exemplo, em um ambiente em que a maioria das interações com clientes ainda ocorre de maneira burocrática e distante, o Design Thinking permite redesenhar o contato com o cliente, utilizando linguagens mais simples, plataformas digitais intuitivas e processos mais transparentes.

Outro ponto relevante é a capacidade de promover a verdadeira empatia com o cliente, enxergando-o como protagonista do serviço prestado. Isso é especialmente relevante em questões sensíveis, como disputas familiares ou litígios empresariais de alto impacto, em que a percepção de cuidado e atenção pode ser decisiva na avaliação do serviço jurídico.

Os elementos centrais do Design Thinking são: foco no ser humano, colaboração multidisciplinar, experimentação rápida e constante aprendizado com os erros. Essa combinação permite que os escritórios de advocacia criem soluções mais eficazes e alinhadas às reais necessidades de seus clientes, e não apenas com base na tradição jurídica.

O futuro da advocacia passa pela capacidade de unir a expertise técnica do Direito com metodologias inovadoras, como o Design Thinking. Ao adotar essa mentalidade, os escritórios deixam de atuar apenas como prestadores de serviço e passam a ser verdadeiros parceiros estratégicos de seus clientes, cocriando soluções e agregando valor real em cada interação.

Portanto, incorporar o Design Thinking à rotina de um escritório de advocacia é mais do que uma forma de inovar; é uma estratégia de sobrevivência e diferenciação em um mercado cada vez mais competitivo e orientado pela experiência do cliente.

Como criar uma cultura voltada ao Design Thinking

Criar uma cultura voltada ao Design Thinking em escritórios de advocacia é um desafio que vai além da simples adoção de uma metodologia de inovação. Trata-se de uma transformação cultural profunda, que exige uma revisão da mentalidade tradicional do setor jurídico e a construção de um ambiente onde empatia, cocriação e agilidade passam a fazer parte do DNA organizacional. Essa mudança precisa ser estimulada de forma estruturada, envolvendo desde a liderança até as equipes operacionais, criando um ecossistema colaborativo e orientado à inovação.

O primeiro passo para construir essa cultura é colocar o cliente efetivamente no centro de todas as decisões e processos. Escritórios de advocacia tradicionalmente baseiam suas estratégias em conhecimento técnico e em experiências prévias, mas uma cultura de Design Thinking exige ir além. É preciso entender profundamente o contexto, os objetivos, as emoções e as verdadeiras necessidades dos clientes. Isso envolve escuta ativa e observação do comportamento desses clientes em diferentes pontos de contato com o escritório, desde o primeiro acesso ao site até o recebimento de pareceres e atualizações processuais.

A liderança tem papel fundamental na implantação dessa cultura. Sem o apoio e o exemplo da alta gestão, iniciativas de Design Thinking tendem a ser pontuais e dispersas. Para que essa cultura se consolide, escritórios de advocacia precisam contar com uma liderança que valorize a experimentação, esteja aberta ao erro construtivo e compreenda o valor de colocar a perspectiva do cliente à frente das rotinas tradicionais do Direito. Nesse sentido, a criação de um cargo ou função dedicada à inovação e à experiência do cliente pode ser um passo relevante, trazendo para o centro estratégico do escritório uma visão voltada à cocriação e à resolução criativa de problemas.

Outro fator essencial é integrar o Design Thinking às rotinas e fluxos de trabalho do dia a dia. Não basta realizar workshops esporádicos ou criar um comitê de inovação desconectado da realidade operacional do escritório. A cultura de Design Thinking se constrói quando cada advogado, paralegal e colaborador passa a enxergar sua própria atividade sob uma nova lente, questionando como cada processo pode ser mais centrado no cliente, mais intuitivo e mais colaborativo. Essa integração passa por revisão de processos, novos formatos de reuniões e adoção de ferramentas que incentivem a visualização de problemas e soluções de forma colaborativa.

A velocidade e a agilidade também são elementos-chave em uma cultura de Design Thinking aplicada à advocacia. Escritórios precisam se acostumar a criar soluções mínimas viáveis (MVPs) para testar novas abordagens junto aos clientes e, com base nesse retorno, ajustar rapidamente seus serviços e processos. Essa dinâmica contrasta fortemente com a cultura tradicionalmente avessa ao risco e excessivamente formal do setor jurídico, o que torna a mudança cultural ainda mais desafiadora.

A diversificação das equipes também é um elemento crucial para sustentar uma cultura voltada ao Design Thinking. Escritórios que reúnem profissionais com diferentes formações, experiências e perfis de pensamento criam um terreno mais fértil para a geração de ideias inovadoras. Isso significa incentivar a participação de profissionais de marketing, tecnologia, design e relações com clientes nos processos criativos, aproximando esses talentos dos advogados e estimulando a troca de perspectivas.

Uma cultura de Design Thinking no mercado jurídico só se solidifica quando há espaço para experimentação constante e aprendizado contínuo. Escritórios precisam fomentar um ambiente onde novas ideias são testadas regularmente, sem o medo de falhar, e os aprendizados derivados dessas experiências são documentados e compartilhados. Esse processo cria um ciclo virtuoso de aprendizado e aprimoramento contínuo, alimentando a capacidade inovadora da equipe.

Por fim, criar uma cultura voltada ao Design Thinking em escritórios de advocacia não significa abrir mão da segurança jurídica ou da profundidade técnica, mas sim ampliar a capacidade do escritório de enxergar problemas sob uma perspectiva multidimensional, integrando conhecimento jurídico, empatia e criatividade. Escritórios que adotam essa cultura passam a ter uma postura mais proativa, gerando soluções que, além de atenderem à legislação, geram valor real para seus clientes e se diferenciam no mercado.

A LETS Marketing acredita que escritórios de advocacia que se comprometem com a construção de uma cultura de Design Thinking estão um passo à frente em um mercado em transformação, criando serviços jurídicos mais humanizados, eficazes e adaptados às novas demandas de um cliente cada vez mais exigente e conectado.

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Big Data e o setor jurídico

Como transformar informações em estratégias de negócio eficientes

Nos últimos anos, o volume de dados gerados por tribunais, escritórios de advocacia e órgãos reguladores cresceu de forma exponencial. Essa realidade impõe desafios e oportunidades para profissionais do Direito, que precisam lidar com um fluxo contínuo de informações e transformá-las em conhecimento estratégico. Nesse contexto, o uso de Big Data e Análise Avançada se torna essencial para decisões mais embasadas e uma atuação mais eficiente.

Por Yasmin Brandão, da LETS Marketing

Big Data não se resume a um grande volume de informações. Trata-se da capacidade de processar, organizar e interpretar dados vindos de diferentes fontes, sejam estruturados, como registros em sistemas jurídicos, ou não estruturados, como contratos digitalizados, e-mails e jurisprudência. O diferencial está na extração de padrões e correlações que possam direcionar estratégias jurídicas com maior precisão.

Para que a análise de dados seja eficaz, entram em cena técnicas avançadas, como estatística preditiva, aprendizado de máquina e modelagem de riscos. Essas abordagens permitem antecipar tendências, reduzir riscos e otimizar estratégias com base em informações concretas, evitando decisões baseadas apenas na intuição ou experiência pessoal.

No setor jurídico, essas ferramentas já vêm sendo aplicadas para prever resultados de processos, avaliar riscos contratuais e mapear padrões de jurisprudência. Escritórios que utilizam análise avançada conseguem identificar tendências em decisões judiciais, calcular probabilidades de êxito e até mesmo automatizar tarefas repetitivas, liberando os profissionais para um trabalho mais estratégico.

Contudo, a adoção dessas tecnologias exige atenção à governança de dados e à conformidade com regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A segurança da informação deve ser prioridade, garantindo que o uso de dados respeite os princípios éticos e legais da profissão.

No atual cenário jurídico, a capacidade de interpretar dados em grande escala se traduz em vantagem competitiva. Profissionais que dominam a leitura estratégica das informações têm mais condições de oferecer um serviço diferenciado e eficiente. Afinal, informação sem análise é apenas um arquivo guardado; o verdadeiro valor está na interpretação inteligente que se faz dela para fortalecer a prática jurídica.

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O Poder das Redes Sociais

O Poder das Redes Sociais no Marketing Moderno

As redes sociais transformaram a maneira como as empresas se comunicam com seu público-alvo, impactando diretamente o marketing moderno. No mercado jurídico brasileiro, onde a divulgação de serviços é regulada pelo Provimento 205/2021 da OAB, as redes sociais se tornaram um canal estratégico para advocacia, permitindo que escritórios e advogados estabeleçam uma presença digital sólida dentro dos limites éticos da profissão.

Por Rafael Gagliardi

A importância das redes sociais para a advocacia

As plataformas sociais oferecem aos advogados uma oportunidade de se posicionar no mercado, compartilhar conhecimento jurídico e criar autoridade em suas respectivas áreas de atuação. Diferentemente de outros setores, a advocacia deve evitar práticas de captação indevida de clientela, conforme estabelecido pelo Provimento. No entanto, é permitido utilizar redes sociais para educar e informar o público sobre temas relevantes do Direito, promovendo um marketing de conteúdo que fortalece a marca do advogado ou do escritório.

Construção de autoridade e reputação

O marketing de conteúdo é a estratégia mais eficaz para advogados no ambiente digital. Ao compartilhar insights, artigos, análises de jurisprudências e tendências do setor, os profissionais criam um reconhecimento orgânico da sua expertise.

Redes sociais como LinkedIn, Instagram e YouTube permitem que advogados publiquem conteúdo relevante, alcancem um público maior e gerem engajamento, fortalecendo sua reputação profissional.

Relacionamento e engajamento com o público

As redes sociais também funcionam como um canal direto de comunicação entre advogados e a sociedade. Interagir com seguidores, responder dúvidas e participar de debates online contribuem para um maior engajamento e fortalecimento da presença digital do profissional.


Principais redes sociais para advogados

1. LinkedIn

O LinkedIn é a principal rede para profissionais do Direito. Ele permite que advogados publiquem artigos, comentem decisões jurídicas relevantes e interajam com colegas de profissão. É uma plataforma essencial para networking e para se destacar no meio corporativo.

2. Instagram

Com a ascensão do marketing visual, o Instagram se tornou uma ferramenta poderosa para escritórios de advocacia. Stories, Reels e posts no feed podem ser utilizados para explicar conceitos jurídicos, responder perguntas frequentes e aproximar o profissional do público.

3. YouTube

O YouTube é uma excelente plataforma para compartilhar conteúdo aprofundado. Advogados podem criar vídeos explicativos, comentários sobre atualizações legislativas e entrevistas com outros especialistas.

4. Facebook

O Facebook continua sendo uma plataforma relevante para advogados, especialmente para compartilhar artigos, eventos e atualizações jurídicas em grupos especializados. Além disso, a criação de páginas institucionais pode fortalecer a presença digital do escritório e facilitar o contato com potenciais clientes dentro das normas éticas da advocacia.


Estratégias eficazes de marketing jurídico nas redes sociais

1. Definição de objetivos claros

Antes de iniciar qualquer estratégia de marketing nas redes sociais, é fundamental definir objetivos específicos, como aumento da visibilidade, fortalecimento da marca ou geração de oportunidades de negócio dentro dos limites éticos.

2. Criação de conteúdo valioso

Postagens devem ser educativas, informativas e alinhadas com a ética da advocacia. Exemplos incluem:

  • Artigos explicativos sobre temas jurídicos relevantes.
  • Análises de casos e decisões de tribunais superiores.
  • Conteúdo em vídeo para esclarecer dúvidas sobre legislações e normativas.

3. Engajamento contínuo com o público

Responder perguntas e interagir com os seguidores humaniza o perfil do advogado, criando uma relação de confiança com o público.

4. Uso de análises e métricas

Monitorar os resultados das estratégias de redes sociais é essencial para entender o que funciona melhor. Ferramentas como Google Analytics e insights das próprias plataformas ajudam a avaliar o desempenho das publicações.


O Uso do tráfego pago nas redes sociais

O tráfego pago é uma estratégia essencial para ampliar o alcance das publicações e atrair um público qualificado para os conteúdos jurídicos. No entanto, advogados devem utilizar essa ferramenta com cautela, respeitando as diretrizes do Provimento.

Benefícios do tráfego pago

  • Segmentação precisa – As plataformas de anúncios, como Facebook Ads e LinkedIn Ads, permitem segmentar o público-alvo por localização, interesses e até cargos profissionais, garantindo que o conteúdo seja exibido para quem realmente tem interesse no tema jurídico abordado.
  • Aumento da visibilidade – Com os algoritmos limitando o alcance orgânico, investir em tráfego pago possibilita que os conteúdos alcancem um número maior de pessoas e gerem mais interações.
  • Geração de leads qualificados – Campanhas bem estruturadas podem atrair potenciais clientes interessados nos serviços oferecidos pelo escritório, respeitando sempre os limites éticos.

O Papel do Provimento 205/2021 da OAB no marketing jurídico

O Provimento 205/2021 da OAB estabelece diretrizes para a publicidade na advocacia. Ele permite a divulgação de informações técnicas e educacionais, desde que sem caráter mercantilista ou sensacionalista. As redes sociais devem ser usadas com responsabilidade, respeitando os limites impostos pela norma.

Práticas permitidas:

✅ Compartilhar informações jurídicas educativas. ✅ Produzir conteúdo informativo em texto, vídeo ou áudio. ✅ Participar de debates públicos e esclarecer dúvidas gerais.

Práticas proibidas:

🚫 Fazer promessas de resultados. 🚫 Publicar conteúdo de caráter sensacionalista. 🚫 Usar linguagem de cunho mercantilista.


A revolução digital trouxe desafios e oportunidades para a advocacia, e as redes sociais se consolidaram como ferramentas indispensáveis na construção de autoridade e visibilidade. O advogado moderno não pode ignorar o impacto dessas plataformas na forma como o público busca e consome informação jurídica. Adaptar-se a esse novo cenário significa compreender as melhores práticas, respeitar os limites éticos e utilizar estratégias inteligentes para se destacar. Aqueles que souberem equilibrar presença digital, conteúdo de valor e tráfego pago dentro das normas da OAB terão um diferencial competitivo essencial no mercado jurídico atual.

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Biblioteca de Anúncios

Saiba se seus concorrentes estão investindo em publicidade paga!

Você já se perguntou se os seus concorrentes estão investindo em anúncios no Facebook e Instagram? Com a Biblioteca de Anúncios da Meta, é possível descobrir isso em poucos cliques!

A Biblioteca de Anúncios é uma ferramenta gratuita que permite visualizar todos os anúncios ativos veiculados nas plataformas da Meta, como Facebook e Instagram. Se a sua empresa investe em tráfego pago, esse recurso é essencial para monitorar o mercado, analisar tendências e otimizar suas campanhas.

🔎 Como usar a Biblioteca de Anúncios?

✅ Acesse a ferramenta: Facebook Ads Library
✅ Pesquise pelo nome da página do concorrente para visualizar os anúncios que ele está veiculando.
✅ Filtre por país e categoria de anúncio para refinar sua busca.
✅ Analise os criativos e estratégias que seus concorrentes estão adotando.

Se o seu concorrente estiver anunciando, você poderá ver detalhes como formato dos anúncios, copy, imagens, vídeos e segmentação geográfica. Isso ajuda a entender melhor quais estratégias estão sendo utilizadas e como você pode aprimorar suas campanhas.

💡 Dica: além de monitorar concorrentes, use a Biblioteca de Anúncios para se inspirar nas melhores práticas do mercado e criar campanhas mais eficazes.

Aproveite essa ferramenta para ficar um passo à frente e garantir que seus anúncios sejam mais estratégicos e impactantes!

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Sobre a LETS

Atuando no mercado desde 2018, a LETS Marketing é uma consultoria de Marketing Jurídico completa. Composta por profissionais experientes, o nosso foco é a transformação dos escritórios de advocacia, pois temos o objetivo de crescer junto com os nossos clientes. Nossos trabalhos são voltamos para uma comunicação efetiva com o público-alvo dos milhares de advogados e advogadas que já atendemos dentro e fora do Brasil, otimizando processos e estabelecendo relacionamentos fortes e de longo prazo.

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