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Especial Rankings Jurídicos – Mapeamento da Concorrência

Capítulo 1 – Fundamentos da inteligência competitiva via rankings

Rankings Jurídicos

Por Catarine Ranéa

Como o mapeamento da concorrência nos rankings pode guiar ajustes no próprio posicionamento

A leitura estratégica dos rankings pode funcionar como um termômetro preciso para o posicionamento do seu escritório. Quem sobe, quem cai, quem aparece de forma recorrente — esses são sinais claros sobre o que o mercado está valorizando. Mais importante do que seguir tendências é usá-las como bússola para decisões mais inteligentes de comunicação, reputação e foco comercial.

As principais publicações oferecem muito mais do que uma lista de nomes e bandas. Elas revelam análises sobre os escritórios reconhecidos, destacando atributos como client service, sofisticação técnica, reputação dos profissionais e a capacidade estratégica do time — dados que podem (e devem) ser analisados com atenção para ajustar a forma como seu escritório se apresenta ao mercado.

Quais atributos os escritórios mais bem ranqueados têm em comum?

Ao mapear os escritórios nas bandas superiores das tabelas, rapidamente surgem padrões: liderança consolidada em setores estratégicos, presença multidisciplinar em diferentes áreas de prática, investimento em talentos e proximidade com o cliente. Nos textos editoriais, termos como versatilidade, capacidade de articulação, soluções personalizadas e reconhecimento em setores chave aparecem com frequência.

Essa consistência indica que o mercado jurídico está valorizando menos o volume e mais a combinação entre profundidade técnica, abordagem estratégica e relevância comercial — elementos que também devem ser refletidos nos materiais submetidos aos rankings.

O que sua atuação comunica (ou não) para os rankings?

A submissão tem como objetivo apresentar à publicação um reflexo qualificado dos últimos 12 meses de atuação do departamento. Embora não exista uma fórmula secreta para um formulário perfeito, há boas práticas que fortalecem a narrativa. Muitas vezes, a diferença entre ser ranqueado ou não está na forma como o escritório comunica seus diferenciais e os contextualiza dentro do mercado.

Ao comparar o seu posicionamento editorial com o de concorrentes diretos, é possível identificar lacunas — como a ausência de referência a setores estratégicos ou a falta de clareza sobre especializações específicas. Por isso, na hora de contar a história — especialmente nos campos destinados à apresentação da equipe e do departamento — é fundamental que os diferenciais estejam explícitos. O pesquisador precisa entender que está diante de um escritório com atuação consistente, relevância prática e posicionamento estratégico claro.

Enquanto alguns escritórios deixam evidente como participam proativamente de operações reguladas ou como atuam lado a lado com o cliente em decisões críticas, outros ainda se limitam a descrever tarefas executadas, sem conectar o trabalho à estratégia, ao impacto ou à sofisticação esperada.

Cada formulário conta uma história. E é importante que ela seja contada com segurança, explorando o melhor da performance do escritório, em uma narrativa coerente com sua trajetória, sua equipe e suas entregas.

O que priorizar na sua próxima submission?

Com base em um benchmarking bem estruturado, é possível ajustar sua próxima submission com mais foco e alinhamento com as expectativas do mercado. Algumas ações práticas incluem:

  • Escolher cases que demonstrem visão estratégica, e não apenas complexidade técnica;
  • Aproveitar oportunidades setoriais que dialoguem com a atuação real do escritório, reforçando expertise em segmentos relevantes;
  • Valorizar a integração da equipe e a consistência do atendimento como diferenciais tangíveis percebidos pelo cliente.

Além disso, é cada vez mais essencial trabalhar os atributos humanos e culturais do escritório, especialmente quando se concorre com firmas full-service ou boutiques altamente especializadas.

Esse tipo de refinamento, no entanto, raramente acontece de forma isolada. Ele exige leitura de mercado, sensibilidade editorial, domínio técnico e clareza de posicionamento — competências que, muitas vezes, demandam a atuação coordenada de uma equipe multidisciplinar de marketing jurídico.

Os rankings jurídicos não são apenas indicadores de prestígio. Eles refletem com cada vez mais precisão como os escritórios estão posicionando sua marca, entregando valor ao cliente e se destacando no ecossistema jurídico.

Ao mapear os concorrentes de forma estratégica, você não apenas entende quem está na sua frente — mas identifica oportunidades reais de aprimorar sua própria narrativa, ajustar sua comunicação e alinhar seu posicionamento ao que o mercado reconhece e valoriza.

Quer transformar esse mapeamento em estratégia prática e posicionamento real?

Fale com nosso time e descubra como uma assessoria multidisciplinar pode conectar performance, reputação e inteligência competitiva para destacar seu escritório nos rankings jurídicos mais relevantes.

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Satisfação de Clientes

Quando é tarde demais para satisfazer um cliente?

Satisfação de Clientes: se você acredita que resolver o problema de um cliente depois de muitos obstáculos é suficiente para preservar seu relacionamento, talvez seja hora de rever essa estratégia.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

No mercado jurídico, onde a reputação é o ativo mais valioso, cada interação é uma oportunidade de consolidar confiança ou abrir uma ferida quase irreparável.

Quem já não passou pela experiência de contratar um serviço, encontrar problemas e, ao buscar ajuda, enfrentar uma sucessão de barreiras, burocracias e descaso? O pior é que, em muitos casos, mesmo após a “solução” ser apresentada, a percepção de frustração já está consolidada.

O risco silencioso da insatisfação retardada

No Direito, onde a prática envolve altas expectativas, prazos críticos e temas sensíveis, um cliente insatisfeito não é apenas uma oportunidade perdida de renovação de contrato. É um dano à imagem. É um freio ao crescimento orgânico que tantos escritórios perseguem.

A maior parte das reclamações nunca é formalizada. O cliente simplesmente deixa de renovar, recomenda menos e passa a considerar concorrentes. Quando você percebe, perdeu não apenas uma receita. Perdeu a oportunidade de ser lembrado como referência.

Por que esperar a última instância?

Advogados sabem o que significa “tempo é prova”. Mas em relacionamento com clientes, a lógica é inversa: cada segundo de demora em resolver um problema ou responder a uma dúvida é uma prova contra o seu próprio serviço.

Você confia em um médico que demora dias para responder sobre um exame crítico? Por que seu cliente deveria confiar em você se a única resposta à sua inquietação é o silêncio?

O ciclo da satisfação começa antes do problema

Esperar uma reclamação formal para agir é uma estratégia reativa que, no mercado atual, é insuficiente. Escritórios de advocacia de alta performance não apenas solucionam demandas. Eles antecipam expectativas.

Quando você organiza uma reunião de alinhamento prévio, monitora a satisfação do cliente em entregas intermediárias, revisita periodicamente os resultados e se coloca à disposição para ajustes, você está fortalecendo uma cultura de atendimento proativo.

Clientes querem soluções, mas também querem ser ouvidos

Uma questão para refletir: quantas vezes você ouviu atentamente um cliente reclamando sem ficar mentalmente formulando justificativas? A escuta ativa é mais valiosa que qualquer e-mail padronizado pedindo desculpas.

Demonstrar empatia real é reconhecer o impacto do problema na perspectiva do cliente, não minimizar ou defender o seu lado.

Erro processual: você mede o que acontece após a entrega?

Quantos escritórios possuem um fluxo estruturado para medir a satisfação após a finalização de um projeto ou encerramento de um caso?

Se você não mede, não controla. Se não controla, não evolui.

Simples pesquisas de Net Promoter Score (NPS), reuniões de feedback, formulários de avaliação ou mesmo ligações de check-in pessoal podem identificar insatisfações que, silenciosas, poderiam comprometer anos de relacionamento.

O custo de não agir

Algumas verdades incômodas:

  • Clientes insatisfeitos comentam com, em média, três vezes mais pessoas do que clientes satisfeitos.
  • Recuperar a confiança perdida pode custar 5 a 10 vezes mais do que mantê-la desde o início.
  • No mercado jurídico, indicações respondem por mais de 60% da geração de novos negócios em escritórios de médio e grande porte.

A equação é simples: atendimento é estratégia de negócio.

Sinais de alerta para escritórios de advocacia

Alguns sinais de que seu atendimento pode estar gerando futuras crises:

  • Clientes que param de interagir ativamente.
  • Reuniões canceladas ou adiadas com frequência.
  • Falta de resposta a convites para eventos ou a conteúdos compartilhados.
  • Propostas recusadas com justificativas vagas.

Estes comportamentos são sintomas de afastamento emocional e sinalizam que o tempo de satisfação preventiva pode estar se esgotando.

Investir no pós-venda é reduzir riscos futuros

O conceito de pós-venda ainda é subestimado no Direito. Muitos escritórios se preocupam em conquistar o cliente, mas poucos em mantê-lo depois que a primeira entrega é feita.

Bons exemplos de pós-venda aplicáveis:

  • Check-in periódico para revisitar necessidades.
  • Relatórios de valor: mostrar ao cliente os impactos positivos gerados pelo serviço.
  • Programas de reconhecimento de clientes.
  • Espaços reais para feedback construtivo.

Você está pronto para virar a chave?

Não existe mágica: a diferença está na ética da relação, na velocidade da resposta, na humanidade do atendimento.

Atender bem quando tudo vai bem é esperado. Atender com excelência quando algo dá errado é o que separa os escritórios que crescem organicamente daqueles que vivem reféns da prospecção fria.

Clientes não esperam perfeição. Esperam comprometimento.

Perguntas para você refletir agora:

  • Em quanto tempo sua equipe responde uma insatisfação?
  • Existe um fluxo de atendimento estruturado para gestão de crises?
  • Quantas reuniões de alinhamento foram feitas nos últimos três meses com seus clientes principais?
  • Você sabe quem, neste momento, está insatisfeito, mas ainda não falou nada?

Antes da crise, a ação

Esperar a insatisfação explodir é desperdiçar energia, reputação e oportunidade.

Relacionamento com cliente é construído todos os dias. É mais barato, mais eficaz e mais inteligente investir no processo do que correr atrás do prejuízo depois.

No mercado jurídico de hoje, a verdadeira pergunta não é se você vai errar. É como você vai reagir quando isso acontecer.

A escolha entre perder ou fortalecer o cliente está, literalmente, a uma ligação de distância.

Se a sua estratégia de atendimento ainda não é prioridade no seu planejamento de marketing jurídico, talvez seja hora de começar. Ou correr o risco de só descobrir que é tarde demais quando o cliente já tiver partido.

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Planejamento Estratégico de Marketing para Escritórios de Advocacia

Do papel à prática

Planejar é antecipar o futuro. Para escritórios de advocacia que desejam construir uma trajetória consistente, o planejamento estratégico de marketing deixou de ser uma opção para se tornar uma condição de sobrevivência e crescimento. Em um mercado cada vez mais competitivo, em que diferenciais técnicos se estreitam, é a estratégia de comunicação e posicionamento que pode determinar quem lidera e quem fica pelo caminho.

Por Rafael Gagliardi, sócio da LETS Marketing

Planejamento não é um luxo

Você sabe onde quer chegar com seu escritório? Sabe que imagem deseja construir? Quais mercados pretende conquistar? Um bom planejamento estratégico de marketing é a ponte entre essas perguntas e as respostas. Mais do que elaborar documentos extensos, trata-se de construir planos acionáveis, com cronogramas, responsabilidades e objetivos claros.

No Direito, é comum observar escritórios que crescem de maneira orgânica, muitas vezes sem uma direção clara. Quando percebem, perderam espaço para concorrentes mais estruturados ou ficaram irrelevantes em áreas promissoras. Você vai esperar isso acontecer?

Por que escritórios precisam de planejamento estratégico de marketing?

O mercado jurídico mudou. Mudaram as expectativas dos clientes, as formas de se relacionar, os canais de comunicação e os modelos de consumo de serviços. Hoje, o cliente chega informado, compara serviços e busca escritórios que consigam traduzir valor antes mesmo da primeira reunião.

Planejar é adaptar. É antecipar tendências, perceber mudanças no perfil de consumo, reagir a movimentos de concorrentes e alinhar a marca a objetivos de negócio.

Componentes de um bom planejamento estratégico

1. Levantamento e análise de informações

  • Informacões internas: Quais áreas têm melhor performance? Onde estão os gargalos?
  • Mercado: Como está o setor em que você atua? Quais movimentos de regulação estão em pauta?
  • Concorrência: Quem está se destacando? Como? Em quais segmentos?
  • Macroambiente: Aspectos econômicos, políticos, tecnológicos e culturais que podem impactar o setor.

2. Resultados das análises

  • Fatores-chave de sucesso: O que não pode ser ignorado para manter a relevância?
  • Potencialidades e vulnerabilidades: Onde está a sua força real? Onde seu escritório está vulnerável?
  • Oportunidades e ameaças: Quais áreas estão em expansão? Quais mudanças regulatórias podem afetar você?
  • Vantagens competitivas: Em que você é realmente melhor que seus concorrentes?

3. Objetivos, metas e estratégias

  • Objetivos e metas: Devem ser desafiadores e realistas. Quer aumentar o faturamento? Em quanto tempo e em qual área?
  • Estratégias de mercado: Quais setores você vai priorizar? De que forma se comunicará com esses públicos?
  • Estratégias de preço: Como construir propostas de valor aderentes?
  • Estratégias de comunicação: Como o mercado perceberá seu escritório? Quais canais você dominará?

4. Decisões e ações (os 4Ps)

  • Produto: Quais serviços serão priorizados ou criados?
  • Preço: Há espaço para reposicionar?
  • Promoção: Quais iniciativas de comunicação serão realizadas?
  • Ponto de venda: Como melhorar a experiência do cliente?

5. Plano de marketing

  • Público-alvo: Quem é o seu cliente ideal? Está bem definido?
  • Plano para serviço: Como seu serviço se diferencia?
  • Plano de preço: Como construir propostas de valor percebido?
  • Plano de distribuição: Como entregar experiência e serviços?
  • Plano de comunicação: Como ser lembrado e respeitado?
  • Plano de vendas: Como nutrir relações comerciais de longo prazo?

Como tirar o planejamento do papel

Planejamento não é sobre documentar intenções. É sobre executar a estratégia de forma consistente.

Você tem um cronograma de execução? Definiu responsáveis por cada ação? Estabeleceu como medir o progresso? Sem isso, seu plano será apenas mais um arquivo arquivado.

Planejamento só tem valor quando vira ação. Por isso, bons planos sempre contemplam:

  • Prazos realistas
  • Métricas de acompanhamento
  • Reuniões de revisão
  • Ajustes de rota

Quais os principais erros ao planejar?

  • Planejar demais e executar de menos
  • Ignorar dados reais e se basear em impressões
  • Definir metas inalcançáveis
  • Não envolver lideranças no processo
  • Deixar a cultura organizacional fora do planejamento

Planejamento estratégico é cultura de crescimento

Fazer planejamento estratégico não deve ser um evento isolado no calendário do escritório. Deve ser um processo vivo, que se retroalimenta. A cultura do planejamento gera organização, foco, disciplina e, principalmente, crescimento consistente.

Você prefere navegar sem rumo, dependendo da sorte, ou construir um caminho seguro para o futuro do seu escritório?

O que esperar do mercado

Nos próximos anos, escritórios que não souberem planejar estratégias de comunicação e posicionamento vão enfrentar dificuldades reais:

  • A disputa por atenção nas redes sociais é feroz.
  • Os rankings jurídicos estão mais seletivos.
  • A construção de reputação exige constância.
  • O cliente está mais informado e exigente.

O futuro não é sobre quem trabalha mais. É sobre quem trabalha melhor.

Planejamento não é luxo. É sobrevivência.

Um bom plano de marketing estratégico é mais do que uma vantagem competitiva. É a base para que seu escritório cresça com coerência, relevância e consistência.

Comece agora. Planeje. Execute. Ajuste. Cresça.

Seu futuro profissional é uma escolha que começa hoje.

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Direito Espacial

O próximo desafio jurídico da humanidade

Direito Espacial. Parece coisa de ficção científica? Pode apostar que não é. E justamente por ainda parecer distante para muita gente é que essa é uma conversa urgente. O universo jurídico começa a orbitar em torno de uma nova realidade, mais ampla, mais desafiadora e mais concreta do que parece: o espaço sideral.

Hoje, quando você abre o celular para verificar a localização em um aplicativo, está usando um serviço sustentado por satélites artificiais, regulado por normas internacionais. O Direito Espacial já está presente no seu dia a dia, ainda que você nunca tenha se dado conta disso. Mas ele vai muito além disso. O que você faria, por exemplo, se precisasse redigir um contrato para a mineração de asteroides? E se um crime fosse cometido a bordo de uma estação espacial comercial? A quem caberia a jurisdição?

Por Rafael Gagliardi

O que é o Direito Espacial?

O Direito Espacial é um ramo do Direito Internacional que regula atividades humanas no espaço sideral. Isso inclui o lançamento e uso de satélites, a exploração de corpos celestes, a responsabilidade por danos causados por objetos espaciais e até o turismo espacial. Ele se estrutura em tratados multilaterais, diretrizes da ONU, acordos bilaterais, legislações nacionais e contratos comerciais.

Seu marco inicial remonta à década de 1960, em meio à Guerra Fria, com o Outer Space Treaty (1967), ratificado por 113 países. A partir dele, o espaço foi declarado como “província de toda a humanidade”, sem soberania nacional possível, e apenas para fins pacíficos. Outros tratados surgiram em seguida, como o Rescue Agreement (1968), o Liability Convention (1972), o Registration Convention (1976) e o pouco ratificado Moon Agreement (1979).

Esses documentos estabelecem princípios como:

  • O uso pacífico do espaço;
  • A responsabilidade dos Estados por objetos lançados;
  • A necessidade de cooperação internacional;
  • O dever de evitar contaminação do espaço e da Terra;
  • A obrigação de resgate e devolução de astronautas e objetos.

Da soberania à responsabilidade: quem responde pelo que está em órbita?

Em 2019, um caso curioso acendeu os holofotes sobre a aplicação do Direito Espacial: uma astronauta foi acusada por sua ex-esposa de acessar indevidamente dados bancários a partir da Estação Espacial Internacional. Era, em tese, o primeiro caso de crime cometido no espaço. A acusação era falsa, mas o debate ficou: quem julga um crime cometido fora do planeta?

Pela atual convenção internacional, aplica-se o princípio da nacionalidade. Ou seja, a lei do país da pessoa envolvida ou da nave na qual o ato foi praticado. Mas e se envolver duas nações? Ou se for uma empresa privada em um módulo internacional?

O Direito Espacial responde, mas nem sempre com clareza. Por isso, você que é jurista, gestor, empreendedor ou estudante precisa considerar: estamos prontos para as questões jurídicas que o futuro nos trará?

Nova Era: a ascensão do setor privado e a urgência regulatória

A Era New Space inaugura uma nova dinâmica: o protagonismo do setor privado na corrida espacial. Empresas como SpaceX, Blue Origin, Virgin Galactic e Rocket Lab transformaram o cenário antes restrito a agências governamentais.

Isso gera um efeito cascata de demandas jurídicas:

  • Contratos de lançamento, seguros e compartilhamento de dados;
  • Regulação de turismo e trabalho em ambiente extraterreno;
  • Litígios entre empresas por interferências de satélites (como as queixas contra a Starlink por poluição luminosa);
  • Autorização e fiscalização de atividades por estados nacionais.

No Brasil, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a ANATEL possuem atribuições específicas. Mas falta um marco regulatório mais robusto, que defina, por exemplo, como regular empresas privadas que lançam satélites de comunicação e vendem dados em solo nacional.

Direito Espacial é multidisciplinar por natureza

Imagine um contrato para mineração lunar: ele envolve Direito Contratual, Ambiental, Internacional, Propriedade Intelectual, Direito da Concorrência, Regulatório, Tributário e até Trabalhista. O Direito Espacial, por si só, não resolve tudo. Ele exige colaboração entre especialidades.

Advogados especializados em tecnologia, contratos internacionais, compliance, responsabilidade civil, seguradoras e startups têm muito a contribuir. Você não precisa ser especialista em Direito Espacial para atuar com ele. Precisa entender como seu conhecimento pode ser aplicado nesse novo contexto.

Oportunidades para escritórios e juristas brasileiros

O Brasil possui 13 satélites próprios e participa de outros três projetos internacionais. A base de Alcântara, no Maranhão, é considerada estratégica para lançamentos por estar próxima da linha do Equador. O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os EUA (2019) abriu portas para operações comerciais.

Escritórios com expertise em Direito Internacional e Contratual podem encontrar uma frente importante de atuação junto a empresas de telecomunicação, universidades e startups. Há espaço também para atuar em compliance regulatório e consultoria para desenvolvimento de tecnologias espaciais.

E o futuro?

Nos próximos 10 anos, veremos:

  • Consolidação de regras sobre mineração de recursos espaciais;
  • Expansão do turismo suborbital e orbital;
  • Crescimento das constelações de satélites privados para internet;
  • Criação de tribunais arbitrais especializados em litígios espaciais;
  • Aumento da demanda por advogados com formação multidisciplinar.

Você está preparado para redigir um contrato com cláusula de força maior aplicável à Lua? Ou para defender uma empresa em uma disputa por dados obtidos via satélite?

Reflexões finais

Direito Espacial não é apenas um novo ramo do Direito. É uma janela para um novo modo de pensar a prática jurídica. Desafia tudo aquilo que consideramos estável: soberania, jurisdição, propriedade, responsabilidade, dano.

Se o Direito se baseia em fatos, e os fatos agora ultrapassam a estratosfera, é hora de olharmos para cima. Não como espectador do futuro, mas como protagonista de um novo ciclo da humanidade.

Se você ainda não viu sentido prático em se aproximar do Direito Espacial, talvez estejamos esperando o momento errado. Como em toda disrupção, quem chega primeiro aprende mais, lidera mais, influencia mais.

O espaço já está entre nós. A questão é: você vai esperar a próxima era ou começar a se preparar agora?

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Por que a LETS Marketing não é uma agência

Somos uma consultoria de marketing jurídico

Se você está em busca de um parceiro de marketing para seu escritório de advocacia, talvez a primeira imagem que venha à mente seja a de uma agência tradicional. Afinal, é comum associar “marketing” a agências de publicidade, redes sociais, peças criativas. Mas, quando falamos em marketing jurídico, a realidade é outra. Aqui, queremos esclarecer por que a LETS Marketing não é uma agência — somos uma consultoria.

E isso muda tudo.

Agência x consultoria: não é só semântica

No senso comum, agências são estruturas pensadas para executar: campanhas, redes sociais, sites, eventos, SEO. Elas trabalham com base em briefings, entregam o solicitado e medem resultados. Prestam serviços, muitas vezes padronizados, com foco em escalar operações e entregas.

Consultorias têm outro foco. Elas existem para pensar estrategicamente com você. Atuamos como especialistas que mergulham no seu negócio, compreendem seus desafios e constroem soluções sob medida, acompanhando cada fase do processo. E sim, também executamos. Mas nunca sem antes entender onde você quer chegar.

Por que a LETS Marketing optou pelo formato de consultoria

A decisão de atuar como consultoria foi estratégica desde o início. Quando fundamos a LETS, em 2018, percebemos que escritórios de advocacia não precisavam de mais uma agência para “fazer posts”. Eles precisavam de um parceiro de crescimento. Alguém que compreendesse profundamente as regras da OAB, as limitações do marketing jurídico, os movimentos do mercado e os objetivos de longo prazo dos sócios.

Fomos pioneiros ao criar uma metodologia de atendimento 360º. Hoje, assessoramos desde o maior escritório do Brasil até novas sociedades que desejam se estruturar para crescer. Monitoramos o mercado jurídico como poucos, antecipamos tendências, acompanhamos os rankings jurídicos, redes sociais, mudanças da Legislação e regulação da publicidade. Nossa entrega vai muito além de design e conteúdo.

O que fazemos que agências não fazem

Você já se perguntou se o planejamento do seu marketing está alinhado com os objetivos de expansão do seu escritório? Acredita que sua estratégia de comunicação está conectada à cultura do seu time? Consegue afirmar que a imagem transmitida ao mercado condiz com a experiência entregue ao cliente?

Agências de marketing tradicional têm competências técnicas relevantes, mas, na maioria dos casos, operam distante dessas reflexões. São chamadas para executar uma campanha, montar uma pauta de posts ou entregar um layout. Já as consultorias atuam como extensão da gestão do cliente. Participamos de reuniões com sócios, planejamos o posicionamento da marca, ajudamos a definir os pilares culturais do escritório, assessoramos em crises, acompanhamos a performance de vendas e posicionamento de práticas.

Mais do que executar, pensamos junto.

Entendemos o Direito como poucos

Trabalhar com marketing jurídico exige uma especialização que vai muito além da comunicação. Envolve dominar o Provimento 205/2021, conhecer o Código de Ética e Disciplina, compreender as dinâmicas de crescimento dos escritórios, as movimentações dos rankings e as especificidades dos setores atendidos.

Não terceirizamos esse conhecimento. Nossa equipe é composta por consultores especializados que dominam tanto as técnicas de marketing quanto a linguagem do Direito. Isso nos permite dialogar de igual para igual com sócios, coordenadores, áreas de compliance e gestão.

O modelo de agência fragmenta. O de consultoria integra

Na prática, muitos escritórios contratam diferentes agências para resolver pontos específicos: uma para redes sociais, outra para site, uma terceirizada para SEO e outra para eventos. Isso gera retrabalho, falta de coerência na comunicação, ruído nos processos e desperdício de tempo.

Na LETS, entregamos tudo isso de forma integrada. O branding conversa com o conteúdo. O conteúdo orienta a estratégia de relacionamento. O SEO dialoga com a pauta institucional. Os eventos têm objetivos bem definidos. Tudo é pensado com base na sua estratégia de posicionamento, cultura e metas.

Somos, literalmente, uma “one-stop shop” para escritórios que querem crescer com consistência.

O que você ganha ao trabalhar com uma consultoria

  1. Visão integrada: você não precisa ficar gerindo fornecedores e tentando alinhar tudo sozinho. A consultoria se responsabiliza por integrar todas as pontas.
  2. Estratégia real: não só fazemos “peças”. Estudamos seu mercado, analisamos concorrentes, identificamos oportunidades e acompanhamos seus indicadores.
  3. Especialização jurídica: evitamos riscos éticos e regulatórios. Sabemos como transformar conteúdo técnico em comunicação eficaz, dentro das regras da OAB.
  4. Crescimento com apoio: você tem um time que acompanha suas metas de médio e longo prazo. Não só entregamos, mas pensamos como a LETS pode evoluir com você.

O que oferecemos (e não é superficial)

Branding com estratégia, posicionamento institucional, reestruturação de sites, produção de conteúdo com profundidade, gestão de redes sociais com olhar jurídico, eventos segmentados, treinamentos internos, consultoria para rankings jurídicos, relacionamento com a imprensa, podcasts, relatórios de performance, CRM e gestão de leads, planos de marketing por área de prática, e muito mais. Tudo isso com metodologia, cronograma, indicadores e acompanhamento estratégico.

No fim das contas, o que você precisa?

Uma agência que execute peças ou uma consultoria que ajude seu escritório a crescer com relevância, coerência e posicionamento?

A escolha está com você. A LETS está aqui para ser o seu parceiro de crescimento — um parceiro que pensa, executa, mede, corrige e anda ao seu lado.

Somos uma consultoria.

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Especial Rankings Jurídicos – Concorrentes

Capítulo 1 – Fundamentos da inteligência competitiva via rankings

Rankings Jurídicos

Por Catarine Ranéa

O que os rankings dizem sobre seus concorrentes — oportunidades e estratégias

No Direito, os rankings jurídicos são mais do que vitrines de prestígio. Eles funcionam como mapas de movimentação competitiva, revelando quem está consolidado, quem está crescendo e onde há espaço para reposicionamento.

Hoje, existem diversas publicações especializadas que oferecem bem mais do que uma simples tabela dividida por bandas. Além dos rankings com foco técnico, como International Tax Review (tributário) e IFLR1000 (transacional), há também as publicações full-service que fazem uma leitura mais ampla do mercado. Entre elas, destacam-se pela credibilidade a Chambers and Partners, a Legal 500 e a Leaders League Brasil, que avaliam desde práticas tradicionais até assessorias mais nichadas, incluindo também um olhar setorial.

Como ler a tabela dos rankings jurídicos com visão estratégica

A primeira etapa para transformar os rankings em uma ferramenta de posicionamento é começar pela tabela da área onde seu escritório está ranqueado — ou aspira estar. A partir disso, o ideal é analisar quem são os escritórios que aparecem na mesma banda e na banda imediatamente superior, observando especialmente quais nomes surgem com frequência em outras áreas que você também disputa.

Esse mapeamento ajuda a identificar concorrentes diretos, mas também escritórios que estão se consolidando como players estratégicos no mesmo ecossistema que o seu.

Tanto a Chambers quanto a Legal 500 oferecem comentários editoriais que vão muito além dos cases. Os textos costumam destacar elementos como proximidade com o cliente, abrangência da atuação, estrutura do time, abordagem estratégica e até o estilo de atendimento. Essas análises editoriais são verdadeiras pistas sobre como o mercado enxerga a performance e o posicionamento de cada firma.

O tempo de ranqueamento importa — e muito

Outro ponto essencial é o tempo que um escritório permanece ranqueado. Principalmente na Chambers, é raro ver uma firma ranqueada logo após a primeira submissão. Geralmente, é preciso construir um histórico — o que significa que um escritório presente na tabela há três anos, por exemplo, provavelmente já vem demonstrando solidez e consistência em trabalhos complexos há pelo menos cinco anos.

Isso torna o tempo de ranqueamento um sinal indireto de maturidade técnica, reputação consolidada e recorrência em trabalhos de destaque.

Rankings jurídicos como fotografia editorial do mercado jurídico

Ao interpretar os rankings não apenas como listas de prestígio, mas como retratos editoriais, você consegue construir um diagnóstico muito mais claro do seu ambiente competitivo. É possível enxergar com mais nitidez:

  • Quais atributos estão sendo mais valorizados;
  • Que tipo de posicionamento tem se destacado;
  • E quais oportunidades podem ser exploradas com base nesse cenário.

Mais do que saber quem está lá, o verdadeiro diferencial está em entender como eles chegaram lá — e o que isso revela sobre o seu próprio posicionamento.

Quer transformar esse mapeamento em estratégia?

Nosso time especializado em rankings jurídicos pode ajudar você a analisar concorrentes, identificar oportunidades e alinhar seu posicionamento com o que o mercado realmente valoriza.

Fale com a gente e transforme os rankings em uma ferramenta real de inteligência competitiva.

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Advogados podem seguir a trend do Action Figure no ChatGPT?

E veja passo a passo como fazer

Uma nova onda criativa tomou conta das redes sociais: transformar-se em um boneco de ação colecionável usando o ChatGPT. A trend, que já conta com milhares de adeptos no Instagram e no X (antigo Twitter), permite que usuários gerem imagens hiper-realistas no estilo “action figure” a partir de prompts personalizados e fotos pessoais. Mas, afinal, advogados podem ou devem aderir a essa brincadeira?

Por Rafael Gagliardi

Antes de responder essa pergunta, é importante entender o que é a trend e como ela funciona. Tudo começa com a criação de um prompt, ou seja, um texto com instruções detalhadas para o gerador de imagens do ChatGPT. É esse prompt que vai guiar a ferramenta na criação de um boneco personalizado.

De onde veio a trend do action figure no ChatGPT

A proposta viralizou com a possibilidade de criar uma versão sua como um bonequinho colecionável, semelhante aos populares Funko Pop, Playmobil ou figuras da Marvel. Os resultados impressionam pelo nível de detalhamento: expressões faciais, roupas, cores da embalagem, acessórios e estilo visual são todos personalizáveis.

O recurso está disponível gratuitamente para usuários do ChatGPT com acesso ao criador de imagens. Basta estar logado e seguir os passos abaixo.

Passo a passo para criar seu action figure no ChatGPT

  1. Acesse o site ou o app do ChatGPT.
  2. Clique no botão “Criar imagem”.
  3. Antes de montar seu prompt, defina os seguintes elementos:
  • Gênero do boneco: masculino, feminino, não-binário, etc.
  • Estilo de ilustração: hiper-realista, cartunesco, retrô anos 80, etc.
  • Expressão facial: sorrindo, misterioso, desafiador…
  • Descrição das roupas: casual, formal, herói, baseadas na imagem…
  • Acessórios na embalagem: objetos, gadgets, livros, cafeteiras…
  • Cores da embalagem: defina o fundo e detalhes decorativos
  • Nome do personagem: algo divertido ou com referência profissional
  • Selo na caixa (opcional): Edição limitada, Ultra Raro, etc.
  1. Monte o prompt com a seguinte estrutura, substituindo os colchetes pelas suas escolhas:

“Crie uma imagem hiper detalhada de um boneco de ação colecionável inspirado em [DESCRIÇÃO DA PESSOA OU IMAGEM ANEXADA]. Mostre o boneco de corpo inteiro, com gênero [GÊNERO] e expressão [EXPRESSÃO FACIAL]. Estilo de arte: [ESTILO DE ILUSTRAÇÃO]. A roupa do boneco deve ser [DESCRIÇÃO DAS ROUPAS OU “BASEADA NA IMAGEM ANEXADA”]. A embalagem deve ser típica de brinquedos vendidos em loja, com fundo [COR PRINCIPAL] e detalhes [CORES SECUNDÁRIAS]. O nome [NOME DO PERSONAGEM] deve estar destacado em letras grandes na frente da embalagem. Adicione [ACESSÓRIOS] dentro da embalagem, organizados ao redor do boneco. Inclua um selo especial na caixa escrito [SELO]. Use iluminação de estúdio para dar realismo, com reflexos no plástico da embalagem.”

  1. Envie uma imagem sua clicando no “+” ao lado do campo de prompt e selecione “Carregar do computador”.
  2. Aguarde alguns segundos e veja o resultado na tela. Você pode salvar a imagem clicando sobre ela.

Advogados podem usar essa trend?

Claro que sim. Advogados também podem se divertir e usar o recurso de forma criativa em suas redes sociais. A ferramenta não está restrita a nenhum nicho e pode ser uma forma leve de mostrar personalidade e humanizar a presença digital.

O que é preciso lembrar é que, mesmo em tom de brincadeira, o uso dessas imagens deve respeitar as diretrizes do Provimento 205/2021 e do Código de Ética e Disciplina da OAB. Isso significa que a divulgação não pode conter frases que induzam o potencial cliente, mercantilizem a atividade jurídica ou passem uma imagem descolada demais da proposta de valor do escritório.

A verdadeira reflexão que o advogado ou advogada deve fazer é: essa publicação condiz com a imagem que quero transmitir como profissional e como sociedade de advogados?

Se sim, divirta-se. Mostre seu boneco em um contexto profissional, criativo e autêntico. Se não, melhor optar por outras formas de comunicação.

O marketing jurídico também pode ser leve. Basta ter bom senso e responsabilidade. E isso não tem geração que substitua.

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Conteúdo valioso e formatos diversificados

Como potencializar o marketing jurídico

No mundo da comunicação jurídica, a produção de conteúdo deixou de ser uma opção. Hoje é uma necessidade. Mais do que manter uma presença digital, escritórios e profissionais do Direito precisam oferecer algo relevante. Não adianta falar o que todo mundo já disse. A pergunta é: por que alguém leria você e não o outro?

Por Gabriela Melle

Imagem do estudo Inteligência Artificial no Setor Jurídico

O valor do conteúdo está diretamente ligado à sua capacidade de responder a uma dúvida real, antecipar uma dor, esclarecer um ponto obscuro da legislação ou contextualizar uma decisão judicial. E isso precisa ser feito de forma acessível, sem jargões desnecessários, com linguagem clara e foco na utilidade.

O que é um conteúdo valioso

Conteúdo valioso é aquele que entrega algo que seu leitor, cliente ou prospect realmente precisa. Pode ser um guia explicando a aplicação de uma nova norma, um artigo conectando um tema jurídico a um fato recente, uma análise que facilita uma decisão de negócio.

Para escritórios de advocacia, isso significa pensar como seu cliente. O que ele está tentando entender? Quais são suas inseguranças? Como você pode ser útil sem parecer vendedor? Esse é o caminho.

Exemplos:

  • Um resumo didático sobre a nova versão do eSocial e seus impactos em processos trabalhistas.
  • Um e-book com boas práticas de compliance para startups.
  • Um infográfico com os principais prazos da LGPD.

O Provimento 205/2021 da OAB reconhece a possibilidade de divulgação de conteúdo informativo, educativo e de orientação jurídica. Isso significa que, desde que respeitados os limites éticos, você pode (e deve) se comunicar de forma ativa. O conteúdo passou a ser uma ponte autorizada entre advogados e sociedade.

Conteúdo de valor agregado: o diferencial

Valor agregado é o próximo nível. Trata-se de ir além do óbvio. É quando você oferece algo exclusivo, original, que o leitor não encontraria facilmente em outro lugar. Pode ser um estudo de caso, uma opinião fundamentada, um cruzamento inédito de dados.

Esse tipo de conteúdo é mais lembrado, compartilhado e usado como referência. No marketing jurídico, é o que diferencia um especialista de um replicador.

Formatos diversos, pessoas diferentes

As pessoas não aprendem do mesmo jeito. Algumas preferem ler, outras assistir ou ouvir. Por isso, variar o formato não é apenas uma estratégia de marketing, é respeito à diversidade de consumo de informação.

Algumas possibilidades:

  • Artigos e blog posts: ideais para detalhar temas e melhorar o ranqueamento no Google.
  • Vídeos curtos: ótimos para redes sociais. Um advogado explicando, em 1 minuto, o que muda com uma decisão do STF é mais eficaz do que um PDF de 12 páginas.
  • Infográficos: simplificam o que é complexo. Um exemplo é um fluxograma com as etapas de um processo de aquisição societária.
  • Newsletters: curadorias que entregam valor em forma de seleção.
  • Webinars e podcasts: conteúdo aprofundado, ideal para fidelizar uma audiência.

A escolha do formato deve levar em conta o perfil do seu público, os recursos disponíveis e o objetivo da comunicação.

Como estruturar uma boa estratégia

  1. Conheça seu público. De verdade. Converse, pesquise, entenda as dores reais. Criar personas ajuda, mas conversar com clientes é melhor ainda.
  2. Defina os canais certos. Não adianta fazer vídeos incríveis se seu público está no LinkedIn lendo artigos. O contrário também vale.
  3. Monte um cronograma realista. Constância é mais importante que intensidade. Melhor postar quinzenalmente com qualidade do que sumir por meses.
  4. Meça e ajuste. Veja o que engaja, o que é lido, o que gera retorno. Use esses dados para ajustar sua rota.
  5. Seja autoral. Reproduzir notícias ou publicar informativos sem opinião não agrega valor. Diga o que você pensa, fundamente com sua experiência.

Exemplos de conteúdo de valor agregado na prática

  • Postagens de blog: respondem a dúvidas reais. Ex: “O que é uma recuperação extrajudicial e quando faz sentido considerar essa estratégia?”
  • Vídeos: um advogado trabalhista comentando o impacto de uma decisão do TST em linguagem simples.
  • E-books: aprofundamento temático. Um guia de LGPD para empresas do setor de saúde, por exemplo.
  • Estudos de caso: sem expor clientes, é possível mostrar como você atuou em situações concretas.
  • Webinars: convide especialistas para discutir um tema relevante. Grave e transforme o conteúdo em clips para redes.

Por que isso funciona?

Porque o cliente moderno não quer só contratar um advogado. Ele quer se sentir seguro de que está tomando uma boa decisão. O conteúdo é a forma mais acessível de construir essa percepção.

E mais: bons conteúdos melhoram seu desempenho no Google, fortalecem seu posicionamento de marca e ainda educam o mercado. Não é apenas comunicação. É estratégia de negócio.

Produzir conteúdo de valor exige atenção, empatia e consistência. No marketing jurídico, é a chave para se destacar e, mais importante, conectar com as pessoas certas.

“Conteúdo bom é aquele que resolve um problema real e deixa o leitor mais seguro para agir”.

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Marketing de emboscada

O que advogados precisam saber sobre os limites da criatividade

Você já pensou que aquela campanha publicitária ousada de um concorrente pode estar operando fora das regras? Em tempos de grandes eventos, como Olimpíadas, Copas do Mundo ou festivais culturais, cresce o interesse de marcas em se associarem à visibilidade que essas ocasiões proporcionam. Nem todas, no entanto, conseguem (ou querem) pagar os altos valores para se tornarem patrocinadoras oficiais. É aí que entra o marketing de emboscada. Para escritórios de advocacia e profissionais do Direito, esse tema exige atenção redobrada, pois os limites entre criatividade e ilegalidade são estreitos.

O marketing de emboscada é uma estratégia na qual uma marca tenta se beneficiar da exposição de um evento sem ter qualquer relação contratual com ele. Em outras palavras, a empresa não é patrocinadora oficial, mas cria uma campanha que, direta ou indiretamente, sugere uma associação. Essa tática costuma ser adotada principalmente em eventos esportivos de grande repercussão. Como resultado, a marca consegue se posicionar junto ao público daquele evento sem o investimento formal exigido pelos organizadores.

A prática pode ocorrer de forma direta ou indireta. No caso direto, a marca menciona o evento de maneira ostensiva, simulando ser uma patrocinadora oficial. Isso pode acontecer por meio do uso de símbolos, lemas, nomes ou elementos visuais do evento sem a devida licença. Também há os casos em que a marca ultrapassa os limites do que foi pactuado no contrato de patrocínio e executa ações não autorizadas, como distribuir brindes no entorno do evento sem consentimento dos organizadores.

Já o marketing de emboscada indireto é mais sutil. A empresa busca associar-se às sensações, valores e temáticas do evento, como esportividade, inclusão ou superação, sem fazer referência direta ao evento em si. Pode usar cores, imagens ou contextos que remetam à ocasião, sem infringir diretamente nenhuma marca registrada. Embora mais difícil de ser enquadrada como ilícita, essa estratégia também pode gerar disputas legais, especialmente quando a associação é forte o suficiente para causar confusão no consumidor.

O principal atrativo do marketing de emboscada é o custo-benefício. Patrocinar oficialmente um megaevento pode custar dezenas ou até centenas de milhões de reais. Já uma campanha de emboscada bem-feita pode gerar alto engajamento por um custo muito inferior. Além disso, marcas que não teriam condições de competir com gigantes patrocinadoras conseguem, por meio da criatividade, conquistar espaço na memória do público. E como você provavelmente sabe, no jogo da visibilidade, ser lembrado é tudo.

Mas esse ganho pode sair caro. No Brasil, o tema é regulado por diversas normas. A mais recente é a Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023), que passou a tratar explicitamente o marketing de emboscada como crime. O artigo 267 da nova legislação define como infração penal a conduta de promover marcas, produtos ou serviços, sem autorização, durante eventos esportivos em que haja exclusividade contratual. A pena pode chegar a um ano de detenção, além de multa.

Outros dispositivos legais também podem ser aplicados, como a Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/1996), que protege marcas e patentes contra uso indevido por terceiros. O Código de Defesa do Consumidor também pode ser invocado nos casos em que a publicidade seja considerada enganosa. E o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) prevê, em seu Código, a condenação de aproveitamento indevido de investimento alheio, como ocorre no marketing de emboscada.

Casos famosos mostram o potencial e os riscos dessa prática. Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, a Nike não era patrocinadora oficial do evento, mas criou uma campanha chamada “Write the Future” que conquistou enorme visibilidade global, enquanto a concorrente Adidas, que pagou pelo patrocínio, viu sua presença ofuscada. Em 2014, a Pepsi lançou uma campanha com latas temáticas de futebol usando a imagem de grandes jogadores, enquanto a Coca-Cola era a patrocinadora oficial da Copa do Mundo no Brasil. A ação gerou discussões sobre os limites da associação indireta.

No Brasil, a Justiça também tem analisado casos relevantes. Um exemplo envolveu uma marca de cerveja que, durante o Carnaval do Rio de Janeiro, utilizou-se da exposição espontânea de artistas para vincular-se ao evento, sem ser patrocinadora oficial. A empresa foi acionada por concorrente que detinha os direitos exclusivos. A discussão girou em torno da configuração de concorrência desleal e da confusão gerada ao público.

Para escritórios de advocacia, o tema do marketing de emboscada não é apenas uma curiosidade de marketing, mas um campo importante de atuação estratégica. Advogados podem atuar de forma preventiva, orientando clientes sobre os riscos de determinadas campanhas, elaborando pareceres jurídicos e ajustando contratos de publicidade. Também podem trabalhar de forma repressiva, propondo medidas judiciais em casos de infração, seja para defender os interesses de patrocinadores oficiais ou para proteger marcas que estejam sendo associadas de forma indevida a eventos.

Vale lembrar que a legislação brasileira está se tornando mais rigorosa com relação ao uso indevido de marcas e à exposição não autorizada em eventos. A atuação do advogado deve considerar também os aspectos reputacionais e comerciais envolvidos, pois uma ação judicial ou sanção pública pode impactar negativamente a imagem da empresa envolvida. É preciso ponderar entre os ganhos de visibilidade e os riscos legais e éticos.

Se você atua como advogado empresarial, é importante estar atento não apenas ao que o seu cliente está fazendo, mas também ao que os concorrentes estão promovendo. Monitorar a comunicação de marcas durante grandes eventos pode revelar ações que merecem ser questionadas judicialmente. Há, nesse ponto, uma possibilidade real de agregar valor aos serviços prestados com análises técnicas e estratégicas sobre o uso de marcas, contratos de patrocínio e planos de comunicação.

Para campanhas que envolvem grandes audiências, como as que ocorrem durante eventos esportivos, musicais ou de cultura popular, é fundamental que as marcas envolvam seus escritórios de advocacia desde a fase de planejamento. A criatividade pode ser a alma da campanha, mas é o crivo jurídico que vai garantir que ela não seja alvo de sanções ou de disputas longas e custosas.

O marketing de emboscada não é um tema superficial. Ele está na interseção entre propriedade intelectual, concorrência, publicidade e contratos. Entender essa prática à luz do Direito é essencial para que advogados ofereçam orientação consistente e relevante aos seus clientes. A vantagem competitiva pode estar exatamente na capacidade de antever riscos, propor soluções criativas e proteger investimentos publicitários de forma eficaz.

Num mercado em que a exposição de marca é valiosa, o conhecimento jurídico sobre marketing de emboscada é uma ferramenta de valor. Não apenas para evitar problemas, mas também para ampliar as possibilidades de atuação e fortalecer a posição estratégica de seus clientes.

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Por que advogados que segmentam seus clientes por setor econômico saem na frente

Além da área do Direito

Sobre segmentar clientes – A ideia de que qualquer tipo de cliente serve para qualquer escritório de advocacia ainda é comum. Mas será que isso faz sentido na prática? Muitos escritórios continuam tratando o mercado como um bloco homogêneo, o que compromete não apenas a comunicação e a formação de proposta de valor, mas também a eficácia do atendimento jurídico.

Por Rafael Gagliardi

Chame como quiser: persona, prospect, público-alvo. O importante é reconhecer que entender com profundidade quem é o cliente que você quer atender é fundamental para se comunicar melhor, gerar confiança e construir propostas mais assertivas. Esse entendimento vai muito além da área do Direito. Ele passa pela realidade econômica, operacional e cultural dos segmentos em que esses clientes atuam.

Talvez você já tenha escutado de um colega ou mesmo dito algo parecido: “aqui no escritório, atendemos empresas de todos os tipos”. Mas pense bem: os desafios jurídicos de uma fintech são os mesmos de uma transportadora de grãos? A forma como você conversa com o CEO de uma rede de varejo é a mesma de um produtor rural? Os termos, a linguagem, os temas de interesse, os contextos regulatórios e os riscos são os mesmos? Difícil acreditar.

A verdade é que cada setor econômico possui seu próprio ecossistema, suas entidades representativas, suas regras informais, suas dores e suas expectativas. E é justamente a compreensão desse contexto que diferencia o advogado comum daquele que se torna um conselheiro estratégico.

Segmentar para entender melhor

Segmentar significa dividir para entender melhor. Quando você organiza seus esforços com base em setores econômicos, passa a enxergar padrões. Começa a identificar quais são os principais problemas jurídicos enfrentados pelas empresas de determinado setor, quais os temas que geram mais litígio, onde estão os riscos e onde estão as oportunidades. Essa visão gera valor para o cliente.

Mas o que é setor econômico, afinal? Setor econômico é uma classificação usada para organizar as atividades econômicas com características semelhantes. Cada país tem seu próprio padrão de classificação. No Brasil, usamos a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), coordenada pelo IBGE. Nos Estados Unidos, são comuns os códigos SIC (Standard Industrial Classification) e NAICS (North American Industry Classification System).

Essas classificações ajudam a organizar setores como: agronegócio, saúde, construção civil, educação, tecnologia, logística, financeiro, entre muitos outros. Cada um desses setores possui uma dinâmica própria. E isso importa muito para a prática jurídica.

Prática do Direito é uma coisa. Setor econômico é outra.

Direito Tributário, Cível, Trabalhista, Ambiental, Societário. São práticas do Direito. Setores econômicos são ambientes onde essas práticas são aplicadas. Parece simples, mas é uma confusão comum.

Um mesmo serviço jurídico – como uma auditoria tributária – precisa ser adaptado para atender às peculiaridades de diferentes setores. As normas mudam, a jurisprudência pode variar, os procedimentos operacionais da empresa têm impacto direto na forma como o trabalho será feito.

Tomar consciência dessa diferença muda tudo. Permite que você personalize sua proposta, mostre que entende do negócio do cliente, use exemplos reais do setor dele. Isso aproxima. Isso gera conexão. E isso aumenta a chance de contratação.

Como outras áreas fazem para segmentar clientes

Consultorias empresariais, como as chamadas Big Four (Deloitte, EY, PwC e KPMG), já entenderam isso faz tempo. Elas não apenas segmentam seus serviços por setor, como também estruturam suas equipes com base nessas divisões. Existe um time para atender o setor de energia, outro para o de varejo, outro para a indústria farmacêutica. Esses grupos contam com consultores técnicos e também com profissionais de marketing, vendas, conteúdo e gestão. Tudo é feito sob medida para aquele universo.

O mesmo ocorre com escritórios do Magic Circle, como são conhecidas as cinco bancas mais prestigiadas com sede em Londres: Allen & Overy, Clifford Chance, Freshfields Bruckhaus Deringer, Linklaters e Slaughter and May. Esses escritórios organizam suas áreas de negócio não apenas por prática jurídica, mas também por setor da indústria. Marketing, Business Development, eventos e publicações seguem essa lógica.

Por que isso funciona? Porque o cliente sente que está falando com alguém que compreende seu mundo. Alguém que sabe as dores específicas do seu setor, que acompanha as notícias relevantes, que pode antecipar riscos e sugerir soluções mais rápidas e aderentes.

Quais as vantagens para o(a) advogado(a)

Segmentar sua carteira por setor econômico permite uma série de vantagens práticas. Fica mais fácil produzir conteúdo relevante, pois você sabe exatamente quais são os temas mais quentes daquele mercado. Também ajuda na prospecção: você passa a falar com uma linguagem mais alinhada, gerando empatia desde o primeiro contato.

Outro ganho é na formação de equipes. Com uma base segmentada, você pode treinar seu time com mais foco, criando especialistas naquele mercado. Isso aumenta a produtividade e reduz erros. Também melhora a imagem do escritório: você passa a ser percebido como uma referência naquele segmento.

A comunicação institucional também se beneficia. Ao planejar campanhas ou atualizar o site, você consegue mostrar experiência em setores específicos. Pode criar páginas dedicadas a cada setor, relatórios temáticos, artigos, newsletters, cases. Tudo isso contribui para gerar autoridade.

Como começar

Não precisa mudar tudo de uma vez. O primeiro passo é mapear sua base atual de clientes e entender quais setores econômicos são mais recorrentes. Use a CNAE para ajudar nessa classificação. Veja onde está a concentração, avalie o faturamento por setor, identifique oportunidades de crescimento.

Depois, comece a montar pequenos planos de ação. Se você tem muitos clientes do setor educacional, por exemplo, aprofunde-se nas normas do MEC, acompanhe as discussões sobre ensino a distância, crie conteúdos voltados a gestores de escolas e universidades.

No contato comercial, adapte sua linguagem. Mostre que você conhece os termos do setor, cite cases similares, antecipe tendências. Não se limite a falar do seu serviço jurídico. Fale sobre o mercado do cliente. Fale sobre o negócio dele. Isso cria conexão.

A equipe de marketing pode entrar junto, ajudando na criação de peças direcionadas, campanhas segmentadas, pesquisas de mercado e programas de relacionamento.

Diferencial competitivo real ao segmentar clientes

O escritório que escolhe se organizar por setor econômico sai na frente. Consegue gerar mais valor, se comunicar com mais assertividade, ser lembrado com mais facilidade. Além disso, cria um posicionamento mais claro e atrai clientes mais alinhados.

Nem todo escritório precisa seguir esse modelo, mas se você já atende um número expressivo de empresas em um mesmo setor, essa organização pode ser o diferencial competitivo que faltava. Pense nisso. Talvez você esteja perdendo oportunidades por não segmentar.

Comece pequeno, mas comece. Entenda o setor. Fale a língua dele. Participe dos eventos certos. Publique nos lugares certos. Mostre que você está inserido naquele ecossistema.

No fim das contas, você não está vendendo um serviço jurídico genérico. Você está oferecendo soluções para problemas reais de um mercado real. E é isso que todo cliente quer: alguém que entenda o seu mundo.

 

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